Carrie, A Estranha

Carrie, A Estranha Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Carrie, A Estranha


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carolina.trigo. 09/11/2015

Grande Erro
Primeira vez que leio o mestre, Stephen King. E, talvez, o meu maior erro tenha sido ler um livro a qual já tinha assistido o filme. Eu já não achava essa história tudo isso, e por isso acabou não sendo "O" livro.
Carrie, A Estranha, do perfeito Stephen King, editora Planeta DeAgostini, é um dos livros mais conhecidos do maior mestre do terror.
Quando comecei a ler já tinha assistido o remake do filme, aquele com a Julianne Moore e a Chloë Grace Moretz.
Creio eu que a maioria já conhece o enredo, mas vou dar uma resumida rápida.
Desde o começo já conhecemos Carrie White, uma adolescente que realmente conhece o inferno. Com uma mãe totalmente louca, pirada, e "colegas" - que nem podemos chamar assim, pois com certeza, eles são uns demônios. Sua vida é uma droga! Como já disse a mãe é uma crente fiel da Bíblia e tem uma cabeça bem fechada.
Por Carrie ser considerada estranha pelos outros, principalmente no colégio, ao ficar menstruada e não saber o que é aquilo, acha que está tendo uma hemorragia, as outras garotas começam a dar gargalhada da cara dela e a jogar absorventes nela. Uma coisa horrível!
A partir disso, a telecinesia começa a aparecer e isso vai "tomando" a cabeça dela. Ela vai ter atos bem maldosos com todos que estão à sua volta.
Consigo entender o porque dela usar o seu poder daquela forma. Ela passou por poucas e boas, e é triste saber que realmente existem casos parecidos na vida real. Porque uma coisa é um livro de ficção, outra é fazerem isso com alguém e achar que está correto.
Todos, sem exceção, não tinham nenhum direito, mesmo com todas as estranhezas que Carrie tinha. Mesmo Sue, que parece estar mudando de pensamento não é tão boazinha assim, pois na hora de jogar os absorventes ela estava lá... Talvez ela seja um pouquinho menos ruim do que os outros, mas boa, nunca.
Porém, não achei tudo isso. Foi como disse no começo do texto. Se fosse um outro livro, no qual não conhecesse a história, com certeza iria gostar mais. Se fosse até O Iluminado, eu com certeza gostaria mais, principalmente porque AMO aquele filme (e sei que o livro é bem diferente)!
Contudo, o filme de Carrie é idêntico ao livro, e é até difícil algumas vezes separar um do outro na cabeça. Agora só preciso assistir o original, o mais antigo.
Então, pela primeira vez acabei fazendo uma escolha errada, mas isso não muda meu amor pelo Stephen King. Ainda adoro ele e sem dúvidas vou dar uma nova oportunidade para os livros dele.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/10/grande-erro-carrie-estranha.html
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Matheus Fellipe 14/11/2015

Uma menina suja de sangue...
Estou certo que milhões de pessoas ao redor do mundo já leu, viu os filmes ou, pelo menos, já ouvir falar da menina Carrie. Eu já tinha ouvido falar, já até sabia mais ou menos o que acontecia na história, mas nunca vi nenhum dos filmes e só agora li o livro. Tenho essa mania de ver o filme só depois de ler o livro (nos casos em que eles são baseados em livros, é claro!).

Neste livro, conhecemos a personagem Carrie White, uma menina diferente, que sempre é a vítima, tudo ao seu redor conspira, tudo dá errado, ninguém gosta dela... Eu teria pena se não soubesse que ela fora agraciada com um dom. Um único e peculiar dom: ela tem poderes sobrenaturais, e pode usá-los sem mover um único dedo, só seu pensamento já é capaz de transformar o mundo num inferno. Ela nasceu com esse dom, mas só descobriu de fato que o possuía, aos 16 anos, quando algo terrível aconteceu em sua vida. A partir daí, dia após dia, ela vai treinando e desenvolvendo sua força para se vingar de todos que um dia já lhe fizeram mal.

