Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Karina 01/06/2023

Moby Dick
É sem dúvidas um dos livros mais enfadonhos que li. O autor abusa da prolixia e descreve em excesso passagens que não tem a menor relevância para a história.
Foi sofrido, e chegue a abandonar 2 vezes, mas cheguei ao fim sem nenhum grande prêmio de satisfação.
Durante o livro temos momentos bem tensos ligados a caça as baleias, prática comum no século XIX, mas que pode levar as lágrimas ou a repulsa o leitor dos dias de hoje. Por outro lado a interação dos tripulantes do navio é um momento de divertimento e as vezes risos, mas não será por isso que valerá a pena essa leitura.
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Hildeberto 17/05/2021

Melhora progressivamente
Estou lendo a edição da Abril Coleções, que divide Moby Dick em dois volumes, e por isso não tenho uma opinião sobre a obra completa. No entanto, uma coisa é certa: o livro começa arrastado, mas vai ganhando ímpeto e ao final, já absorveu completamente o leitor! As reflexões filosóficas não são más, e até às digressões começam a se tornar divertidas. Melville é mágico!
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Hildeberto 03/06/2021

Profundidades
"Moby Dick", de Herman Melville, é um livro único.

Inicialmente, é uma obra desafiadora, não só pela quantidade de páginas, mas também pela linguagem, que, embora correta e elegante, possui muitos termos típicos da vida marítima que geram dificuldades para leitores não habituados.

Um segundo obstáculo é sua estrutura. Não se trata de um simples romance, com começo, meio e fim: a parte narrativa corresponde, talvez, a menos da metade do livro. Há bastante digressões filosóficas sobre barcos, baleias, comércio; aparecem descrições detalhadas de ilhas, cachalotes, atividades; encontram-se passagens teatrais e diálogos aleatórios; existem trechos em prosa poética sobre aspectos cotidianos da vida...

Mesmo na parte narrativa, resta uma terceira dificuldade: os fatos e as personagens não são apenas o que aparentam, e sim arcanos de concepções mais profundas.

Com esses elementos, não é de estranhar que "Moby Dick" não tenha feito sucesso na época de sua publicação, e que até hoje vença muito de seus leitores. Ouvi, inclusive, que o livro seria uma mimese da baleia branca, devorando todos aqueles que o desafiam.

Mas estamos falando de literatura.

Já havia lido uns três quartos do romance, e não estava muito empolgado em terminá-lo. Foi então que todas as partes desnecessárias, todas as explicações enfadonhas, todas as tentativa de extrair beleza de algo banal, tudo começa a fazer sentido pelas palavras hábeis de Melville. O último quarto do livro é impressionante, mas ele só se torna incrível porque o autor soube construir todos os elementos necessários, lenta e gradualmente. Confia, leitor, e serás recompensado...

As cenas finais ganham em dinamicidade e dramaticidade; a alma prende-se a tinta, e afunda-se nas palavras; a baleia Moby Dick destrói não barcos, mas ilusões; a beleza e o terror do mundo misturam-se; sente-se a morte de seres imaginários, acrescentando-se um pouco de lágrimas ao mar salgado; rende-se a magnitude da obra.

Nunca li um livro sequer parecido com Moby Dick, embora, ao final, tenha me lembrado de Dostoiévski: associei o autor russo a Melville porque ambos abordam as profundidades da alma, posto que americano seja mais alegórico.

"Moby Dick" é uma obra singular, uma literatura rara, em forma de arte; toda sua beleza, contudo, só se revelará após o último ponto.

Gosto muito das edições da Abril Coleções, e como seria bom se eles expandissem o catálogo de títulos!
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Laura 09/06/2021

Vale a Pena Ler Moby Dick? Os Seus Altos e Baixos...
Moby Dick é um livro interessante, muito mais do que uma narrativa que conta pura e simplesmente uma história... É um livro histórico, filosófico, científico o qual está cheio de digressões e desvaneios.

