O ano do dilúvio #2

O ano do dilúvio #2 Margaret Atwood




Resenhas - O ano do dilúvio


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Iohana.Gama 21/08/2022

Livro rico em detalhes e muito bem elaborado!
Margaret mais uma vez surpreendendo e acertando em cada detalhe, e a propósito... é lindo ver a riqueza em detalhes que Atwood trás à história, e a criatividade pra desenrolar todo o enredo.

É uma ficção muito bem trabalhada, em que a história se desenvolve aos poucos, mas na medida certa. É preciso ter muita paciência pra ler e sentir o que a autora quer passar em cada capítulo, e em cada relato das personagens, pois nada é em vão.
Definitivamente não é um livro simples ou para preguiçosos!! É uma obra que requer muita perspicácia e gosto pelo assunto.

Gostei ainda mais desse 2° livro da trilogia do que o anterior, mas um complementa o outro muito bem!
Adorei os novos personagens apresentados nesse livro, e fiquei ainda mais curiosa para entender como essa história vai acabar. Com certeza já irei emendar com o último livro da trilogia, pois não quero esquecer nenhum detalhe.
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Juliana 23/05/2022

Segundo livro
Segundo livro da trilogia de Margareth Atwood, no qual encontramos um mundo fictício, porém cada vez mais possível de se tornar verdadeiro.
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Talita Nascimento 15/05/2022

MARAVILHOSO !
O segundo livro da trilogia, e o meu preferido até agora. É incrível como a Margaret Atwood consegue nos contar com maestria a história dos sobreviventes do dilúvio seco, como ela vai viajando entre passado e presente. Me conectei muito mais com os personagens do Ano Do Dilúvio que com os do Oryx e Crake. Acho que por não estar totalmente acostumada com a escrita da autora!? Demorei um intervalo de tempo muito grande entre um livro e outro. Isso atrapalhou um pouco nos detalhes de algumas coisas que acontecem no primeiro livro, e que acaba se explicando melhor nesse segundo. Mas não foi algo que atrapalhou muito. Por isso não vou demorar pra pegar o terceiro pra não correr mais riscos! Fora que estou curiosíssima pra saber como a Atwood vai findar essa trilogia. Mas o fato é que o segundo livro me pegou de jeito e eu amei cada segundo com ele.

"Atwood cria mitologias alternativas das mais impressionantes para o nosso mundo infernal. Recheada com hinos absurdos, mutações genéticas dignas de Thomas Pynchon e uma empresa farmacêutica enlouquecida, parece um mundo em chamas, mas o faz com uma gargalhada sombria". - Te Los Angeles Times

O modo como tudo isso beira a nossa realidade é assustador. Esse livro, essa trilogia, merecia muito mais visibilidade do que tem. Leiam e se surpreendam.
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Milena 19/03/2022

Distopia catastrófica mas esteticamente atraente
Impressionada com a habilidade da Margareth Atwood de criar histórias distópicas.
No início da leitura estava um pouco confusa com a organização dos capítulos: cada um deles se passa numa época diferente e é narrado por uma personagem diferetente, alternadamente. Mas, depois que entendi a organização, a forma da escrita e a proposta, passei a gostar muito do livro e da história.
A autora consegue fazer a gente imaginar uma realidade catastrófica mas esteticamente atraente.
Os temas abordados envolvem ecologia, veganismo, empatia, religião e leva a refletir sobre os caminhos que nós, enquanto humanidade, estamos traçando. Gostei bastante.
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Alicia147 01/03/2022

Muito bem escrito e desenvolvido e vale muito a pena!!
Temos aqui o livro 2 da sequencia de Oryx e Crake.
Se passa ao mesmo tempo que o primeiro livro, mas temos personagens e perspectivas diferentes. Temos a trajetória da Ren e da Toby. A história gira em torno dos Jardineiros de Deus que são um grupo de pessoas que vivem na plebelândia, trata-se de uma religião verde fundada por Adão Um. Esse grupo de pessoas se opõe a muitas coisas impostas pelas grandes corporação e vivem de uma forma alternativa.

