Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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EduardoCDias 30/06/2021

Leviatã
Um compêndio completo sobre baleias, onde ainda são chamadas de peixes. Espécies, anatomia, hábitos, usos na culinária, pinturas, literatura? Tudo isso entremeado com a história de um capitão baleeiro, que teve a perna amputada por uma baleia, jura vingança e a persegue por todos os oceanos.
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Amanda.Ramos 15/01/2022

O seres humanos são os verdadeiros monstros
Particularmente, eu gosto muito de histórias do mar. É muito interessante entender como funcionava um navio baleeiro, e como à caça as baleias era um negócio; meio de sobrevivência daquela sociedade. O livro conta a história de um navio baleeiro, que em vários momentos se confronta com um "monstro marinho", porém, no transcorrer do livro, o leitor é levado à uma reflexão sobre a vaidade e ambição humanas. Livro excelente, muito reflexivo.
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ichfelipe 30/01/2022

Finalmente li Moby Dick
Não foi fácil, confesso. Demorei uma eternidade (aproximadamente 250 páginas) para começar a gostar do livro, antes disso, pensei em desistir da leitura umas 50 vezes, mas a perseverança venceu, uma novidade para mim. Não imaginei que fosse gostar tanto do livro, não imaginei que fosse dar 5 estrelas para o livro, não imaginei que fosse terminar, mas terminei e adorei. Indico a todos, é uma experiência maravilhosa.
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Hildeberto 17/05/2021

Melhora progressivamente
Estou lendo a edição da Abril Coleções, que divide Moby Dick em dois volumes, e por isso não tenho uma opinião sobre a obra completa. No entanto, uma coisa é certa: o livro começa arrastado, mas vai ganhando ímpeto e ao final, já absorveu completamente o leitor! As reflexões filosóficas não são más, e até às digressões começam a se tornar divertidas. Melville é mágico!
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OssosDePapel - Instagram 27/10/2022

Faço saber que escrevo esta crítica enquanto ainda processo o impactante final.

Eu realmente estou satisfeito, mas tenho algumas considerações a fazer:

Achei dezenas dos 136 capítulos desnecessários! Muitos deles são teóricos demais, tanto que chegam a ser técnicos. Eles me entediavam, talvez porque suas informações fossem obsoletas e retratassem uma prática quase totalmente extinta, ou porque fossem irrelevantes demais para a minha vida, fato é, que esses trechos não despertaram o mínimo interesse interesse em mim. Tive a impressão de que o autor queria apenas ostentar o seu conhecimento.

Felizmente tais capítulos se intercalavam com os de ação enredo, e estes, foram extremamente sedutores.

Não bastasse esse misto de conteúdo informativo e romance, o livro apresenta ainda outras facetas: uma, poética, bonita como o mar; e outra, filosófica, existencialista, também como o oceano, mas desta vez em profundidade.

Concluo: saio da leitura saciado, pois, apesar dos excessos, encontrei nela aquilo que me estimula na literatura. Enfim, antes sobrar do que faltar, não é?!
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expressodoslivros9 30/01/2023

O melhor clássico da minha infância!
Ismael é um tipo excêntrico, inquieto e solitário que, como antídoto para a melancolia, decide aventurar-se numa viagem oceano afora. Para tanto, embarca no baleeiro Pequod, na companhia de Queequeg, arpoador tatuado dos mares do Sul, de quem se torna amigo. Juntos, colocam-se sob o comando do sinistro capitão Ahab, que perdeu a perna em uma luta com um cachalote branco chamado Moby Dick. Desde esse dia, uma única ideia obceca Ahab: caçar o monstro até o fim do mundo e tirar-lhe a vida a qualquer preço. ??

Quando criança, eu li essa história centenas de vezes! Sempre renovava o mesmo livro na biblioteca e lia como se fosse a primeira vez. ????
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Hildeberto 03/06/2021

Profundidades
"Moby Dick", de Herman Melville, é um livro único.

Inicialmente, é uma obra desafiadora, não só pela quantidade de páginas, mas também pela linguagem, que, embora correta e elegante, possui muitos termos típicos da vida marítima que geram dificuldades para leitores não habituados.

Um segundo obstáculo é sua estrutura. Não se trata de um simples romance, com começo, meio e fim: a parte narrativa corresponde, talvez, a menos da metade do livro. Há bastante digressões filosóficas sobre barcos, baleias, comércio; aparecem descrições detalhadas de ilhas, cachalotes, atividades; encontram-se passagens teatrais e diálogos aleatórios; existem trechos em prosa poética sobre aspectos cotidianos da vida...

Mesmo na parte narrativa, resta uma terceira dificuldade: os fatos e as personagens não são apenas o que aparentam, e sim arcanos de concepções mais profundas.