“Margaret White foi lentamente do quarto até a sala. [...] Ah, ela conhecia o poder do Diabo. Sua avó mesma tinha esse poder. Conseguia acender a lareira sem sair da cadeira de balanço ao lado da janela. Fazia seus olhos (não permitirás que uma bruxa fique viva) brilharem como olhos de bruxa. E às vezes, na mesa de jantar, o açucareiro começava a girar loucamente feito um dervixe. Sempre que isso acontecia, vovó ria feito louca e babava e fazia o sinal do Mau-olhado em volta dela.
[...]
Ela conseguia sentir, sentir realmente, a força do Diabo agindo em Carrie. Ela subia pela pessoa, levantando e puxando como dedinhos malvados a fazer cócegas…” — Págs. 124/125

O trecho citado acima narra um, dos diversos devaneios, de Margaret, a mãe de Carrie. Ela é uma personagem marcante na história, pois é uma fanática religiosa de último grau que inferniza a vida de Carrie com suas loucuras. Não só ela, mas todos os personagens são muito bem construídos, é uma das características marcantes do autor. Não vou dizer mais nada do enredo, a sinopse já entrega bastante e desejo que vocês conheçam a obra não apenas lendo a resenha, mas quero que vocês leiam o livro, pois somente assim poderão desfrutar o poder, a vingança e o constante inferno na vida de Carrie White.

“As alas das salas de aula estavam apagadas e quietas e desertas; o saguão estava iluminado com um clarão amarelo padrão, e a parede de vidro que formava o lado leste do ginásio deixava passar uma suave luz alaranjada que era algo etéreo, quase fantasmagórico. Outra vez o gosto amargo, e o desejo de atirar pedras. ” — Pág. 117

Foi o segundo livro do “Mestre do Terror” que eu li esse ano e em toda minha vida (o primeiro foi O Iluminado); foi a obra que impulsionou a carreira de Stephen King como escritor, que o colocou entre os autores mais vendidos e venerados de todos os tempos, principalmente no cenário do terror. Mas é fato, e pode ser comprovado por todos os amantes da literatura de horror, que Stephen sabe como transportar seus leitores para mundos e realidades totalmente diferentes. Ele é um King das histórias de suspense e terror. Sua narrativa é muito bem elaborada e detalhada, mas isso não é um ponto fraco, é o que faz a coisa mais irracional e impossível se tornar palpável.

“A faca escapuliu da pedra de amolar, e num instante cortou a palma de sua mão embaixo do polegar.
Ela olhou para o corte. O sangue saía da ferida aberta devagar, grosso, escorrendo de sua mão para o linóleo gasto do chão da cozinha. Então, ótimo. Estava ótimo. A lâmina provara a carne e tirara sangue. Ela não tapou o corte, mas deixou o sangue cair em cima do gume e embaçar o brilho afiado da lâmina. Então continuou a amolar, sem ligar para os pingos que lhe manchavam o vestido.” — Pág. 134

Nesse livro especificamente, o autor vai construindo aos poucos os personagens, revela trechos do passado, narra o cotidiano, vai pincelando aos poucos para formar uma grande e majestosa pintura (e ele utiliza muito sangue como tinta). O ritmo da narrativa é crescente e no final o coração está quase saindo pela boca. O único porém, que foi o motivo maior desse livro não ter entrado para minha lista de favoritos, é que a forma utilizada para contar a história não me agradou tanto quanto O Iluminado. Vou explicar: ele escreve mesclando tipos diferentes de narrativas, utiliza trecho de notícias, inquéritos policiais, notícias e artigos científicos. Isso enriqueceu o texto, mas senti que houve uma quebra na leitura, é como um ponto final no meio da frase. Não se atenham a esse comentário, pois é a minha opinião e vocês poderão discordar totalmente quando lerem o livro.