Gostei muito dessa leitura, não achei tão envolvente quanto o primeiro livro, mas adorei quando o Glenn e o Jimmy surgem na narrativa, se mesclam com a história e percebemos como tudo está interligado.
O desenrolar da história eu adorei, porque acaba com alguns fatos que surgem depois do final do primeiro livro.
Narrativa muito bem construída e contextualizada.
Vale muito a pena e já estou quase começando o terceiro livro!
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Larissa3225 04/02/2022

Atwood nunca decepciona
Depois de muitos anos enrolando, finalmente peguei O Ano do Dilúvio para ler. E estou arrependida de não ter lido antes.

Mais uma vez, fui completamente absorvida por esse mundo maluco criado por Atwood. Se no primeiro livro, vimos um pouco da vida nos condomínios, aqui vemos a vida fora deles, em meio a pobreza e a insalubridade das cidades.
Porém, o grande destaque do livro é para os Jardineiros de Deus, um grupo religioso ecológico pacifista (?) que se prepara para o que chamam de Dilúvio Seco, um evento catastrófico através do qual Deus punirá os homens por não viverem de acordo com suas leis. Através dos sermões dados por Adão Um, o líder, vamos entendendo o que o grupo defende e seus rituais, que envolvem diversas festividades. Acompanhamos de perto Ren, uma criança que cresce com os Jardineiros, e Toby, uma mulher resgatada por eles. Acompanhar ambas as mulheres nos oferece duas visões diferentes: a de uma criança inserida naquela religião desde cedo e a de uma pessoa que passa a viver sob essas regras por falta de uma opção melhor. Para mim, as duas narrativas atingem o ponto alto quando vemos Ren tentando se adaptar ao mundo nos condomínios e quando Toby se torna uma Eva e temos acesso ao lado burocrático e organizacional dos Jardineiros (mostrando como algumas regras e justificativas tidas como divinas são criadas). Além disso, ao acompanhar os Jardineiros, acabamos descobrindo a origem do grupo MaddAddão, visto no livro anterior, Oryx e Crake.

A princípio, achava que os eventos narrados no livro não teriam nenhuma relação com os eventos de Oryx e Crake. Eu tinha para mim que a única coisa em comum entre os dois seria a ambientação no mesmo mundo distópico. Porém, fui completamente surpreendida com a aparição, cada vez mais constante, de personagens já vistos no livro anterior, como Jimmy e Glenn. Toda vez que um dos dois aparecia e as histórias se entrelaçavam era um surto diferente.

Porém, apesar de ter gostado muito do livro, ele não supera Oryx e Crake. Acredito que tive uma certa dificuldade em me conectar com as personagens principais e isso ficou muito claro com a minha empolgação de ver personagens antigos. Apesar de estar gostando do livro, só me empolguei de verdade da metade pro fim (quando a relação com o livro anterior fica mais evidente). Além disso, demorei a me situar nas linhas temporais. Achava que a contagem dos anos era a partir dos eventos de Oryx e Crake e só quando entendi o que era presente e passado é que começou a fazer sentido.

O livro é muito muito bom. E terminou de um jeito muito absurdo. Ou seja, já vou pegar o próximo. Porque eu não sou louca de esperar mais 3 ou 4 anos pra concluir essa série.
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Mari Pereira 22/01/2022

Começar o ano com a Atwood não tem erro: certeza que será uma boa leitura.
Quando comecei O ano do dilúvio confesso que fiquei meio perdida, sem entender muito bem qual era o rumo que o livro ia tomar. Já estava pensando que seria uma daquelas trilogias em que os livros estão levemente relacionados, mas não são necessariamente continuações.

Mas eu estava enganada... O livro tem muitas camadas e a cada capítulo vamos desvendando mais um mistério.
A estrutura da história é genial!E é assustador o quanto as distopias de Atwood são próximas da realidade... Chega a ser perturbador ?

