Valsa nº 6

Valsa nº 6 Nelson Rodrigues




Resenhas - Valsa Nº 6


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Hegon Tavares 12/04/2024

Chopin como trilha para a tragédia
Valsa nº6, uma obra soturna do Chopin é a música que ficou com a assassinada Sônia, a única em que não deixa de tocar.

Obra com apenas um personagem, em fluxo de consciência encarnando vários personagens.

Mérito para as atrizes que conseguiram encenar essa peça.
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Eloah 22/03/2024

Perturbador
Não sei bem o que dizer. Essa peça me deixou perturbada. Enquanto eu lia, pensava: caramba, a atriz para interpretar isso aqui tem que ser estupenda! Muito bom texto, meu primeiro do Nelson Rodrigues.
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Procyon 01/03/2023

Valsa Nº 6 ? comentário
Valsa Nº 6 (1951) é a décima peça de Nelson Rodrigues, sendo ela a responsável por recolocar seu nome nos jornais da época. É o único monólogo da obra rodriguiana, abrangendo o período de sua fase psicológica. Não é uma peça que me cativou muito, talvez por um excesso de formalismo, embora eu aprecie essa preocupação do Nelson por desnaturalizar a encenação (A mulher sem pecado, Vestido de noiva e Dorotéia me parecem mais efetivas, nesse sentido). No mais, também não acho que Nelson aqui conseguiu conciliar bem a secura dos diálogos (ou monólogos) com o lirismo dramático.
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Maria 23/02/2023

Não é meu tipo de leitura, mas resolvi embarcar nessa
Achei uma leitura bem tranquila e rápida, gostaria bastante de ver a peça, a história é bem interessante, não é bem o que eu gosto de ler, mas valeu muito a experiência!!! Recomendo a leitura.
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Donnie 25/12/2022

Tive a grande honra de montar essa peça maravilhosa na minha turma de teatro esse ano! Foi um sufoco? Foi. Afinal, transformamos um monólogo em uma montagem com mais de 10 alunos. Mas foi único e mágico! Estou apaixonada pelo texto e pretendo trabalhar muito em cima dele ainda.
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Donnie 25/12/2022

Tive a grande honra de montar essa peça maravilhosa na minha turma de teatro esse ano! Foi um sufoco? Foi. Afinal, transformamos um monólogo em uma montagem com mais de 10 alunos. Mas foi único e mágico! Estou apaixonada pelo texto e pretendo trabalhar muito em cima dele ainda.
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Arruda 30/07/2022

"O defunto nem sabe que morreu !"
Neste monólogo, uma menina assassinada aos quinze anos tenta descobrir (depois de morta) quem lhe matou.
Ao tentar montar o quebra-cabeça de sua sua morte, Sônia traz uma narrativa bem diferente na qual é muito interessante de ser ler.
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Aline.Andrade 14/07/2022

Nunca tinha lido nada dele
Peguei essa peça por causa da capa e tive uma surpresa boa. A leitura pode ser difícil pra quem não ta habituado a ler peças. Mas vale a pena o esforço...
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giovanna 29/05/2022

"Porque quem fica chora. E o defunto? Nem sabe que morreu."
Para mim, Valsa N°6 é um dos melhores exemplos para definir as peças psicológicas do Nelson. O universo que ele cria a partir apenas da narração de uma única personagem, seu monólogo quase que interno, e suas mudanças e instabilidades de humor e sensações, é absolutamente de tirar o fôlego. É uma obra curta cuja leitura vale muito a pena se você gosta do estilo de peças do Nelson, ou se quer passar a conhecê-lo melhor. É uma obra que se destoa em questão de formato das outras, já que é o único monólogo que o Nelson publicou, mas tem as características rodriguianas estampadas em cada linha. vale a pena demais!!
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Bookstan 22/04/2021

?Não quero ser a primeira doida da família!?
? ig literário: @lua.books ?


?A primeira vez que tive contato com Valsa nº 6 foi na época de um dos meus primeiros vestibulares. Com muitos livros para ler, achei que seria simples, pois era um dos mais curtos, já que a peça em si tem apenas 46 páginas, mas acabou se tornando um dos livros mais impactantes que já li.

