Como um romance

Como um romance Daniel Pennac
Daniel Pennac
Daniel Pennac




Resenhas - Como Um Romance


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Elani Araújo 14/01/2021

Todos os pais e professores deveriam ler.
Penac nos apresenta seu olhar de "pedagogo" e formador de leitores de forma simples e romantica, porém realista. Nos diz verdades sobre como de fato se cria um leitor: sem obrigações de respostas e comportamentos por leitura e mesmo durante ela. Sejamos livres.
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Sabrine Amalia 09/11/2020

...
Quando o livro te permite ser o tipo de leitor que desejas.
Não se limite, não se iluda com suas obrigações leitoras.

Leia...
Ou não.
Se dê esse direito, se dê os demais direitos.
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Taynan12 02/09/2020

Informe-se de seus direitos como leitor
Com uma abordagem bem humorada e cheia de referências, esse ensaio mostra as diferentes relações que os leitores estabelecem com os diversos mundos eternizados em papel. Focado na infância e na criação de filhos leitores, aborda questões importantes sobre a forma com a qual a sociedade, principalmente a escola e os pais, trata os livros. A escrita é leve, mas confesso que, em alguns momentos, senti-a muito entediante. O final, os direitos do leitor, é a minha parte preferida porque desmistifica tabus conhecidos da leitura como, por exemplo, o abandono de livros. Enfim, se tiver vontade, viaje e informe-se de seus direitos como leitor nessa bela obra metalinguística.
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mmurilo 12/08/2020

Relerei outras vezes.
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Flavia 27/06/2020

"(...) mas a consciência íntima, solitária, quase dolorosa, de que essa leitura aqui, aquele autor autor acolá, vêm, como se diz, mudar minha vida!"
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regifreitas 14/06/2020

COMO UM ROMANCE (Comme un roman, 1992), Daniel Pennac; tradução Leny Werneck.

Falando em leitura e formação de leitores, a obra de Pennac já é um clássico na área. Uma verdadeira declaração de amor aos livros e à leitura!

Em um misto de romance e ensaio literário, o autor - aproveitando sua experiência como professor - discorre sobre as atitudes que, voluntária ou involuntariamente, acabam afastando os jovens dos livros, principalmente durante o período escolar. Ele defende, sobretudo, que a leitura deva ser permeada pela liberdade de escolha.

É nesta obra que o autor lança os seus famosos "Direitos imprescritíveis do leitor".
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Rita 26/10/2019

Motivador de leitores
Além dos 10 direitos do leitor, algumas passagens me chamaram a atenção:
- "A gente queria ser livre e se sente abandonada" (p. 95)
- "Eles (alunos/adolescentes) tinham simplesmente esquecido o que era um livro, aquilo que ele tinha a oferecer. Tinham se esquecido, por exemplo, que um romance conta antes de tudo uma história. Não se sabia que um romance deve ser lido como um romance: saciando primeiro nossa ânsia por narrativas." (p. 102)
- "O tempo para ler é sempre um tempo roubado. (Tanto como o tempo para escrever, aliás, ou o tempo para amar.)" (p. 107)
- "Caras bibliotecárias, guardiãs do templo, é uma felicidade que todos os títulos do mundo tenham encontrado seus estojos na perfeita organização de vossas memórias (como iria encontrá-los sem vós, eu, cuja memória parece mais um terreno baldio?), é prodigioso que estejais em dia com todas as temáticas ordenadas nas estantes que vos circundam... mas como seria bom também vos escutar contar vossos romances preferidos aos visitantes perdidos na floresta de leituras possíveis... como seria lindo se lhes rendêsseis a homenagem de vossas melhores lembranças de leitura! Contadoras, sejam mágicas, e os livros saltarão de suas prateleiras nas mãos do leitor." (p. 112-3)
- "Um texto 'bem compreendido' é um texto inteligentemente negociado." (p. 117)
- "O homem constrói casas porque está vivo, mas escreve livros porque se sabe mortal. Ele vive em grupo porque é gregário, mas lê porque se sabe só." (p. 150)
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Caderno de botas 29/08/2018

Este é um ensaio literário construído com personagens, dramas e acontecimentos, exatamente como o título nos diz. Mesmo quem não se interessa pelos assuntos relacionados nessa obra, deveria ler só para conhecer essa estrutura.

Continua no blog...

site: https://cadernodebotas.blogspot.com/2018/07/como-um-romance-daniel-pennac.html
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CrisVieira~ 29/12/2017

Nota: 4,5.
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Braguinha 04/08/2017

Porque os jovens não gostam de ler?
Bom livro.
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
"O homem constrói casas porque está vivo, mas escreve livros porque se sabe mortal. Ele vive em grupo porque é gregário, mas lê porque se sabe só. Esta leitura é uma companhia que não substitui qualquer outra, mas que nenhuma outra companhia saberia substituir."
Esse livro me surpreendeu muito. Em todos os meus anos de leitora, eu nunca tinha me deparado com um livro assim. Ele me foi indicado pela minha professora de Mediação de Leitura, e mais do que a recomendação, foi a frase que ela usou que me convenceu a ler: todo leitor deveria ler esse livro, mas especialmente, o leitor que almeja algum dia formar outros leitores. É a mais pura verdade.