Uma dica? Não dê muito tempo entre Oryx e Crake e O ano do dilúvio, se não você vai acabar deixando passar muitos detalhes!

Impossível terminar sem ir correndo pegar o próximo para ler hahahahah
Allen.Talma 07/05/2022minha estante
Estou tentado a emendar com o Maddaddão




Arthur Brandão 03/01/2022

Perfeito!!!
Eu amei demais essa continuação tanto por ver como tudo aconteceu por outros pontos de vista, como por expandir mais esse universo e mostrar como tudo se ligou no final. Quero muito saber como essa história vai ser finalizada. Atwood mais uma vez criando um mundo distópico assustador, mas muito próximo da realidade em várias aspectos.
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Gabriel 21/12/2021

O Purgatório de uns é a loja de departamento de outros
Continuando imediatamente após e, ao mesmo tempo, muito antes da linha temporal que acompanhamos em Oryx & Crake, o segundo livro da trilogia MaddAdão dá uma volta completa nos instrumentos de observação deste mundo distópico e pré-apocalíptico onde coorporações de segurança se tornaram governos completos e multinacionais farmacêuticas traçam o destino da espécie.

Saímos dos complexos residenciais das propriedades de empresas milionárias para os guetos e mazelas sociais dos que estão do lado de fora do portão, ainda servindo como mão de obra fundamental para o sustendo daquela sociedade, mas renegados de suas conquistas e qualidade de vida. O mundo fora dos muros é repleto de outros tipos de cárcere e conflitos raciais, disputas selvagens de domínio e poder onde muitas mulheres são sujeitadas à exploração sexual com os mais bizonhos festiches de um futuro próximo. Mas, ainda que seja um mundo insensível e desumanizado, acompanhamos por meio de três personagens o núcleo bem específico da seita dos Jardineiros de Deus introduzida vagamente no primeiro livro.

Liderados por Adão Um, os jardineiros decoram um santo para cada dia do ano representando militantes de causas sociais e ambientais, analisam a ciência como uma forma de interpretar deus e não usufruem de qualquer carne ou produto animal. São os depoimentos de Adão Um que iniciam cada capítulo e tentam revelar alguma natureza sobre aquele projeto de religião, ao mesmo tempo em que oferecem alguma esperança para seus interlocutores em um mundo falido, prestes a ser desmoronado por um dilúvio seco.

As outras duas narradoras que colaboram com a narrativa, Toby e Ren, adentram o grupo de maneiras não usuais e nunca são exatamente devotas aos ensinamentos, mas participam das pregações e interagem com aquele breve respiro de solidariedade, apesar das inconsistências de seus dogmas. Toby entra como uma foragida de seu ex-abusador em um poderoso cargo de poder querendo vingança, Ren é apenas uma criança impressionável arrastada para lá por uma mãe deslumbrada pela atenção de Zeb, o personagem mais interessante e do qual menos sabemos até o final.

Enquanto Toby possui uma visão pragmática e melancólica sobre suas possibilidades ou mesmo sua posição naquele grupo, Ren tem uma visão ingênua e adocicada de seus anos de formação entre os religiosos - isto é, até ser mais uma vez arrastada de volta para os complexos habitacionais e ser reintroduzida ás castas sociais mais elevadas. O contraste oferece uma variação de perspectivas instigante para compreender a experiência coletiva em um planeta de individualismos cada vez mais agressivos por meio de procedimentos estéticos e segregações econômicas monstruosas.

O grande problema do livro é menos suas personagens, mas mais o que é feito delas. A partir de certo momento os arcos de ambas se tornam inconclusivos para que possam ter prosseguimento no terceiro volume da série. Aqui a estrutura se torna um impeditivo e prejudica o encaminhar do meio para o final: há uma estagnação forte nos eventos e na narrativa, para que possamos encontrar as mesmas personagens neste momento de suas emoções no livro seguinte; Toby mentalmente avariada, incerta sobre suas convicções e Ren apaixonada por Jimmy e devota a sua amiga de infância, Amanda. Para que tudo possa ser amarrado , O Ano do Dilúvio gradativamente se desinteressa pela própria história para poder traçar deixas ideias para a edição seguinte, tornando uma experiência provocativa em propaganda, o que não deixa de ser irônico.

