Os Condenados da Terra

Os Condenados da Terra Frantz Fanon




Resenhas - Os Condenados da Terra


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Biblioteca Álvaro Guerra 26/09/2023

Os Condenados da Terra é considerada uma das obras nacionalistas sobre colonialismo e fascismo de Fanon que critica o racismo contra a África multiétnica e suas favelas. Se propõe a definir como uma cultura nacional pode emergir entre as nações africanas outrora e, na época de seu lançamento em 1961, ainda colonizadas. Em vez de depender de uma compreensão orientalizada e fetichizada da história pré-colonial, Fanon argumenta que uma cultura nacional deve ser construída sobre a resistência material de um povo contra a dominação colonial. Fanon narra o ensaio referindo-se ao que chama de 'intelectual colonizado'.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559790845
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Lavi 20/06/2023

Peguei gosto por ler os clássicos.
E que clássico gente, sério.
As partes finais onde apresentam casos clínicos relacionados a guerra, nossa prende ate o final.
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Fernanda.Kaschuk 04/04/2024

Uma releitura do colonialismo e seus efeitos
Fanon nos aponta, através do contexto da Guerra da Independência Argelina, como a dialética colonial permeia todos os âmbitos de nossa experiência. Declarar guerra ao colonialismo é perpetuar o próprio direito de existir e resistir.
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Kinos0 07/08/2023

Não tem mais volta
Eu tenho vivido esse livro já por alguns meses, sempre voltando às primeiras páginas. Não termino voluntariamente mas a cada pausa tantas coisas fazem sentido que sou obrigado a voltar. Nascemos com um ódio tremendo dentro dos nossos corações, quando se torna explicito, renegamos, como se não fosse digno sentir e isso adoece de um jeito silencioso. Fanon é o psiquiatra dos colonizados ele tá ali pra mostrar que depois tanta crueldade abrir um sorriso e estar contente é a verdadeira doença mental, espero ter muitas consultas com esse meu irmão de ódio.
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Trapp 10/07/2023

Obra que mostra toda a maturidade de Fanon
A vida de Fanon foi marcada pela luta anticolonial e pela luta de libertação dos povos dominados pelo imperialismo. Neste que é a última obra do autor, escrito um pouco antes de sua morte, ele descreve como uma nação dominada se liberta dos seus opressores, exemplifica casos de traumas caudados pelos europeus e mostra que se libertar das correntes não é uma tarefa simples, mas necessária.
Os condenados da terra trás toda a potência, mesmo que breve nesse mundo, de um dos maiores e mais combativos comunistas da história
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daniel.vasco.716 07/02/2023

Ao analisar a situação colonial, Fanon tensiona política, sociedade e indivíduo, demonstrando de forma clara as estratégias e efeitos do poder dominante - o resultado da opressão é raiva, dor e loucura,com isso, o autor
desmonta a lógica colonial europeia - branca, brutal e racista -, e propõe uma "descolonização do ser", afirmando: "É preciso mudar completamente, desenvolver um pensamento novo..." Só assim é possível
criar um mundo realmente humano, onde a massa deserdada de homens e mulheres dos países colonizados e pobres - os condenados da terra - sejam os inventores de sua oróoria vida.
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Maria.Heloisa 07/01/2023

Livro recebido através da parceira do Mesa de Leitura com a Cia. das Letras. Fanon é um importante autor para a esquizoanálise e para a reforma psiquiátrica.
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Nicks Nicks 28/04/2022

Impactante
É surpreendente estudar determinada situação sob o olhar do prejudicado! Sério, recomendo para todos! é um dos melhores livros que já li na minha vida!
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Joabe Vieira 03/07/2020

Europeus fazendo desgraça
Uma crítica contundente as violências e atrocidades que os europeus fizeram e ainda fazem com os países coloniais. Uma obra pós-colonial que nos ajuda a entendermos a brutalidade da violência da colonização e a necessidade de construir um projeto nacional e soberano para um país de Terceiro Mundo (o Brasil inserido nisso, pois brancos no Brasil não são europeus, mesmo se o seu tataravô foi italiano)
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Bia 25/08/2023

"A Europa está agonizando! Porque insistimos em segui-los?!"
Essa edição é ótima porque traz o prefácio escrito por Sartre somente no final do livro e isso o deixa de um refino incrível!
Fanon inova em vários aspectos ao falar diretamente para o seu povo sem se importar se estava sendo notado pelo colonizador: ele não o teme.
É um livro difícil, carrega sinceridades que o povo colonizado precisa encarar pra conseguir trilhar seu caminho de forma autônoma.
Incrível, assertivo, franco, ácido, e acima de tudo apaixonado pela revolução.
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Ricardo de Andrade 30/03/2023

Sobre o mal do colonialismo.
É um livro pesado. Forte. Fanon não mede as palavras ao falar das amarras maléficas do colonialismo. Iniciei essa leitura com intuito de pesquisa para um longa-metragem. Saí com mais bagagem do que podia imaginar.

Seus escritos são focados no colonialismo africano, mais especificamente na Argélia, país que o autor defendeu contra a ocupação francesa. Ele começa falando do assunto de um modo mais geral e depois vai fechando até chegar na Argélia e sua experiência por lá.

A conclusão do livro é praticamente um manifesto. Um chamado a luta.

Leitura bem interessante.
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Lu F. 31/10/2023

?Para a Europa, para nós mesmos e para a humanidade, camaradas, é preciso mudar completamente, desenvolver um pensamento no o, tentar crise um homem novo?

Muito bom. Frantz Fanon tem uma dureza nas palavras e ele não esconde os terrores das lutas revolucionárias e anti-colonialistas. Acho que esse livro tem que ser lido antes de ?Pele Negra, Máscaras Brancas?, pois aqui a leitura é mais linear. Os dois são sensacionais e obrigatórios para todos interessados em descolonizar o seu pensamento político.
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Lathara 03/01/2024

A verdade Dói
Existe uma ferida grande aberta pelo colonialismo e pelo racismo, que também por eles está maquiada. Fanon reabre as feridas para que possamos curá-las verdadeiramente. Nós, Os Condenados da Terra estamos adoecidos e aqui ele vai destrinchando como este processo afeta nossa vida, nossos gostos e desejos. Penso muito de um trecho em que Fanon cita como até o lixo dos colonos parece incrível para nós, por esse enaltecimento absurdo que fazemos de suas vidas. Penso em quantas vezes aceitamos migalhas como ricos presentes, que apenas nos perpetuam em nossas posições subalternizadas.
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wes 09/01/2024

Descolonização do todo
Fanon, em uma de suas principais obras, denuncia veementemente como a colonização estabelece um sistema de dominação que diverge desde às escalas pessoais à escala governamental.

Aqui ele retrata como se forma uma frente de oposição à esse sistema, que faz um rearranjo molecular de todo colonizado. Nasce na violência esse desejo de romper com a colonização e traz consequências adversas à mente e ao corpo. 4/5
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