O Resto é Silêncio

O Resto é Silêncio Erico Verissimo




Resenhas - O Resto É Silêncio


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Alê | @alexandrejjr 07/06/2020

Espelhos da maturidade

É difícil, mas resolvi falar sobre "O resto é silêncio". Este romance, publicado em 1943, precede a ambiciosa saga "O tempo e o vento". Interessante perceber que o próprio autor, no prefácio desta edição, considera este livro o último passo à sua plena maturidade literária.

O enredo é simples: o leitor vai testemunhar os efeitos na vida de pessoas de diferentes classes sociais após presenciarem, cada uma a seu modo, o suicídio de uma mulher. O grosso da história se passa em apenas dois dias, mas acompanhamos pequenos saltos temporais ao passado quando necessário.

Erico discute aqui temas conhecidos do seu interesse: a luta de classes, o machismo, o moralismo, a traição, a esperança, a morte. Ele coloca, com a maestria que lhe é conhecida, cada um desses assuntos em suas personagens. Porém, creio que este livro possui duas barreiras para um leitor de primeira viagem: a primeira é o uso da técnica de contraponto, utilizada anteriormente por Erico em outro romance seu, "Caminhos cruzados", herança que vem originalmente de um dos seus autores preferidos, Aldous Huxley. A segunda é a maneira como ele caracteriza e localiza o espaço em que se passa a história, algo que pode excluir dos leitores a prazerosa sensação que só porto-alegrenses podem sentir ao ler o livro, algo parecido - e ao mesmo tempo diferente - com o que acontece aos leitores não baianos de Jorge Amado.

Para não me estender muito, posso terminar dizendo que a escrita de Erico é envolvente, indispensável. "O resto é silêncio" vale pelos pequenos deleites proporcionados aos leitores. Além disso, funciona como um conjunto de espelhos que projeta uma sociedade historicamente marcada por mazelas que a atormentam até hoje.
Thay 07/06/2020minha estante
Muito boa sua resenha! Érico é um dos meus escritores favoritos, esse é um dos livros dele que mais tenho interesse!


Alê | @alexandrejjr 08/06/2020minha estante
Obrigado, gentileza sua. Vale a leitura sim, até porque esse é o livro que antecedeu "O tempo e o vento".


Marcos.Azeredo 11/06/2020minha estante
Eu adoro o Erico, dele eu li O prisioneiro, Saga, e este ta na minha lista de leitura para 2020.


Alê | @alexandrejjr 12/06/2020minha estante
Boa, Marcos! É um livro com ótimo ritmo, personagens interessantes e é reconhecidamente um livro com aquele estilo marcante do Erico. Bom proveito!


Mari Pereira 16/05/2021minha estante
Essa vai ser minha próxima leitura... Tô super empolgada pra ler!


Alê | @alexandrejjr 16/05/2021minha estante
Ah, fizeste uma boa escolha, Mari. É um Erico maduro e conhecedor do poder da prosa dele. Espero que goste! ?


Mari Pereira 16/05/2021minha estante
Depois volto aqui pra te contar! ??


Eva 16/05/2021minha estante
Do Erico só li Olhai os lírios do campo e o prox será Incidente em Antares


Alê | @alexandrejjr 17/05/2021minha estante
"Incidente em Antares" é um dos melhores livros que eu já li na vida, Eva! E "Olhai os lírios do campo" foi o primeiro livro que li do Erico, guardo com muito carinho na memória.


Jacy.Antunes 16/08/2022minha estante
Como sempre você fez uma resenha à altura do Érico, o melhor escritor brasileiro.


João 16/08/2022minha estante
Interessante, preciso ler Veríssimo


Alê | @alexandrejjr 16/08/2022minha estante
Jacy, obrigado pelo gentil comentário. Impossível não ficar lisonjeado com um elogio desses;

João, ele é um nome incontornável da literatura brasileira. Indico começar por "Olhai os lírios do campo".




