Resenhas - Buick 8

Sandrinha 15/03/2024

Buick Roadmaster 1954, azul noite
Ótimo! Admiro muito Stephen King, por sua genialidade em criar e desenvolver histórias fascinantes a partir de situações comuns do dia a dia.

Em Buick 8, King conta a história intrigante e misteriosa de um carro abandonado em um posto de gasolina em 1978. Aparentemente um carro inofensivo, mas guarda, segredos, e mistérios que vão além da razão humana.

O carro é colocado no galpão B da Polícia Estadual da Pensilvânia e fica guardado por anos no quartel em segredo.

Depois da morte do policial Curtis Wilcox, seu filho Ned com dezoito anos, passar a visitar o quartel e conviver com os amigos de seu pai. Para amenizar a dor da perda e sua ausência.

Com o tempo ele descobre o Buick e fica curioso em sabe como o carro chegou ao regimento D.

Os policiais narram as histórias aterrorizantes que envolveram o Buick, e esses acontecimentos são relatados a Ned, através de uma conversa descontraída e tranquila.
 
Sempre costumo pensar que Stephen King é a junção dos talentos de Edigar Allan Poe, Franz Kafka e o incrível H.P. Lovecraft(com seus monstros incríveis).
Stephen King é genial.

Michel 12/03/2012

Fraco...
O livro mais fraco e sem graça que já li do Stephen... É claro que muita gente pode descordar, mas, para mim não chega aos pés de nenhuma outra obra escrita por ele...

gabrielrjf 03/10/2017

É do Stephen?
Bom, confesso que este foi meu terceiro livro desse ícone do horror!


E confesso que esperava muito! Foi um tanto decepcionante. Os outros livros dele eu dei 5 estrelas mas este livro foi confuso pra mim.

Quando a história é em flashbacks creio que devem ser muito bem escritos pra prender o leitor (uma vez que vc já sabe como esta a situação atual). Não achei que foi bem escrito.. do contrário: achei que foi uma bagunça que vez ou outra confundia aa vozes dos personagens.

Ao falar de personagens demorei um pouco pra entender quem era quem e até mesmo pra me solidarizar um pouco com algum deles.

A sensação de ler Buick 8 foi de que a intenção fosse contar uma coisa monstruosa e pra isso criou qualquer personagem e qualquer trama pra contar essa hitoria; que pra mim não colou.

Personagens indiferentes; trama ruim (parece que li todas essas páginas histórias desconexas de vários livros infantis), e una trama que não me prendeu e ao invés de adrenalina, me deu sono.

Infelizmente devo admitir que não fluiu como outros de mesmo autor, mas foi muito arrastado!

Andrea 27/07/2012

"Por um segundo, eu vi a mim mesmo no meio da minha cabeça. Vi a nós todos em pé numa roda olhando para baixo, parecendo assassinos ao lado da sepultura de sua vítima, e vi quão estranhos e estrangeiros éramos. Quão horríveis éramos. Naquele momento, senti a terrível confusão do monstro. Não seu medo, porque medo ele não tinha. Não sua inocência, porque inocente não era. Nem culpado, aliás. O que estava era confuso. Sabia onde estava? Acho que não. Sabia por que Mister Dillon o atacara e por que o estávamos matando? Sim, isso sabia. Fazíamos isso porque éramos muito diferentes, tão diferentes e tão horríveis que seus muitos olhos mal conseguiam nos ver, mal conseguiam se concentrar em nossas imagens, enquanto o rodeávamos gritando e cortando. Então, finalmente, parou de se mexer."



Nem sei por onde começar a falar desse livro. É tão incrível que olha, só me pergunto por que demorei tanto tempo pra lê-lo. (Se bem que eu o consegui de troca esses dias e passei na frente como se não houvesse amanhã.)

Primeiro: esse livro é um típico King. Me lembrou bastante Jogo Perigoso, não pela história, óbvio, mas pelo ritmo. E também porque, pelo que andei vendo, é uma história meio "ame ou odeie".

Eu fui fisgada logo de cara. Na primeira lida, fui quase até a página 100 e só parei porque tinha que acordar cedo no outro dia. Mas nem queria parar. Apesar de alternar bastante entre o passado e o presente, não fica confuso. E a narrativa não é cansativa. Ao contrário, é bem instigante e eu ficava naquela de, "só mais um capítulo! Só mais essa parte! Quero ler mais!".

