Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Isabella1159 31/12/2023

Não é uma história de amor, mas de ambição
Muitas pessoas ficam tentadas a definir a Madame Bovary com algum xingamento de baixo calão, mas, pra mim, não é por aí, e a palavra perfeita é ?delusional?. Vivia perdida nos delírios de uma vida melhor vivida. Acredito que em nenhum momento do livro ela sentiu amor, não importa quantos ?eu te amo? ela tenha distribuído aos amantes. O que ela buscava, de verdade, era saciar o seu desejo por novidade, por aventura, e principalmente por uma liberdade que ela, como mulher, não se via capaz de alcançar sozinha naquela época.

?Um homem, ao menos, é livre; (?) Mas uma mulher, é impedida continuamente?

Com uma idealização inatingível, pautada na irrealidade dos livros que lia, seria incapaz de encontrar na sua vida alguém que atendesse de verdade as suas ambições.

?Emma reencontrava no adultério todas as banalidades do casamento?

No fim, acredito que o verdadeiro sonho de Emma era morar em Paris. Mais do que morar, viver. Infelizmente, perdida e sem compreender direito suas próprias pretenções, se afastou cada vez mais da felicidade e também fez sofrer seu marido, que a amara, apesar de tudo.

Que tamanha genialidade esse livro ter sido escrito em 1856, com uma perspectiva feminina inacreditável pra época, não atoa o autor chegou a ser processado por ferir a moral. Extremamente a frente do seu tempo! Excelente simplesmente.
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Aurélio 31/12/2023

A madame Ema Bovary era uma mulher astuta, mas que se deixou levar pelo seu ego: achava que era a mais inteligente do pedaço, porque estudou em um convento e se aventurou em alguns romances. Seu ego a arrastou a uma angústia existencial: não queria ficar presa com seu marido ordinário, Carlos, mas sim viver em palácios e grandes amores. No final, Ema se afunda com sua tentativa delusional (que se repete várias vezes) de tentar fugir da realidade e é jogada de volta à terra, com um baque mais forte que Ícaro depois de tentar tocar o sol, mas pelo mesmo motivo: inebriada pelo sol se esqueceu do que suas asas são feitas, e ultrapassou seu limite.
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LetAcia280 30/12/2023

Madame Bovary
Não é o tipo de leitura que me agrada, penei pra conseguir terminar pois, sinceramente? achei muitas passagens chatas! Quando ia engatando na trama, eu me perdia no assunto e voltava à estaca zero. Mas entendo a importância da obra.
Marta163 03/01/2024minha estante
Meu amigo descreveu como: cansativo. Mesmo assim, pretendendo ler.




Larissagris 30/12/2023

MADAME BOVARY (GUSTAVE FLAUBERT)
Pois, calmamente, um dia depois do outro, uma primavera atrás de um inverno, um outono em cima de um verão, a coisa foi-se passando, pouco a pouco, gota a gota; tudo sumiu, tudo fugiu, tudo desceu, como se diz porque no fundo sempre resta alguma coisa, assim... um peso aqui, no peito! Mas, visto que é a sorte que nos espera, a gente não deve desanimar e, porque outros morram, querer morrer também. (Pág. 27)

E, na estrada principal, que estendia sem fim a sua extensa fita de pó, nos caminhos estreitos onde as árvores se entrelaçavam formando caramanchão, com o sol nas costas e o ar da manhã nas narinas, o coração transbordando dos prazeres da noite, o espírito tranquilo, a carne satisfeita, ia ele ruminando a sua felicidade, como quem fica ainda mastigando, depois do jantar, o gosto das trufas que está digerindo. (Pág. 39)

Entretanto, agora, possuía, para toda a vida, aquela mulher bonita, a quem adorava. Para ele o mundo não ia além da sedosa circunferência das suas saias; achava que não a amava o suficiente e sentia saudades dela. (Pág. 39)

Antes de se casar, julgara sentir amor; mas, como a ventura resultante desse amor não aparecia, com certeza se enganara, pensava ela. E procurava saber qual era, afinal, o significado certo, nesta vida, das palavras "felicidade", "paixão" e "embriaguez", que nos livros pareciam tão belas. (Pág. 40)

Acaso não necessita o amor, como certas plantas, de terreno preparado, temperatura especial? (Pág. 63)

- Eu tenho uma religião, a minha religião, e mesmo até mais do que todos eles, com as suas momices e charlatanices. Eu creio em Deus! Creio no Ente Supremo, num Criador, qualquer que seja, pouco importa, que nos pôs neste mundo para desempenharmos os nossos deveres de cidadão e de pais de família; mas do que não preciso é ir a uma igreja beijar salvas de prata, engordar com a minha algibeira uma súcia de farsantes que vivem muito melhor do que nós! (Pág. 80)

