Medo Líquido

Medo Líquido Zygmunt Bauman




Resenhas - Medo Líquido


19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


lelecanales 27/04/2023

O medo é uma das marcas do nosso tempo. Em Medo líquido, Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais.

O ser humano vive hoje em meio a uma ansiedade constante. Temos medo de perder o emprego, medo da violência urbana, do terrorismo, medo de ficar sem o amor do parceiro, da exclusão. O resultado? Temos que nos atualizar sempre e acumular conhecimentos, circulamos dentro de shopping centers, dirigimos carros blindados, vivemos em condomínios fechados. O medo é uma das marcas do nosso tempo.
Em Medo líquido, Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais. O sociólogo mapeia as origens comuns das ansiedades na modernidade líquida e examina mecanismos que possam deter a influência do medo sobre as nossas vidas. Segundo o autor, as certezas da modernidade sólida se foram, e, com isso, a utopia do controle sobre os mundos social, econômico e natural desmoronou.

Só leiam esse livro. Ele é extremamente valioso.

??????????
comentários(0)comente



Elton.Oliveira 27/03/2023

Não me prendeu
Não sei o porquê... Gostei da temática, gostei da arrumação dos tópicos mas infelizmente não me despertou muita empolgação a ponto de me prender a leitura ! Às vezes ele mistura tanto as coisas q vc fica perdido nos pensamentos..... Porém, dá pra aprender bastante sobre os medos !

É um bom livro .
comentários(0)comente



Pelinsari 19/03/2023

Torná-lo pensante
Bauman, com essa obra, traz uma perspectiva do mundo que não é percebida de praxe. Parece que o objetivo com o leitor é torná-lo pensante, afim de questionar estruturas intrínsecas na sociedade. No livro, ele coloca aspectos que o medo proporciona, como controle político e estatal, e as causas deste. Leitura recomendada para àquele que está em busca de tornar-se pensante.
comentários(0)comente



Romeu Felix 19/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "Medo Líquido", escrito por Zygmunt Bauman, é uma obra que trata sobre a condição social e cultural em que as pessoas vivem, especialmente no mundo moderno. O autor analisa o fenômeno do medo na sociedade contemporânea e suas consequências, como o isolamento, a fragmentação das relações e a dificuldade de convivência.

A obra é composta por nove capítulos, nos quais o autor apresenta uma reflexão profunda sobre o medo e suas implicações para a vida em sociedade. O livro tem início com uma introdução em que o autor define o conceito de "medo líquido" como uma sensação de insegurança e vulnerabilidade que não é facilmente identificável ou controlável.

Nos capítulos seguintes, Bauman aborda temas como a globalização, a exclusão social, a violência e a política. Ele discute como o medo é um fenômeno global que atinge pessoas de todas as classes sociais e como a sociedade contemporânea tem se tornado cada vez mais fragmentada, o que gera medo e incertezas.

O autor também analisa o papel da mídia e da cultura na disseminação do medo, bem como a forma como a política utiliza o medo para manter o poder. Bauman faz críticas contundentes ao sistema capitalista e a formas de governo autoritárias que utilizam o medo para manter a população sob controle.

Ao longo da obra, o autor apresenta uma reflexão profunda sobre a condição humana e a forma como o medo afeta a vida das pessoas. Ele destaca a importância da solidariedade e do diálogo para combater o medo e construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

Em geral, "Medo Líquido" é uma obra importante para compreender as transformações sociais e culturais da sociedade contemporânea e refletir sobre os desafios e possibilidades para a construção de um mundo mais justo e humano.

Introdução: a sociedade do medo;
O medo em tempos líquidos;
A modernidade e a incerteza;
A sociedade de consumidores e o medo;
A política do medo: do estado ao indivíduo;
Terrorismo e a fabricação do inimigo;
O outro como ameaça: o medo e a xenofobia;
O medo nas relações amorosas;
A mídia e a amplificação do medo;
Conclusão: desafios para enfrentar a sociedade do medo.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
comentários(0)comente