“A estrada se desenrolava à frente deles em pretos e brancos fotográficos, e o velocímetro vibrava na marca dos 120. [...] Mas o carro: o carro alimentava-o com poder e glória por suas próprias linhas místicas de força. Transformava-o numa pessoa que inspirava respeito, que possuía mana. Não era por acaso que a maioria de suas transas foi no banco traseiro. O carro era seu escravo e seu deus. Dava e podia tirar...” — Pág. 116

Enfim, essas foram as minhas considerações e comentários. Agora gostaria de saber a opinião de quem já leu ou a de quem se interessou em ler. Comentem aí embaixo o que acharam (para quem já leu) ou quais suas expectativas para a leitura.

site: http://leitornoturno.blogspot.com.br/2015/11/resenha-carrie-estranha-stephen-king.html
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Vagner 16/11/2015

Mais um e-book que entra para minha coleção ( e que também terei que comprar em versão impressa, pois esse é o meu vício), e não poderia ser melhor do que este clássico do mestre do terror Stephen King CARRIE, A ESTRANHA. Particularmente só conhecia a adaptação cinematográfica do diretor Brian De Palma de 1976 e sinceramente o filme não fez jus ao livro, mas ainda sim se saiu bem. O livro foi o primeiro romance do escritor e apesar de ter sido publicado em 1974 aborda um tema bem atual; o bullying. Isso mesmo, o que mais impacta é o menosprezo que a pobre Carrie White sofre na escola. Ok o fato de sua mãe ser uma extremista religiosa ao ponto de não conversar com a filha sobre menstruação também agravou tudo. Bom vamos falar do modo que o livro é apresentado; conforme a história avança ficamos sabendo aos poucos o que aconteceu com Carrie, isto porquê a trama é interrompida por trechos de depoimentos, livros biográficos e artigos científicos que tentaram explicar o que aconteceu naquela pequena cidade do Maine e com Carrie. E isto sim foi um grande truque do Sr. King, pois mesmo o narrador nos contando o que se passa na cabeça de Carrie, podemos ter outras visões do incidente em questão. E destas outras visões, os artigos científicos são os melhores, pois tentam explicar de modo convincente a telecinesia. Este é mais um livro que mostra a capacidade de King de nos aterrorizar e ao mesmo tempo prender nossa atenção, e ainda nos fazer ficar do lado da protagonista (mesmo ela tendo feito o que fez). Um novo filme estreará este ano ainda e promete ser mais fiel ao livro, então esperem e aguardem!
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Tulliu Cardia 19/11/2015

Posso dizer que gostei do livro. Mas não achei grande coisa. Gostei da narrativa, mas sou suspeito a falar, pois adoro o jeito que King narra suas histórias. O livro não é cansativo, como alguns do mestre, e é uma leitura agradável.

Galera, se tiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia
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Juliano.Alberto 24/12/2015

Angústia
Mais um livro do mestre pra conta ....
Achei este clássico um livro que me angustiou demaissss, não pelo terror e sim pela profundidade dos personagens... sofri muito com Carrie, criei um ódio gigantesco pela mãe dela ... o fato do livro mesclar "noticias" com a própria história me incomodou um pouco, mas nada que faça perder a vontade de continuar ...
Final poderoso e marcante, King Rei.
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Lara 28/12/2015

Carrie, A estranha.
Achei o livro um pouco entediante por sabermos logo no inicio o que iria acontecer no final e também pelo modo como a história é contada com depoimentos no meio da leitura que quebram o fluir da leitura.Foi meu primeiro livro do King e não sei quando irei ler outro.Espero ler outros e que sejam melhores, acredito que sejam.Vale a pena a leitura, bom acho talvez um livro para ler sem muita expectativa.Conseguimos sentir tudo que a personagem Carrie sente e isso é um ponto positivo no livro.A mãe de Carrie também nos despertará muitos sentimentos difíceis.Esses dois personagens são muito bons.
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AleixoItalo 09/01/2016

Até onde o psicológico de uma pessoa pode aguentar antes de perder o controle. Carrie, A Estranha. Quem aqui nunca se sentiu no lugar de Carrie? Quem nunca foi alvo de gozações ou de hostilidade, seja na escola ou na vida. Mesmo que você seja a pessoa mais popular do mundo, de Carrie todo mundo tem um pouco. Você só não tem a capacidade de destruir o mundo com o poder da mente...