Como ensinamos alguém a gostar de ler? Isso ao menos é possível? Como podemos fazer isso? Primeiro passo: lemos para eles. Pode parecer algo bobo, mas faz muita diferença. Para encantar alguém é primeiro preciso encantar a si mesmo, se permitir o prazer de imaginar e sentir prazer com a história, se envolver... Para envolver o outro. Quantas vezes nós já não contamos sobre um livro a um colega de blog, um amigo, um parente e o nosso entusiasmo os entusiasmou a ler também?
"E se, em vez de exigir a leitura, o professor decidisse de repente partilhar sua própria felicidade de ler?"
Nós não podemos obrigar ninguém a ler. Mais importante: não devemos querer que alguém leia algo por pura obrigação, porque isso estraga a leitura. A sombra do dever, da falta de escolha, tira todo o encanto que a leitura pode nos oferecer.
Esse livro nos traz a perspectiva tanto do leitor quanto dos pais e outros educadores, responsáveis em passar o livro adiante. Nós conseguimos sentir o peso que a obrigação da leitura faz sobre os ombros do jovem. Assim como também vemos as boas intenções de quem está apenas querendo ajudar a passar algum conhecimento, infelizmente, da pior forma possível.
"Uma leitura bem levada nos salva de tudo, inclusive de nós mesmos."
O livro é pequeno, com capítulos curtos, que facilita bastante a leitura também para quem não gosta ou está começando a ler. Ele fala dos direitos do leitor, que eu achei muito legal: ler o que quiser, reler o quanto quiser, etc.
O melhor desse livro é que não existe alguém que não se identifique. Tanto a pessoa que gosta quanto a que não gosta de ler é capaz de se ver ali, de se identificar com as leituras obrigatórias da escola, da cobrança por ler um livro mais cult de um autor renomado. Daniel Pennac nos abraça. Ele entende que você não precisa gostar de ler, que ninguém é obrigado a ler, mas que antes de qualquer coisa deve ser uma decisão, um presente que você se permite dar a si mesmo.

"A questão não é se tenho tempo para ler ou não (tempo que, aliás, ninguém me dará), mas se me ofereço ou não a felicidade de ser leitor."

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/12/resenha-como-um-romance-daniel-pennac.html
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Toni 19/06/2014

Por uma pedagogia da leitura
Verdade seja dita: a grande maioria dos professores não tem a menor ideia de como enfrentar uma legião de alunos que lhe responde peremptoriamente: não, não gostamos de ler. Alguns podem tentar convencê-los do papel da leitura na ampliação do conhecimento de mundo deles; outros talvez apelem para a necessidade de ler romances para ser aprovado em exames de admissão; um mais ingênuo talvez arrisque dizer que Não gostam porque não conhecem, e aquela parcela pragmática pode ser que resuma, Escreve melhor quem lê mais. Há até mesmo o mais radical de todos, aquele que dirá, Pois lerão, de qualquer maneira, ou ainda, o que é bem pior, De qualquer maneira lerão. E caso haja lido Antonio Candido, é possível que um deles dê início a uma inspirada preleção sobre a importância da narrativa no desenvolvimento do homem e do papel humanizador da literatura na vida em sociedade.

De uma maneira ou de outra, falta-nos aos professores de língua e literatura, uma pedagogia da leitura, um passeio às origens de nosso desejo por histórias e ao derradeiro momento em que perdemos nossos filhos ao encanto da televisão, da internet, e hoje, dos smartphones e tablets. Uma sensibilização que nos faça perceber que o encanto pela leitura, o fascínio pela narrativa, a necessidade de fazer de conta desaparecem na criança a partir do momento em que começamos a exigir-lhes a glosa, o comentário, o sentido do texto, e compreender com essa pedagogia que "os livros não foram escritos para que (...) os jovens os comentem, mas para que, se o coração lhes mandar, eles o leiam". Lembrar que aquele temerário Que-quis-dizer-o-autor, além de não ser o fim da obra em si (afinal, o fim da obra é a própria obra e sua comunicabilidade com o leitor), amiúde rouba à criança e ao adolescente todo o prazer de uma intimidade recém-descoberta entre autor e leitor, precocemente interrompida por um incessante balbucio de datas, nomes e temas impostos pelo programa letivo.

Esse é o ponto de partida do professor e romancista Daniel Pennac ao escrever "Como um romance": que "o verbo ler não suporta imperativos". Nesse sentido, o autor impõe uma só condição para reconciliarmos nossos alunos com a leitura: "não pedir nada em troca. Absolutamente nada. Não erguer uma muralha fortificada de conhecimentos preliminares em torno do livro. Não fazer a menor pergunta. Não passar o menor dever. Não acrescentar uma só palavra aquelas das páginas lidas. Nada de julgamento de valor, nada de explicação de vocabulário, nada de análise de texto, nenhuma indicação biográfica... Proibir-se completamente 'rodear o assunto'". Pennac propõe a leitura-presente – o dar a ler –, uma forma de tratar a curiosidade como a curiosidade deve ser tratada, despertando-a de sua lassidão, combatendo-lhe o sono dos eletrônicos, valorizando o único contexto que nesse momento de encantamento deve ser trabalhado: o de cada leitor, daquela sala de aula cheia de nãos.

Escrito com uma tinta extremamente sensível e irremediavelmente irônica, "Como um romance" é um brilhante ensaio capaz de provocar alunos, professores e pedagogos. Uma leitura tão revigorante que urge periódica revisitação: a bem dizer, um remédio ao desencanto da sala de aula, de uso obrigatório para todos os professores que continuam a sonhar em fazer a diferença.
Débora 25/10/2021minha estante
Uau, que resenha!!!????


Toni 26/10/2021minha estante
Obrigado. =D




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Lud 14/04/2014

Livro muito bom! Leitura fácil, divertida e muito inteligente. Quem gosta de ler vai se identificar com o conteúdo, como eu me identifiquei rs...e vai se divertir com a leitura. Gostei muito!
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