Craotchky 15/07/2017

E o que nos Resta?
"Era como se quisesse despedir-se dum mundo que não veria mais."

Assim como em outros livros, mais uma vez não há grande frequência de ações, cenas, acontecimentos, e por isso este livro pode ser enfadonho para muitos. Sempre digo que Erico explora a humanidade das personagens, as angústias, as singularidades de cada uma e o comportamento destas frente as agruras da vida. Excepcionais reflexões e diálogos não faltam. O texto em si, como sempre, encanta, se sobrepõe, alça voo, transcende a história.

Diria que a personagem mais interessante de O resto é silêncio é Tônio Santiago, um escritor de meia idade, claramente uma personagem autobiográfica como o próprio Erico nos diz no prefácio. As melhores reflexões e sobretudo os melhores diálogos estão sempre orbitando essa personagem. E quando o assunto é literatura e/ou as divagações sobre o ofício de escritor logo parece que é o próprio Erico falando e usando Tônio como um simples porta-voz.

Acontece um suicídio logo no início da história e algumas personagens, de uma forma ou outra, presenciam o fato. O resto do livro mostra (mas não somente) como cada uma dessas personagens absorve, reflete, entende, e formula explicações para o acontecimento; explora como isso afeta elas e as reverberações disso na vida de cada uma. De onde surgiu a ideia deste romance? O próprio Erico presenciou o fato no outono de 1941 e no ano seguinte desenvolveu o livro.

Ora,
Cada pessoa tem sua própria formação, suas próprias influências, sua própria história, seus próprios pontos de vista; em suma, seu mundo próprio capaz de conferir sentido, coerência, aos seus procedimentos comportamentais, suas opiniões e suas condutas. E como cada um de nós é diferente, singular, a forma que temos de levar a vida é totalmente única, individual, e condizente com o mundo que é o de cada um.

Cada pessoa é um ponto no meio de seu próprio caos, cada qual concebe as suas verdades a partir daquilo que lhe formou, das influências que recebeu. Mais ainda: essas verdades estão sempre mudando pois as pessoas estão sempre em plena transformação. O nome disso é vida, e a vida segue adiante. Parafraseando Heráclito: Tudo é fluxo.

O resto é intangível, é inexplicável, é mistério, vácuo, vazio, escuridão, esquecimento.

"Ficou ouvindo as batidas do próprio coração e sentindo mais agudamente que nunca a solidão do mundo, o vazio da vida."

O resto é silêncio.
Márcio_MX 15/07/2017minha estante
Show de resenha!!


Wagner 15/07/2017minha estante
Excelente, caro Craotchky...nada é estacionário.


Craotchky 15/07/2017minha estante
Muito obrigado. Fico muito feliz com esses elogios, eles me alimentam.


Luize 15/07/2017minha estante
Adorei a resenha. Já quero ler também.




(n)Ana 11/10/2014

Já fazia um bom tempo que este livro mofava aqui em casa. Antes de mandá-lo pra um sebo, resolvi ler o começo pra ter certeza de que não era a minha praia. O primeiro parágrafo:

Há um tom de verde, que encontramos às vezes nos céus de certos quadros - um verde aguado, duma pureza de cristal, transparente e frio como um lago nórdico - um verde tão remoto, sereno e perfeito, que parece nada ter de comum com as coisas terrenas. Paramos, contemplamos a tela, atribuímos a cor impossível à fantasia do artista e passamos adiante.
Entretanto, havia na realidade um verde exatamente assim no horizonte daquele anoitecer de Sexta Feira da Paixão.