Stephen King é um dos maiores – senão o maior – nomes do terror na literatura mundial. Com mais de 50 obras publicadas é um dos escritores favoritos dos leitores fãs do gênero, e é claro que que tudo isso teve um começo. Carrie, A Estranha, é o primeiro livro do escritor, mas mesmo depois de tantos anos, e muita experiência adquirida, Carrie ainda se mantêm como uma das obras mais fortes e mais maduras do escritor. King chegou a jogar fora o manuscrito original por achar a história fraca, mas foi sua esposa que o convenceu de voltar atrás e lançar um dos melhores romances do autor.

Estudante da Barker Street Grammar School, Carrie era uma menina solitária, alvo de bullying, considerada o patinho feio da escola. Além da vida infeliz que sofria no mundo escolar Carrie era filha de Margareth White, uma fanática religiosa da pior estirpe, que constantemente reservava a filha os mais variados castigos e punições, para pagar os pecados que só ela via. Humilhada no lar e no âmbito escolar, Carrie cresce taxada de pecadora pela mãe – pelo simples fato de ser mulher - e como objeto de desprezo dos seus colegas, acumulando todo o ódio de uma vida. Soma-se tudo isso ao fato de que Carrie era telecinética: a capacidade de mover objetos com o uso da mente. No baile de formatura, uma última brincadeira de mal gosto, acaba levando Carrie ao ponto de ruptura, exaltando todo o seu ódio em forma de destruição...

Carrie, A Estranha é um romance epistolar - romances onde a narrativa é feita através de cartas ou diários - narrado de forma jornalística: documentos antigos e relatos de sobreviventes vão sendo usados para montar uma matéria, que remonta o passado de Carrie até os eventos fatídicos no massacre de Chamberlein. O psicológico dos personagens é explorado de forma densa, fazendo desse um dos livros mais pesados de Stephen King – curiosamente banido em algumas escolas dos EUA.

A obra é primorosa e prende o leitor até o fim. A narrativa de King é extremamente realista, e mesmo se tratando de um tema sobrenatural é impossível não se comparar com os personagens da história, quem nunca se sentiu acuado e oprimido como Carrie White e quantas Chris Hargensen não existem por aí? E quem não se sente ao mesmo tempo complacente e egoísta como Sue Snell? Isso sem falar no fanatismo diabólico de Margareth White. É com personagens auto-identificáveis, um mundo fluente e ao mesmo tempo odioso, que King conduz o leitor até o desfecho trágico de sua obra. O livro é escrito em dois tempos: são intercalados, o relatório que tenta explicar o massacre ocorrido em Chamberlein e os flashback’s do passado, que coloca o leitor na pele de Carrie.

O desfecho da excelente trama é forte - característica que se tornaria marca registrada em toda obra de Stephen King - e o autor consegue passar para o leitor todo o clima prévio e posterior da noite fatídica, prendendo o leitor de tal forma, que mesmo após o término da leitura o enredo permanece grudado na sua mente. Obra Prima!
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Jean 11/01/2016

Obra-prima, literalmente.
É incrível ver o talento do mestre Stephen King desde sua primeira obra. Ainda não conheci nenhum outro autor com a capacidade magistral que King possui no desenvolvimento dos personagens, da história e da ambientação, isso tudo se torna ainda mais fantástico quando ele consegue fazer com maestria em um livro relativamente pequeno, mas que possui uma quantidade razoavelmente grande de personagens. A narrativa desse livro é sensacional, com aquela imersão na história característica do King. Os trechos extraídos de livros, matérias e jornais dão um ar ainda mais real para aquilo que está sendo retratado. Amo muito esse livro.
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Danielle.Bannach 15/01/2016

