Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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tete 06/06/2024

Emma Bovary andou p Lana Del Rey correr
Quando um homem se ?apaixona? por uma mulher (que ele nem conhece direito) e então a pede em casamento e ela aceita (porque não podia dar outra resposta) e logo depois se apaixona loucamente por um outro homem. Ele vira amante dela (óbvio).
Tem uma parte que diz: ?Não importa! Ela não estava feliz, nunca estivera. De onde vinha aquela insuficiência da vida, aquele apodrecimento instantâneo das coisas sobre as quais se apoiava??
É LÓGICO QUE ELA VAI SER INFELIZ!!!! Foi obrigada a casar com um homem que não ama, tem que conviver com ele todos os dias e aguentar a tortura que é esse casamento e ainda, quando ama alguém de verdade, é obrigada a esconder.

Tudo o que a diva queria era ser um personagem de um romance mas só foi uma diva depressiva!!
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gabzsch 05/06/2024

Madame Bovary
Quando comecei a ler esse livro, jamais imaginei que ele teria um final tão triste como foi.
Emma teve os motivos pra fazer as coisas que fez, dado a época em que ela viveu.
O mais triste é perceber que o que incomodava ela era a monotonia. Mesmo que não tivesse o desfecho que teve, ela sempre se sentiria da mesma forma, nunca conseguiria se dar por satisfeita.
Um livro muito mais triste do que eu imaginava; e esse é o seu charme.
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Lari 03/06/2024

Um bom livro
Romance francês parece que nunca tem erro. Uma trama interessante sobre liberdade e adultério que faz do livro um grande clássico.
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Ruana 02/06/2024

Insatisfações, ilusões e realidade!
Gente, que livro! Quando se trata de adultério é impossível não pensar em Anna Karenina e em Emma Bovary!

Mas de fato, o adultério das duas são bem diferentes: Anna se deixou levar por uma paixão avassaladora onde existia reciprocidade, visto que Vronsky se apaixona verdadeiramente a ponto de abdicar de sua carreira e desafiar as normas sociais por ela.

No caso de Emma, todos os romances pelos quais se deixou levar foram baseados em fantasias e vaidades. Diferente de Anna que buscava o amor verdadeiro, Emma buscou para seus relacionamentos as fantasias dos romances lidos em seus livros. Seus relacionamentos eram supérfluos e fadados ao fracasso.

Até acho que podemos comprar Emma com algumas pessoas nos dias de hoje, que tem uma visão distorcida da realidade e da vida por conta das redes sociais.

O que pude perceber é que o excesso de expectativas gerou em Emma um misto de insatisfações, e uma coisa foi puxando a outra: ilusões, conflitos, e o choque com a realidade que culminou na sua tragédia.

Vale muito a leitura!
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GiuliVeiga 02/06/2024

"Não acreditava que as coisas pudessem ser as mesmas em lugares diferentes, e, como a porção vivida havia sido ruim, sem dúvida o que restava dali em diante seria melhor."

Que livro, amigos, que livro. Me compadeci muito com a vida da Emma, a protagonista que morava no interior e almejava uma vida de aventuras. Teve seu destino definido quando era ainda muito jovem e se casou com um viúvo, não conseguiu realizar suas fantasias de uma vida intensa e cheia de emoções, e acompanhar seus dias passando vagarosamente e sem grandes destaques dá uma sensação de prisão e desperdício.

Esse foi o primeiro clássico que li esse ano e foi uma grata surpresa o quanto gostei da leitura.
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rhesus 31/05/2024

Finalmente terminei esse aqui.

Esse livro me surpreendeu no final! Por ter uma finalização extremamente sombria, cruel e agoniante. O destino final de Emma, Charles e sua filinha é de cortar o coração.

O autor demorou 5 anos pra finalizar e eu senti que estava há 5 anos lendo essa história. Cheguei a cochilar em alguns momentos, o que me fez pensar se era a intenção dele de mostrar o quão entediante uma sociedade francesa e burguesa consegue ser, ou se ele só escreve meio mal mesmo. Esse livro é maior do que deveria ser, ele se arrasta, os diálogos soa chatos (apesar de alguns momentos engraçados). É aquele tipo de história que, para mim, só se encaixa conforme vai chegando ao final.

A Emma é uma mulher entediada e entediante, ela acha que é muito mais do que realmente ela. Ela idealiza tudo na vida dela, vive de ilusões tão fortes de como a vida deveria ser, no amor (em que não ama ninguém de verdade), na maternidade (sendo uma péssima mãe), na vida financeira (possuindo talento nenhum e nenhuma herança grande). Ela vive na procura do que não tem e não pode ter, ela é insatisfeita com todas as partes da vida. Pobre de espírito, cheia de ganância e invejosa, vive de sonhos em busca de uma vida perfeita (da qual entendemos que, mesmo se ela tivesse tudo, não estaria satisfeita). Tudo para ela é sentimentalista demais e exagerado, é sufocante! As cartas que ela escrevia ao Rodolphe, os diálogos entre eles, mostra como ela era desesperada e maluca. Às vezes eu tinha vontade de sair correndo junto com ele.

De toda forma, não é um personagem a se ter pena. Tive pena foi do Charles que, apesar de sua mediocridade, é esforçado e teve um final de amargura e derrota.

