Amor sem fim

Amor sem fim Ian McEwan




Resenhas - Amor Sem Fim


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lara 03/11/2023

Amor sem fim
Eu adoro os livros desse autor, mas esse livro realmente foi meio chatinho. mas ele escreve bem demais, entao compensa um pouco
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Vania.Carneiro 25/02/2023

Gostei muito
Já li vários livros do Ian McEwan. Alguns eu não gostei, como Enclausurado ou Sábado, outros eu gostei muito, como Reparação, Na Praia ou A Balada de Adam Henry. Independente disso, ele sempre me surpreende. Cada livro é tão diferente um do outro, tão original. Este é um dos que eu gostei, e vou procurar a adaptação para o cinema, com Daniel Craig. Sempre prefiro ler o livro antes de ver o filme.
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patriciadesa 21/02/2022

Amor Sem Fim
Eu queria criticar mais o livro mas por incrível que pareça ele me prendeu a atenção. Não sei se foi intencional mas o autor tornou o personagem principal um cara desagradável, pedante, arrogante, e mesmo os outros personagens carecem de carisma. No entanto saber desse tipo de condição psicológica, a erotomania, me fez mergulhar de cabeça na leitura e não conseguir parar de ler mesmo nas partes cansativas e supérfluas da história. A melhor parte do livro é sem dúvida o final quando ele vai comprar a arma e o autor da uma aula de comédia maluca interessante que eu penso que foi o ponto em que o livro me interessou profundamente e criou um desenvolvimento final para essa história. Saber que essa história foi baseada num caso real me fez gostar mais ainda.
Kleyton0 24/02/2023minha estante
Resenha CHEIA de SPOILERs. Deveria ter marcado como tal.




Karoline 20/02/2022

Antes de tudo, preciso registrar: Joe Rose, definitivamente o narrador mais pedante que já li.

Essa história me deixou bastante perturbada, principalmente por ter iniciado ela sem saber muito bem do que se tratava. Fiquei assombrada, enlouquecida e, por fim, chocada como tudo terminou.

Acredito que se não fosse a maestria da escrita do Ian McEwan de me deixar querendo respostas e, dessa maneira, sem conseguir me fazer parar de ler, talvez eu não teria gostado tanto, justamente pelo porre que é o narrador. Mas cá estou, embasbacada, mais uma vez, com as palavras desse homem.
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Guilherme Duarte 24/04/2021

Às vezes denso demais
O livro demanda atenção. A forma envolvente da narrativa muitas vezes é baseada em um detalhamento profundo (até demais), muitas vezes em situações que parecem estar totalmente alheias ao seu cerne, que são as consequência de um acidente de balão. O resultado disso é uma história com personagens bem construídos e às vezes mais densos do que o necessário.Embora eles não sejam muito carismáticos, ainda assim podem ser envolventes e até mesmo ludibriar o leitor. Em alguns pontos a narrativa pode se tornar cansativa, e até mesmo angustiante devido algumas situações internas ao próprio livro, mas nada que seja prejudicial.
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Danielle.Nardez 29/11/2020

Nossa , consegui terminar ...
Amor sem Fim me parecia uma excelente história ... e realmente é kkkkk . Mas achei a narrativa lenta o que tornava a leitura um pouco cansativa .
Ressalto que a despeito da característica da narrativa , não me arrependo de ter concluído a leitura .. vale a pena !
É uma forma de participar da vida dos personagens , cada uma a seu modo marcados pelo acidente com o balão ..
Há um filme de 2004 , como Daniel Craig, chamado Amor para sempre , que foi baseado nessa história ..
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Marcelo.Castro 21/05/2020

Altos e baixos
O livro parte da narrativa aparentemente banal de um acidente pela ótica do personagem principal. A dinâmica desses fatos é narrada de forma pormenorizada (e por vezes até enfadonha) e gera um desdobramento incomum. A partir daí a história começa a ganhar corpo e ritmo e o autor brilhantemente nos leva a sentir a angústia e questionar a própria realidade e sanidade do protagonista. Mas o final vai para um anticlimax com um quê de decepcionante, confirmando tudo que aconteceu e finalizando a obra com um apêndice extremamente técnico. A escrita de McEwan é bem peculiar e o autor gosta de subverter as perspectivas a que o leitor normalmente está habituado, o tirando de sua zona de conforto. Mas nessa obra, embora haja esse aspecto instigante, as passagens excessivamente pormenorizadas ou técnicas e o próprio desfecho da narrativa deixam a desejar e prejudicam a experiência geral da leitura.
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Gláucia 09/05/2020

