Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




Resenhas - Fahrenheit 451


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Fernando.Lopes 05/01/2018

Clássico literário que vale a alcunha
Um livro de conteúdo denso e reflexivo, que, porém, é de uma leveza na linguagem inesperada, sendo de muito fácil compreensão as ideias propostas pelo autor e de trabalhar a reflexão no leitor, pondo personagens humanos e criveis, muito próximos da realidade, apesar da situação distópica.
Um dos principais debates do livro gira em torno de algo muito comum a nossa sociedade moderna, pondo em prática nosso pensamento comparativo.
Com uma ambientação muito bem construída, a imersão na história é muito fácil, tornando a leitura, que já é simples, ainda mais agradável, e ainda mais fácil de se compactuar com os objetivos propostos, quanto a história, não apenas o debate.
Em síntese, por ser um livro que trabalha de forma muito boa o seu universo e seus objetivos, tudo nele se torna indispensável, apesar de uma clara queda de qualidade no ato final, não sendo algo tão relevante pra obra como um todo, portanto, Farenheit 451 é sim um clássico literário que conseguiu romper as barreiras das gerações e continua muito atual.
Elo 17/05/2018minha estante
Atualiza esse feed, pelo amor de deus




Joine Farias 24/12/2017

Muito bom
Curti bastante. Cheio de argumentos e citações interessantes. Achei o final meio decepcionante, mas entendo que isso não era o mais importante, mas sim a ideia geral que o autor quis passar. O livro foi escrito em uma época passada, mas não posso deixar de pensar que estamos nos encaminhado para esse mesmo destino!
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Andréa 27/09/2017

Abril/2012
Tenho para mim, secretamente, que Jogos Vorazes é inspirado numa pseudo continuação deste livro. Notem que o texto é de 1953, cinquenta e três, gente.
Zicardo 04/10/2017minha estante
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Xsavier 02/05/2017

Realmente quente
Esta obra se coloca par a par com as grandes obras antiautoritarismo mais conhecidas como 1984 entre outras... tem grande valor ainda que pareça um pouco datada nos dias de hoje. Temos um gradiente crescendo que vai da desinformação passando pela indiferença indo ao auto preservacionismo mas desenrolando se através de uma pequena dúvida inerente que irá se tornar curiosidade depois fome por conhecimento e finalmente explodindo em ação com o inevitável inconformismo diante nos novos fatos que se apresentam... 5 estrelas.
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Alcione13 26/03/2017

Clássico com previsões do futuro??
O livro é excelente,ágil e direto.Entretanto há tv de plasma?Ponto eletronico?Big brother? Foi um livro muito além de seu tempo e com um pulinho correto no futuro!!!
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Bynho 24/01/2017

Ficção, bem louca... rs
Li este livro como atividade da faculdade. Por ser uma ficção e agravado pela narrativa do autor, confesso que não entendi muito bem a leitura, por mais que o objetivo da atividade ficou claro em sala de aula.
Marcelo 23/09/2017minha estante
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Thananda 29/10/2016

Conhecimento x alienação
A história se passa no futuro, onde a tecnologia permite coisas para nós ainda absurdas ao mesmo tempo em que todos os "defeitos" da sociedade são mais aguçados, como uma sociedade mais consumista que só pensa em diversão, a negligência da educação de qualidade, o distanciamento entre as pessoas mesmo quando estas dividem o mesmo teto, a troca do afeto e interação entre seres de carne e osso por seres virtuais, a dependência cada vez maior da mídia com seus programas cada dia mais vazios de conteúdo, emoção e importância, levando as pessoas a serem seres imbecilizados, não pensantes, e a total indiferença pelo conhecimento. As pessoas eram encorajadas a passarem mais tempo em frente à tv do que fazendo qualquer outra atividade de qualidade. Os livros foram perdendo sua importância e foram cada vez mais desprezados até chegar ao ponto de que ler um livro era considerado um crime imperdoável. Agora que o avanço da tecnologia permitiu que as casas fossem construídas à prova de fogo, os bombeiros não tem mais utilidadade. Em vez de apagarem o incêndio, eles são responsáveis por iniciá-los, queimando todos os livros que encontram e se necessário, queimando também a casa do leitor infrator com ele dentro de preferência.