Em poucos minutos é possível você ler o livro inteiro, mas dificilmente ele irá sair da sua mente tão fácil assim. É difícil fazer uma resenha dessa história sem dar spoilers, pois ela é bem objetiva e cada uma de suas frases carrega um significado que é uma peça fundamental para a construção da história.

Eu não tenho o costume de colocar post-it em livros, mas esse, mesmo tendo no total 63 páginas, eu coloquei 17 marcadores. Cada trecho dessa peça faz você recordar de um fato que já viu ou ouviu e por isso mesmo, por ele ser tão objetivo e verídico, fica durante muito tempo na sua mente, seja de forma ativa ou subconsciente aparecendo com pequenos gatilhos disparados no dia a dia.

É impressionante como em apenas 46 páginas Nelson Rodrigues conseguiu tratar de assuntos tão fortes com maestria e ainda expor a verdade que até hoje muitas famílias autoproclamadas de ?perfeitas e tradicionais?, se usando como exemplo para tudo de bom e certo, ainda escondem entre as quatro paredes de suas casas.

?Recomendo a todos esse livro e sugiro que, após a leitura, vejam a peça. Existem várias encenações gravadas disponíveis no YouTube e assistir a encenação depois da leitura faz todas as marcações de palco feitas no livro ficarem ainda mais vivas.
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Hilton Neves 14/05/2020

Clássica peça psicológica, com todas as mudanças rápidas de humor da Sônia, que exigem uma atriz hábil! Enquanto lia, lembrei Panis et circensis, uma famosa canção dos Mutantes. Não vou lhe contar por quê, pra não tirar a graça.
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Ana 15/03/2020

Obra-Prima, sem mais
Mais uma crítica ácida e refinada à sociedade brasileira dos anos 50, na qual os bens e o dinheiro pareciam substituir a moral. Nessa obra, como em outras do universo rodriguiano, há um mundo único e particular, mórbido e imoralmente amoral no seio de uma família tradicional e burguesa. Entendo que Nelson era simultaneamente odiado tanto por reacionários quanto por revolucionários, e tem toda a minha admiração por isso.
Vamos ao enredo: uma morta chamada Sônia é a protagonista desta excelente peça. Isso mesmo. Mas não há tanto foco no mundo espiritual, e mais na crítica social que o autor quis fazer, e o fez com sucesso. A morta tenta reavivar sua memória, para entender o que aconteceu, tenta juntar os pedaços de coisas, imagens, sons e pessoas que fizeram parte de sua vida e que se embaralham em suas lembranças, tudo isso tendo relação com a música Valsa n.6 de Chopin. Ela odeia o nome Sônia, que não consegue relacionar consigo mesma; esqueceu-se de si, esqueceu-se do próprio nome no pós-vida.
Minhas humildes impressões da obra:
É uma peça ao mesmo tempo simples de entender e complexa. Simples principalmente para aquele leitor que está habituado com a escrita de Nelson; complexa para quem tem dificuldade de relacionar a peça com elementos psicológicos.
Entendi que a menina Sônia deve ter sofrido algum trauma, com certeza algo de fundo sexual, talvez relacionado a algum abuso cometido por um homem mais velho, pois ela diz sentir medo do médico da família, o dr. Junqueira, e fica histérica até quando dizem que ele vai examinar suas amígdalas. Qual seria a origem desse medo? A conclusão de um possível abuso parece ser a mais óbvia.
A protagonista tenta relembrar quem é Paulo, um personagem que pode ter sido seu noivo, ou algum outro homem importante em sua vida, por quem sente um feroz misto de ódio e amor. Ela lembra-se de sentir adoração por esse misterioso Paulo de cujo rosto ela não se recorda; fantasia ter sido traída por Paulo. No final, há o desenrolar de toda a tragédia, de maneira bastante exagerada, bem rodriguiana mesmo. Fiquei sem fôlego quando acabei de ler.
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Jônatas Iwata 27/09/2018

kkkkk
Acho que ver uma menina gritando e dançando por meia-hora não é bem a minha praia, só consigo imaginar a vergonha alheia que foi assistir ao vivo. O modo como a trama vai se revelando aos poucos é o que salva, mas ainda assim é simplista demais.
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