Heresia

Heresia S. J. Parris




Resenhas - Heresia


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Rita Nunes 12/10/2012

Um bom livro. Parecia que iria seguir um caminho mas seguiu outro. Gostei porque coisas que pareciam óbvias não aconteceram, e o final manteve algumas dúvidas. Nem sempre dá pra descobrir tudo. E a pessoa de quem eu suspeitava não estava mesmo envolvida, hehe!
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Naah 23/10/2012

O começo do livro já começa com certo mistério, Giordano Bruno ou só Bruno, como é chamado por alguns, foge do mosteiro onde passou praticamente 13 anos de sua vida, ele é acusado de heresia e excomungado, tendo que fugis antes do padre inquisidor chegar, pois, se não teria que enfrentar a Inquisição e podendo ser até queimado vivo numa fogueira.
A acusação de heresia dá-se pelo fato de ele estar lendo Os comentários de Erasmo, que, para a igreja naquela época, estava no indicie de livros proibidos da Inquisição. Bruno tem um sonho, escrever um livro,

“um livro que causaria tantos calafrios na cristandade quanto o De revolutionibus orbium coelestium, de Copérnico, só que ainda mais Intensos – Uma obra que poria fim a todas as certezas, não apenas as da Igreja Católica Romana, mas as de toda a religião cristã.”
Prologo, página 8.

Na época em questão, ano de 1576, a igreja acreditava na teoria de Aristóteles, tendo a Terra como o centro e os outros planetas girando em sua órbita, e Giordano acreditava na teoria Copérnica de que o Sol é o centro e a Terra assim com o os outros planetas gira em torno do Sol.

Sete anos depois, Bruno esta a caminho da Inglaterra na companhia de Sir Philip Sidney e o palatino Albert Laski. A caminho da renomada Universidade de Oxford para um debate entre Bruno e o diretor da Universidade sobre a Teoria de Copérnico, em que o Bruno acredita. Porém, Bruno tem segundas intenções ao ir para Inglaterra, ele acredita que encontrara um exemplar do livro perdido do sábio egípcio Hermes Trimegisto, onde ele espera descobrir alguns segredos ocultos que não compreende. Em segredo ele tem que se infiltrar aos que insistem em ser católicos e descobrir o que puder sobre um complô contra a rainha.
Porem, em sua primeira noite em Oxford presencia a morte de Roger Mercer por um cão e Bruno acredita que isso não foi um “acidente” como o diretor insiste em dizer a todos. Ele encontra um misterioso almanaque no quarto do morto com uma frase escrita na ultima folha com tinta invisível, vista apenas perto da luz, Ora pro nobis.
Bruno começa a investigar e acreditar que tudo o que esta acontecendo tem haver com a religião, mas não sabe de quem desconfiar e nem em quem acreditar. Enquanto tenta descobrir sobre o, que ele acredita ser um assassinato outra morte acontece na Universidade e não mais como fechar os olhos pro que esta acontecendo, quanto mais eles demoram a descobrir o que esta acontecendo e quem esta cometendo os crimes mais uma morte acontece, dessa vez um aluno é morto e tem o rosto mutilado, a língua arrancada.
Conforme Bruno começa a entender o que esta acontecendo Sophia, a filha do diretor some e Bruno teme pela vida da moça, pois ele se mostra afeiçoado por ela. Quanto mais ele descobre e entende o que esta acontecendo mais fica incrédulo com o que descobre e com as pessoas envolvidas.

http://vdsweetlove.blogspot.com.br
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Kevin Kretzu 31/12/2012

Foi complicado avaliar. Digamos que metade dele é ruim e a outra é boa. O comprei na maior empolgação, mas quebrei a minha cara KKK . O que movimenta o livro são os assassinatos e a dúvida plantada pelo autor no final.
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Yas 05/03/2013

Vale à pena ser lido.
Resenha publicada no blog Labirinto Imaginário em 12 de janeiro de 2013

Encontrei essa obra ao acaso, na promoção de um dos sites que eu costumo comprar livros. Li a sinopse e gostei, ainda mais porque suspense histórico é um dos meus gêneros literários preferidos. Não pensei duas vezes antes de colocar no carrinho.

Na resenha de hoje não irei fazer uma descrição sobre o que se trata a história do livro, até porque a sinopse já faz esse papel muito bem (se eu escrevesse um pouco mais sobre o enredo poderia acabar entregando detalhes importantes da trama e acabando com o suspense). O que adianto é que essa resenha será uma mistura de fatos históricos, reflexões e curiosidades. E acredito que devido a isso, ela será um tanto extensa (já pedindo desculpas antecipadamente por isso, sei que para alguns pode se tornar algo cansativo).

