Como funciona a ficção

Como funciona a ficção James Wood




Resenhas - Como funciona a ficção


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Rodrigo Arlindo 06/03/2024

Uma excelente obra sobre o alinhamento entre técnica e expressividade na ficção literária
Já li esse livro umas três vezes. Trata-se de um excelente panorama de como o alinhamento entre técnica e expressividade são essenciais na produção de uma literatura estruturalmente consistente como texto e sensível enquanto arte. Os exemplos e as análises dos amiúdes da descrição, da narração e da criação de personagens de Wood são sucintos e escritos numa linguagem acessível e agradável, de forma que conseguimos absorver facilmente a densa “carga” de teoria literária presente nesse pequeno colossal livro

site: https://www.instagram.com/p/C4Li50KLcdT/
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Stefanny Barreto 09/02/2024

Outro livro que é excelente para os estudos teóricos literários. Adoro também a escrita dele e tudo que ele nos proporciona aos olhos da teoria. É mais um dos livros que sempre tenho por perto. ?
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Pablo 16/01/2024

Nota:
4.0
Data:
16 de janeiro de 2023, Terça-feira.

Resenha:
Traz um novo olhar tanto para o leitor atento quanto para o escritor que quer entender melhor a profundidade de uma descrição, diálogo e tipos de escritas.
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Dudu 23/12/2023

Muito bacana e leve de ler
Esse tipo de leitura já compensa por trazer uma série de referências de autores estrangeiros cuja maioria ainda não conheço. Isso sempre me atiça a curiosidade para caçar os livros comentados, e em algum momento vou conseguir dar conta dessa vastidão de nomes que quero conhecer. A propósito desse livro, gostei muito da forma como o autor vai dissertando acerca dos elementos da narração, sempre trazendo exemplos e explicações bastante acessíveis, até. Uma parte que me chamou bastante a atenção é quando comenta sobre o discurso indireto livre e como a voz e perspectiva do narrador muitas vezes pode se aproximar das do personagem sem que este tenha que falar explicitamente. Também fiquei muito curioso com o modo como Wood descreve a escrita de Flaubert e a importância dada a ele. Fora isso, entrar em contato com vários posicionamentos em relação ao processo de escrita, os muitos 'realismos' e concepções do que deve ser o personagem, das funções dos diálogos, dos usos de símiles, etc. etc. é sempre enriquecedor e te instiga a conhecer mais.
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Thaís Brito 16/12/2023

Excelente
Li por indicação da instrutora do curso sobre criatividade e escrita. Com atenção para diferentes elementos da narrativa, esse livro dá ótimos exemplos baseados no que grandes escritores já fizeram. O interessante é que ele não deixa fórmulas fechadas. O que faz é apontar caminhos criativos e boas escolhas já feitas no passado, ficando claro que a ficção tem espaço para inovações e quebras.

Adorei ver o quanto o autor trouxe contribuições interessantes sobre a obra e o estilo de Jane Austen. =)
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LucasMiguel 02/10/2023

