Grito de Guerra da Mãe-Tigre

Grito de Guerra da Mãe-Tigre Amy Chua




Resenhas - Grito de guerra da Mãe-Tigre


39 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Luênnya 01/05/2020

Visão de uma mãe chinesa sobre a criação de filhos
um livro bem diferente do que costumo ler, mas que me arrancou muitas risadas, caretas e sérias reflexões sobre a criação de filhos. O livro é uma especie divertida de auto biografia, o que me levou ainda mais a me compadecer e sensibilizar com a vida dessa família. Outro ponto muito importe é a imersão em outras culturas e a ver a vida sob outra perspectiva, conhecendo assim muito mais da cultura asiática e dos desafios dos mesmos em viver em outro país com uma cultura tão oposta. Não conseguia deixar de falar sobre o livro, relatando muitos acontecimentos peculiares aos meus familiares e amigos. Embora toque bastante no assunto sobre criação de filhos, não e uma especie de auto ajuda, e a temática não se restringe apenas à mães ou pais. A narrativa de Amy Chua torna-se atraente ao publico em geral por mostrar os desafios de uma família, prendendo a atenção de mães, pais ou filhos.
comentários(0)comente



Rafael Iglesias 20/01/2012

Ainda bem que a minha mãe é legal
Sua mãe é a melhor do mundo, certo? Certo. Imagino que se perguntarem isso para Sophia e Louisa, elas poderiam responder algo a mais – e talvez, um pouco diferente.

Sophia e “Lulu” são as filhas de Amy Chua com Jed Rubenfeld. Elas foram criadas à moda chinesa, a que podemos chamar (de acordo com os nossos costumes) de “carrasca”.

O método chinês de criação de filhos, entre outras coisas, proíbe as crianças de dormirem na casa de amigos.

Estranho? Nem um pouco perto de não poderem aceitar convites para brincar; participar de peças encenadas na escola (e reclamar por isso); ver televisão; jogar no computador; escolher atividades extracurriculares; tirar nota menor do que A (a mais alta)…

“Grito de Guerra da Mãe-Tigre” (Intrínseca, 2011; 240 páginas; R$ 29,90) é um livro de memórias escrito por Amy Chua. Ela é professora da Escola de Direito da Universidade de Yale. Nós, “ocidentais”, poderíamos chamá-la de professora da tortura (na família dela, claro).

Das poucas proibições que foram citadas (sim, leitor, existem milhares de outras mais), você pode imaginar como sofrem as crianças. Será que os pais não se importam? Na obra, Chua reclama que os pais ocidentais se preocupam muito com a autoestima dos filhos.

“Uma das piores coisas que um pai ou uma mãe pode fazer para a autoestima do filho é deixá-lo desistir. Por outro lado, nada dá mais confiança à pessoa do que ver que ela é capaz de fazer algo de que se julgava incapaz.” Um pouco perturbador, mas realmente verdadeiro o que ela afirma.

Jed, o marido, aceitou o tipo de educação que Amy queria. Não sabia, porém, que poderia ser tão paranoico, às vezes: a mãe obrigava as filhas a estudarem (Sophia, piano; Louisa, violino) durante muito tempo – nas viagens internacionais, nas férias, quando estavam doentes…

Amy relata que sempre perguntam: “Por quem você está fazendo todo esse esforço: suas filhas ou você?” “Acho essa uma pergunta muito ocidental (porque, pela mentalidade chinesa, o filho é a extensão do eu).”

A chinesa obcecada lida com uma filha calma, que guarda uma “raiva silenciosa”, e com outra que é tão explosiva quanto a mãe. Consequentemente, esta é a que mais vai aparecer na história, ora como vilã, ora como heroína.

Chua, apesar da autoridade, tem medo de que as filhas, algum dia, a abandonem, a mandem para um asilo. Sempre volta atrás, com seu pensamento orgulhoso de que para os chineses, quando se trata de pais, nada é negociável. “Seus pais são seus pais, você lhes deve tudo (mesmo quando não deve) e tem de fazer tudo por eles (mesmo que isso destrua sua vida).”