Se esse trecho não te convenceu a ler O Resto é Silêncio, eu lamento.
Os Miseráveis e Cem anos de Solidão, os melhores livros que já li na vida, são nota 1000; O Resto é Silêncio é 990(e quase todos os outros livros do mundo ainda estão entre zero e dez). Li cinco livros do Érico Veríssimo, esse por primeiro, e o considero seu melhor - acima de O Continente e Olhai os Lírios do Campo.
Esse é um livro estupendo. Daqueles que não importa se você só ler as trinta primeiras páginas ou chegar ao fim: todo grão de poeira que se desprende dessas páginas já incendeia loucamente o mundo de quem lê. Cada sílaba, cada vírgula fala de tudo e de nada, da pequenez e da grandiosidade dos seres humanos. Dentre as muitas coisas que esse livro me mostrou, a mais importante é o quanto a vida de uma pessoa faz sentido para ela e para mais ninguém. Não há jeito certo e errado - as verdades individuais são tão inebriantes, as experiências são de tal forma marcantes que cada ser é um universo. O que está em questão não é nenhuma ideia relativista, e sim a identidade. O mais ferrenho cristão e o mais convicto ateu (digamos) - vamos escutar-lhes cada pensamento, seguir seus passos, ver por seus olhos o mesmo mundo em que todo mundo pisa. E o que a gente descobre vocês terão que ler pra saber.
Sinto que não poderia dizer que gosto muito dessa estória. Porque não é uma estória. É vida. Não posso dizer: esse e aquele são meus personagens favoritos, assim como não vou pensar em dizer que meu avô, meus amigos e o dono da padaria são meus personagens favoritos.
Não é um livro triste ou alegre, envolvente ou cansativo, engraçado ou sombrio, genial ou óbvio. Calça como uma luva, a ponto da gente esquecer que está lendo. A ponto da gente achar que É Tônio, Marcelo, Nora, Aristides, Gil, Marina, Norival, Rita, Lívia...
Um dia, muito tempo depois de ler O Resto é Silêncio, eu vi um verde exatamente assim na horizonte de um anoitecer.
Michelle 11/01/2017minha estante
Caramba guria, tu escreve muito bem!


Marcos.Azeredo 20/05/2020minha estante
Estou querendo ler este livro.




Henrique Fendrich 02/10/2019

Fiquei muito tempo sem ler um livro do Erico Verissimo e quando li "O resto é silêncio" eu já havia me esquecido dessa sua grande habilidade em fazer com que a gente se identifique com os seus personagens, ainda que não tenhamos, pessoalmente, muito em comum com eles.
Maria 03/10/2019minha estante
Vou ler :p


Henrique Fendrich 03/10/2019minha estante
Diz que o próprio Erico testemunhou o suicídio de uma moça que pulou de um prédio.




Clio0 03/09/2023

Uma das obras mais básicas do autor que expõe um de seus princípios: evolução a cada título.

Verissimo acreditava que havia novas e melhores formas de contar uma história e, sua busca por uma literatura mais evoluída, o levou a experimentar com novas técnicas que infelizmente nem sempre tiveram a recepção que mereciam em terras brasilis.

O Resto é Silêncio traz um fio narrativo fragmentado em vários pontos-de-vista, mas diferentemente da técnica atual que faz a divisão por capítulos, Verissimo o faz por passagens e dá o mesmo respeito para as questões subjacentes que compõe o universo dos personagens.

Questões sociais como a fome, o machismo e a probreza envergam o mesmo peso na linha narrativa e deixam a história num pluralismo raramente visto na literatura nacional, mesmo em dias atuais.

O volume da Editora Globo é bem simples, feito com papel reciclado similar a folha de jornal. Capa e contracapa também são de materia de baixa qualidade, contudo minha cópia ainda sobrevive apesar de seus quase trinta anos de existência.

Recomendo.
QUEIJO460 03/09/2023minha estante
Trinta anos. Esse livro tem histórias para contar.