Amor Sem Fim - Ian McEwan
Gosto muito da escrita desse autor, seus romances são sempre muito intrigantes, desses que a gente se sente presa pela narrativa por não sabermos exatamente o que está acontecendo e onde tudo vai desembocar. Não foi diferente com esse, segui algumas pistas falsas que me levaram a um final não esperado.
Me lembrou muito um filme francês que gostei muito, ambos tratam do mesmo tema e, caso você o tenha visto, só saber qual é já será um spoiler do livro. Trata-se de Mal me quer bem me quer.
Ah, o primeiro capítulo desse livro é de tirar o fôlego!
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Flávia Pasqualin 31/10/2019

O que era para ser um passeio romântico acaba trazendo consequências inesperadas. Após uma viagem de trabalho, Joe leva sua mulher para fazer um piquenique com a finalidade de comemorar o regresso da amada. Lá eles acabam presenciando um acidente e a vida deles se modifica drasticamente. Joe passa a ser perseguido por um admirador obsessivo que a cada momento se convence mais e mais de que eles nasceram um para o outro. Achei bem perturbador.
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Joao.Luiz 11/03/2017

Um livro que lança luz à alcunha do autor " Ian Macabro"
Através de um incidente, descrito no inicio do livro e com sua prosa elegante, porém recheada de questionamentos, McEwan nos leva nas asas de sua imaginação ao vasto universo da mente humana. Não é um livro fácil e em muitos momentos torna-se pesado, talvez por isso nota-se nas tags do livro as desistências, porém quando chegamos ao fim nos congratulamos por termos persistido.
Segundo livro que leio do autor ( Amsterdam o 1º) e já sou uma fã fervoroso.
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Maik 12/07/2016

Surpreendente!
Ian McEwan sempre tem uma prosa elegante e bem arquitetada. O livro consegue partir de um dia que seria trivial, até que o inesperado desencadeia uma série de acontecimentos intensos e inimagináveis. Uma leitura ágil que não dá vontade de largar enquanto não se chegar à última página. Validíssimo!
Milo 05/12/2016minha estante
Seu comentário definitivamente me fez decidir pela leitura deste livro!




Aryane 22/04/2016

Leitura cansativa
Essa é a primeira obra do autor que tenho a oportunidade de ler e posso dizer, sem sombra de dúvidas, que não me entusiasmou muito.

Joe é um cara tranquilo, escritor de artigos científicos, casado com Clarissa, uma acadêmica. Sem filhos, eles levam uma vida aparentemente tranquila e cheia de amor, como ambos os personagens dizem.

Suas vidas mudam quando eles resolvem fazer um piquenique (algo comum em Londres) e presencial um acidente de balão. Ele e mais três homens tentam ajudar a criança que está dentro do balão, mas não conseguem. Os fatos que seguem a vida destas pessoas mudam completamente.

Depois disso, Joe começa a ser perseguido por Jed Parry , um dos curiosos que estavam no momento da comoção com o acidente. Liga para sua casa, manda cartas, fica em frente à porta de ser prédio, sem dizer uma palavra sequer. Joe começa a temer por sua própria vida.

O livro é cansativo. Os personagens não tem muita consistência, a não ser Parry, que conta um pouco de sua vida. Não gostei, achei muita página pra pouca história. As reviravoltas são previsíveis e os personagens, entediantes.
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Jacqueline 14/01/2015

Por que as verdades, é claro, ou não existem ou são muitas. E as evidências ou simplesmente servem aos nossos propósitos ou nos desorientam...
“Esse é o nosso conflito como mamíferos – o que dar aos outros, o que guardar para nós próprios” (fala do narrador enquanto discute os progressos que a cooperação trouxe para o desenvolvimento da espécie – na caça, na evolução da linguagem e tudo que trouxe etc. – e o fato de que o egoísmo também é da natureza humana),