Uma das coisas que eu mais gosto no King é que ele lança spoilers no meio da história (como quem não quer nada) e você não fica chateado com isso. Pelo contrário, eu até fico animada, do tipo "OMG, vai acontecer isso"! Acho que ele é um dos poucos autores que domina essa técnica.

E claro, como é um livro de terror, tem bastante cenas tensas. Pra mim, o final foi o mais aterrorizante. E emocionante. A cena do monstro amarelo foi... maravilhosa. Mas a história toda tem cenas de suspense e terror. As criaturas... De arrepiar.

Pra terminar, tem como não falar da ligação com a Torre? Eu não sabia antes de ler, mas depois que apareceu o Buick e "as crias do Buick", só me veio à cabeça: escuridão todash. Vibrei.

Gláucia 01/06/2011

Buick 8 - Stephen King
Mais um livro do mestre prova que não devemos comprar às cegas suas obras, sem pesquisa prévia. Julguei que a trama seria parecida com Christine, um livro fantástico, mas como me enganei.
Muito chato, praticamente nada acontece no livro todo. Medo? Apenas de não conseguir chegar logo ao fim. Os personagens são tão superficiais que ao final já não sabia distinguir quem era quem.

Luigi R. 19/08/2011

Livro
A história é mais ou menos assim: Um carro - um Buick Roadmaster 58 - é deixado num posto por um homem de capa preta. A PEP (Polícia Estadual da Pensilvânia) o confisca, e logo ele demonstra que não é o que parece...

Posso dizer que esse é um dos melhores livros de Stephen King. Sua narração é simples, mas centrada. Uma das características de seus livros não é dar uma solução para o mistério, mas sim aproveitá-lo, empregando sua pior forma - o medo - nos personagens, fazendo-os quebrar a cabeça, mas procurando teorizar o que - no caso do livro - era o Buick.

Ele tinha um motor estranho, um volante maior que um de ônibus, e faziam coisas que desafiaram a mente dos pobres dos policiais. O que também é muito bom é a forma de narrador que ele emprega. Já usei em um dos meus contos, e posso dizer que é extremamente útil. Ele utiliza o narrador-personagem e narrador-observador no mesmo livro, e os entrelaça de modo a ficar bastante interessante.

A única coisa, talvez, que fique ruim no contexto é a forma como é usado.

Em um livro que li, por exemplo, esse recurso era mal usado. O que acarretou um má leitura.

Mas, esse livro, a única coisa que me desagradou foi o fato de ele não dar a solução do mistério. A característica dele, mas é, eu não gostei.

FIIIM! :)

Luiza.Matos 15/04/2020

Espera muito mais dessa livro.
Foi o meu primeiro livro do mestre do terror que eu li.
Eu sinceramente não gostei não, muito chato e me dava tédio de ler...Aff!!! foi uma experiência frustrante frustrante ara mim essa leitura.
Ano que vem vou ler outro livro dele, para ver se eu gosto.
Mais esse livro não rolou para mim não. :(

Poleto 06/03/2010

Buick 8
Stephen King é conhecido mundialmente como o mestre do terror, e não sem motivo. Sua capacidade de criar histórias interessantes a partir de situações corriqueiras é espantosa. Assim como é espantosa a forma com que ele cria a rotina de seus personagens sem tornar-se enfadonho.

Buick 8 foi o segundo livro de King que li, ainda assim, 9 anos após ter lido o primeiro (que foi Cemitério). Cheguei na livraria procurando o livro “Saco de Ossos”, que, felizmente, não tinha. Digo felizmente pois, decidido a levar um livro de King, pus-me a escolher outro título; dentre os que lá estavam (e as opções não eram muitas), Buick 8 foi o livro cuja sinopse mais me chamou a atenção (embora não tenha despertado aquela vontade de comprá-lo).

A idéia do livro é aparentemente simples: Em 1979, Curtis Wilcox e Ennis Rafferty atendem a um chamado em um posto de gasolina; um cliente parou para abastecer, dirigiu-se ao banheiro e nunca mais foi visto. Os dois então levam o carro para a delegacia, aonde fica guardado no sombrio galpão B. Mas, aquilo não era um simples carro. Capaz de recuperar-se sozinho de avarias, um motor potente que não funciona, e algo que faz com que o cão mascote da delegacia divida-se entre fascínio e medo, aquele sinistro Buick desperta a curiosidade dos policiais do departamento, que durante anos tentam desvendar seus segredos. Curtis é o mais empenhado em estudar o carro, e, quando algum tempo depois um dos policiais some misteriosamente, eles percebem que aquele carro pode ser um enigma muito mais perigoso do que imaginavam.

