O ano do dilúvio #2

O ano do dilúvio #2 Margaret Atwood




Resenhas - O ano do dilúvio


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AlessandraD. 03/02/2021

Segundo livro da trilogia O Ano do Dilúvio não é a continuação de Oryx e Crake. É, na verdade, um livro independente que pode ser lido antes mesmo do seu antecessor. Alguns acontecimentos se conectam no fim dos dois livros. Algumas surpresas que são reveladas no primeiro livro fazem parte do contexto do segundo.
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Jana 31/07/2020

Demorou, mas agradou
Demorei um tempão a ler, mas no final prendeu minha atenção. Despertou a vontade de ler o último da trilogia.
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bobbie 20/08/2019

Cativante e provocativo
O segundo volume da trilogia de um futuro distópico não muito distante da nossa realidade, escrito pela magistral Margaret Atwood, continua provocativo e necessário. Sua história, apesar de fantasiosa, não tem nada de absurda. Talvez estejamos caminhando, sim, para uma autoaniquilação. O cenário vislumbrado por Atwood não está fora das possibilidades: até onde chegam os limites da ética no que tange as biotecnologias? Será que entusiasmo humano com as novas tecnologias e os avanços nessa área justificam a incursão sem limites nessa seara? E o que, de fato, separa uma vida sem dor, sem envelhecimento, sem finitude e de hedonismo irrefreado de uma catástrofe que não seríamos capazes de controlar e que poderia significar a nossa própria extinção? E se poucos sobrevivessem, como levariam suas vidas? Em meio ao caos absoluto ou em busca de um novo significado maior? Essas são algumas das questões que os livros de Atwood levantam e fazem com que o leitor se sinta impelido a completar a trilogia. Não deixe de ler. E de pensar.
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Sofi 05/05/2020

Eu sou extremamente fã da maneira como Margaret cria suas distopias: como se fosse ela própria que estivesse nesse mundo maligno e virado de cabeça para baixo, ao mesmo tempo em que enche suas personagens de sarcasmo e revolta. Isso já tinha chamado minha atenção em Conto da aia e foi ainda mais ressaltado quando li o primeiro volume de Oryx e Crake, que recebe o mesmo nome da trilogia. Nele, resumindo e sem spoilers, a humanidade não existe, apenas seres azuis que se parecem com humanos, porém não o são, e o Homem das neves, que, por meio de flashbacks, vai relembrando como o mundo chegou nesse ponto. O final deixa em aberto uma continuação, que encontramos em O ano do dilúvio. ☠ Dessa vez, temos Ren e Toby, também sobreviventes do fim do mundo, separadas na mesma cidade. Enquanto lutam para encontrar outros seres humanos, cada uma vai relembrando, assim como no primeiro livro, como chegou até ali. Achei meio detalhado demais, com informações que não são úteis ao desenvolvimento da trilogia, diferente do primeiro livro que é bem menor e mais sucinto. 📚 O final, por outro lado, compensa todas as expectativas, pois, além de deixar em aberto o início do terceiro livro, entrelaça os dois primeiros volumes de maneira magnífica e não forçada, com uma naturalidade e um sarcasmo impressionantes. Mais uma vez, surpreendida por Atwood.
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Laura2508 21/09/2021

Aleluia minhas plantas e animais?
O livro é MUITO bem escrito! O poder da palavra é muito bem explorado aqui, pois há muitas cantigas e canções que são entoadas pelo grupo dos intitulados ?Jardineiros?. É tipo uma seita religiosa, a qual prevê a destruição da terra antes mesmo de acontecer.

O livro conta como os indivíduos vivem nela, como se relacionam entre si e quais os cuidados com a natureza (são vegetarianos e cultuam isso de verdade, passa a ser a ideologia deles). São muitos detalhes de conceitos biológicos e BÍBLICOS, sim, o Adão Um (nome do personagem) é o líder e através de suas falas nas reuniões, podemos conhecer uma pessoa ética e extremamente centrada que nos dá lições de moral muito bem feitas.

Aqui, as personagens que irão narrar os acontecimentos são Toby e Ren. Eu amo como a Margaret sempre põe as figuras femininas em destaque.
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Iohana.Gama 21/08/2022

Livro rico em detalhes e muito bem elaborado!
Margaret mais uma vez surpreendendo e acertando em cada detalhe, e a propósito... é lindo ver a riqueza em detalhes que Atwood trás à história, e a criatividade pra desenrolar todo o enredo.