Revoltante e às vezes inaceitável para a nossa “cultura ocidental”, a Mãe-Tigre ensina e explica os pontos bons e ruins na educação dos filhos ao modo tradicional da China. Mostra ainda como algumas regras importantes são esquecidas pelas famílias num geral.

A frase com que podemos resumir o livro, porém, é: “ainda bem que a minha mãe é legal” (ainda que Amy Chua também tenha sido, algumas vezes, com Sophia e Louisa).

http://reticenciajornalistica.wordpress.com/2012/01/20/ainda-bem-que-a-minha-mae-e-legal/
Michele Koi 13/09/2018minha estante
Fui educada nesse sistema, e hoje quero meus pais bem longe de mim.




Sabrina 28/03/2021

Comportamento
Este livro reafirma a ideia de que somos seres humanos únicos e que não há como padronizar a educação, já que seres únicos se portam e reagem de formas distintas.
comentários(0)comente



Cláudia 13/02/2012

Amy Chua me surpreendeu, quando li a sinopse desse livro a primeira coisa que me veio à mente foi outro livro - Mamãezinha Querida de Christina Crawford, filha da atriz Joan Crawford, nele ela conta sobre sua infância difícil devido ao estilo de vida de sua mãe e a maneira bem pouco ortodoxa que essa escolheu para disciplinar os filhos. Felizmente a Mãe-Tigre é diferente, mesmo tendo suas crises e estranhezas quando o assunto é a educação das filhas. Eu sempre gostei do tema – educação – e já tinha lido brevemente sobre como os Chineses tratam o assunto, além das situações estereotipadas em filmes e seriados, mas esse foi o meu primeiro contato mais detalhado.

Amy é uma americana de pais chineses, que recebeu uma educação bem rígida, os pais não aceitavam que os filhos ficassem em 2º lugar em nada ou que tivessem atividades extracurriculares que não acrescentassem algo à carreira acadêmica que eles deveriam seguir. Agora é casada, tem uma carreira bem sucedida como professora e escritora e duas filhas a quem resolveu dar uma educação estilo oriental (mesma que recebeu de seus pais). A educação das filhas foi documentada por Amy e das anotações saiu essa biografia. Uma espécie de diário que compara a criação Oriental e Ocidental, ela mostra como funciona o estilo que escolheu e o choque de culturas ao fazê-lo nos Estados Unidos, onde segundo ela, os pais dão muita ênfase para a autoestima dos filhos. Foi interessante acompanhar os relatos dela quanto às dificuldades de manter suas crenças, quando outros pais, conhecidos e educadores a julgavam, às vezes de forma até agressiva, o que é estranho né, tentar mudar algo que considera negativo agindo mal também.

A narração gerou sentimentos conflitantes, enquanto adoraria ter recebido todo esse apoio (incentivo e recursos) para tocar algum instrumento e na educação em geral – e achei ótima a ideia da mãe chinesa de que os filhos são fortes para aguentar a pressão e são capazes de alcançar o sucesso em tudo, mesmo que isso implique em sacrifícios; por outro lado, discordei da falta de motivo para as coisas, como por exemplo: ela considera apenas o Violino e Piano como opções validas de instrumentos e que uma atividade como o Teatro é inaceitável, por mim tudo bem, cada um sabe de si, mas ela não esclarece as razões de algumas escolhas serem boas e outras ruins - sei que o leitor pode "imaginar" a resposta, ainda sim queria ver ali escrito com todas as letras. Sim, ela é exagerada (às vezes maldosa) na maneira de tratar as filhas, faz muitas exigências e controla todas as atividades, só que em momento algum tive duvidas sobre suas prioridades, ela faz tudo pelo bem delas - tá tem uma parcela que é para o próprio ego, ela é humana também ué; escreve muito bem e enxerga o que esta fazendo, sabe as possíveis consequências, não é uma iludida - ela com certeza é muito convincente e deve ser ótima em debate, pois antes de ler achei que não concordaria em nada com ela. Adorei a Sophia e Lulu (as filhas) por serem tão incríveis, ja o pai é um enigma, gostaria de ouvir o seu ponto de vista. Recomendo, uma biografia polêmica e bem humorada (por incrível que pareça) sobre uma mãe e suas filhas.