Em 2001, pouco depois de Curtis morrer em um fatal acidente durante o trabalho, seu filho Ned, de 18 anos, passa a freqüentar o departamento, disposto a cortar a grama, limpar janelas, ou qualquer outra coisa que possa mantê-lo por ali. Sandy Dearborn, que fora o melhor amigo de Curtis, percebe que esta é a forma que o garoto encontrou para sentir-se próximo do pai, e acaba por admiti-lo na família. Até que um dia, Ned descobre, escondido no galpão B, o velho Buick. Vinte anos depois, o mesmo mistério que tomou conta de seu pai agora também toma conta dele, que também quer respostas. O segredo mais bem guardado da polícia da Pensilvânia começa a despertar não somente nos corações e mentes dos policiais veteranos, mas também dentro do galpão B.

Apesar de partir de uma premissa simples, King consegue contar a história de maneira espetacular, envolvente, e usando aquele tom narrativo que lhe é tão peculiar. Um detalhe bem interessante aqui é a alternância que ocorre entre a pessoa narradora: hora em primeira pessoa, hora em terceira pessoa, ainda assim incapaz de confundir o leitor. Foi a primeira vez que vi o uso de tal recurso, e achei simplesmente genial.

No decorrer da leitura pude perceber, de maneira bem sutil, uma pequena homenagem a H. P. Lovecraft. O final do livro foge um pouco do padrão de King (ao menos, do que dizem), e conseguiu dar o desfecho perfeito para a história.

Buick 8, no fundo, é um romance sobre o fascínio que todos temos pelo sobrenatural, e, indo além, da nossa eterna busca por respostas. Um romance que não assusta, mas que não deixa de causar fascínio.

(Publicada originalmente em: http://casadasalmas.blogspot.com/2008/06/buick-8.html)

resenhasdajulia 31/10/2022

Depois de perder seu pai, o policial Curtis Wilcox, Ned, de 18 anos, passa a ter o hábito de visitar a delegacia onde Curtis trabalhava.

O sargento Sandy Dearborn, melhor amigo de Curtis, decide compartilhar com Ned uma história misteriosa, envolvendo um Buick.

Antes de Ned nascer, o policial Ennis Rafferty e Curtis atendem a uma chamada de um posto de gasolina e voltam para a delegacia com um Buick abandonado, e logo de cara Curtis notou que aquele carro não era nada comum, pois era incapaz de se sujar e se recuperava de qualquer dano. Pouco tempo depois, Ennis desapareceu sem deixar rastros.

Agora, mais de 20 anos depois, Ned descobre o Buick e fica curioso, pois parece que o carro tem relação com a morte do pai, e começa a investigar esse mistério.

Adorei esse livro! Foi uma leitura que fluiu muito bem!

Abduzindolivros 08/04/2023

Eu tô com uma baita preguiça de escrever sobre esse livro, mas vamos lá. Já adianto que vai ser um review bem preguiçoso.

Stephen King tem uma coisa com carros, né, impressionante. Uma tarde qualquer, um Buick 8 para em um posto de combustível, o motorista pede para que o funcionário encha o tanque e dá a volta pelos fundos, como se fosse ao banheiro. As horas passam, o homem não volta, o funcionário chama a polícia para averiguar e apreender o carro.

Tudo muito bem, tudo muito bom; só que o carro não tem motor, se regenera e se limpa sozinho e é um portal para outra dimensão: na mesma medida que puxa gente daqui para lá, traz de lá para cá criaturas que não pertencem ao nosso mundo, que nossa mente nem consegue conceber.

Pelo menos, o King se esforça para escrevê-las, não mete uma de lovecraft só dizendo que as coisas são inimagináveis hehe

É isso o livro inteiro; o regimento policial contando a história de como conviveram com as bizarrices desse carro alienígena e possivelmente maldoso durante décadas, e tentando explicar para Ned, filho de um dos policiais, como essas interações com o Buick 8 podem ter relação com a trágica morte de seu pai ? atropelado por um Buick.