Guy Montag é um bombeiro experiente, que assim como seu pai e o pai de seu pai, adora colocar fogo nas coisas. Ele é casado há dez anos com Mildred, uma mulher insignificante, inútil e totalmente alienada pela tecnologia, pelo uso de remédios e pela "diversão" encontrada nas telas que ela não consegue viver sem. Seu casamento é sem sentido e sem amor, onde Mildred aos poucos vai se tornando um fardo na vida de Guy.

Ele seguia a mesma rotina enfadonha até conhecer sua nova vizinha Clarisse McClellan que o faz começar a pensar na vida de forma diferente e a questionar a situação atual da sociedade em que vive, inclusive o sentido da sua profissão.

Afinal, o que é tão perigoso em um livro que as pessoas nem ao menos podem tocá-lo?

Fahrenheit 451 é uma crítica à sociedade panaca e frívola, ao contentamento com coisas banais, à falta de informação e cultura e também até aos autores que tem a coragem de perder tempo publicando livros que não acrescentam em nada na vida das pessoas (curiosamente, é o nosso cenário literário atual), estragando muitas vezes o prazer de uma boa leitura. Fahrenheit 451 é uma reflexão do que realmente importa na vida do ser humano.

Antes mesmo de terminar sua leitura, já o considerava um dos meus favoritos. Sua linguagem é de fácil entendimento, é um livro curtinho (bom pra quem quer um livro de conteúdo mas não tem muito tempo pra ler livros muito grandes) que fala pouco mas que nos faz refletir bastante.

Super recomendo :D
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Luís Araújo 08/09/2016

Em Fahrenheit 451 os livros foram proibidos por causa das exigências de minorias sensíveis, que cada vez mais se sentiam tristes por causa do que era dito nos livros. Assim, em nome da felicidade, os livros foram cada vez mais censurados até o ponto de serem proibidos.

O protagonista, Guy Montag, é bombeiro, uma profissão que devido a diminuição dos incêndios por causa de avanços tecnológicos ficaram com o trabalho de queimar os livros e proteger a felicidade. Depois de anos em serviço e de uma depressão sem fim ele conhece Clarisse McClellan, uma adolescente cheia de vida e inteligente que desperta em Montag um desejo de conhecimento. A trama a partir desse ponto se desenvolve com a luta interna dele contra seu medo e sua curiosidade.

Minha parte preferida é o discurso do Capitão Beatty, superior imediato de Montag no corpo de bombeiros. É uma reflexão bem construída e passada num tom apaixonado de um verdadeiro crente e tem um poder de persuasão gigante. A história termina com uma lição de perseverança que coloca as coisas em perspectiva.
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Silvio 06/07/2016

Uma visão de futuro extremamente pessimista, principalmente no que se refere a arte e cultura; livros são considerados graves crimes, só prejudicam, trazem tristezas, etc. e tal. Quem não crimanalizou livros foi banido da sociedade.
Ainda bem que tal visão futurística não se tornou realidade, pelo menos por enquanto
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Giuliane.Souza 24/06/2016

uau!!
Toda vez que leio tento tirar coisas boas daquilo que estou lendo. As vezes é difícil, mas algumas vezes nem tanto. Fahrenheit 451 é um livro que respira, que tem vida. Cada página diz alguma coisa em alto e bom som... E esse tipo de livro é raro. Nem preciso dizer que é um dos melhores livros que já li na vida.
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Jorge 19/01/2016

Contra o mingau de tapioca cultural
O mingau ou pudim de tapioca é uma sobremesa tradicional nos países de língua inglesa. É algo amorfo e parece não ter nenhum gosto característico. E é a isso que o capitão Beatty, o principal antagonista do livro, compara indiretamente a cultura de seu tempo ao falar das revistas. Fahrenheit 451 aparece então como uma representação pessimista e um protesto contra a cultura de massas que se desenvolvia nos Estados Unidos na época de sua publicação e que se espalhou pelo mundo desde então.

Nessa cultura hedonista (voltada para espetáculo, diversão e felicidade individual compulsória, para o presente, a velocidade, a violência e a juventude), qualquer traço de incômodo ou de infelicidade deve ser eliminado. Chegando-se ao ponto em que a própria morte natural de alguém, esse incômodo maior dos vivos, é adiaforizada (para usar o termo de Zygmunt Bauman) ao extremo e em alguns minutos o morto está cremado e já pode ser esquecido. É nesse meio que vemos o bombeiro Guy Montag, nosso personagem principal.