Realmente, não há melhor coisa do que passar a noite ao pé da lareira, com um livro, enquanto o vento bate nas vidraças e a luz brilha. [...] É que não se pensa em nada [...] e as horas passam. Sem se sair do lugar, passeia-se por países imaginários, e o pensamento, enlaçando-se com a ficção, demora-se em detalhes, segue o contorno das aventuras. A gente roça pelas personagens e até parece que se palpita sob os seus trajes. (Pág. 85)

[...] as obras que não nos abalam o coração afastam-se, segundo me parece, da verdadeira finalidade da arte. (Pág. 86)

Um homem, ao menos, é livre; pode percorrer as paixões e os países, saltar obstáculos e gozar dos prazeres mais raros. Uma mulher anda continuamente rodeada de empecilhos. Inerte e ao mesmo tempo flexível, tem contra si as fraquezas da carne e as dependências da lei. A sua vontade, como o véu de um chapéu preso pelo cordão, flutua a todos os ventos; e há sempre algum desejo que arrasta e alguma conveniência que detém. (Pág. 90)

Não teriam eles outra coisa a dizer? Os seus olhos, no entanto, transbordavam de palavras mais sérias; e, ao passo que se esforçavam por achar frases banais, sentiam-se ambos invadidos pelo mesmo encantamento; era como que um murmúrio da alma, profundo, contínuo, que dominava o das vozes. Surpreendidos e admirados por aquela nova suavidade, não pensavam em descrever a sensação ou descobrir-lhe a causa. As felicidades futuras, como as praias dos trópicos, projetam, na imensidade que as precede, as suas molezas nativas, brisas perfumadas; e nós nos entorpecemos na sua languidez, sem mesmo nos importarmos com o horizonte que não avistamos ainda. (Pág. 96)

O amor, no seu entender, devia surgir de repente, com ruídos e fulgurações, tempestades dos céus que cai sobre a vida e a revolve, arranca as vontades como folhas e arrebata para o abismo o coração inteiro. (Pág. 101)

A própria doçura do marido lhe causava revolta. A mediocridade doméstica arrojava-a a fantasias custosas, a ternura matrimonial a desejos adúlteros. Teria querido que Charles a espancasse para poder com mais justiça detestá-lo, vingar-se dele. Às vezes, espantava-se das conjeturas cruéis que lhe ocorriam; e era preciso continuar a sorrir, ouvir repetir que ela era feliz, simular que o era, deixá-lo crer! (Pág. 109)

A senhora não sabe então que há almas constantemente atormentadas? Precisam alternadamente de sonho e de ação, das paixões mais puras e dos gozos mais intensos, balançando-se assim a toda espécie de fantasias, de loucuras. (Pág. 139)

- Mas por acaso consegue a gente achar a felicidade? [...]
- Há lá um dia em que topamos com ela, [...] um dia, assim de repente, quando já desesperávamos de encontrá-la. Abrem-se então os horizontes, e é como se uma voz bradasse: "Ei-la!" Sente-se a necessidade de fazer-se a essa pessoa confidência da própria vida, de se lhe oferecer tudo, de tudo sacrificar por ela. Não a explicamos, adivinhamo-la. Entrevemo-la em nossos sonhos. [...] Enfim, aí está o tesouro que tanto procurávamos, aí, diante de nós, brilhando, resplendente. Mas duvidamos ainda, não nos atrevemos a acreditar, fazendo-nos ofuscados, como se viéssemos das trevas para a luz. (Pág. 139)

- Ora, lá vêm os deveres! - disse Rodolphe. - Estou farto dessa palavra! Um bando de velhos papalvos, de colete de flanela, e beatas de aquecedor nos pés e rosário nas mãos, cantando eternamente ao nosso ouvido: o dever! o dever! Ora! O dever é sentir o que é grande, querer o que é belo, e não aceitar todas as convenções da sociedade, com as ignomínias que ela nos impõe. (Pág. 140)

- Não! Por que bradar contra as paixões? Não são a única coisa bela que há sobre a terra, a origem do heroísmo, do entusiasmo, da poesia, da música, das artes, de tudo, enfim? (Pág. 140)

- [...] A senhora está na minha alma como uma madona sobre um pedestal: num lugar alto, sólido e imaculado. Mas eu preciso da senhora para viver; preciso dos seus olhos, de sua voz, de seu pensamento. Seja minha amiga, minha irmã, meu anjo! (Pág. 155)

Nunca a Sra. Bovary fora tão bela como então; tinha essa inexprimível beleza que resulta da alegria, do estusiasmo, do êxito, e que nada mais é que a harmonia do temperamento com as circunstâncias. (Pág. 185)

Também Emma quisera, fugindo à vida, voar num abraço. (Pág. 211)