Mestre do Suspense!
Como primeiro livro d Stephen King que li, não poderia deixar de sucumbir à sua excelência.
'Carrie, a Estranha', como seu livro de estréia, já deixava antever o futuro brilhante que ele teria.
Descreve a personalidade e o estigma de uma menina complexada, com todas as nuances daquilo que hoje denominamos 'bullyng'.
O fantástico e o real se entrelaçam sem que percebamos os seus limites, fazendo com que nos perguntamos: ' Será que não existem Carries no mundo em que vivemos perdidas no anonimato?' I really don't know!
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Vinicius534 19/01/2016

Carrie, A Vítima
O livro me prendeu logo na Introdução, quando o próprio Stephen conta o pouco da história da concepção de "Carrie, A Estranha", como ele ainda não tinha condições de sustentar sua família sendo escritor, entre outras coisas.
O que mais mais chocou foi quando ele falou sobre a dificuldade inicial que ele sentiu para escrever, já que isso o fazia lembrar da história trágica de duas meninas que ele conheceu, que deu nome de; Tina White e a outra de Sandra Irving: a primeira sofria bullying na escola por ser gorda, tímida, caipira e pobre, usando a mesma roupa todos os dias, a segunda de uma filha muito religiosa e que sofria ataques epiléticos, o Stephen dá a entender que ele também sofria bullying. Infelizmente, as duas não chegaram aos 30 anos, tendo Tina se suicidado e a Sandra morrendo de ataque epilético.
Ele "fundiu" as duas e criou a Carrie, filha de uma fanática religiosa; vítima perfeita para as colegas da escola, uma menina que sofreu, praticamente, desde o momento que nasceu.


Este foi o primeiro livro que leio do Stephen King. Uma história viciante do começo ao fim, que li em apenas 1 dia.
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Caio.Henrique 31/01/2016

Clássico(!), mas não me empolgou tanto...
Esse é o primeiro livro que leio do Mestre Stephen King. Escolhi ele para estrear minha experiência com o tio King por ser o mais curto dos que tenho dele aqui e porque eu já simpatizava com a história, conhecida pela telinha.

Gostei bastante da maneira como ele escreve, como transmite em palavras a maneira como as personagens se sentem, aquele "caos" mental. Em questão de imersão, fico ainda com o autor de Caixa de Pássaros, pois esta leitura não foi particularmente excepcional, mas me tranquiliza quanto aos outros livros que tenho dele. Sempre ouvi sobre o Stephen como um escritor de leitura obrigatória, isso me preocupava um pouco, pensava se ele não seria chato ou enfadonho de ler, como a maioria dos "clássicos" (perdoem-me os eruditos pela minha falta de maturidade literária).

Talvez a falta de encanto por esse livro se deva ao contato anterior com o filme. Não que eu não tenha gostado do livro, só não me senti tão emocionalmente envolvido. As cenas e os cenários foram narrados impecavelmente, eu fui transportado para cada lugar e observei cada situação em minha mente, mas faltou algum "tcham". Não sei como explicar.

Recomendo o livro pela leitura tranqüila e talvez, como eu, para introduzir ao universo do tio King. Talvez outras pessoas o experimentem de maneira mais imersiva, sei lá. Para mim, não foi uma leitura excepcional, mas foi uma leitura tranqüila e cheia de detalhes, o que me tranqüila (frente ao meu preconceito) e me encoraja a pegar as outras obras desse "Grande" escritor.

Já tenho outros livros aqui dele para ler, tais como Autoestrada, Justiceiros, Casa Negra, Talismã e Torre Negra. Espero que minha experiência com eles seja mais excitante.