Apesar de ser bastante didático, é muito mais que isso
Eu tenho muito apreço por livros que falam de livros. Sejam eles sobre teoria literária, sejam obras sobre a chamada “arte da escrita”.
Este gosto exótico existe, talvez, pela vontade que sempre tenho de conversar sobre minhas leituras: saber a obra preferida de cada um; discutir impressões sobre uma obra lida em comum e especular, nas salas de espera, qual livro a pessoa está lendo, é sempre um grande prazer.
Como tais diálogos acabam por serem raros, livros deste tipo servem como sucedâneos razoáveis para um quase diálogo com o autor sobre as obras mais bem escritas, as técnicas utilizadas pelos escritores famosos e seus efeitos sobre o leitor.
O livro do crítico James Wood atende a estes propósitos com uma vantagem: é uma aula de literatura escrita com o rigor e a beleza de uma obra literária. A escrita de Wood é quase poética, sem nunca abandonar a finalidade didática.
Um livro curto e falsamente simples, cuja densidade por vezes se mostra apenas quando o levamos a sério o suficiente para encará-lo menos como uma autoajuda para escritores iniciantes, e mais como uma conversa profunda sobre as técnicas e os mecanismos utilizados pelos mestres na arte de transformar palavras em vida.
Aliás, um dos pontos altos do livro é justamente a total demolição que Wood provoca dos lugares-comuns dos cursos de escrita: personagens “planos” são sempre inferiores aos “redondos”? Narração em terceira pessoa é sempre onisciente e confiável? Um bom diálogo é aquele que oculta as intenções dos interlocutores? Tudo vai depender do entorno, do contexto e do poder hipnótico do escritor em fazer o leitor mergulhar no irreal e emergir ensopado de reconhecimento, espanto e alteridade.
Meu capítulo preferido, chamado “breve história da consciência”, aborda a evolução das narrativas desde o Antigo Testamento e seu interlocutor único (Deus); passando por Shakespeare e seus ouvintes públicos e silenciosos (plateia) até a narrativa do romance e seu relato direcionado ao solitário leitor que não mais perscruta as personagens como prece, nem como coro de um teatro, mas como o próprio deus inconfidente em sua onisciência plena.
Delicioso para os curiosos que gostam de enxergar os esqueletos e os alicerces da narrativa. Proibido para aqueles que não gostam que o mágico ensine o segredo do coelho que desaparece dentro da cartola e arranca aplausos e lágrimas do público que, mesmo sabendo haver artifício, optou pela pureza dos sentidos e dos sentimentos.
Deisi 02/10/2023minha estante
Tô lendo. Cem anos de solidão kkkkkk


LucasMiguel 02/10/2023minha estante
Um dos meus escritores preferidos hehe




Fabius 24/01/2023

Como funciona a ficção, de James Wood
Livros como este são quais bússolas que nos ajudam a percorrer a selva da literatura com mais segurança. São também como lanternas a iluminar nuances até então solapadas pela pressa destes tempos, em que por vezes o foco na quantidade suplanta a qualidade das leituras.

Wood afirma que literatura é artifício e verossimilhança, e discorre, por meio de micro capítulos que se interpenetram, complementando-se, sobre temas como o discurso indireto livre, o ponto de vista, a percepção do detalhe, o personagem, o realismo literário e a literatura moderna. As metáforas, as imagens, a empatia imaginativa.

Claro que não devemos nos ater a este livro como única fonte sobre literatura, sobre romances. Mas serve como uma excelente introdução ao tema. No mínimo, vai elevar substancialmente a qualidade da leitura, o que não é pouco.
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antiyousocial 11/01/2023

Foi uma leitura fácil, eu não esperava tanta clareza em uma obra acerca de crítica literária. O autor disseca passagens de grandes títulos da literatura mundial para exemplificar conceitos e conjecturas, o que facilita a compreensão.
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Alanna Fernandes 08/01/2023

Se sua vontade é entender como funciona a ficção, esse livro passa longe disso. Tão raso e resumido que chega a ser confuso.
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Daniel 16/10/2022

Pra aumentar a bagagem e subir de nível
Esse tipo de leitura é para quem quer melhor entender as ferramentas do romancista. Para ajudar o leitor a entender um pouquinho além do proscênio, o que passa na coxia (e tantas mais metáforas com teatro eu puder errar).
Mesmo num capítulo que não gostei dos exemplos traduzidos. Um capítulo que trata da linguagem: ritmo e cadência da leitura (a prosa poética), onde os exemplos perdem um pouco o sentido justamente pelo inglês ter um ritmo diferente do português. Ainda assim tirei proveito por me mostrar o valor e a dificuldade do bom tradutor que entende a importância da escolha de algumas palavras justamente para também traduzir essa intenção de ritmo do autor original ao colocar métrica na prosa.
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Rebb.Rocha 02/08/2022

"A literatura é diferente da vida porque a vida é cheia de detalhes, mas de maneira amorfa, e raramente ela nos conduz a eles, enquanto a literatura nos ensina a notar."

"A literatura nos ensina a notar melhor a vida; praticamos isso na vida, o que nos faz, por sua vez, ler melhor o detalhe na literatura, o que, por sua vez, nos faz ler melhor a vida"
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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 11/01/2022

Como funciona a ficção, de James Wood
“Como funciona a ficção”, escrito pelo crítico literário, James Wood, autor do livro Upstate, publicado pela Sesi-SP Editora, é uma obra prima que todo escritor – e leitores, claro – deve ter em sua cabeceira, por conta de sua grandeza. Uma obra de grande relevância para o mercado editorial.