Ah! Se ainda na frescura de sua beleza, antes das poluições do casamento e da desilusão do adultério, tivesse podido entregar sua vida a algum grande e sólido coração, num misto de virtude, ternura, voluptuosidade e dever, nunca teria chegado ao que chegara. Essa ventura, porém, era uma mentira, sem dúvida, imaginada para o desespero de todo desejo. Conhecia já a pequenez das paixões, exageradas pela arte. (Pág. 213)

O aprumo depende do meio em que estamos: não falamos na sobreloja da mesma forma que no quarto andar, e a mulher rica parece ter em torno dela, protegendo-lhe a virtude, todas as suas notas de banco, à maneira de couraça, no forro do espartilho. (Pág. 221)

Não nos devemos acostumar a prazeres impossíveis, tendo à nossa volta mil exigências... (Pág. 222)

- Haverá coisa mais lamentável que arrastar, como eu, uma existência inútil? Se nossas dores pudessem servir a alguém, consolar-nos-íamos com o pensamento do sacrifício! (Pág. 223)

Não era a primeira vez que viam árvores, céu azul e relva, que ouviam a água corrente e a brisa ramalhando a folhagem; mas nunca decerto tinham admirado tudo isso, como se anteriormente a natureza não existisse, ou como se não tivesse começado a ser bela senão depois de eles terem saciado os seus desejos. (Pág. 243)

- Não te mexas! Não fales! Olha para mim! Dos teus olhos sai alguma coisa de muito doce que me faz um bem imenso! (Pág. 252)

Mas o denegrirmos os que amamos sempre nos desliga deles um pouco. Não é bom tocar nos ídolos; o dourado pode sair nas nossas mãos. (Pág. 267)

Apesar disso, não era feliz, nunca o fora. De onde vinha, pois, aquela insuficiência da vida, aquele apodrecimento instantâneo das coisas em que se apoiava? ... Mas se existia, fosse onde fosse, um belo e forte, uma natureza valorosa, cheia ao mesmo tempo de exaltação e de requinte, um coração de poeta com forma de anjo, lira como cordas de bronze, desferindo para o céu epitalâmios elegíacos, por que acaso não o encontraria ela? Que impossibilidade! Nada, afinal, valia a pena procurar-se; tudo mentia! Cada sorriso ocultava um bocejo de enfado, cada alegria uma maldição, todo prazer o seu desgosto, e os melhores de todos os beijos não deixavam nos lábios senão uma irrealizável ânsia de voluptuosidades mais intensas. (Pág. 269)

Mas é que um infinito de paixões pode caber num minuto, como uma multidão num pequeno espaço. (Pág. 269)
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João 30/12/2023

Entendo a importância do livro, mas pessoalmente, não foi uma leitura prazerosa.
Teve seus momentos, achei o começo um pouco mais interessante e gostei muito da forma que a infelicidade de Emma foi escrita
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Carolina2545 30/12/2023

Diferente
Valeu a pena a leitura, demorei pra terminar porque (como esperado de um livro do realismo) a leitura se torna um pouco monótona, sem muitas mudanças drásticas dramáticas.
O final desse livro me pega desprevenida, sempre rio quando lembro dele, é de fato um livro realista, o que eu poderia esperar?
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oli<3 29/12/2023

A emma me da raiva
Teve uma hora da leitura que tudo o que eu queria era que a Emma desaparecesse pq não ha solução pra uma mulher tão tão taaao Emma Bovary. É um personagem muito intrigante, era quase como se ela fosse um membro da minha familia que tenho horror de tanto que mergulhei no meu ódio por ela. Certo momento ficou impossível ler sem revirar os olhos. O final achei meio perdido, fugiu um pouco do sofrimento do marido e me senti indignada com o fim da pobre da Bherta, essa criança é a mais prejudicada por toda a confusão da mae dela. Cruzes
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Dilso 28/12/2023

Livraço
Tal como "Djali", a cachorrinha de Emma Bovary, remete ao "absurdo" de uma mulher livre e mal-falada (elemento pré-conceitual, referente ao nome da cabra Djali, animal de estimação da cigana Esmeralda, do clássico "Corcunda de Notre-Dame', de Victor Hugo), há muitos outros dados que nos vão lembrando, significativamente, alguns traços que preveem e nos preparam para o que irá acontecer.. Pois é. Flaubert não escreveu apenas um romance, mas um abrigo que celebra vários universos que nos servem como caminhos de migalhas de pão.
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Anna226 25/12/2023

Para apreciar
Esse livro realmente é escrito de uma forma muito linda. Não tem muita emoção, é constante. Basicamente descreve todas as inquietações e frustrações da vida e casamento de Emma. Sempre quis ler por toda a polêmica causada quando foi lançado, era um livro proibido por incitar o adultério e algumas críticas à igreja. É engraçado pois parece muito atual!!