Talvez essa minha falta de empolgação com esse livro, como já disse, se deva ao contato prévio com o filme, ou talvez seja o contexto em que estou e as leituras anteriores... a Caixa de Pássaros foi incrivelmente imersiva e emocionante.
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Marta 07/02/2016

Bendita seja Tabitha King!
Stephen King começou bem, isso fica óbvio nesta obra. Adolescência, bullying e sobrenatural são sobrepostos de uma forma natural, nada cansativa. Assim, a história envolve e pode ser devorada com facilidade.

Eu já conhecia a história, pois assisti aos filmes (2ª e 3ª versão, apenas), então li a obra não tanto pelo desenrolar do enredo, mas pelo formato, pela escrita, etc. E fui surpreendida por uma Carrie White muito melhor que as personagens dos filmes. E, nisto, fui conquistada nas primeiras páginas.

Além do mais, o formato com o qual King conta a história é interessante, com suas nuances de uma narrativa "comum" mesclada com trechos ficticiamente extraídos de depoimentos, livros e outros materiais a respeito dos acontecimentos sobrenaturais na cidade de Carrie.

Assim, sou grata à Tabitha, por ter convencido Stephen a não abandonar essa bela obra, que hoje muito significa na brilhante carreira do mestre do terror.
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Patricia.Christman 11/02/2016

Até onde você aguentaria?
Ola meus queridos leitores.

Você já fez de alguém o bode expiatório da sua turma? Já humilhou alguém por ser gordo ou ter espinhas? Ou por não conseguir se encaixar na turma dos populares? Ou ainda por sua religião? Então pense bem no que você fez, essa pessoa pode querer se vingar... E você não faz ideia do que ela pode ser capaz!

Hoje vou falar sobre esse fabuloso livro.
Carrie a Estranha conta a trágica historia de uma menina solitária, sem amigos, sem pai que cresceu dominada pelo fanatismo de sua mãe, uma fanática religiosa que considera pecado qualquer manifestação de vida. E impede a jovem de 16 anos de ter uma vida normal. Se bem que isso não seria possível. Carrie não é normal. Por trás de sua aparência frágil há um grande poder. Ela é capaz de mover objetos com a força de sua mente.

Desde pequena foi afastada das outras crianças por sua mãe. E isso só colaborou para que fosse excluída, rejeitada, perseguida e humilhada. O mundo é mau! As pessoas são más!
Um livro muito bem escrito que nos mostra o drama de uma adolescente que sofre constantemente com o bulling de seus colegas, beliscões, tombos, maldades de todos os tipos, até Carrie não aguentar mais.
“As meninas pararam, percebendo que finalmente os pontos de fissão e explosão haviam sido atingidos...”
Até onde você aguentaria?
King entra no universo feminino e nos mostra as dores dessa pobre jovem.
“Elas todas odeiam e não param. Elas nunca se cansam disso.”
E como as pessoas em volta preferem ignorar, fingindo não ver os pedidos de socorro.
“Jesus me olha da parede,Rosto frio feito pedra,E se sou por ele amadaComo ela sempre diz que sou,Por que me sinto tão só?”
Numa casa repleta de crucifixos e imagens, Carrie enfrenta o desafio de implorar perdão por seus pecados todos os dias. Agonizando, chorando, implorando trancada em um armário até que sua mãe ache que já esta perdoada.

Até que Carrie recebe um convite inesperado, um ato de bondade e começa a acreditar que pode fazer parte desse mundo, que pode ser aceita. Mas algo muda tudo e a leva até o seu limite onde todo o seu rancor e medo serão somados ao seu dom. E o resultado? Uma verdadeira tragédia!

site: http://saberes-literarios.blogspot.com.br/
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I Love It Group 01/03/2016

Resenha de Anna Elisa Rodrigues
A história se passa em 1979. Carrie White é uma jovem de aproximadamente 17 anos e tem surpreendentes poderes telecinéticos. Ela é vitima do assustador fanatismo religioso de sua mãe, Margareth, que fez com que a adorável menininha, como era retratada na infância, crescesse e se tornasse literalmente, a estranha: desengonçada, com roupas feias, espinhas por todo corpo e um cabelo mal cuidado.