É uma ficção muito bem trabalhada, em que a história se desenvolve aos poucos, mas na medida certa. É preciso ter muita paciência pra ler e sentir o que a autora quer passar em cada capítulo, e em cada relato das personagens, pois nada é em vão.
Definitivamente não é um livro simples ou para preguiçosos!! É uma obra que requer muita perspicácia e gosto pelo assunto.

Gostei ainda mais desse 2° livro da trilogia do que o anterior, mas um complementa o outro muito bem!
Adorei os novos personagens apresentados nesse livro, e fiquei ainda mais curiosa para entender como essa história vai acabar. Com certeza já irei emendar com o último livro da trilogia, pois não quero esquecer nenhum detalhe.
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Guilherme 30/06/2019

O livro não é uma continuação de Oryx e Crake, mas a história dos Jardineiros é interessante e o desenvolvimento dos personagens foi bem feito. No entanto, a quantidade de coincidências ao longo do livro e falta de avanço na história principal incomodam um pouco. Por ser o segundo livro de uma trilogia, não esperava um livro com início e fim no mesmo ponto que o livro um. A tradução falhou em alguns pontos. Várias espécies e nomes introduzidos no livro 1 tiveram o nome alterado neste, o que afetou a fluidez da leitura (Oryx e Frango?). Ainda assim, curioso pelo fechamento da trilogia!
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Laura Vieira 08/02/2020

Gostei, acho incrível a criatividade da autora, acho que vale a pena e li sem ficar cansada, mas não achei tão bom quanto o primeiro e ainda não sei se vou ler o terceiro.
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Milena 19/03/2022

Distopia catastrófica mas esteticamente atraente
Impressionada com a habilidade da Margareth Atwood de criar histórias distópicas.
No início da leitura estava um pouco confusa com a organização dos capítulos: cada um deles se passa numa época diferente e é narrado por uma personagem diferetente, alternadamente. Mas, depois que entendi a organização, a forma da escrita e a proposta, passei a gostar muito do livro e da história.
A autora consegue fazer a gente imaginar uma realidade catastrófica mas esteticamente atraente.
Os temas abordados envolvem ecologia, veganismo, empatia, religião e leva a refletir sobre os caminhos que nós, enquanto humanidade, estamos traçando. Gostei bastante.
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Renata Bopsin 13/05/2020

Ainda não finalizei a trilogia, mas foi até agora o melhor. A escrita fluída, a história viciante, a atualidade do tema (ainda mais em tempos de Covid-19!), apesar de ficção, muitas críticas sociais que o mundo não dá a devida importância. Maravilhoso!
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Trovão 24/11/2021

Uma ficção que se vai muito além do que propõe
Simplesmente assustador. Não pelo conteúdo do livro em si, recheado de trechos de suspense e tensão, ou pelas cenas horrendas descritas ao longo do livro, mas sim pela proximidade da realidade que nos encontramos, de uma sociedade totalmente dertupada em função do consumo, aparências e acumulação. O Ano do Dilúvio não chega a ser exatamente uma continuação de Oryx e Crake, mas muito mais uma complementação - e graças a Deus (e aos jardineiros) por isso. O livro contempla tantas áreas além da destruição ambiental que já vivemos, que é completamente admirável essa "ficção" que Atwood construiu.
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Nicole 09/06/2021

Demorei um tempo considerável pra finalizar esse livro, em parte por conta dos trechos tediosos e pelos cânticos, esses de fato não me acrescentaram em nada. Entretanto a conexão com ser superior, um Deus, e a devoção dos jardineiros, com a qual até bem perto do fim eu não conseguia me conectar, se tornou um ponto de reflexão forte pra mim.

Seremos capazes de perdoar àqueles que destroem toda condição de que as vidas futuras tenham condições mínimas de existir? E mesmo agora, as consequências pelas quais já respondemos com a pandemia, com o aquecimento global e todos os desastres ambientais provenientes da busca por ?desenvolvimento?. Seremos capazes de perdoar a nos mesmos pelas escolhas que fizemos todos os dias e que colaboram com o decrescimento?

Enfim, pra além das passagens reflexivas que para cada leitor é um atravessamento particular, o livro é uma obra de ficção que cumpre seu papel de entretenimento de forma muito eficiente.

Atwood é grande! As entradas em que se pode acessar os pensamentos mais sombrios de Toby são de uma humanidade muito especial. Coloca em evidência que a questão não é ser bom ou ser mal, mas como colocamos nossos desejos no mundo; e claro qual o poder que temos para realizá-los.
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