Indico pra quem gosta de clássicos. Quem não curte, vai ficar entediado durante a leitura.
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rayray 21/12/2023

Queria ler de novo.
Hoje vejo que comecei a ler este com um pensamento errado e, definitivamente, se pudesse, eu voltaria no tempo para lê-lo novamente com outra mentalidade, o início com certeza não se apresentaria maçante para mim.

mas, de fato, madame bovary foi um dos melhores livros que já li em toda a minha vida, a personagem de flaubert é tão marcante quanto um aroma amadeirado que remete imediatamente a uma cena específica na memória. que gênio da literatura é flaubert, esse é um clássico de respeito e classe, somente consigo elogiar o autor porque a ousadia de madame bovary me deixa tão embasbacada que me arranca as palavras.
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Marto 20/12/2023

Incrível
Que leitura empolgante e frenética! Poucos livros tem um estilo tão bonito, fluido e poético e são tão alucinantes como esse. Um autor que estava à frente de seu tempo, e que representa um tempo que ainda temos hoje, a visão de desejo feminino e a supressão desse desejo ainda é uma questão na contemporaneidade. Gostei da leitura do início ao fim e tive o prazer de ter feito em uma edição com textos posfácios que deixaram a experiência ainda melhor!
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Leitora 19/12/2023

Madame bovary cest moi !!
Leitura deleitosa, recomendo para quem adora um romance realista como eu.
Esse livro representa uma personagem muito controversa, mas tão humana.
Até que ponto idealizamos o amor? Como suprimos nossas carências profundas com "coisas", artigos de luxo? Uma autópsia da sociedade burguesa.

“Antes de casar ela julgara ter amor, mas como a felicidade que deveria ter resultado daquele amor não viera, ela deveria ter-se enganado, pensava. E Emma procurava saber o que se entendia exatamente, na vida, pelas palavras “felicidade”, “paixão”, “embriagues”, que lhe haviam parecido tão belas nos livros” (p.51).

“Um homem, pelo menos, é livre; pode percorrer as paixões e os lugares, atravessar os obstáculos, consumir as felicidades mais distantes. Mas a mulher é impedida continuamente. Inerte e flexível a uma só vez, tem contra si as molezas da carne com as dependências da lei. Sua vontade, como o véu de seu chapéu preso por um cordão, palpita a todos os ventos; há sempre algum desejo que carrega, alguma conveniência que detém.” (p. 178)
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Nah S 17/12/2023

Madame Bovary - Gustave Flaubert
Me encontrei sem palavras ao finalizar essa história. Um livro sobre espectativas e realidade.

Ao criar essa história que levou 5 anos para ser concluída, Gustave Flaubert retrata muito bem um fenômeno presente na realidade da vida de muitas mulheres no século XVIII, e que a partir do grande sucesso do livro, ganhou até mesmo pelos estudiosos da psicologia, um nome que alude à protagonista da obra: o Bovarismo.

Conforme minha compreensão do explicado no pré e posfácio do livro, o Bovarismo pode ser definido como um estado de grande insatisfação com a vida pela busca de viver uma realidade completamente idealizada, motivado principalmente pelas obras literárias do romantismo tão populares na época, q tinham como público alvo principalmente as mulheres, q encontraram nas páginas dos livros uma forma de escapar do tédio da realidade monótona de suas vidas. O que é exatamente o caso da protagonista dessa história, Emma Roualt, uma jovem moça francesa q logo no início da adolescência desenvolve aspirações sobre o amor e a vida completamente irreais, e pode-se dizer, doentias, as quais a acompanharão por toda a sua vida.

Assim q o casamento com o médico Charles Bovary é realizado, Emma tem um choque de realidade. Nada era como aquilo q sonhara e, se sentindo enganada e presa às expectativas q em sua cabeça criara, acaba por abondonar-se por assim dizer, ainda mais profundamente ao mundo das fantasias, à leituras e aos sonhos, q a levaram a chegar a estados bastante profundos de depressão e melancolia, buscando por fim no adultério, tentativas de ainda assim encontrar esse amor ideal.

O livro é belíssimamente escrito e realmente nos envolve e deleita com as emoções e paisagens descritas.

Dificil comentar as minhas várias impressões sobre esse livro sem dar spoilers, então só lendo para descobrir o destino de Emma e a grandiosidade dessa obra incrível de Flaubert.

Mas gostaria de dizer q para mim, o sofrimento silencioso de Emma foi a grande questão que guiou sua vida. Me pergunto qual seria o rumo dessa história se ao menos uma vez ela tivesse dividido com uma figura feminina semelhante à ela, seus sentimentos e frustrações...
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