O Livreiro do Alemão

O Livreiro do Alemão Otávio Júnior




Resenhas - O Livreiro do Alemão


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Guigui 08/01/2019

Ler para conhecer
Um homem solitário levando leitura para afastar as pessoas do crime.
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Elineuza.Crescenci 09/12/2015

Coragem
Garoto residente em Morro do Complexo do Alemão, encontra livros no lixão e determinado pelo esforço e orientações de uma professora do segundo ano da escola ganha amor pela leitura.
Cria o projeto Ler é 10 - Leia favela.
Elineuza.Crescenci 18/12/2015minha estante
Personagem viveu no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, porém foi capaz de criar projeto que transforma, ainda hoje, a realidade de crianças e adolescentes de lá.




Silvio Almeida 13/06/2013

Livro de gente que faz
Existe gente que só dá desculpas, mas tem gente que FAZ.

Este é um livro de alguém que FAZ a DIFERENÇA sem olhar para as suas "limitações".

Vale a pena a leitura
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Angel 03/09/2020

Um livro de reflexão
"O Livreiro do Alemão" do autor Otávio Júnior.

Nesse livro vamos conhecer a história de Otávio Júnior, um rapaz que reside no Complexo do Alemão, que mudou sua história completamente ao encontrar um exemplar do livro "Don Gaton" de historia infanto-juvenil em meio ao lixo, e foi através da leitura que ele conheceu um mundo de possibilidades desde a sua infância. No livro Otávio Júnior traz sua autobiografia de vivência na comunidade do Alemão, e as dificuldades enfrentadas por um jovem que presencia o descaso do Estado com a ausência de Políticas Públicas, assim como a falta de perspectivas de vida dos jovens periféricos em meio a violência.
Ele sempre apaixonado pela leitura percorreu um longo caminho para ganhar reconhecimento e criou um projeto chamado "Ler é 10, leia Favela" na comunidade além de ser o primeiro escritor a abrir uma Biblioteca dentro do Complexo do Alemão, no livro ele com o olhar participante nos apresenta as inúmeras expressões da questão social presenciadas por um jovem periférico, logo caracterizo esse livro como muito importante para nossa reflexão crítica.

Um dos trechos marcantes do livro para mim é quando ele diz "Existe uma classe excluída, social e culturalmente, pela sociedade. São povos que vivem nos guetos das grandes cidades. Muitos deles leitores adormecidos, sem acesso a saneamento básico, educação, ensino profissionalizante e cultura. Um futuro de igualdade só existirá quando todos tiverem acesso à informação e à cultura. Uma criança que pega amor pelos livros aos oito anos será um grande leitor pelo resto da vida."
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Aline164 11/06/2015

Era uma vez um menino que amava os livros...
Encontrei este livro meio que por acaso, vasculhando promoções em algum site há algum tempo e foi uma grata surpresa.

Gosto de biografias e autobiografias, pois, em geral, elas me inspiram. Fico admirada como algumas pessoas conseguem traçar planos e sonhos e correr atrás deles. De certa forma, sucesso para mim é isso: concretizar planos e sonhos. Ter determinação e força de vontade para tornar ideias em algo concreto. Muita gente se perde no caminho e acaba não concretizando nada. Por isso gosto de ler histórias de pessoas que queriam muito algo e como chegaram lá.

Quando tinha 8 anos, Otávio encontrou uma caixa de brinquedos perto de um campo de futebol que costumava frequentar. Como ele deu um grito de espanto, os outros meninos que estavam jogando futebol logo vieram ver o que ele havia encontrado e ele acabou ficando só com um livro chamado Don Gatón. Naquela noite choveu forte e a luz acabou, então Otávio se lembrou do livro e foi ler à luz de velas.

Assim começa a história de Otávio, que acabou se tornando um leitor ávido: frequentava bibliotecas e pedia livros para os moradores da comunidade. E os livros que lia acabou inspirando-o a criar uma "barracoteca" na comunidade onde vive, o Morro do Caracol, vizinho ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, com o intuito de despertar nas crianças a vontade e a curiosidade pela leitura e pelos livros.

