Taylor0 27/04/2024
Sonho de uma noite de Verão
Sonho de uma noite de verão
Nota: 4,95
Resenha:
Muito bem, eu sei que muitas coisas estão se passando em minha mente, isso é mais do que obvio, ainda mais é algo que sempre acaba passando na mente de todas as pessoas as quais acabam de se ler uma história.
Uma coisa eu devo dizer é que essa história focando primeiramente na maneira em que a Principis trabalho esse livro e falar um pouco mais sobre a adaptação da história. Não irei dizer que é ruim realmente, pois não é, mas por ser uma adaptação de uma peça de teatro uma ou outra coisa me parece realmente acelerada demais, parando para pensar essa edição da Principis tem 97 páginas e em meio as minhas pesquisas, encontrei uma edição da Martin Claret com mais de 140 páginas, obviamente eu não sei dizer se a da Martin é o integral, mas é uma diferença realmente considerável de páginas de leitura.
Isso é apenas uma referência, porque, falando diretamente da edição é muito bem feita, indo diretamente para dentro da história, não tem muitas coisas colocados mais como contexto e até mesmo rodapé, que são coisas muito próprias da Principis, mas ainda assim é algo que eu agosto, algo que me agrada muito.
Falando diretamente da história, tido que tudo o que se passa nessa obra é dentro de mitos da Grécia, onde Teseu, se torna o Duque, o rei e governante de Atena, chamado sempre de Duque.
Não posso dizer que ele realmente tem muita importância nessa história, já que ele aparece mais ao início e ao fim da história, para ser um ponto de poder, as coisas as quais querendo ou não eu acho que é um personagem solto a mais que está ali apenas para preencher espaço, o que hoje pode se ter um olhar de ser um problema, mas eu acho que não, devo dizer que, na verdade, é algo realmente interessante. Pensando um pouco mais que seja para representar um símbolo de poder, ou até mesmo uma âncora histórica dentro disso tudo o que estava passando, mas não apenas isso, uma coisa que realmente me incomodou é a Hipolita se tornando realmente apenas uma contraparte do Teseu.
Mas falando diretamente daqueles os quais estão no centro da trama, Hermia e Helena, duas amigas que se tornam quase inimigas por conta da poção e da obsessão egoísta de Oberon.
Devo dizer que essa história é ótima.
Tudo ocorre por conta de uma disputa que eu diria e chamaria até mesmo infantil entre o rei e a rainha das fadas e com algumas brincadeiras e erro do melhor personagem da obra, pelo menos na minha opinião, o Puck.
O duende, ele é o cara mais importante na obra, dentro dela é ele que a põe a frente.
Sei que muitas das coisas as quais estão demonstradas nessa história, olhando frios de hoje, pode até mesmo ser considerado raso, rápido e carregado de conveniência no roteiro -obviamente isso eu estou me baseando na adaptação qual eu li-, porém, em minha opinião, como leitora desta obra, tentando olhar para como era aquela época e levando em consideração que a história originalmente se foi escrita em meados de 1500, não acho que tenha em si sido realmente algo raso.
Para mim, foram, pequenas artimanhas usas para que no que seria apresentado não se enchesse demais de pontos que poderiam ser considerados desnecessários por tomarem muito tempo de apresentação, levando em consideração também que Shakespeare escrevia de maneira mais rápida, pelo que consegui encontrar em alguns dos textos os quais se dizem o texto integral, fazia Atos de 2 ou no máximo 3 cenas, o que realmente me impressiona.
Não quero mês estender demais dentro deste texto, eu sei que isso é irônico, pois já está muito longo, então vamos chegar logo no final.
Essa história é realmente muito agradável, muito gostosa de fazer com o que você facilmente entre e se importe com os personagens, com um senso de humos muito afiado e uma trama que pesado do que é pelo Puck no final do livro “Estes astuciados enfadonhos, uma história boba” é uma ótima história boba, ótima para se passar o tempo e se perder em um mundo encantado.