http://www.concentrofoba.com.br
Marina 24/05/2011minha estante
Nossa, adorei a resenha! Deu até um ânimo de ler, pq assim como você sentiu antes de ler o livro, eu tenho a impressão de que nunca concordaria com ela. hehehehe Assim, eu acredito que a disciplina rígida é benéfica em certos aspectos, mas nada nessa vida que é feita com exagero é bom. Tem que ter um equilíbrio das coisas, um meio termo.


BMORAES2000 27/12/2011minha estante
Muito boa sua resenha !! Objetiva e imparcial !! Parabéns!!


Ana Karina 06/05/2014minha estante
Parabéns pela resenha!
Acho que terei a mesma percepção que a sua sobre a autora. Começo com um pé atrás, mas fim com simpatia. Vamos ver!


Michele Koi 13/09/2018minha estante
Olha, eu fui educada nesse sistema, hoje tenho horror a piano, meus pais acham que tenho que me massacrar para conseguir algo, e me humilham (no livro Chua chama as filhas de Lixo). Tive uma educação asiática, mesmo que meus pais odeiem esse tipo de educação e sempre a criticam, porém comigo, eles colocaram a bendita em prática. Hoje, tenho que fazer terapia e tomar remédios com relação ao meu Estresse Pós Traumático, muitas vezes meus pais me tratavam como funcionário ao invés de filha, ao invés de sentar comigo e conversar, eles me ignoravam ou me humilhavam em casa. Eu nunca dei trabalho, me esforçava ao máximo para isso, porém aos olhos de meus pais ainda sou uma filha ingrata e fútil (esses são os adjetivos mais doces). O maior problema dos pais asiáticos é que eles acham que os filhos são extensões de si e não podem ter vontade própria. Eu hoje, sou um fracasso para eles, por não exercer a profissão que escolheram pra mim e ter me "rebelado", estabelecendo contato ZERO. Quero eles bem longe de mim.




Flavia_fernandes 04/02/2020

Uma mãe que erra tentando acertar, leitura leve e fácil.
comentários(0)comente



Nicole 14/11/2014

Indo um pouco contra a maré
Não consigo lembrar quem me recomendou esse livro, mas sempre lembrava dele e na primeira oportunidade que pude peguei ele pra ler. É um relato de uma mãe sobre a forma que decidiu educar as filhas, e eu achei triste, muito triste (realmente entrando na minha opinião pessoal sobre o assunto, tecnicamente é um livro bem escrito, a leitura flui bem). Fui pesquisar e encontrei dados que comprovam que o índice de suicídio de jovens chineses é o maior do mundo, 45,5% dos casos registrados foram causados por pressão nos estudos. Na minha opinião pessoal isso não é amor, é obstinação, é doença.
Pra quem se interessa pelo tema, tem um documentário bem legal que chama "race to nowhere", acho que complementa bem a questão do "choque de culturas" que eu acho poderia ter sido mais abordada no livro.
comentários(0)comente



Kim 16/09/2020

Biografia de Amy, mas que poderia ser facilmente de qualquer família leste asiática imigrante
A biografia O Grito de Guerra da Mãe-Tigre conta a história de como Amy Chua, uma mãe chinesa, criou suas filhas mestiças nos Estados Unidos.

Foi um livro que gostei muito de ler, me enxerguei bastante e consegui entender melhor sobre a dualidade de criação que tive, além de entender o desafio que meus pais tiveram de equilibrar as diferenças culturais tão fortes dentro da família.
Muitas vezes me via completamente como a Amy, por ter sido criada de forma semelhante e ao mesmo tempo como Lulu, de ser considerada a filha "rebelde" e questionadora, por ter adotado mais valores ocidentais.