Devido à sua aparência realmente bizarra, causada pela falta de vaidade que, para Margareth, era algo pecaminoso, Carrie sofria dentro e fora da escola o que hoje chamamos de Bullying e, além de tudo, era castigada pela mãe de forma agressiva, obrigando a menina a rezar no armário escuro. No auge de sua adolescência, Carrie não sabia o que era menstruação e acabou descobrindo da pior forma (porque toda menina odeia quando esse tipo de coisa acontece na escola), fazendo com que fosse alvo de uma das zoeiras mais humilhantes de Chris e sua turma.

Algumas pessoas leem “Carrie, a Estranha”, porque ou já assistiram as adaptações (uma mais assustadora que a outra), ou por ser simplesmente uma das histórias mais conhecidas. Porém, estou decidida a ler as obras de Stephen King e ouvi uma recomendação de que a melhor maneira de se fazer isso, é lendo na ordem de publicação. E assim, embarquei nessa. Hahahaha!

O primeiro livro publicado (mas não o primeiro a ser escrito) por King é sem sombra de dúvidas, uma das histórias de terror mais geniais que já foram escritas! É um livro muito bem escrito e faz que ele pareça ser baseado nos relatos dos personagens próximos, nas ações horríveis de Margareth e em todo ódio crescente que Carrie tinha pela obsessão da mãe (que gerava os acontecimentos surreais na casa das White). Inquietante, esse livro faz com que o leitor entenda cada personagem, cada página contendo informações para compreender cada ação, cada ideia, cada fato da vida de Carrie White. Isto faz com que a gente leia compulsivamente, para chegarmos aos terríveis relatos sobre “A noite do baile”.

site: https://www.iloveitgroup.com/resenhas/carrie-a-estranha-stephen-king
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Rogério Ataíde 10/03/2016

Este livro não poderia ter saído de outro lugar senão da mente perturbada de Stephen King
Carrie White é uma adolescente problemática. Corpo coberto por espinhas, não tem amigas, é constantemente vítima de bullying e tem que conviver com o fanatismo religioso de sua mãe. Mas as anormalidades não param por aí. Ela é possuidora de um curioso poder telecinético que aos poucos está aprendendo a controlar.

Sua vida muda quando aos dezesseis anos de idade (um pouco tardiamente, é verdade), descobre o que é a menstruação da pior maneira possível: enxarcando todo o banheiro da escola de sangue e sendo alvo de deboches e afrontas das colegas de turma.

Mais do que uma obra de fantasia, este livro trata de questões importantes sobre a vida e a formação do indivíduo ante à sociedade, como a exclusão social, marginalização, o extremismo religioso e a solidão.

Carrie, no final das contas, era apenas uma garota cheia de dúvidas e das incertezas que a adolescência pode provocar em qualquer pessoa, e que entretanto não possuía uma estrutura familiar capaz de lhe ensinar como lidar com essas situações.
Dentre diversos tantos outros temas abordados, o apoio familiar e o amor materno se destacam como pontos focais capazes de elevar o desenvolvimento humano ao ápice ou rebaixá-lo ao extremo, transformando seres humanos em gênios ou bichos.

O desfecho da história é trágico. Transtornada com todas as mazelas sofridas e cansada de todas as violências físicas e psicológicas que lhe causaram tanta angústia, impulsionada por sofrer mais um doentio ato de crueldade, "A Noite do Baile" se transforma em uma cena clássica da literatura de horror, orquestrada por uma mente machucada que, no fundo, possuía apenas um simples desejo: ser uma pessoa normal.
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