larissa dowdney 29/12/2019

O resto é o silêncio entrou na minha meta de ler todos do Érico Veríssimo porque, né, Érico Veríssimo. Não tem como lê-lo uma vez e não querer mais. Me surpreendi como o livro foi me levando a ponto de me ver lendo-o em todos os lugares e situações. A história não é marcante, nem há personagens centrais, mas a história te enleva e foi uma delícia cada página. Sabe quando você lê um livro sem nenhum momento querer fechá-lo? Adorei as características de cada personagem e suas descrições. Senti que terminou meio no 'e agora?', mas a experiência da leitura vale a pena. Érico é grande! E que prazer foi esse livro!
Babi 30/12/2019minha estante
:))




guibre 03/02/2010

Como em outros livros de Erico Veríssimo que li, verifica-se um estilo narrativo "arrastado", por vezes excessivamente descritivo ou minucioso. A narrativa tem como período temporal dois dias, cuja simbologia está presente no pensamento e atitudes de alguns personagens, de modo a formar um quadro da sociedade. É perceptível o ênfase que é atribuído a algumas personagens, enquanto que outros são relegados a segundo plano, mesmo estando entre os sete que viram a queda de Joana Karewska.
Todavia, trata-se de uma obra bastante interessante, especialmente pela declarada intenção metalinguística existente em torno da personagem Antonio Santiago, escritor renomado. Inclusive a própria família de Erico (com alterações) encontra-se retratada no enredo. Para além de tal fato, nota-se a deliberada seletividade da memória humana e a limitada sensibilidade dos indivíduos.
Mesmo sendo por vezes prolixo, fica-se ansioso para que seja lido o desfecho da obra, já que o autor induz o leitor a tornar-se curioso em relação a conduta das personagens. No entanto, recomenda-se conhecimento de música clássica, fato que compromete a devida compreensão do fim da obra.
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Vivi Koenig 23/03/2010

Para refletir...
O autor sugere que, em última análise, nós, os seres humanos, sabemos muito pouco uns dos outros.

Um romance para reflexão do valor do ser humano e um alerta para o entrelaçamento dos seres em suas histórias tão similares e ao mesmo tempo tão distantes.

Recomendo!!!
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Joice (Jojo) 08/10/2010

"O Resto é Silêncio" conta como o suicídio de uma jovem afeta a vida de sete pessoas (além de seus familiares) que o presenciaram.

A trama parece simples, mas trata-se de um livro de Erico Veríssimo, então, quem já conhece o autor, sabe que não teremos uma leitura fácil. Não que a narrativa seja lenta ou enfadonha. Longe disso! Digo que a leitura é difícil porque seremos apresentados a pelos menos 20 pessoas que parecem mais vivas nas páginas que muitas outras que já conheci pessoalmente. Os personagens de Veríssimo respiram, sonham, amam, odeiam e, princpalmente, refletem! E essa reflexão é o que faz deles tão vivos, além de contribuir, claro, com nosso própria reflexão.

Assim como em "Olhai os Lírios do Campo" (quem não leu, DEVE ler), é impossível sair ileso da leitura de "O Resto é Silêncio". Os personagens, em maior ou menor grau, nos fazem refletir sobre diversos assuntos de ordem pessoal e social, desde o rumo que você dá à sua vida à maneira como você se porta diantes dos pobres.

O livro de Veríssimo não é conclusivo, o que pode desagradar àqueles que buscam um ponto final para tudo.

Penso que para aqueles que querem acrescentar à sua estante uma boa leitura nacional, "O Resto é Silêncio" é indispensável.
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Gláucia 10/05/2011

O Resto é Silêncio - Erico Verissimo
O suicidio de uma mulher é visto por algumas pessoas e a partir daí leremos sob a óptica de cada uma das testemunhas. É um livro de leitura densa, não muito fácil e com ação toda no plano psicológico. No final fiquei com cara de ponto de interrogação mas acredito que o objetivo da obra seja fazer refletir e não tentar explicar.
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Lima Neto 24/08/2011

livro muitíssimo bem escrito, como tudo de Érico Veríssimo, mas, entre todos os livros dele que li, esse foi o que menos me agradou. a falta de um "foco narrativo", de uma história "una", torna o livro, na minha opinião, um tanto quanto solto. as histórias, vidas e psicológicos dos personagens foram muitíssimo bem explorados e desenvolvidos, sem dúvida, mas, a falta de uma unidade deixou a impressão de "história sem foco".
louco um grande admirador da obra de Érico Veríssimo e me doi o coração dar uma "nota" "tão baixa" para um livro dele.
pretendo, sem dúvida, fazer uma nova leitura desse livro, com um novo olhar.
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Egídio Pizarro 11/07/2014

Quando li a sinopse (o suicídio de uma moça sob o ponto de vista de 7 personagens sem muita ligação), fiquei receoso. Achei que a quantidade de personagens faria com que tudo ficasse confuso e sem um centro.