Ao contrário do que apontaram as entrevistas citadas no último capítulo, ele quebra o mito da minoria modelo, já que cita tantos esforços e sacrifícios tanto de Amy (que equilibrava casamento, treinos exaustivos das duas filhas, cuidar dos cachorros, da carreira acadêmica e de escritora) quanto das filhas (sempre se esforçando para tirar notas máximas, aulas de mandarim, cronogramas de estudo assustadores tanto de instrumentos clássicos quanto para a escola) e reforça como sucesso, disciplina e inteligência não é algo passado meramente por genes ou raça, como é popularmente dito por aí.

É um livro que eu recomendo caso queiram entender mais sobre a vivência e criação de uma pessoa amarela.
comentários(0)comente



Lude 04/10/2013

Para concordar ou para discordar, deve ser lido.
Desde a primeira vez em que li a respeito deste livro tive vontade de lê-lo. Finalmente, após concluir sua leitura (num ritmo vertiginoso, considerando-se a multidão de minhas ocupações) posso dizer que não fiquei decepcionado.

Tenho medo de ter filhos. Ainda assim, creio que algum dia os terei. Assim, de vez em quando gosto de ler alguma coisa que fale a respeito do assunto. Tendo isto em vista, não se deve admirar o efeito que "Grito de Guerra da Mãe-Tigre" exerceu sobre mim. Minhas opiniões balançavam como um pêndulo. Em certos pontos da leitura, parava e dizia a mim mesmo: "É assim que farei com meus filhos". Em outros, balançava a cabeça e murmurava: "Eu jamais seria capaz de fazer isso". Ao final, me tornei um admirador de Amy Chua. Não, eu não pretendo seguir seus passos fielmente. Não, eu não concordei com todas as posturas e decisões por ela tomadas. Sim, admirei sua persistência, sua firmeza e os frutos que foram recolhidos em virtude destas. E sim, seria um homem feliz se pudesse ter uma filha como Sofia (ou mesmo como a própria Louisa...).

Em suma, um livro que não se deve apenas ler, mas um sobre o qual se deve também refletir.
comentários(0)comente



Hester1 22/05/2015

Sinceramente nao sei o que dizer do livro. O livro é bom, a leitura prende e é fluída. Mas sinceramente, é angustiante pensar na vida das pessoas do livro. Já havia lido alguns relatos sobre o comportamento dos chineses com os atletas olímpicos por exemplo. Sobre musicos nunca tinha lido nada. Mas fiquei mesmo assim chocada. O livro me chamou atencao após um comentário de uma das filhas do Caio Blinder (do Manhattan Connectio e da Veja), falando sobre o livro e o comportamento da mae do livro. A filha do Blinder dizia que embora na mesma situacao, o pai é judeu e a mae filipina, a educacao foi diferente, menos estressante e mais liberdade. A mae do livro para mim é uma pessoa doente. Ela tentou planejar até mesmo a vida do cachorro. Vale a pena ler, o meu problema é que mergulho na leitura e isso me afeta.
comentários(0)comente



Felipe1503 30/07/2011

Mãe-tigre: funciona, mas com um toque de panda
Battle Hymn of the Tiger Mom (Grito de Guerra da Mãe-Tigre) conta as aventuras (e as desventuras) e as virtudes (e desvirtudes) do método que Amy Chua - assim como outras milhares de mães chinesas- utilizou para criar suas duas filhas, Sophia, hoje com 18, e Louisa, 15. Inspirado na cultura chinesa, seu método é direto: o máximo de disciplina e o mínimo de liberdade. Em capítulos curtos e bem entrelaçados, calibrados com humor preciso, o livro descreve o regime que Chua aplicou às suas filhas: nada de dormir na casa das amigas, nada de ver televisão ou brincar com jogos no computador, aulas de mandarim, exercícios de rapidez de raciocínio em matemática e duas ou três horas de estudo de seus instrumentos musicais (piano, Sophia, e violino, Lulu). O resultado é indiscutível: são jovens ainda, mas cultas, alunas exemplares e, aparentemente, bem resolvidas. As duas, uma ao piano e outra ao violino, já participaram de um concerto de música clássica em Budapeste. Sophia já se apresentou no Carnegie Hall, em Nova York, e Lulu ganhou um prêmio para prodígios do violino.