Não é um livro tranquilo de se ler, é cheio de altos e baixos devido à existência de muitos, muitos capítulos técnicos. Acredito que vários leitores o julgarão como uma história enfadonha e chata de ser lida. Porém, como qualquer clássico, vale a pena a insistência e o esforço. A maturidade literária (quem já tem o costume de ler muito) e o conhecimento filosófico, mitológico e bíblico com certeza vão ajudar no entendimento da obra.

Para aqueles que tiverem resiliência, vão descobrir uma história cheia de humor sutil e de referências, com personagens cativantes e um tanto quanto misteriosos, vão se imergir em uma outra época diferente dos tempos atuais em que há luz elétrica e conhecer bastante da vida no mar. Esses leitores também terão contato com diversos gêneros literários (teatro, diário de bordo, texto científico...)

Apesar das dificuldades (li toda a obra em voz alta para tentar entender melhor e não perder a atenção, rsrs), foi uma leitura que agregou, sinto que saí mais madura dela e com mais conhecimento. Farei pesquisas e análises para complementar todo o entendimento!
Laura 09/06/2021minha estante
ATENÇÃO: RECOMENDO LER UMA EDIÇÃO EM QUE A ESTRUTURA SINTÁTICA É MAIS SIMPLES, ESSA MINHA TEM O LINGUAJAR MAIS DIFÍCIL... RECOMENDO A EDICAO DA COSAC




Nazrat 01/10/2023

A baleia
Leitura recém terminada. Ainda processando tudo o que passei. São vários livros em um, há a história em si, há uma vasta pesquisa sobre os cetáceos e há pensamentos e reflexões sobre o contexto baleeiro. A forma como a narrativa se alterna e vai para uma descrição das situações e volta para explicações é absurda do tanto de conhecimento e inspiração aqui despejados. E é uma leitura que, apesar do nome Moby Dick estar no imaginário popular e mídias variadas, ainda assim surpreendende pela sua imensidão.
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Tau 26/09/2020

Moby Dick foi meu companheiro nesse último mês, um livro muito bem escrito, cheio de detalhes.
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Jaque 16/01/2023

Muito bom! Imersivo.
Amei esse livro. Eu o escutei no Spotify... E foi lindo. Muito imersivo. Imaginei-me no barco e tive vontade de viver aquela aventura... Quase me esqueci de que ano estamos ?
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Carol 17/06/2022

Teve um gostinho de infância
Li esse livro há uns 20 anos atrás, foi nostálgico relembrar os tempos de escola, muito completo, um dos poucos que conseguiu capturar a verdadeira essência do cenário da história em si.
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Maria4181 14/04/2023

Apesar de ser uma leitura cansativa, é um pouco enjoativa, e um livro que mostra os desafios que a tripulação tem que passar só para saciar um desejo de vingança do capitão, às vezes a narrativa do protagonista Ismael chega a ser cansativa mas, mas em pontos mostra a determinação do mesmo
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Raphael Rostaizer 21/12/2021

Clássico é clássico
História muito bem escrita e ambientada. A fissura que o ser humano ( sabe-se por qual motivo) sempre teve em caçar esses bichos maravilhosos.
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Marcos606 03/04/2023

"Me chame de Ismael". O narrador, como seu equivalente bíblico, é um pária. Ismael, que se volta para o mar em busca de significado, transmite ao público a última viagem do Pequod, um navio baleeiro. Em meio a uma história de tribulação, beleza e loucura, o leitor é apresentado a diversos personagens, muitos deles com nomes de ressonância religiosa. O capitão do navio é Ahab, que Ismael e seu amigo Queequeg logo descobrem que está perdendo a cabeça. Starbuck, o primeiro companheiro de Ahab, também reconhece esse problema e é o único no romance a expressar sua desaprovação ao comportamento cada vez mais obsessivo de Ahab. Essa natureza da obsessão de Ahab é revelada pela primeira vez a Ismael e Queequeg depois que os proprietários do Pequod, Peleg e Bildad, explicam a eles que Ahab ainda está se recuperando de um encontro com uma grande baleia que resultou na perda de sua perna. O nome dessa baleia é Moby Dick. O Pequod zarpa e a tripulação logo é informada de que esta jornada será diferente de outras missões baleeiras: desta vez, apesar da relutância de Starbuck, Ahab pretende caçar e matar o bestial Moby Dick, não importa o custo.