Guilherme 09/02/2023

Muito bom
Quanto mais leio Bauman mais tenho vontade de ler... Acho impressionante a forma simples como ele apresenta a complexidade de suas teorias. Longe de mim dizer que consigo absorver e entender tudo, mas não é preciso ser um expert para compreender suas ideias do mundo líquido. Nesse livro, o autor, passeia pelos muitos medos, mostra sua evolução, apresenta bases em escalas que vão desde o medo íntimo até o que é compartilhado de forma global. Sua análise é precisa e muito bem fundamentada. Muito bom livro, vale muito a sua leitura.
comentários(0)comente



alana165 03/02/2023

É uma leitura difícil mas me fez pensar MUITO sobre todos os aspectos da minha vida. Amo o Bauman, quero ler mais livros pra entender a cabeça incrível dele.
comentários(0)comente



Celle 30/09/2021

Livro incrível que fala muito bem sobre o sentimento que muito nos assombra: o medo! Bauman sempre arrasa!
comentários(0)comente



Vânia Sousa | @vania.clsousa 13/07/2021

Medo líquido
Apesar de trechos mais maçantes esse foi o melhor livro do Bauman que já li até agora, aborda o medo em vários aspectos e traz muita informação interessante no âmbito pessoal, político e social, claro...rs Vale a leitura.
comentários(0)comente



Lucas.Gabriel 23/12/2020

O meu favorito de Bauman
Simplesmente genial quanto a nossa questão de liberdade! Fala sobre o medo constante que nossa sociedade vive em um mundo cada vez mais seguro. Além disso, a abordagem quanto ao terrorismo e o aumento da xenofobia é fantástico. O nosso futuro realmente será de pessoas se sentindo seguras ou ficaremos sempre pensando no perigo constante e que deve ser combatido, mesmo não tendo certeza sobre ele?
comentários(0)comente



romulorocha 10/12/2020

Medo líquido, de Zygmunt Bauman - Nota 9,0/10.
Zygmunt Bauman foi um sociólogo e filósofo polonês, mundialmente reconhecido por suas obras ?O mal estar da pós modernidade? e ?modernidade líquida?.
.
Em Medo líquido, Bauman apresenta ao leitor de forma bastante convincente diversos aspectos do medo presentes na vida do ser humano, sobretudo utilizando-se do paralelismo com os eventos modernos tais como ?o medo e as mídias (reality shows)?, mudanças climáticas, consumismo, territorialismo e vida em comunidade.
.
O que mais acho legal em Bauman é a sua linguagem e a forma como ele usa as referências na apresentação de seu pensamento, o que é pouco convencional em textos filosóficos. Suas obras possuem uma linguagem acessível e muito consistentes.
comentários(0)comente



Cristinacob 05/11/2020

Medo líquido
Em "Medo líquido", Bauman faz uma contraposição entre a Modernidade Tradicional " era do iluminismo " e a Era Líquida " hodierna".

Na obra, Bauman diz que há três formas do medo aflingir as pessoas em nossa sociedade líquida:
Medo de não garantir o futuro.
Medo de não conseguir se fixar na estrutura social e cair para o grupo de vulneráveis.
Medo em torno da integridade física.

Dentro do que o autor chama
" Modernidade Líquida ", ele analisa elementos como: Questões de superficialidade, relações efêmeras, ideias das pessoas perderem a auto crítica, dentre outros.

Mais um livro de Bauman para você consultar por inúmeras vezes para não se deixar levar por tempos líquidos.
comentários(0)comente



Litchas 05/09/2020

Muito bem escrito
A análise de Bauman é extensa, porém as conclusões e perpectivas são desanimadoras.
comentários(0)comente



Afranio.Cunha 09/08/2020

Medo Líquido
Ler Zygmunt Bauman é um privilégio, seu livro #Medo Líquido# explora vários nuances do medo, com leveza, erudição e ancorados em elementos filosóficos e situações do cotidiano que eu particularmente pensava que passaria desapercebido a ele. Não Zygmunt percorre vários autores como Marx, Adorno, Derrida, Gramsci, dentre outros para nos trazer uma mensagem de esperança. É disso que enfim o livro aborda, que devemos abraçar nossa autonomia e tentar viver em busca da nossa afirmação como seres humanos livres. Um livro simplesmente necessário e para reler várias vezes, pois ele é composto de várias camadas que se vai descobrindo aos poucos.
comentários(0)comente