Inocência minha achar isso de uma obra do Érico Veríssimo. O que temos aqui são personagens muito interessantes. Encantei-me com Tônio, angustiei-me com Setemêis, bufei com Roberto ("cara chato!"), tive dó de Marina, vontade de sacudir Bernardo, seu egocêntrico... e, quando percebi, tinha acabado de ler uma das melhores obras do Érico que já passaram pelos meus olhos.
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Elza 27/01/2018

Livro de cuja leitura é improvável que se possa sair indiferente. Acompanhando ações, diálogos e muitos monólogos interiores de um conjunto de personagens díspares entre si, nos deparamos com a complexidade dos relacionamentos humanos.

Indivíduos que se interagem diretamente, ou outros que se cruzam ao acaso pelas ruas vão sendo apresentados por um narrador onisciente, num caleidoscópio onde se movem sonhos, frustrações, futilidades, convicções, vaidades, lembranças, temores... Viajamos pelo pensamento das personagens, enquanto vivem a rotina cotidiana. De repente, aos nos darmos conta, estamos nos identificando com sua humanidade, seja ela qualidade ou fraqueza.

Tonio Santiago, Joana Karewska, Sete-Mêis, Aristides, Norival, Marina, Lustosa, Chicharro, outros mais... Como esses universos individuais se interligam? A queda de Joana de um edifício logo no início do romance e as testemunhas do ocorrido é o ponto de partida. Cada qual é impactado pelo fato ao seu modo.

A obra nos oferece um leque de reflexões acerca de vários assuntos, mas para não me alongar ainda mais, fico apenas em um aspecto que me chamou mais a atenção. A fragilidade dos relacionamentos humanos. Como afirmou o próprio Érico Veríssimo, "em última análise, nós, os seres humanos, sabemos muito pouco uns dos outros." Cada pessoa é um universo particular, apenas em algumas ocasiões temos um vislumbre de sintonia, uma interação verdadeira. Na maior parte do tempo o que impera é "a solidão no meio da multidão". Até virou clichê há muito tempo. Nem tão desesperador, afinal é ao som da Quinta Sinfonia de Beethoven! Alguma coisa ainda há para se fazer.
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Roberta.Barbosa 18/03/2018

Do autor:
“não será demais repetir que esse processo de histórias e vidas cruzadas,com sua ausência de personagens centrais, dota o livro duma superfície demasiadamente larga, com prejuízo da profundidade.”

O que me chamou atenção deste livro foi o titulo é a ultima fala de Hamlet de Shakespeare.

O acontecimento central do livro está logo no inicio que é o suicídio ou assassinato de Joana kawesca.

A história se passa em dois dias sexta feira da paixão e sábado de aleluia em que sete personagens presenciam aquele fato e se indagam como aquilo aconteceu, cada um com sua opinião sobre o fato ao mesmo tempo que seguem suas vidas cada um com seus problemas, sua maneira de levar a vida.

O romance vai intercalando entre as histórias de um personagem e outro e inicia com o autor descrevendo o ambiente e suas cores como uma pintura e termina com a 5 sinfonia de beetowen .
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Bernardo.Baethgen 22/06/2018

andante-adagio
o resto é silêncio é uma obra fabulosa! a principal personagem simplesmente aparece na primeira página - uma jovem que se suicida. e as pessoas que presenciam esse ato, têm suas vidas analisadas durante a obra. podemos até afirmar, so to speak, que é como se a jovem analisasse as vidas que se apresentam na obra. mas sob a forma de um "eu lírico oculto"
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