O Beijo no Asfalto

O Beijo no Asfalto Nelson Rodrigues




Resenhas - O Beijo no Asfalto


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Dasa 06/06/2020

O Beijo
Um clássico das obras do Anjo Pornografico. Uma peça onde mostra o que a mídia é capaz de fazer para obter matérias de capa e vender mais jornais! Hoje fazemos de tudo por umas curtidas nas redes sociais, o que traz muito a peça pra atualidade. O que você faria se presenciasse um acidente fatal? E se a vítima, como último desejo te pedisse um beijo?
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Wilson Jr 28/05/2020

Excelente peça de Nelson Rodrigues, muito atual especialmente por ter como um dos temas centrais a utilização de fake news.
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Mau Uchikawa 24/04/2020

Grande Nelson Rodrigues
Como em todos os contos Rodrigueanos, esse deixa a gente preso para saber o desfecho. E ele vem, de forma arrebatadora!!!
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Joao.Ricardo 23/04/2020

Ótimo livro de introdução às obras do autor.
O beijo no asfalto _ Nelson Rodrigues: indicação de @pripaes ; obrigado! Mais uma obra grandiosa do N. R. Trama sensacional em que temos a obsessão como centro. E é a obsessão em todos os seus aspectos mais sombrios da raça humana. Gostei demais e já procurei na bibliotoca o teatro completo do N. R. e vou me empenhar nisso
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Fernando Campos Kanigoski 17/04/2020

Uma historia curta e com uma linguagem que a torna ainda mais dinâmica e deliciosa de se ler. Infelizmente alguns diriam que não envelheceu bem com o tempo ou que tem um certo conservadorismo dado a época que foi escrito.
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Nádia C. 15/04/2020

violência contra a mulher e assédio
A peça se passa nos anos 60 e trata de um homem, Arandir, atendendo ao último pedido de um desconhecido que acabara de ser atropelado, o beija na frente de todos. O caso vira manchete de uma matéria conduzida por um jornalista corrupto e inescrupuloso, apoiado por um delegado, que usa de seu abuso de poder para convencer a todos que o homem conhecia o morto e era seu amante, isso tudo para abafar o caso de ele ter agredido uma mulher. Esse detalhe da agressão passa MUITO despercebido, em nenhuma sinopse da peça fala sobre isso, focando apenas no tabu sobre o personagem ser ou não gay e no desenrolar da história, com insinuações incestuosas. Além disso, o policial e o jornalista assediam sexualmente a esposa de Arandir, ao obrigá-la a ficar nua num "depoimento" na casa do jornalista!

Assim, é uma peça que de certo modo não cabe dizer se "gostei". Mas, esse parece ter sido mesmo o objetivo de Nelson Rodrigues, ele próprio afirmava fazer um teatro desagradável. Cheguei a pensa que o dramaturgo quisesse apenas escancarar a prodridão e hipocrisia humana, o que de certa forma consegue.

Por outro lado, acredito que a forma do drama burguês já é ultrapassada para tratar a realidade. Para denunciar a violência, na era da imagem, histórias violentas que só existem para chocar será que bastam?

Desde o surgimento do teatro épico, é sabido que a arte pode ir além disso. O drama da "vida como ela é" naturaliza a violência ao invés de criticá-la.

No anos 60, Nelson Rodrigues pode ter feito um bom trabalho ao retratar personagens corruptos, preconceituosos, hipócritas, homofóbicos e machistas - é disso que trata Beijo no Asfalto - visto que de fato, há 60 anos, a arte não se preocupava em falar desses temas. Porém, revisitando a obra para o contexto atual, não basta mais desmascarar as coisas, simples e cru.
Acredito numa arte que não só mostra, mas critica, e isso o drama tradicional na forma, mas subversivo no conteúdo, não soube fazer.

site: https://as-virgulas.blogspot.com/2020/04/o-beijo-no-asfalto-nelson-rodrigues.html
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regifreitas 05/04/2020

O BEIJO NO ASFALTO (1961); VESTIDO DE NOIVA (1943), Nelson Rodrigues.

Em relação à obra de Nelson Rodrigues, vale o lugar-comum: há aqueles que a amam e aqueles que a odeiam, geralmente com poucos meios termos.