Com esses elementos, não é de estranhar que "Moby Dick" não tenha feito sucesso na época de sua publicação, e que até hoje vença muito de seus leitores. Ouvi, inclusive, que o livro seria uma mimese da baleia branca, devorando todos aqueles que o desafiam.

Mas estamos falando de literatura.

Já havia lido uns três quartos do romance, e não estava muito empolgado em terminá-lo. Foi então que todas as partes desnecessárias, todas as explicações enfadonhas, todas as tentativa de extrair beleza de algo banal, tudo começa a fazer sentido pelas palavras hábeis de Melville. O último quarto do livro é impressionante, mas ele só se torna incrível porque o autor soube construir todos os elementos necessários, lenta e gradualmente. Confia, leitor, e serás recompensado...

As cenas finais ganham em dinamicidade e dramaticidade; a alma prende-se a tinta, e afunda-se nas palavras; a baleia Moby Dick destrói não barcos, mas ilusões; a beleza e o terror do mundo misturam-se; sente-se a morte de seres imaginários, acrescentando-se um pouco de lágrimas ao mar salgado; rende-se a magnitude da obra.

Nunca li um livro sequer parecido com Moby Dick, embora, ao final, tenha me lembrado de Dostoiévski: associei o autor russo a Melville porque ambos abordam as profundidades da alma, posto que americano seja mais alegórico.

"Moby Dick" é uma obra singular, uma literatura rara, em forma de arte; toda sua beleza, contudo, só se revelará após o último ponto.

Gosto muito das edições da Abril Coleções, e como seria bom se eles expandissem o catálogo de títulos!
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Leticia Teofilo 16/04/2023

Me chame de Moby Dick
Me chame de Ismael, é como começamos essa incrível e longa jornada de caça a baleia Moby Dick.

Herman Melville, autor estadunidense, escreve Moby Dick em 1849, leva um ano e meio para escrever a obra, e sua publicação é feita em 1851. Não foi bem recebido na época, sendo valorizado somente no século seguinte, a partir da segunda década do século XX, quando autores e pesquisadores resgataram a obra, colocando-o como cânone da literatura norte américa. Melville, foi marujo de navios baleeiros e é a partir desse fato, que ele tem inspiração e a experiência para escrever Moby Dick. Outro fator que o inspirou foi a trágica história no navio Essex, contada no livro "No coração do mar" de Nathaniel Philbrick, (recomendo a leitura do livro somente após o término de Moby Dick, por conter spoilers da obra).

A escrita de Melville é linda e de fácil compreensão.

O livro é narrador por Ismael, um jovem que deseja ingressar no mundo de caça às baleias. O acompanhamos em sua primeira viagem baleeira, no Navio Pequod, chefiado pelo capitão Ahab, que teve sua perna arrancada pela grande baleia branca. O capitão é obcecado por um reencontro, para sua vingança a baleia Moby Dick, estando disposto a sacrificar a sua vida e a de sua tripulação nessa jornada.

"E o mais impressionante na história dos fanatismos não é o incomensurável autoengano do próprio fanático, mas o seu incomensurável poder de enganar e atormentar tantos outros." (Página 401)

Ismael é quem escreve o livro, como um testemunho da viagem. A partir do ingresso no Pequod ele "sai de cena" e apenas descreve os acontecimentos como um narrador oculto. Assim como a baleia, o livro é gigante, são 135 capítulos, como o próprio narrador diz: "Do tronco, multiplicam-se os galhos; deles, multiplicam-se as ramificações menores. Do mesmo modo, quando o assunto é fértil, multiplicam-se os capítulos." (Página 372)

Em meio aos acontecimentos, o narrador faz pausas na história para escrever ensaios sobre diversos assuntos referentes à caça às baleias, o que para alguns leitores possa parecer tedioso. Mas nada está ali atoa, tudo tem um propósito e a escrita do Melville deixa qualquer capítulo interessante.

O autor escreve algumas partes num formato de peças e referências a Shakespeare, principalmente Hamlet, Macbeth e Rei Lear, possui também muitos paralelos bíblicos, referências ao antigo testamento, além de referências de mitologia.

Queria destacar o capítulo 81, "O pequod encontra o Virgem" (na edição da Antofágica, sei que em outras edições a tradução ficou diferente). É o meu capitulo favorito, senti um mix de emoções, me diverti e me emocionei com as cenas descritas, muito por conta dos capítulos anteriores sobre os olhos das baleias e as ilustrações dessa edição. Então nada no livro está ali por um acaso, cada ensaio do Ismael tem um propósito.

O Melville sempre encerra os capítulos de uma forma impactante, o que me fez buscar sempre a conclusão.