Otávio também treinava futebol e fazia aulas de teatro quando era adolescente. A certa altura, a mãe passou a manter a casa sozinha, pois o pai havia se tornado alcoólatra; nessa época, ele talvez tenha sentido obrigação de ajudar a mãe e começou a fazer dinheiro a partir do teatro (encenava peças em escolas).O treinador de futebol pediu para que ele escolhesse entre o futebol e o teatro, pois ele não estava mais rendendo em campo como antes. Ele ficou com o teatro.

Depois escreveu um livro infantil, enviou para as editoras, mas nenhuma se interessou. Com a ajuda da lista telefônica, procurou uma gráfica, mas quando chegou lá, a dona havia falecido há alguns anos, mas (sorte? destino?) o filho da dona, que devia cuidar da gráfica na época, ficou com o original e pediu para ele voltar lá depois de uma semana. Otávio voltou, o dono da gráfica disse que ele (Otávio) precisava encontrar alguém que revisasse o livro e também um ilustrador - o dono da gráfica então imprimiria os livros de graça, era um presente.

Vários meses depois, o livro ficou pronto, Otávio participou de feiras do livro dentro e fora do país. Vendeu seus livros. Na verdade, não foi tão fácil quanto estou contando. Na Flip, por exemplo, ele foi praticamente só com o dinheiro da passagem de ida, sem ter dinheiro para pagar lugar para ficar nem passagem de volta, vendeu livros e, assim, conseguiu pagar um albergue, comida e arranjou carona para voltar para o Rio. Como sobrou um dinheiro da venda dos livros na Flip, em 2003 ele veio para a 1ª Feira do Livro Infantojuvenil, em São Paulo.

É uma história de superação incrível. Mas ainda tem mais.

Otávio chegou a participar do programa Caldeirão do Huck, no quadro "Agora ou nunca", para tentar ganhar R$ 10 mil e, entre outras coisas, investir em projetos de leitura voltados para a comunidade. Ele ganhou. Tentei encontrar o vídeo no YouTube, mas não tem.

Também encontrei o blog com o projeto do Otávio, Ler é 10, Leia favela, mas infelizmente ele não é atualizado desde 2013.

Esse livro foi bacana de ler por dois motivos:

Primeiro, é possível ter uma leve noção da dinâmica de uma favela. Claro que o Otávio não entra em detalhes, mas conta que as crianças que moram nas favelas dos morros, em geral, não saem dali, não conhecem nem a praia, pois tudo é perto (a igreja, o mercado, a escola), o que limita um pouco o olhar e as perspectivas delas. O acesso à cultura também fica limitado, já que bibliotecas, cinemas, teatros não ficam tão perto. A leitura seria um meio de alargar a visão delas, mostrando que, apesar de a vida muitas vezes ser difícil ali (falta de recursos de todos os tipos e sobram violência, tiroteios, tráfico de drogas), existem outras possibilidades. Outro fato óbvio, mas que eu não sabia é que os traficantes dão "assistência social" para os moradores - por exemplo, compram um botijão de gás e outras coisas de que as famílias precisam -, mas exigem respeito e lealdade; por isso, em caso de delação, as pessoas são juradas de morte e são torturadas antes de ser executadas para servirem de exemplo. Isso me faz pensar que o governo poderia ter agido e não agiu na hora certa; deveria cuidar dessa população, mas quem supostamente dá assistência, na verdade, são os bandidos - como vão reverter isso? UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) bastam?

Segundo, porque quando penso em trabalho voluntário, uma das duas coisas que eu gostaria de fazer e faria com prazer seria isso que o Otávio faz tão bem: divulgar livros e leitura para crianças. Acredito que as crianças podem crescer com mais consciência de que têm escolhas (em maior ou menor grau, mas têm escolhas; entrar para o tráfico de drogas, por exemplo, é uma escolha) e que podem decidir o que é melhor para si próprias no futuro. Outro trabalho que imagino que seja muito gratificante é alfabetizar jovens e adultos - faria isso como voluntária com muito prazer. Já participei de alguns trabalhos voluntários, mas nunca senti que realmente estivesse fazendo alguma diferença. Esses dois tipos de trabalhos são diferentes e me daria satisfação porque, mais dia, menos dia, o impacto positivo (da leitura e da alfabetização) na vida das pessoas ia começar a aparecer. E fora o óbvio: a minha crença de que todos deveriam ter o direito de saber ler, escrever e de decidir o que é melhor para si.