A impressão que tive é que o King começou a abordar vários assuntos que poderiam render mais ? por exemplo, sobre assassinato de outras espécies e o que é um ser consciente ?, mas não desenvolveu nenhum; isso ficou no limite entre preguiça e genialidade. Digo porque se foi intencional escrever dessa forma para emular em nós os mesmos sentimentos de Ned, então ponto para a genialidade do King hahaha

Assim como Ned, no final da adolescência, deseja respostas concretas e se frustra por não obtê-las, nós também podemos ficar putos porque terminamos o livro sem saber de nada: de onde veio o Buick, para que mundo ele se abre, quem era o motorista misterioso, enfim: várias perguntas, nenhuma explicação.

Mas essa é a principal mensagem da história: o mundo está cheio de Buicks 8. Coisas ruins acontecem, o tempo todo, perdas trágicas nos devastam, e morreremos sem resposta ? tentar obtê-las a todo custo pode ter como preço a nossa sanidade mental. Vamos vivendo, nos adaptando, e a vida segue burocrática, tediosa e normal, ainda que haja um carro alienígena hospedado na nossa garagem.

Não tenho muito mais o que dizer sobre. A minha memória me traiu um pouco, porque quando o li anos atrás, o achei um livro empolgante, malucão e de explodir a mente; reler foi apenas nhé. Mas, é isso.

Apenas um bom entretenimento, vai. Diferentão. Se não leu, mete ficha, mas pode empurrar com a barriga se a wishlist for muito grande hahaha

Luiz.Machado 29/08/2021

Uma excelente livro onde o Stephen King explora o inexplicável, e o inominável onde vemos uma grande influência das obras do H.P Lovecraft.

Rafael 11/08/2014

Buick 8 - Link entre mundos?
Até o término deste livro, eu só havia lido um livro de Stephen King (Os Olhos do Dragão) e confesso que não me empolgou muito.
A História se passa de maneira muito morna.
Talvez eu estivesse esperando algo mais por ser um livro de um autor tão consagrado e, por essa razão, tenha me decepcionado um pouco.
King escreve muito bem. Narra a história com um a linguagem simples, mas acredito que a história em si não seja tão boa...

Alê 30/03/2024

Demorei muito pra pegar o ritmo, e li metade em um dia só. A história se mostrou bem interessante a partir da metade, mas a morte do Mister D foi bem chocante.

C. M. Jandrey 18/10/2014

Buick 8
Então mais um livro do meu ídolo. Como pode-se supor, me apaixonei por ele. Principalmente pela forma como foi escrito. O Stephen escreve como nenhum outro escritor que eu conheço. Não me arrastarei muito no autor, mesmo que o admire mais do que poderia pensar ser possível, e falaremos sobre o livro. O Buick, que não é Buick, é realmente surpreendente. Não sei dizer o motivo, simplesmente me encantei. Mesmo estando majestosamente guardado, sua força e poder envolvia tudo ao seu redor. Penso que Stephen quis nos passar a ideia de que tudo tem um fim. Se a sua história ainda não chegou ao fim, não acabou. Mas tudo acaba. Todas as histórias tem um final. E, para surpreender-nos ainda mais, ele nos mostra que os finais são surpreendentes. Esse foi o primeiro livro com um final feliz não pensem em unicórnios e arco-íris, falamos do Stephen King, então é um final feliz para os padrões Stephen que eu já li dele. E eu gostei, mesmo sem gostar. O mesmo sem gostar é direcionado ao fato de que eu esperava um final mais dramático, ao mesmo tempo em que isso é o que eu gostei, porque não se pode pensar que sabe o que o Stephen fará em seguida. Cada página é uma surpresa. Ao longo do livro ele vai deixando palavras, frases e expressões que nos fazem pensar que podemos supor o que se seguirá. E então, em sua mente brilhante, ele faz uma reviravolta e nos faz perceber o quão bobos fomos pensando que realmente poderíamos supor o que ele planejava para seus personagens.
A morte do podre Mister D foi a parte mais tocante do livro, na minha opinião, pois foi como num filme. Eu o ouvia uivando e senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto sem que eu oferecesse nenhuma resistência. Quando os animais morrem é quando mais sentimos piedade.