Ahab e a tripulação continuam sua jornada movimentada e encontram vários obstáculos ao longo do caminho. Queequeg adoece, levando à construção de um caixão em antecipação ao pior. Depois que ele se recupera, o caixão se torna um bote salva-vidas substituto que acaba salvando a vida de Ismael. Ahab recebe uma profecia de um membro da tripulação informando-o de sua futura morte, que ele ignora.

Uma das maneiras de apreciar a complexidade do romance é através dos nomes que Melville deu a seus personagens, muitos dos quais são compartilhados com figuras religiosas. A primeira linha de Moby Dick identifica Ismael como o narrador; Ismael era o filho ilegítimo de Abraão e foi expulso depois que Isaque nasceu. Ahab, de acordo com a Bíblia hebraica, foi um rei mau que levou os israelitas a uma vida de idolatria. O navio que salva Ismael, o Raquel, leva o nome da mãe de José, conhecida por interceder para proteger seus filhos. É Raquel, conforme descrito no Livro de Jeremias, quem convenceu Deus a acabar com o exílio das tribos judaicas por idolatria. O resgate de Ismael por Rachel em Moby Dick pode, portanto, ser lido como seu retorno do exílio causado por sua cumplicidade (porque ele estava na tripulação do Pequod) na idolatria de Ahab pela baleia. O uso desses nomes por Melville dá ao romance uma rica camada de significado adicional.

A própria baleia é talvez o símbolo mais marcante em Moby Dick, e as interpretações de seu significado variam do Deus judaico-cristão ao ateísmo. Na própria mudança da narrativa de uma missão de herói para uma tragédia, Melville preparou o palco para uma ambiguidade intencional.

O próprio Melville era versado na caça à baleia, tendo passado algum tempo a bordo do Acushnet, um navio baleeiro, que lhe deu experiência em primeira mão. Ele também fez uma enorme quantidade de pesquisas, consultando várias fontes científicas, bem como relatos de eventos históricos que incorporou a Moby Dick. Em particular, a história de Essex fascinou Melville - e talvez tenha servido como sua principal inspiração para o romance. O Essex, um navio baleeiro, foi atacado por um cachalote em 1820. O navio afundou e muitos tripulantes foram perdidos imediatamente ou morreram de fome enquanto aguardavam o resgate por quase oito meses.

Melville fez amizade com o escritor Nathaniel Hawthorne (A Letra Escarlate) durante a escrita de Moby Dick, o que o levou a revisar dramaticamente a narrativa para torná-la mais complexa. O romance é dedicado a Hawthorne por causa disso.
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Amanda.Ramos 15/01/2022

O seres humanos são os verdadeiros monstros
Particularmente, eu gosto muito de histórias do mar. É muito interessante entender como funcionava um navio baleeiro, e como à caça as baleias era um negócio; meio de sobrevivência daquela sociedade. O livro conta a história de um navio baleeiro, que em vários momentos se confronta com um "monstro marinho", porém, no transcorrer do livro, o leitor é levado à uma reflexão sobre a vaidade e ambição humanas. Livro excelente, muito reflexivo.
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Helder 08/05/2018