Leila.Cavalcante 08/04/2020

Parece que a cada livro de Bauman eu me decepciono um pouco. Nesse livro, ele aborda os medos na sociedade liquido-moderna, o que eu acho que ele poderia simplesmente ter incluído no livro Modernidade líquida, mas enfim. Como sempre, e é algo que eu considero até positivo nos livros dele, é que ele traz uma discussão sociológica numa linguagem mais acessível. Ele discute um pouco as origens do medo, por que a temos medo, o que fazemos para nos sentir seguros; medo da morte, do desemprego, das insegurança, medo como justificativa para determinados comportamentos, enfim. É uma boa leitura, pra quem, como eu, ainda está começando a se aventurar na sociologia.
comentários(0)comente



Aninha 31/12/2017

"Medo é outro nome que damos à nossa indefesabilidade" (pág. 125)
"O medo é mais assustador quando difuso, disperso, indistinto, desvinculado, desancorado, flutuante, sem endereço nem motivo claros. (...)
'Medo' é o nome que damos a nossa incerteza: nossa ignorância de ameaça e do que deve ser feito - do que pode e do que não pode - para fazê-la parar ou enfrentá-la, se cessá-la estiver além do nosso alcance." (página 8)

Li Bauman há cerca de 8 meses (Amor líquido) e logo de cara vi que aquele não seria o único livro dele que leria pois, de uma forma lúcida, ele consegue fazer um retrato de nossa sociedade pós-moderna, sem rodeios, nem enrolação.

Nessa obra, o tema é o medo que permeia nossa vida diária, apesar de toda suposta segurança que usufruímos nesse século. O livro foi lançado em 2006 e o autor aproveitou para discorrer de temas recentes (o desastre do Katrina em 2005, o ataque das torres gêmeas em 2001 e outros eventos terroristas da época) para mostrar como estamos cercados pelo medo e pela ansiedade.

"As oportunidades de ter medo estão entre as poucas coisas que não se encontram em falta nessa nossa época, altamente carente em matéria de certeza, segurança e proteção." (pág. 31)

A morte, então, apesar de ser uma certeza na vida da humanidade, torna-se algo que nos assombra diariamente pois pode vir de onde menos se espera. E mesmo que se espere, não há muito o que fazer para evitar. Quais foram as maiores vítimas do Katrina: pobres x ricos, brancos x negros?
Além dos eventos "naturais", a morte surge quando se mata em nome de uma ideologia, de uma religião, de um líder. Vimos que na 2a Guerra Mundial muitos mataram porque a ordem veio de um superior/chefe/líder:

"Com a ajuda de seus cultos advogados, Eichmann tentou convencer o tribunal de que, já que seu único motivo era o trabalho bem-feito (ou seja, capaz de satisfazer seus superiores), este não se relacionava com a natureza e o destino dos objetos de suas ações. (...) deixaram implícito que a morte de aproximadamente seis milhões de seres humanos foi apenas um efeito colateral." (pág 81)

Mas como enxergamos a morte, no âmbito pessoal, quando atinge alguém muito próximo?

"Cada morte é a perda de um mundo - uma perda definitiva, irreversível e irreparável. " (pág. 60)

E ele cita Freud: "Colapso total quando a morte atinge alguém a quem amamos (...) Nossas esperanças, desejos e prazeres jazem na tumba com ele, não nos consolaremos, nem preencheremos o lugar daquele que perdemos." (pág. 61)

Então, num mundo assim, seria de se esperar que as pessoa se unissem em compaixão, certo? Mas na prática não é bem isso que acontece...

"Na sociedade líquido-moderna dos consumidores, cada membro individual é instruído, treinado e preparado para buscar a felicidade individual por meios e esforços individuais. O que mais possa significar a felicidade, ela sempre quis dizer ser livre das inconveniências." (pág. 68)

"Exortados, instados e pressionados diariamente a perseguirem seus próprios interesses e satisfações, e a só se preocuparem com os interesses e satisfações dos outros na medida em que afetem os seus, os indivíduos modernos acreditam que os outros à sua volta são guiados por motivos igualmente egoístas - e portanto não podem esperar deles uma compaixão e uma solidariedade mais desinteressadas do que eles próprios são aconselhados, treinados e dispostos a oferecer." (pág. 172)

O autor exagerou? Infelizmente acho que não...
Vivemos num mundo corrompido, doente e decadente e, se não tivermos fé em Deus (mesmo que seja do tamanho de um grão de mostarda), dificilmente teremos serenidade e paz para vivermos os dias que nos restam debaixo do sol.

Boa leitura!

site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2017/12/medo-liquido.html
comentários(0)comente



19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR