Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Thairane 29/04/2011

Um romance cheio de surpresas
Apesar da limitação natural imposta pela tradução, pela diferença de época e de cultura, Flaubet foi capaz de envolver seus leitores até o desfecho final. Isso se deve em grande parte ao fato de o romance ser pouco previsível, recheado de surpresas. Apesar de a maioria dos leitores o tomarem já com a informação inicial de que se trata de um romance burguês com casos de adultério - o que é verdade - a história de Ema Bovary vai além disso. Trata de ambição, de interesses, de mentiras e, claro, de traição. Entretanto, a história é permeada de muitas descrições, que a depender do tipo de leitor podem mostrar-se cansativas. O autor de fato se empenhou em contruir bem os os cenários, os personagens e as ocasiões, com o propósito - bem sucedido - de arrastar o leitor para dentro da obra.
Madame Bovary é um dos clássicos de que mais ouvi falar nos últimos meses. Não por acaso deixei minha curiosidade me guiar e confiei na indicação de amigos e professores, que sempre atestaram ser um excelente livro. Minha opinião não foi diferente. Recomendo.
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Bells 14/06/2013

Magnifico
Incrivel como essa história é bem narrada, detalhada. O Autor conseguiu mergulhar fundo em seu personagem, nos mostrando suas emoções e sua crueldade egoísta, sua alma corrompida e corroída por desejos distantes. Uma história de tristezas e realidades, para pessoas que acreditam em um romantismo "imaginário" e que prejudica demasiadamente, mesmo hoje, a mente de mulheres que não aceitam sua presente vida. Acreditem, Emma existe. recomendo a todos!
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Felipe 09/07/2013

otimo livro
Gustave Flaubert escreveu o livro em 1857 e causou um grande escândalo, pois o autor não mediu esforços para criticar a burguesia, diferente de "O primo basílio", aqui ele critica, ao meu ver lógico, o casamento que muitas vezes é realizado apenas pela conveniência, apenas para dar satisfação a burguesia e a sociedade, antes de alguém casar a pessoa é vista como "mais um", mas depois do casamento, torna-se um "homem de família", um homem de respeito, que dirá então a mulher, aqui em questão é a Emma, que imaginava a vida de casado como uma vida cheia de regalias, ela até tem em certo momento do livro, todavia seu modo de viver dá logo lugar ao tédio, a desilusão, e por consequência a traição, tudo para com o dever e nada para com a satisfação pessoal.
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Rodrigo 02/08/2013

Madame Bovary - Gustave Flaubert
Bem... Não é de se admirar que esse livro causou um escândalo e o nobre escritor foi levado a julgamento. É um livro bastante ousado para o século XIX. Seja pelo tema da infidelidade conjugal ou das críticas a Igreja. Esses fatores e a ótima escrita de Flaubert são os pontos positivos do livro, em minha opinião. Porém, o enredo é massante, carregado, da sono, da raiva de ler o livro. É uma coisa chata.
Emma é a típica mulher que não está satisfeita com nada, vivendo uma ilusão de cada vez. É triste vê-la se afundando em cada situação, mas muitas vezes chega a ser irritante. E Charles é o típico homem que não enxerga um palmo a frente, e muito menos ao seu redor. Como sua esposa, ele é deplorável, é triste vê-lo tentando fazer algo por sua esposa, sem saber que está fazendo tudo errado. O que ameniza um pouco a trama, são alguns diálogos do Sr. Homais, sempre bastante inoportunos para cada situação.
Se parasse por aí, daria 3 estrelas, mas o final do livro me decepcionou, mais uma vez, por isso são 2 estrelas.
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Gabi MM 17/08/2013

Quase abandonei... o final trágico que salvou o livro!!!
O início dele, no entanto, não impressiona um médico burguês, o Sr. Carlos Bovary, que já é inclusive casado, se apaixona pela filha de um de seus clientes e como num passe de mágica torna-se viúvo e casa-se em seguida com Ema, a protagonista da história, Madame Bovary.
Ema se casou com o Carlos, pois imaginava que ele lhe daria uma vida menos monótona do que tinha ao lado de seu pai, um homem de poucas posses que morava no campo. Ela queria a vida e o amor que lera em livros. Até quase a metade do livro, tudo que Ema faz é lamentar-se por sua vida sem graça.
Até que... Bem, até que ela resolveu se tornar adúltera. Ela entregou-se a um homem com mais dinheiro e mais elegância que possuía seu marido e acreditava, sinceramente, que ele a tiraria da vidinha medíocre que vivia ao lado dele. Claro que o seu amante, o Rodolfo, só queria, digamos, se aproveitar da sua posição de macho-alfa-copulador e pulou fora quando percebeu que a intenção dela era deixar de ser sua amante e se tornar a sua esposa.
Infeliz e insatisfeita Ema continua a viver sem um propósito aparente, enquanto seu marido, Carlos, se desdobra em fazer todas as suas vontades, e nunca desconfia das traições de sua esposa.
E assim o livro se arrasta até ter um final de tragédia grega, que sinceramente foi o que o salvou.
O mais triste, ou talvez o mais interessante na história não fosse Ema, ao contrário do que se possa imaginar, mas sim os moradores do vilarejo onde ela morava. O farmacêutico que criticava ferozmente a Igreja e suas tradições medíocres, o vendedor que extorquia seus clientes sem a menor misericórdia, mas que se vendia como amigo cordial, zeloso e atencioso. Os amantes de Ema que deixam muito claro seu interesse exclusivamente sexual por ela, mas que ela, por ser muito tola, não o percebia, e até mesmo seu marido que por diversas vezes demonstra não ser dotado de muita inteligência e perspicácia.


site: http://gabriellasm-1993.blogspot.com.br/2013/08/resenha-madame-bovary.html
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Ka 28/08/2013

Sobre Madame Bovary.
Não é com orgulho que digo que abandonei a leitura de "Madame Bovary". Não sei exatamente onde, nem quando, mas a leitura tornou-se insuportável para mim. O texto é monótono e o autor dá voltas demais ao redor de um mesmo assunto. Não tenho muito a falar, apenas que não me agradou. O livro não me cativou. Muito pelo contrário, me cansou. Emma é uma personagem igualmente cansativa. Gustave Flaubert foi a julgamento por seu livro ser imoral em 1857. Eu o julgaria por ser incrivelmente entediante.

site: cheirodaspalavras.blogspot.com
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Natália 03/09/2013

Gostei bastante desse livro. A ousadia de autor em escrever um livro com este conteúdo naquela época, é um dos fatos que mais me agradam neste autor. O conteúdo do livro, a busca pela felicidade de madame bovary, enfrentando os seus temores, sociedade, regras... O fim dela infelizmente foi triste, porém ela fez o possível pra viver o que queria viver, pra encontrar sua felicidade em uma época em que era quase impossível ser feliz, diante de tatos questionamentos, julgamentos, regras... inibindo as pessoas a se desprenderem e viverem. Madame Bovary é um exemplo pra mim.
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Francieli.Tonello 22/09/2013

O "romance dos romances" me pareceu chato. Páginas e páginas gastas para descrever lugares e roupas, mas poucas para descrever os personagens, entender suas personalidades.
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thirtywishes 28/09/2013

Os conservadores podem até me linchar por dizer uma coisa dessa, mas acho fenomenal a utilização da gíria piriguete hoje em dia. Depois de anos sendo uma denominação estritamente popular - mais visível nas músicas de forró e no boca-a-boca da periferia - hoje, ser uma mulher "saidinha" é carregar uma grande conflito social nas costas. Falo aqui desta "nova" briga entre os que acreditam que as piriguetes são um fruto da degradação feminina e aqueles que levantam a bandeira da libertação sexual (A Marcha das Vadias que o diga). Aí eu penso: Quantas mulheres da história não gostariam de dar um pitaco sobre o assunto agora? Princesa Diana, Joana D'Arc, Isabel do Brasil... E a Emma Bovary, minha gente, porque se enfiarmos literatura no meio, esta aí ia jogar muita lenha na fogueira.

Leia o resto da resenha no site Escolhendo Livros!

http://www.escolhendolivros.com.br/2013/09/madame-bovary-gustave-flaubert-por.html
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Renan 10/10/2013

Gostei.
Apesar do livro ser bastante extenso em sua narrativa,eu gostei do livro.
Detalhe de como comportava-se a sociedade da época,onde o autor critica ferozmente não só o a Escola Romântica,mas a moral e a religião que tinha um valor impregnante naqueles tempos.

Conta a história de Emma Bovary que tinha o sonho de ter uma história igual as dos livros românticos,sendo que seus comportamentos eram completamente oposto aos das histórias livrescas.A personagem principal era casada Charles Bovary,um homem extremamente ocupado em seus trabalhos e menos culto do que sua esposa.Com essas premissas Emma é levada ao adultério por duas vezes o primeiro sendo Rodolfo um verdadeiro conquistador!E o segundo Léon que nas primeiras passagens dos livros a Sra.Bovary apaixonar-se,mas eles não estabelecem nenhuma relação amorosa!Só na metade do livro.

As características a meu ver pode ser detalhada por ela ser:ingênua por cai duas vezes no mesmo "conto do vigário"Concupiscente pela vontade de ter uma relação amorosa que não era satisfeita em seu casamento,mas extraconjugalmente e idealista,por ter em mente a ideia de que o seu sonho ser realizável,porém ainda continua acreditando de que vai conseguir algo.
Gustave Flaubert o escritor que elaborou Madame Bovary disse:"Je suis Bovary"para se livrar do julgamento por escrever essa narrativa.Esse romance é um marco para quem gosta da Escola Realista.

Na psicologia é detectável o "bovarismo"extraída do romance que é uma atitude de enxergar a realidade de um outro modo da maneira como não é.
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Dija Darkdija 13/11/2013

Quando alcançar os objetivos pretendidos não faz bem
Pela primeira vez, abandonei um livro. E abandonei sem um pingo de arrependimento. Como li em uma resenha, Flaubert deveria ter sido julgado por ser entediante, e não por ir contra a moral e os bons costumes da época. Se o objetivo do autor foi nos deixar tão entediados quanto a Emma, ele é alcançado com louvor (e nesse caso isso não é uma coisa boa). Ler sobre Charles é enfadonho, por se tratar de alguém completamente mediano, descrito como razoável e sem ambição. Ele não tem nada de especial e não despertou meu interesse, por não ter nem um pingo de coisa que o destaque e te faça dizer "ah, ele é legal por isso". Isso entendia e irrita a Emma, e nos deixa irritados e entediados junto dela, que por sinal, não me pareceu essa coisa toda que pintam como "figura da mulher que está procurando emancipação". Vi Emma apenas uma mulher que sonhou demais e quebrou a cara, como qualquer outra, e por não ter força pra se decidir se queria se emancipar e buscar o homem dos sonhos ou tomar conta da casa e do marido que tinha, como as mulheres da sua época, fez o que fez. É quase uma bipolaridade, ou quase duas Emmas em uma: uma que quer o mundo, outra que se conforma com o que tem. As duas se irritam mutuamente e nos irritam profundamente. O livro pode ser um marco histórico e ter extrema importância por isso, mas pra mim não é muito mais que isso. Aliás, alguma coisa que ele é "muito mais" é massante. Eu esperava mais da Madame pelo jeito que falavam, por ser dito e redito que esse é "um dos melhores romances da literatura francesa" e pela Emma ser pintada como essa figura emancipada, moderna etc. Tenho certeza que não é. Ao menos, pra mim e pra maioria dos meus colegas de classe, nunca foi. Nos forçamos a ler aos retalhos com o intuito de debater a temática da mulher e apresentar vários seminários acerca de vários pontos do romance na faculdade, mas feito isso, quero distância. A Madame é descrita como uma belíssima mulher que todos cobiçam intimamente, mas não me seduziu nem um pouco. Enfim, eu tentei, insisti, chamei pro cantinho pra gente conversar melhor, mas acabei abandonando a Emma, com direito a piadas da minha namorada: "a bichinha, gente! Não abandona ela assim". Abandono. Abandonei. Abandonei a Madame! Abandonaria novamente e não me arrependeria nem um pouco. Partirei pra outras, feliz e de cabeça tranquila, desejando-lhe apenas tudo de bom, e que ela possa ser feliz com o Charles, nem que seja em algum universo paralelo.

site: http://artedaviajosidade.blogspot.com/2013/11/abandonei-madame.html
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Anali 14/11/2013

Clássico
O tipo de livro que ocupa os seus pensamentos durante muito tempo, mesmo que a sensação seja de incomodo
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