No que parecem ser os Estados Unidos em algum lugar pós-2022 (único marco cronológico que temos), seu papel é o de assegurar a paz de espírito e felicidade do mundo queimando livros, ou ao menos os das Humanidades (Letras, Filosofia, História etc), pois, supostamente, as opiniões contraditórias deles só levam à infelicidade, o que aí significa: questionamentos, dúvidas. Ler esses livros não parece ser um crime político, contra uma possível ditadura, mas um crime comum, punível com prisão ou internação em hospício.

Na verdade, o trabalho dos bombeiros-inquisidores-juízes quase não é necessário, havendo poucos “rebeldes” interessados em ler. Dois dos principais, estranhamente não têm livros em casa, seu desvio estando em não dedicarem suas vidas à televisão como a maioria das pessoas, preferindo ter contato com a vida real e com pessoas reais, sem intermediários, o que parece bastar.

Clarisse McClellan, vizinha de Guy, tem 17 anos e demonstra muita curiosidade pelo mundo (pelo cheiro de folhas mortas e pela chuva, por exemplo) e pelas pessoas. Faber é um velho professor (de inglês?), cético quanto ao destino da Humanidade, mais amante de livros do que dela (ele tem essa mania de cheirar livros...), que Montag conhece em um parque e que com sua experiência se torna uma segunda consciência de Guy. A contrapartida dos dois é Mildred, esposa de Montag, que parece ser uma dona de casa totalmente mergulhada na vida artificial da televisão e, consequentemente, vazia.

Clarisse e Faber catalisam um desespero e revolta que Montag já tinha antes de conhecê-los. Sim, porque essa é uma civilização da Felicidade Paradoxal, para usar o título de um livro de Gilles Lipovetsky referente ao mundo contemporâneo. Essa sociedade possui um lado doentio no grande número de suicídios e mortes violentas com armas ou acidentes de carro, o que não parece incomodar ninguém. Não deveriam estar todos felizes?

Montag planeja com Faber (muito a contragosto desse) uma pequena rebelião contra seu mundo, mas o reencontro com o chefe de bombeiros Beatty precipita as coisas contra eles. Beatty é uma figura saída da Santa Inquisição, porque conhece e cita vários dos livros proibidos que queima enquanto tenta dissuadir Montag, sem sucesso.

Outros rebeldes aparecem após Montag fugir. Eles permanecem como outsiders do mundo oficial, guardiões do saber humano milenar apenas em suas mentes, enquanto esperam o fim dessa civilização e a chegada de uma nova Idade das Trevas, quando pretendem estar preparados para fazer o ser humano ressurgir de suas cinzas como a Fênix (como diz Granger um dos rebeldes).

Existem ainda críticas ao Cristianismo transformado em mercadoria (tanto que nem o próprio Deus reconheceria seu filho se o visse, pensa mais ou menos Faber a certa altura), à decadência da família e das relações humanas (notar o contraste entre a família “de verdade” de Clarisse e a família da televisão de Mildred, além das relações de suas amigas com seus filhos e com o divórcio), à cultura como espetáculo (na ubiquidade da televisão e na perseguição final), à guerra e ao atomismo (o livro é pacifista), entre outras que se poderiam explorar.

Apesar do retrato pessimista da cultura de massa, o livro fecha com esperança. Não naquela, talvez, mas nos seres humanos. As figuras de Faber e Granger nos falam que mais importante que o saber e os livros é o que se faz com o conhecimento, num sentido político e ético. Não basta saber, é preciso agir (mesmo que se espere para isso, o que parece contraditório), engajar-se. É preciso deixar um pouco de si no mundo, de sua alma, modificá-lo de alguma maneira, mesmo pequena. Lutar. Viver.
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Simone Brito 28/09/2015

Simplesmente brilhante o fato de um livro publicado em 1953 ainda seja atual em nossos dias.
O Ray Bradbury expressou de forma divina como o livro transforma a vida das pessoas e como uma sociedade vive quando ignora o conhecimento.
Literalmente, "quem tem conhecimento" tem poder, portanto, leia esse livro!
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