Apesar das semelhanças, principalmente ao trazer o olhar agudo do dramaturgo no desnudamento das hipocrisias da sociedade carioca e, por extensão, da própria sociedade brasileira, aqui temos duas obras que se diferenciam estruturalmente.

O BEIJO NO ASFALTO segue a estrutura mais tradicional do texto teatral. O diferencial está na forma como o autor trabalha os temas: o sensacionalismo da mídia, a violência e abuso de poder por parte da polícia, a homofobia, os desejos ocultos e recalcados. Nelson se vale de uma lente hiperbólica - ao mesmo tempo que mostra, amplia sobremaneira esses aspectos. O exagero no tragicômico é proposital, e uma das características da crítica social rodrigueana.

Já VESTIDO DE NOIVA apela principalmente para o melodrama, mas se destaca por apresentar uma construção mais elaborada do texto teatral. Por conta desse aspecto, e das inovações trazidas por ela, esta peça é considerada o marco inicial do Modernismo no teatro brasileiro. O que chama a atenção, e foram consideradas arrojadas para a época, são as soluções engendradas por Nelson na construção das cenas no palco. Este é dividido em três quadros: da realidade, da alucinação e da memória, nos quais se desenrolam as ações.

Conforme mencionado acima, o trabalho de Nelson Rodrigues pode causar reações divergentes no público/leitor. Comigo não foi diferente. Quando me pus a pensar sobre o que escrever - especificamente sobre essas peças -, algumas das minhas primeiras impressões e considerações se alteraram, o que me fez, inclusive, mudar a avaliação das obras.

Mas aí reside justamente a função principal da obra de arte: para ser relevante, ela deve provocar. Se o resultado final for apenas indiferença, é sinal que ela fracassou.
ElisaCazorla 05/04/2020minha estante
Gosto das suas resenhas, Regi!


regifreitas 05/04/2020minha estante
agradecido, Elisa! ;)




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Fernanda Sleiman 25/02/2020

Nelson
Trágico como Nelson consegue ser
Recomendo
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Pepê 23/02/2020

Chocante
Fico me perguntando se um beijo no asfalto agora seria diferente do que aconteceu. Chocante como as pessoas são hipócritas.
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Lipe 15/01/2020

Uma metáfora contra as mazelas da sociedade brasileira em formas de temáticas, como: amores reprimidos, mídia sensacionalista, violência e abuso de poder pelas autoridades policiais.
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Jefferson Vianna 30/10/2019

Uma excelente critica a sociedade machista e hipócrita.
“O beijo no asfalto”, peça teatral escrita pelo autor Nelson Rodrigues, é sem dúvidas uma obra magistral! Tive conhecimento acerca deste livro/obra durante a leitura de “Prólogo, Ato, Epílogo”, biografia da atriz Fernanda Montenegro. Durante a narrativa, a atriz relata-nos a sua participação na peça, atuando no papel da personagem “Selminha”, a esposa de Arandir, personagem acusado por ter dado um simples beijo num rapaz que fora atropelado. O beijo se deu após um acidente, um homem atropelado, em seus minutos finais faz um último pedido antes de morrer: um beijo, que não é negado por Arandir. A cena é registrada por um repórter que não perde tempo e espalha os boatos nas manchetes do jornal, expondo de forma alarmante e tendenciosa uma possível relação amorosa entre os dois. O livro/texto é uma espécie de critica social, visto que em meados dos anos 60, (período de estréia da peça), as relações homoafetivas eram criminalizadas no Brasil. Arandir, o protagonista sofre na pele a humilhação mesmo não sendo homossexual, o desenrolar da história é simplesmente inquietante, uma excelente critica a sociedade machista e hipócrita. Leitura recomendada.
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Luiz.Victor 28/01/2019

Metáforas da tragédia carioca.
O livro de forma bem natural e carismática como as ruas do nosso dia a dia, reflete as mazelas da sociedade, sejam elas verdadeiras ou não, e a depender de cada cabeça. Se desenvolve muito fácil e para ser perfeito na minha opinião, só faltou um final melhor elaborado, acaba como um flash.
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