A ciência e o universo acadêmico figuram como pano de fundo da história. Joe Rose, formado em Física, vive uma eterna dúvida entre a carreira acadêmica (ser pesquisador) - da qual foi praticamente deposto em função de um lance de azar (outros pesquisadores patentearam primeiro uma invenção para a qual destinou anos de pesquisa) ou seguir na carreira de sucesso de divulgador da ciência, que embora tenha um baixo capital simbólico, permite um respeitável capital financeiro. Em função da sua profissão, teorias e fatos científicos perpassam a narrativa dos fatos centrais, que se desenrolam a partir de uma tragédia: um acidente com um balão acaba por matar um homem.
Um balão desgovernado com uma criança e seu avô a bordo, chama a atenção de um grupo de pessoas que passa a segui-lo. O Avô consegue descer do balão, mas a criança paralisada permanece. Além do avô, Joe e outros quatro homens tentam segurar a corda do balão para que pudessem resgatar o menino, mas um vento forte faz o balão subir, levando os seis pendurados em suas cordas. Aos poucos, cada um deles larga a corda (por opção ou por não aguentarem não se sabe bem), mas um o faz muito tardiamente, quando o balão já está muito alto e morre com a queda (o menino, depois da rápida subida, realiza os procedimentos corretos de aterrissagem e pousa em segurança). Aí reside o primeiro dilema ético da história: se todos tivessem aguentado firme, o balão não subiria muito e todos teriam sobrevivido, mas, com a perda de peso, o pior acabou acontecendo. Mas como todos poderiam saber desse fato na hora?
Segundo dilema: o homem morto era um médico de quarenta e poucos anos que deixou viúva e dois filhos. Algumas evidências em seu carro levam a crer que ele estava em companhia de uma mulher (amante?) quando avistou o balão. Sua mulher quer (e não quer) saber a verdade e pede a Joe que a descubra: caso seja verdade, que o médico tivesse um caso, o que seria melhor: manter a versão da história vivida intacta, ainda que ela, evidentemente, traga muito sofrimento em função da morte prematura, ou contar o ocorrido à mulher, que poderia assim encontrar algum alento em seu sofrimento ou pelo menos um tempero de raiva?
Mas a história central derivada do acidente é a que se dá entre Joe e Clarissa, sua mulher, acadêmica, professora e crítica literária (que também assiste o acidente com o balão) e Jed, um jovem solitário crente, que fica obcecado por Joe: se crê apaixonado por ele e detentor da missão de fazer com que Joe, com todo o seu pensamento científico, se aproxime de Deus. Jed passa a perseguir Joe, pessoalmente e por cartas, e, de forma doentia, sempre vê nas atitudes de Joe respostas aos seus anseios, independentemente do que ele faça. Aqui outro dilema ético se estabelece: embora totalmente invasiva e transtornante não há nada na conduta de Jed que seja ilegal e que permita a polícia fazer algo: seria o caso de inventar ou provocar uma atitude agressiva para que se possa ter um mote para uma denúncia?
Com a interferência de Jed, o casamento feliz de Joe e Clarissa desanda: de início, ela parece não se importar com a história do suposto inofensivo Jed, mas depois chega a acusar Joe de estar fantasiando, já que não vê Jed nos lugares em que Joe diz que está e acha que a letra das cartas é muito parecida com a letra de Joe. Essa dúvida é cuidadosamente colocada para nós, leitores, e nos acompanha durante alguns capítulos: quem é o doente da história - Joe, Jed, ambos?
A descrição do desgaste da relação entre os dois é feita de forma precisa e podemos assistir como uma paixão acaba, como um casal em perfeita sintonia se desencontra, se distancia e se rivaliza. Que amor não teria fim? Somente o amor doentio teria a sentença de permanência? Uma passagem significativa nesse processo, que também envolve outro dilema ético, é quando Joe, já desorientado, resolve invadir a privacidade de Clarissa e lê suas cartas e suas mensagens: que limite é esse que muitos de nós somos tentados a transpor? Que sentido faz transpô-lo? Que verdade esperamos encontrar: uma qualquer que nos sirva para nossas meias verdade? Como podemos saber se o que o outro nos esconde é o que parece ser?
“Descendemos dos indignados e apaixonados contadores de meias verdades que, a fim de convencer ou outros, ao mesmo tempo convenciam a si próprios. (...) quando não é de nosso interesse, somos incapazes de concordar com o que está diante de nossos olhos. Crer é ver. Por isso há divórcios, disputas de fronteiras e guerras, por isso a estátua da Virgem Maria verte lágrimas de sangue e a de Ganesha bebe leite.”
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