Enfim, é uma história que melhora no final, mas nem de longe entraria no meu top de clássicos.
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Julia3920 31/05/2024

Madame Bovary
Emma desde pequena lia muitos romances e sonhava em ser a heroína deles, sentir a paixão, a embriaguez e todas as suas vertentes, o tempo se passa e Emma se encontra em um casamento comum demais, com um homem comum e com uma vida comum, isso a leva ao consumismo e a diversas outras coisas. Quanto mais o tempo se passava, mais sentia repulsa do marido por não conseguir dar a ela a realização de seus desejos. No final do livro, ela se vê com vários problemas e a sua tristeza e sua agonia é constante e isso a leva a um final trágico. Eu recomendo muito esse livro, ele irá fazer você ao mesmo tempo odiar e amar a personagem principal, para mim o único defeito deste livro é que ele é muito descritivo, mas nada de mais.
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Karolline.Campos 30/05/2024

Mai/2024
Esse título não estava na minha lista 'Quero ler - 2024', mas acabei caindo numa armadilha quando iniciei a leitura para me distrair.

O enredo e a narrativa são muito bons e envolventes. Mesmo com a ênfase na descrição de ambientes, paisagens e vestimentas a leitura entrega aquilo que promete. O leitor fica, de verdade, querendo saber o que vai acontecer a todo o momento.

Gostei de perceber no Flaubert alguns aspectos análogos à montagem cinematográfica em cenas clímax. Isso meio que alimenta a tensão da situação e deixa a coisa toda muito mais interessante.

Apesar de se tratar de um tema recorrente pra época é possível perceber algumas singularidades. Confesso que a Sra. Bovary continua sendo um enigma pra mim, porque sei lá... diferente de uma Anna Kariênina, a Ema nos é apresentada modestamente quando se trata do seu passado e da sua perspectiva de mundo. Certamente isso tem a ver com a corrente literária a qual ele pertence. Precisaria me informar mais sobre pra ter em mente quais os objetivos, exatamente.

No geral, é uma leitura que vale a pena. Dificilmente um livro escrito nos Oitocentos é ruim. Linguagem acessível, história envolvente. Eu releria pra tentar pegar melhor a simbologia de certas passagens e outras coisas.
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lequeer 29/05/2024

A ansia de ter, o tédio de possuir
Emma Bovary, é uma personagem espetacular, uma personagem humana. Gustave Flaubert, foi acusado de ofensa a moral e a religião após a publicação desse livro, e com isso, me lembro muito da ideia de Nietzsche sobre a religião querer suprimir desejos humanos, tratando-os como algo pecaminoso, dado que Emma não é nada além de humana, uma humana que encontra monotonia na rotina e anseia pelo inalcançável, a que ponto isso é tão imoral e indiferente da realidade? Ainda sobre esse tribunal, quando Flaubert diz, no meio do tribunal, ?Emma Bovary c?est moi?, Emma Bovary sou eu, diz que a personagem é um corpo político, que quer ser salva pelo romantismo, ele descreve justamente o sentimento feminino e a crença de ser salva por um romance. A cena mais marcante do livro pra mim é durante um diálogo da protagonista com sua criada, Emma conta sobre suas tristezas e a criada responde dizendo que geralmente isso passa após o casamento e então a patroa diz que pra ela foi justamente após o casamento que as ?tristezas? apareceram, a protagonista representou todas nós mulheres que jamais seriam felizes em um casamento tradicional ou em uma vida monótona. Como Flaubert, ?Emma Bovary c?est moi?.
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Gp.xx 28/05/2024

Livro muito interessante e detalhado mas não leria de novo, bem lição de vida e nada de muita aventura, mas de fato uma escrita espetacular
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cadenthrones 28/05/2024

Burguês safado
Gosto muito como Madame Bovary, mesmo sem a intenção do autor, se comunica com o romantismo e as ilusões do movimento prevalente na época que sangram para a vida real e contamina nossa forma de ver o mundo.

Eu simpatizo e muito com a Emma (a personagem-título); diria até que, assim como o autor, "Madame Bovary sou eu", afinal, muitas filosofias do romantismo ainda estão presentes na nossa modernidade e, com ele, vem essa noção individualista da vida, de como ela de ser seguida e do que te faz feliz, e eu já caí nesse tipo de ladainha. Tudo isso contamina Emma porque, na condição de burguesa, não podendo trabalhar, o que lhe resta é a vida domiciliar, e os seus sonhos, suas fantasias e romances não podem ser atingidos, assim não existe felicidade no que é real, mas na possibilidade do que poderia ser. Sendo que isso cria um ciclo de constante insatisfação, ou seja, é a tragédia anunciada.

Emma recorre ao consumo e ao luxo quando não tem seus affaires com seus amantes, sendo este o principal motivo do final que ela tem; o que, para um livro de 1856, é incrivelmente uma crítica muito pertinente ao capitalismo, ele que bebe muito de ideias do romantismo para atingir seus objetivos, afinal, ele também se desenvolve a partir de uma filosofia individualista.

Enfim, não tenho muito mais o que dissertar sobre o livro além disso, a não ser dar luz à prosa maravilhosa do Gustave Flaubert que, assim como a de Robert Louis Stevenson em "O Médico e o Monstro", eu comparo lê-la a boiar numa piscina e deixar que a água te carregue. Perfeita em todos os sentidos.
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Entre1 26/05/2024

Madame de Bovary
Que livro instigante e impactante, uma narrativa nua e crua dos desejos burgueses e seus impasses na França do século XIX.
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heebiejeebies 24/05/2024

A história é muito boa. Não esperava que a Bovary fosse do jeito que ela é, a personalidade dela me surpreendeu, acho ela muito impulsiva e um pouco histérica, mas acho que é uma descrição que cabe na história
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