Minha admiração, Otávio Júnior!


site: http://alineinbookland.blogspot.com.br/2015/06/otavio-junior-o-livreiro-do-alemao.html
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Nyleve Siath 01/01/2023

Vale a pena conhecer a história de Otávio!
Livro muito gostoso de ler, curto, então você lê ele em apenas um dia com muita facilidade.
Mostra como um menino teve sua vida mudada pelos livros e como, a partir de certa idade, decidiu fazer da sua missão de vida levar a literatura para a vida de das crianças pobres da favela. É linda a história dele! Eu amei. ??
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beatriz 29/04/2023

Livro da escola
Livro pra escola, comecei nas férias pra adiantar e foi bem de boa tem 1 semana q li pela segunda vez, agr tô fazendo um trabalho sobre ele e espero q der tudo certo pq é da área de linguagens enfim é isso
achei mto interessante a história do morro do alemão, me fez pensar em mta coisa
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shaiane.niches 30/01/2024

Amei
Uma autobiografia na qual o autor relata sua história com a leitura em meio às dificuldades de se viver em uma zona de guerra.
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Davi.Paiva 11/02/2024

Curto, interessante e médio
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Eu gosto tanto de ler que, em momentos ociosos, gosto de procurar no site da Amazon algum livro que fale sobre histórias de quem vive rodeado de livros. Foi assim que conheci obras como "A Pequena Livraria dos Sonhos", "Queimando Livros", "O Livreiro de Cabul" e outras.

"O Livreiro do Alemão" me atraiu por se encaixar dentro desta categoria. E conforme fui lendo, vi que a minha busca por cobre me fez encontrar ouro: é um livro curtinho (li um capítulo por noite antes de dormir), autobiográfico (e gosto muito de biografias) e ainda sobre uma pessoa negra (o que o fez entrar na minha lista de literatura afro). Incrível!

Claro que nem tudo foi "tão" ouro assim. Primeiro tenho que dizer que o trabalho da Panda Books não foi dos melhores. Não colocar a ficha de catalogação já é ruim. Agora não tomar cuidado com o arquivo em Kindle e deixá-lo exatamente como em alguma versão impressa respeitando a separação de algumas palavras deixando o texto "desse jei-to" é muita mancada.

Seja como for, a história de Otávio Júnior não é ruim. Morador de uma favela do Rio de Janeiro que achou um livro no lixo, pegou gosto pela leitura e criou um projeto para incentivar a leitura entre jovens é uma forma bem resumida e simples de dizer como foi a vida dele. É preciso ler e conhecer os detalhes como o momento em que ele teve que escolher entre o futebol e o teatro, quando largou a escola para se dedicar ao seu projeto (mas retomou os estudos alguns anos depois) e alguns perrengues para se divulgar ao ponto de ter que viver de lanches ou participar do programa do Luciano Huck andando em uma corda bamba para arrecadar fundos (Luciano sendo Luciano... Não perde oportunidade de colocar gente pobre em uma gincana...).

Acho que o único momento em que me deu um pouco de desgosto foi quando falou de seus amigos de infância e adolescência que não puderam ver o seu sucesso porque foram presos ou mortos. Nas palavras do autor, "eles fizeram suas próprias escolhas". Chega a ser irônico um cara criado por pai e mãe, que algumas páginas antes reconheceu as dificuldades de uma mãe solteira criar um filho em um ambiente hostil falar uma coisa dessas. Sem contar que é fácil falar sobre as escolhas alheias sendo ele uma pessoa que teve tantos auxílios que iam de ex-professores nas revisões de seus trabalhos até donos de gráficas que publicaram seus livros de graça. Ninguém é uma ilha e as escolhas só são feitas com as opções disponibilizadas ou encontradas.

Em suma, "O Livreiro do Alemão" é uma curta e interessante. Achei média, mas com todo respeito.

Recomendo!
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