A obra, muito bem pautada, traz elementos que aborda a visão dos leitores de ficção sobre a estrutura da construção do livro. Pontos técnicos que embelezam o enredo que transforma a história em um best-seller.

Inegavelmente, quando a narrativa é bem construída e cativante, onde o leitor se vê preso ao livro, este se encontra com os personagens e segue a jornada lado a lado, página a página. Independente da construção que o escritor elaborou para aquela narrativa.

Com o intuito de manter a linearidade da obra, o autor expande seus universos e leva os leitores à locais jamais imaginados, de tal maneira que a obra ganha forma e expande a mente de quem lê o livro.

O autor escreve o livro não apenas baseando-se na ficção e a joga no papel, acima de tudo, utiliza meios para que a obra se torne factível, utilizando detalhes estilísticos, técnicas de escrita que, por mais que se mesclem entre um autor e outro. Essa é a literatura.

Com o intuito de apresentar os pontos fortes e de melhoria para os escritores e, consequentemente, os leitores, James Wood exemplifica os principais pontos de uma ficção de alta qualidade que merece ser lançada no mercado editorial.

Em contraste com sua interpretação ao que acredita como livros de alta literatura, Wood, transcreve personagens, linguagem e foco narrativo.

Ao detalhar os personagens, Wood explica o que são criações “planas” ou “redondas”, onde ele desmistifica o conceito de que os personagens redondos, as mais completas e bem elaborados pelos autores, sejam superiores aos personagens secundários, os planos:

“Se tentar distinguir personagens principais de secundários — personagens redondos e planos — e disser que eles se diferenciam na sutileza, na profundidade, no espaço que ocupam na página, terei de admitir que muitos personagens ditos planos me parecem mais vivos e mais interessantes como estudo humano, por mais efêmeros que sejam, do que personagens redondos a que estão supostamente subordinados.”

“Como funciona a ficção”, é uma obra espetacular e merece a atenção de todos os leitores que apreciam a boa leitura. Uma obra de extremo interesse para escritores e leitores que desejam se enveredar na arte da escrita. Um livro para ser constantemente consultado.

Em suma, é um livro que traz ainda mais conteúdo acerca da análise de livros que faz com que escritores e leitores a pensarem de forma mais concreta na produção ficcional. Uma obra excelente para releituras. Um livro de cabeceira.

“O verdadeiro escritor, aquele livre servidor da vida, precisa sempre agir como se a vida fosse uma categoria mais além de qualquer coisa já captada pelo romance, como se a própria vida sempre estivesse à beira de se tornar convencional.”

Livro altamente recomendado!

site: bit.ly/iLPost0701
Flávia Menezes 11/01/2022minha estante
Maravilhoso esse livro ?


Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 12/01/2022minha estante
Realmente um livro perfeito, Flávia.
Amei ler e indico para todos! =)




Noerbeck 09/06/2021

Para futuro escritores
Este é mais um daqueles excelentes livros com orientações para escrever melhor. Recomendo a leitura para aprimorar a técnica e a forma na construção literária.
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@Marverosa 22/03/2021

Boas análises
Este livro faz bons comentários e análises a repetido de diversos aspectos básicos e primordiais a respeito de ficção e romance. Sinto que aproveitaria muito mais se conseguisse ler todas as referências que o livro mostra (são muitas!), mas da pra se ter uma boa ideia das bases que ele passa.
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Karoline 22/02/2021

Leitura maravilhosa! Com uma fluidez muito grande e uma didática incrível, considero essa obra, junto com a do Terry Eagleton, "Como ler literatura", os melhores manuais para quem quer começar a ler sobre teoria literária. Acho que ambos se complementam de uma maneira bem interessante, e são bem acessíveis, não só em suas linguagens mas pelos exemplos que trazem. Sorri para o livro quando o Wood menciona o Kramer da série de TV Seinfeld... haha Perfeito!! :)
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