Primeiramente, falando sobre o conjunto da obra, o livro é escrito em 1ª pessoa (no caso, pelo Giordano Bruno). Esse livro foi uma faca de dois gumes para mim. E já explico o porquê: Uma parte de mim, a parte que aprova esse misto de literatura com fatos históricos e que se rende a um bom suspense, gostou muito desse livro. Por outro lado, nunca demorei tanto para ler um livro com pouco mais de trezentas páginas. Até um pouco mais da metade da trama a história se arrastava, e em muitas vezes o suspense se dissipava. Isso tornou a leitura um tanto cansativa até esse ponto, mas o desfecho felizmente acabou compensando esse detalhe.

Voltando um pouco ao que eu disse anteriormente, o gênero do livro é suspense histórico, e não só porque trata de questões políticas e religiosas. Para quem não sabe, o monge Giordano Bruno realmente existiu (embora a obra em si seja fictícia). A autora descreve um pouco sobre a vida, ideais e legado de Giordano, mas foi algo bem sucinto, o que acabou despertando minha curiosidade e levou-me a pesquisar um pouco mais sobre a história do mesmo. Encontrei uma referência que resume bem a biografia do personagem principal do livro:


"Giordano Bruno (1548-1600), monge dominicano e filósofo, astrônomo e matemático italiano, natural de Nola, perto de Nápoles, que afirmava, entre outras "heresias", que sendo Deus infinito o universo criado por ele também o seria, abrigando uma infinidade de mundos semelhantes ao nosso. Filho de um soldado, adotou o nome de Giordano ao ingressar, aos 17 anos, no convento de San Domenico Maggiore em Nápoles, para prosseguir os estudos que iniciara com o averroísta G. V. de Colle, onde adquiriu profundos conhecimentos sobre Aristóteles, Tomás de Aquino e Platão, mas também se iniciou nos exoterismo, cabalismo e astronomia. Ordenou-se, embora alimentasse dúvidas teológicas e se interessasse por livros proibidos, como os de Erasmo (...)." Mais em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/GiordanB.html

Bom, o que se observa a partir disso era que Giordano Bruno era uma rapaz à frente de seu tempo e com uma imensa sede de conhecimento. Isso, naquela época, era considerado algo perigoso. E quem já leu ou irá ler o livro, irá perceber que muitas coisas aí descritas batem com as informações dadas pela autora a respeito do filósofo.

Retornando ao livro, o que eu achei interessante no mesmo é que ele também levanta um assunto que a mim chama muita atenção, que é a intolerância religiosa.
A Igreja Anglicana (no caso, os protestantes) data de 1533. Muitos devem saber da história do rei Henrique VIII, que era casado com Catarina de Aragão e com ela teve 6 filhos, mas dentre estes apenas uma menina sobreviveu. Naquela época não era nada comum uma mulher assumir o trono. Devido a isso, Henrique deixou-se encantar por Ana Bolena, o que fez com que o rei pedisse o divórcio de sua esposa para então casar-se com Ana, na esperança de garantir o legado do trono. O papa Clemente VII negou o pedido e recusou-se a abençoar a união. A partir daí, o rei cortou relações com Roma e se declarou o líder de uma nova Igreja.

Continue lendo essa resenha em: http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/2013/01/resenha-014-heresia-livro-1.html
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KatiaMaba 08/03/2013

Heresia da escritora S. J. Parris, pseudónimo de Stephanie Merritt.
Quando uma obra é rica em detalhes provenientes de pesquisas, sendo parte do resultado final a revelação de comportamentos históricos e conseqüências ainda presentes no dia a dia de hoje, em diferentes nacionalidades, o trabalho de um escritor já fez valer à pena. A minha opinião é proveniente do romance/histórico Heresia da escritora S. J. Parris, pseudónimo de Stephanie Merritt. Nascida em 1974 em Surrey - Inglaterra, colaborou como crítica e jornalista numa série de jornais e revistas.

S. J. Parris explorou de forma inteligente algumas fraquezas e virtudes que sempre encontram espaço aonde o poder da palavra é primeiramente utilizado em favor próprio ou de forma equivocada para o bem da coletividade.

A cada capítulo o leitor receberá peças soltas, exemplo: imposição; inveja; falta de iniciativa; conhecimento; fé; poder em nome de Deus; perseguição; homicídio; desconfiança; carência emocional e amor, as quais são manipuladas feito elos, mas, sem encontrar o outro lado para o devido encaixe, ou seja, a escritora faz com que a imaginação do seu leitor dê saltos de um momento de muita tensão para situações de reflexão ou investigação. Aquele já teve a oportunidade de conhecer os trabalhos de Dan Brown sabe exatamente a qual linha de escrita faço referência.

Recomendo conhecer a palavra escrita de S. J. Parris por que torna o momento da leitura no mínimo um prazer.

Abraços,
Excelente sexta-feira para você,
Kátia Regina Maba
http://katiareginamaba.blogspot.com/
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