Na definição de Amy Chua, a mãe-tigre é tipicamente chinesa, mas também pode ser “coreana, indiana, jamaicana, irlandesa e ganesa”. O que a qualifica para o título é a rigidez, e não a etnia. A mãe-tigre é obstinada, sempre exige o máximo do filho. Tirar qualquer nota abaixo de A, segundo Amy Chua, foi algo que as filhas “nunca tiveram permissão de fazer”. Os pais chineses pedem notas excelentes porque acham que a criança pode tirá-las. Se a criança não tira, o pai chinês presume que não houve esfor-ço o bastante. Chega-se a tal ponto que nada do que se faz parece ser suficientemente bom para os pais. Mas não é bem assim. Os chineses entendem a infância como um período de treinamento, no qual as crianças serão treinadas para o futuro e serão mu-nidas de habilidades e autoconfiança. Amy nunca deu trégua às filhas - quando Sophia tinha 6 anos e se recusava a tocar direito, a mãe ameaçou: “Se da próxima vez você não for PERFEITA, vou PEGAR TODOS OS SEUS BICHOS DE PELÚCIA E QUEIMÁ-LOS!”. Mas Amy desorientou-se: tudo começou com uma briga com a filha mais nova na Pra-ça Vermelha, em Moscou (OPA! Quem leu sabe do que estou falando, mas não vou estragar a leitura de futuros leitores dessa afável narrativa). Chua entendeu que algu-ma coisa estava errada e, com medo de perder a filha, rendeu-se aos seus protestos, começando a fazer concessões.

Por fim, para Amy (nascida no ano do Tigre), as pessoas de tal signo são “nobres, des-temidas, poderosas e autoritárias”. Na zoologia da criação de filhos, os pandas são uma metáfora mais adequada que os tigres porque, além de genuinamente chineses, simbolizam duas qualidades essenciais ao exercício da paternidade e da maternidade: força e compreensão. É uma combinação que leva à disciplina e também ao convenci-mento, à flexibilidade.
comentários(0)comente



ThaisTuresso 18/05/2011

COMO SER UMA MÃE-TIGRE

O que é uma mãe-tigre? Qual a relação entre filho e mãe de pais chineses? E de pais ocidentais?
"Grito de Guerra da Mãe-Tigre" de Amy Chua é uma abordagem direta de como os pais chineses educam seus filhos, e Amy a autora, fala de como cria suas filhas Sophia e Louise (Lulu) da forma como foi criada, o que no entanto, é um pouco mais difícil, pois ela não se casara com um chinês, mas com um americano judeu.
Mas como uma mãe tigre educa seus filhos? com amor? respeito e diálogo? prepare para se surpreender:

COMO SER UMA MÃE-TIGRE


Ao contrário da típica mãe ocidental, a mãe chinesa acredita que:
1) Os deveres escolares são sempre prioritários;
2) Um A-menos é uma nota ruim;
3) Seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;
4) Os filhos jamais devem ser elogiados em público;
5) Se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador, sempre tome o partido do professor ou do treinador;
6) As únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão para praticar são aquelas em que puderem ganhar uma medalha;
7) Essa medalha deve ser de ouro;


Trecho da carta da filha mais velha da autora (retirado do site: Fnac)

O Livro me tocou de uma maneira diferente, como mãe nunca vou saber se fiz escolhas corretas quanto à educação de meus filhos, mas em toda a leitura do livro, vinha a pergunta na minha cabeça: Onde se encaixa o ato de amar nossos filhos na educação chinesa? Será que escolher o futuro deles, escolher o que farão, que escolas cursarão, que instrumentos tocarão, os farão felizes?
Não tenho a resposta. Como eu disse, educação e culturas são assuntos extremamentes complicados, todas as culturas são complicadas, a chinesa me surpreendeu, acho que é gratificante para as mães chinesas, verem suas escolhas na vida de seus filhos, a meu ver, eu não gostaria de ser filha de uma mãe chinesa, mas há contradições, creio que em todas as educações de diferentes culturas existem, porém, estudar de 5 a 6 horas por dia um instrumento musical, fazer tarefas, sem recreações com os amigos, sem jantar se não for bem na aula de música é demais para mim.