O maior TCC sobre cetáceos já escrito.
Há anos tenho este livro em minha estante, mas nunca dedicara um tempo para le-lo. Porem no começo do ano descobri um grupo de leitura conjunta proposto pela Tati Feltrin e resolvi encarar a leitura de um livro clássico. Eu tinha uma ideia do que era a estória, mas aos poucos fui vendo que era uma leitura que botava medo em muitas pessoas. E logo descobri a razão.
Infelizmente não consegui acompanhar o grupo no devido prazo, pois achei tudo muito chato, mas assim como o lendário capitão Acab, posso dizer que terminar com a Moby Dick virou uma obsessão para mim.
Xiitas e estudiosos me crucificarão, mas estão aqui 5 meses de teimosia de minha vida. Orgulhoso em ter terminado, mas confesso que fiquei com medo do que as pessoas consideram clássicos. Houve algum engano por aqui. Diferente de Acab, eu posso dizer que venci a baleia, mas assim como para ele, isso não trouxe nada de grande para mim.
Não encontrei nenhum conteúdo aqui que me faça dizer que a leitura valeu a pena. Esta com certeza não é uma leitura para mim. Se você é biólogo e curte baleias, talvez seja interessante. Se você curte navios antigos, talvez também se interesse, mas tudo poderia ser muito melhor.
Muitos autores escrevem livros sobre itens que fazem parte de suas vidas e conseguem inserir isso no romance, usando certos conhecimentos a favor da narrativa. Vamos aprendendo coisas e a estória vai fluindo. Vide as aulas de história dos livros de Ken Follett. Aqui isso não acontece.
Ok, xiitas vão dizer que sou louco em comparar um escritor Best Seller como Follett a um Classico como Melville. Sendo assim, vou comparar com Dickens, que em livros antigos nos dá aulas sobre a Revolução Francesa sem parecer um compendio presunçoso.
Como romance, na minha opinião, Moby Dick é nota zero. Tudo ali é errado. Não existe um padrão de escrita. Hora temos um texto que parece um romance, outra hora é uma poesia, outra hora é um texto cientifico tipo enciclopédia, outra hora parece um fato saído de um jornal. Se fosse nos dias de hoje, com certeza Melville teria colocado uns power points para exemplificar sua ambição. E também duvido que alguém o editasse, pois 80% do que está ali acaba me parecendo supérfluo.
Já vi muitas pessoas dizendo que o texto é uma alegoria, com passagens bíblicas e mensagens filosóficas sobre a vida, o homem, a morte, a estória americana. Onde o homem fica cego por uma ambição e acaba com tudo o que está ao seu lado. Quem encontrou alegoria neste texto tem uma grande imaginação, ou eu tenho uma muito pequena.
O livro que li é uma grande Wikipedia sobre baleias e a indústria de caça a mesma no século XIX. Se você decidir ler o texto como um texto técnico, vai encontrar muitos momentos de curiosidade, já que a caça de baleias era uma “indústria” muito especifica. Difícil imaginar que aqueles caras passavam 4 anos no mar. Todo o processo manual de arpoar baleias, depois de carrega-las para o navio, depois de corta-las e transformar todas as suas partes em produtos. Tudo isso é até interessante, apesar de toda a linguagem rebuscada. Existem tempos verbais na minha versão que não sei nem se aprendi na escola. Assim como todo o vocabulário náutico de partes do navio e tipos de ventos.
Tambem é nítida a quantidade de pesquisa que Melville fez para escrever este livro. São diversas citações de coisas no texto e muitas vezes ainda em notas de rodapé, mas como a inserção destas pesquisas não é fluida na narrativa, parece que ele está tentando nos convencer a ler um grande TCC.
Se, assim como eu, você procura a estória de um capitão que tem uma obsessão e busca uma vingança contra o maior animal existente na Terra numa luta de Davi contra Golias, procure uma versão resumida juvenil (Tipo Para Gostar de Ler) e leia numa tarde rapidinho, sem perder todo o tempo que perdi aqui.
No meu caso foi inesquecivelmente a pior leitura de minha vida. Podem me atacar pedras, mas realmente não recomendo este livro para ninguém.
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