Por fim, na minha opinião, a leitura desse livro precisa ser lenta, para poder apreciar cada capítulo da forma correta. É preciso ter paciência e tempo para se dedicar a ela. Que dessa forma a leitura será muito mais proveitosa!

Espero tê-lo encorajado a enfrentar a temida Moby Dick, por que a longa jornada vale a pena! Já planejo a releitura.
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@steph.kss 16/09/2020

Incrível e fascinante
Altamente recomendado para amantes de uma boa aventura.
Não deixa a desejar e é impecavelmente rica de detalhes a escrita de Herman Melville.
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Maria4181 14/04/2023

Apesar de ser uma leitura cansativa, é um pouco enjoativa, e um livro que mostra os desafios que a tripulação tem que passar só para saciar um desejo de vingança do capitão, às vezes a narrativa do protagonista Ismael chega a ser cansativa mas, mas em pontos mostra a determinação do mesmo
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Marcos606 03/04/2023

"Me chame de Ismael". O narrador, como seu equivalente bíblico, é um pária. Ismael, que se volta para o mar em busca de significado, transmite ao público a última viagem do Pequod, um navio baleeiro. Em meio a uma história de tribulação, beleza e loucura, o leitor é apresentado a diversos personagens, muitos deles com nomes de ressonância religiosa. O capitão do navio é Ahab, que Ismael e seu amigo Queequeg logo descobrem que está perdendo a cabeça. Starbuck, o primeiro companheiro de Ahab, também reconhece esse problema e é o único no romance a expressar sua desaprovação ao comportamento cada vez mais obsessivo de Ahab. Essa natureza da obsessão de Ahab é revelada pela primeira vez a Ismael e Queequeg depois que os proprietários do Pequod, Peleg e Bildad, explicam a eles que Ahab ainda está se recuperando de um encontro com uma grande baleia que resultou na perda de sua perna. O nome dessa baleia é Moby Dick. O Pequod zarpa e a tripulação logo é informada de que esta jornada será diferente de outras missões baleeiras: desta vez, apesar da relutância de Starbuck, Ahab pretende caçar e matar o bestial Moby Dick, não importa o custo.

Ahab e a tripulação continuam sua jornada movimentada e encontram vários obstáculos ao longo do caminho. Queequeg adoece, levando à construção de um caixão em antecipação ao pior. Depois que ele se recupera, o caixão se torna um bote salva-vidas substituto que acaba salvando a vida de Ismael. Ahab recebe uma profecia de um membro da tripulação informando-o de sua futura morte, que ele ignora.

Uma das maneiras de apreciar a complexidade do romance é através dos nomes que Melville deu a seus personagens, muitos dos quais são compartilhados com figuras religiosas. A primeira linha de Moby Dick identifica Ismael como o narrador; Ismael era o filho ilegítimo de Abraão e foi expulso depois que Isaque nasceu. Ahab, de acordo com a Bíblia hebraica, foi um rei mau que levou os israelitas a uma vida de idolatria. O navio que salva Ismael, o Raquel, leva o nome da mãe de José, conhecida por interceder para proteger seus filhos. É Raquel, conforme descrito no Livro de Jeremias, quem convenceu Deus a acabar com o exílio das tribos judaicas por idolatria. O resgate de Ismael por Rachel em Moby Dick pode, portanto, ser lido como seu retorno do exílio causado por sua cumplicidade (porque ele estava na tripulação do Pequod) na idolatria de Ahab pela baleia. O uso desses nomes por Melville dá ao romance uma rica camada de significado adicional.

A própria baleia é talvez o símbolo mais marcante em Moby Dick, e as interpretações de seu significado variam do Deus judaico-cristão ao ateísmo. Na própria mudança da narrativa de uma missão de herói para uma tragédia, Melville preparou o palco para uma ambiguidade intencional.

O próprio Melville era versado na caça à baleia, tendo passado algum tempo a bordo do Acushnet, um navio baleeiro, que lhe deu experiência em primeira mão. Ele também fez uma enorme quantidade de pesquisas, consultando várias fontes científicas, bem como relatos de eventos históricos que incorporou a Moby Dick. Em particular, a história de Essex fascinou Melville - e talvez tenha servido como sua principal inspiração para o romance. O Essex, um navio baleeiro, foi atacado por um cachalote em 1820. O navio afundou e muitos tripulantes foram perdidos imediatamente ou morreram de fome enquanto aguardavam o resgate por quase oito meses.

Melville fez amizade com o escritor Nathaniel Hawthorne (A Letra Escarlate) durante a escrita de Moby Dick, o que o levou a revisar dramaticamente a narrativa para torná-la mais complexa. O romance é dedicado a Hawthorne por causa disso.
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