Assim, sobra pouco para debater sobre suas mulheres e resta um pouco de frustração por seus arcos dramáticos envolverem tanto outros homens e suas paixões, mas a percepção das ruínas do capitalismo e das fábricas de miséria através de edifícios ocupados por uma nova tentativa - fracassada, mas genuína - de se reconciliar com um planeta terminal compensa com exclamações o que termina no segundo livro sem pontos finais.
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Trovão 24/11/2021

Uma ficção que se vai muito além do que propõe
Simplesmente assustador. Não pelo conteúdo do livro em si, recheado de trechos de suspense e tensão, ou pelas cenas horrendas descritas ao longo do livro, mas sim pela proximidade da realidade que nos encontramos, de uma sociedade totalmente dertupada em função do consumo, aparências e acumulação. O Ano do Dilúvio não chega a ser exatamente uma continuação de Oryx e Crake, mas muito mais uma complementação - e graças a Deus (e aos jardineiros) por isso. O livro contempla tantas áreas além da destruição ambiental que já vivemos, que é completamente admirável essa "ficção" que Atwood construiu.
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Desireé (@UpLiterario) 16/11/2021

Preparem-se para o melhor livro da trilogia. (@Upliterario)
"Quando as Águas Secas chegarem, costumava dizer Adão Um, o povo vai tentar se safar do afogamento. Eles se agarrarão na tábua que estiver à frente para se salvar. Cuidado, não sejam essa tábua, meus amigos, pois uma vez agarrados ou até mesmo tocados, vocês também se afogaram."
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Em Oryx e Crake, conhecemos a história de Jimmy e de um mundo pós-apocalíptico em que ele parece ser o único sobrevivente. Porém, em O Ano do Dilúvio entendemos um pouco mais sobre o caos que Crake criou na Terra e somos apresentados às duas sobreviventes que farão de tudo para permanecerem vivas, com base em tudo o que aprenderam em suas duras vidas, em especial, durante os anos junto aos Jardineiros de Deus.
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"Toby duvidou. Ela duvidava de muitas coisas. Mas mantinha as dúvidas consigo mesma. Dúvida era uma palavra que os jardineiros não costumavam usar."
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Seguidores de Adão Um, os Jardineiros de Deus se viam como zeladores do mundo, ecoreligiosos que buscavam salvar os animais e as plantas dos horrores causados pela humanidade. Eles acreditavam que o dia do Dilúvio Seco estava próximo, o dia em que Deus arrebataria quase toda a população do mundo. Cabiam a eles dominar técnicas de sobrevivência para o novo mundo que estava a surgir.
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Mais uma vez, Margareth Atwood vira nosso cérebro do avesso com personagens marcantes, histórias áridas e um mundo surreal e tão parecido com o nosso. Com capítulos intercalando as histórias de Ren e Toby, seus presentes e passados, seus medos, suas forças e suas formas de sobrevivência, aprendemos mais e mais sobre Crake, os Jardineiros, Jimmy, as Corporações e, principalmente, a plebelândia, ambiente central deste segundo volume.
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"Agora, no entanto, ela sabia mais. Como todo conhecimento, uma vez que você o tenha, não consegue imaginar como era antes de tê-lo."
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Um livro espetacular, daqueles em que você adoraria poder apagar da memória para ler pela primeira vez de novo. Essa trilogia entrou nas minhas favoritas de ficção científica e distopia! Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
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Mada 08/10/2021

Segundo livro da trilogia MaddAdão, essa é uma história bem interessante!!
No começo, foi uma leitura meio arrastada, mas conforme foi desenvolvendo, foi ficando bem legal!!
Muitas coisas do primeiro livro foram esclarecidas nesse segundo, e pra mim, fizeram bastante sentido!
Gostei bastante!!
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