Mas a leitura foi ótima, a autora narra de maneira despretensiosa e com muita desenvoltura os fatos que marcaram sua vida e de suas filhas, e o que aconteceu com Lulu e de como a menina superou suas expectativas de educação nos mostra friamente que, não existem manual de instruções para algumas coisas da vida, entre elas, não existe um manual perfeito para a educação de nossos filhos, acho que amor, ensinamentos, repreensões e muita sorte faz bem. Recomendo a leitura do livro!
comentários(0)comente



MENINALY 29/01/2012

CHOCANTE!!!
A historia é sobre uma mãe chinesa, duas filhas, seu marido judeu e duas cachorras...
Até ai nada demais...mas os relatos verdadeiros, pq na verdade este é um livro de memorias da propria Amy Chua (autora) é deixar agente de boca aberta, claro tudo isso se vc for ocidental (como ela faz questão de escrever no livro a cada momento).
O livro trata principalmente sobre a forma de edução que os orientais seguem, ou seja, criam seus filhos de forma para um futuro, aonde os mesmos vão ser vencedores sempre. O sentimento não é o primordial e sim o seu futuro.
A autora faz questão deixar bem claro que o metodo utlizado por ela, não é exclusivamente da China e sim de todo povo pertecente ao mundo oriental.
Li este livro pq da contra capa que deixa agente de boca aberta...
Recomendadissimo...Leia com a mente aberta.
comentários(0)comente



Saleitura 11/05/2013


O grito de guerra da mãe tigre da professora universitária Amy Chua narra sua experiência em educar suas filhas através do método chinês de cobrança de excelência permanente vivendo na América e sendo seu marido um judeu americano.

São relatos verdadeiros onde a própria mãe, Amy, nos conta tudo sobre a educação das filhas querendo que fossem "the best" no que faziam incluindo o violino e o piano.

Para se educar como uma mãe chinesa você precisa seguir e pensar que :

1- os deveres escolares são sempre prioritários;
2- um A-menos é uma nota ruim;
3- seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;
4-os filhos jamais devem ser elogiados em público;
5- se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador, sempre tome partido do professor ou do treinador;
6- as únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão de praticar são aquelas em que pudessem ganhar uma medalha;
7- essa medalha deve ser de ouro.
Página 17

Amy Chua, uma mãe radical que decide criar as filhas, Sophia e Lulu, à moda chinesa. As mães-tigres vêm à infância como um período de treinamento. Para Sophia e Lulu, isso significa aulas de mandarim, exercícios de rapidez de raciocínio em matemática e duas ou três horas diárias de estudo de seus instrumentos musicais e sem folga nas férias, e com sessões duplas nos fins de semana. O livro procura expor o choque das visões de mundo oriental e ocidental no que diz respeito à criação dos filhos.

1.Ai meu Deus, você só faz piorar.
2.Vou contar até três, depois quero musicalidade!
3.Se da próxima vez você não for PERFEITA, cou PEGAR TODOS OS SEUS BICHOS DE PELÚCIA E QUEIMÁ-LOS!
Página 39

Uma história que narra levando muito a sério essa forma de educação e confesso que fiquei chocada. Depois de se tornar a inimiga número um das filhas essa mãe mostra que é doente. Compra uma cadela onde ela se encanta com o bichinho. Começa a fazer mil pesquisas sobre aquela raça, e a praticar exercícios , obsessivamente, como de praxe para que a sua cadela esteja entre o Top 5 dos espécimes mais inteligentes da raça!

"Esta é uma diferença entre um cachorro e uma filha, pensei depois com os meus botões. O cachorro é capaz de fazer o que todo cachorro faz - nadar cachorrinho, por exemplo -, e a gente aplaude com orgulho e alegria. Imagine como seria mais fácil se a gente pudesse fazer a mesma coisa com as filhas! Mas não pode. Seria negligência." página 125

Olhando dentro dos moldes da educação que recebi e que procurei transmiti ao meu filho vejo a educação chinesa como um abuso. Dentro das nossas leis essa mãe chinesa estaria presa por maus tratos a menores. Não consigo aceitar esse tipo de conduta que fere a todos princípios básicos de uma boa educação.


Educar um filho não é tão fácil quanto parece , mas deve haver liberdade, diálogo e criando limites que são necessários para que aprendam a saber o que é certo e errado. Os pais precisam mesmo é saber do que os filhos são capazes, acompanhar o que eles estão desenvolvendo, ficar de olho em suas tarefas para saber se está fazendo direito ou se estão enrolando e sendo negligentes.

Acompanhar, orientar e até aprender com eles porque muita coisa os pais não são obrigados a saber. Uma Educação saudável sem criar bloqueios ou traumas procurando ensinar a procurar fazer sempre o melhor e, se não consegue, continuar tentando. Uma educação onde saibam o seu limite e Introduzindo as noções de responsabilidade e respeito. Quando falamos em liberdade, falamos em respeito ao outro e em respeito a si mesmo.

Fui educada numa época onde a educação era mais rígida, onde a necessidade de colocar limites sempre foi muito questionada, tanto pelos filhos como pelos pais. Tempos que além dos duros limites, a educação era constituída de regras e proibições. Exigia-se da criança, do adolescente e mesmo dos adultos, total submissão e resignação. A liberdade em expressar suas idéias e pontos de vista confundia-se com desrespeito aos mais velhos. Esse modelo de educação trouxe muitos problemas e resultou em muitos adultos inseguros e até mesmo revoltados.


A proposta para educar é possibilitar a livre expressão dos potenciais e da espontaneidade infantil. Respeitar a criança em seus desejos e necessidades esperadas para a idade, por exemplo, a curiosidade perante o novo, a inesgotável energia de vida e muito mais.

Ganhei este livro na participação de uma coletiva onde tinha que dizer o quanto havia em mim de mãe chinesa. Já tem um tempo que está na minha estante e este ano coloquei como meta de leitura. Apesar de ser revoltante e tremendamente incoerente a educação nos moldes da cultura ocidental, o livro Grito de Guerra da Mãe Tigre nos mostra o que é bom ou não na educação chinesa. Mesmo tendo me debatido com os relatos saliento que é uma leitura divertida que conta a história de uma mãe e suas filhas que pode até mudar a nossa opinião em relação a arte de educar.

Resenha por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/estante/livro/11844532

link postagem Saleta de Leitura

http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/05/resenha-do-livro-grito-de-guerra-da-mae.html
comentários(0)comente



Gizalyanne 20/02/2017

Enlouquecedor
O livro conta a história de uma mãe e sua luta para manter a disciplina em família , porém segundo os conceitos de sua cultura.
Acho que muitas mães deviam Ler e fazer uma auto análise .
comentários(0)comente



Denny Messoliver 27/06/2016

Uma história para mães e filhos
Amy Chua, uma chinesa, casada com um Judeu, tem duas filhas: Louisie e Sophia.
Decidi que mesmo vivendo nos Estados Unidos, um país com liberalidade, ela vai criar suas filhas como uma mãe chinesa. Coloca suas filhas em aulas de música, Sophia em Piano, e Lulu em Violino, acompanha e exige muito dos estudos musicais das meninas, perfeição é o mínimo que ela quer.
Sophia é a filha perfeita, obediente, estudiosa, dedicada. Já Lulu, é um desafio a mais para essa mãe chinesa, Lulu é desafiadora, questionadora, elas então começam a travar uma guerra, até que uma delas decida jogar a toalha.
Um livro realmente incrível, que nos mostra a diferença entre as mães ocidentais e orientais, mas que ambas amam seus filhos e fazem de tudo para que sejam bem sucedidos!
Vale a pena a leitura!
comentários(0)comente



39 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR