O centauro no jardim

O centauro no jardim Moacyr Scliar




Resenhas - O Centauro no Jardim


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Vivi Koenig 13/07/2009

Quem sou eu?
Homem ou centauro? Humano ou animal? Qual a minha verdadeira natureza? Em busca da liberdade, esqueço quem realmente fui, lembro-me só do que sou hoje. Julgo interessante o simbolismo do homem judeu na sua dúplice característica quer racial quer religiosa. Muito bom! Recomendo!
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balducci 20/01/2009

vidinha mais ou menos
no meio do livro o autor parece nao saber o que fazer com o centauro sem pernas, e da pra ele uma vidinha classe média meio novela das 6.
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Carla 05/12/2015

O livro que não deixo de mencionar como um dos mais importantes da minha vida! Li, reli e lerei novamente. Uma mensagem linda e profunda sobre nossa dificuldade de aceitação pessoal. Ótimo!
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Alessandra @talvez1livro 13/09/2015

Gostei
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Louryne 02/07/2015

Bem mais ou menos. Achei muito linear. Embora até tenha uma coisa ou outra interessante sobre as criaturas mitológicas que aparecer, mas enfim...
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eve 12/05/2015

O centauro no jardim
Livro espetacular! Uma história surpreendente que te prede até a última pagina!
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Jefferson Pessôa 19/10/2014

Meio cavalo e meio humano. Nem de um mundo, nem de outro. Um animal ou um homem? É nesse dilema e suscitando perguntas como essa, que O Centauro no Jardim inicia. Assim nasce o misterioso Guedali, um centauro criatura metade cavalo e metade homem.

...Os gritos cessam. Há um momento de silêncio meu pai levanta a cabeça e logo um choro de criança. O rosto dele se ilumina:
É homem! Aposto que é homem! Pelo choro, só pode ser homem!
Novo grito. Desta vez um berro selvagem, de horror. Meu pai se põe de pé, num salto. Fica um instante imóvel, aturdido. E corre para o quarto.
A parteira vem-lhe ao encontro, o rosto salpicado de sangue, os olhos arregalados: ah, seu Leão, não sei o que aconteceu, nunca vi uma coisa dessas, a culpa não é minha, lhe garanto, fiz tudo direitinho.
Meu pai olha ao redor, sem compreender. As filhas estão encolhidas num canto, apavoradas, soluçando. Minha mãe jaz sobre a cama, estuporada. Mas o que está acontecendo aqui, grita meu pai, e é então que me vê.
Estou deitado sobre a mesa. Um bebê robusto, corado; choramingando, agitando as mãozinhas uma criança normal, da cintura para cima. Da cintura para baixo: o pelo de cavalo. As patas de cavalo. A cauda, ainda ensopada de líquido amniótico, de cavalo. Da cintura para baixo, sou um cavalo. Sou meu pai nem sabe da existência desta entidade um centauro. Centauro. (Pág. 12)

Originalmente publicado em 1980, O Centauro no Jardim começa com Guedali (protagonista) no restaurante tunisiano Jardim das Delícias, comemorando seu 38º aniversário, onde o próprio narra sua história.
Guedali Tratskovsky conta que nasceu no seio de uma família judia de imigrantes russos; e devido sua condição, era mantido escondido, como um segredo sujo.

A narrativa corre bem, o suficiente para instigar o leitor a virar cada vez mais as páginas, uma vez que a leitura é dinâmica e divertida. Scliar mistura realidade e fantasia, sem abusar, de forma magistral, dando um ar de que aquilo realmente poderia acontecer (ou ter acontecido). Os personagens são incríveis, muito bem construídos dentro do que a narrativa propõe; destaque para Tita e para o próprio Guedali. Os diálogos são adequados e igualmente verossímeis.

Moacyr Scliar usa a metáfora do centauro de forma para melhor se discutir o preconceito e todos os conflitos internos e externos, leia-se, psicológicos e sociais, que este, carrega para a vida em sociedade. Tendo Moacyr Scliar abordado em diversas de suas obras a imigração judaica e coisas relacionadas ao tema, não é de mal tom imaginar que o simbolismo usado nessa obra seja um pano de fundo para tratar da questão do homem judaico imerso numa sociedade intolerante (seja consciente disso ou não).

Ademais, o drama vivido pelo protagonista, nada mais é que o drama vivido por todo ser humano: a busca do ser humano por sua essência, por sua verdadeira faceta.

Considerações finais...

O Centauro no Jardim é uma obra-prima da literatura brasileira. O livro reflete diversos assuntos, passando por seus pormenores, de forma simplista e discreta, sem maiores alardes e apelações. Aos poucos o leitor entra em Guedali, assim como Guedali entra no leitor. No fim do livro, não há mais Guedali, nem leitor, há uma coisa só, que sofre junto e se alegra junto. É um livro reflexivo e pesado pela sua conotação social, mas ao mesmo tempo aventureiro, para quem preferir. Um livro que tanto exerce papel de catalisador, como de entretenimento.

Nota: O título O Centauro no Jardim, provavelmente veio como homenagem a um conto do autor e humorista James Thurber, chamado O Unicórnio no Jardim.

Endereço: http://leitorcabuloso.com.br/2014/07/resenha-o-centauro-jardim-moacyr-scliar/
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Laura 09/10/2014

Pois bem, demorei quase um ano para pegar esse livro nas mãos novamente! rsrs
Nunca tinha lido nada do Moacyr Scliar, mas tinha curiosidade. Ganhei esse livro no Natal de 2013, comecei a ler um pouquinho depois, e empaquei. Também não tava muito concentrada para uma leitura desse tipo, naquele período de férias, mas prometi para mim mesma que tentaria ler novamente.
Esse mês eu comecei a reler, e acabei com o livro rapidamente! O Moacyr escreve muiito bem! A história, confesso, é um pouco esquisita, mas interessante. Indico para quem nunca leu nada desse autor.
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Luiza.Thereza 19/09/2014

O Centauro no Jardim
Guedali, o personagem narrador, começa seu relato num bar, quase bêbado. Enquanto comemora seu aniversário com sua esposa e amigos, ele começa a relembrar sua trajetória, desde seu nascimento como centauro, em uma fazenda no interior do Rio Grande do Sul, até a noite, no bar em que toda a história foi iniciada.
Veja Mais no Soletrando Felicidade

site: http://www.oslivrosdebela.com/2014/09/o-centauro-no-jardim-moacyr-scliar.html
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JH 10/12/2011

Quem nunca sentiu ser um desajustado? Quem nunca quis encaixar-se? Afinal, nascemos bárbaros, selvagens, e receber educação significa justamente podar nossas "partes ruins" e vestir o uniforme que o meio nos costura. Por isso ninguém quer estar nu no meio de gente bem vestida.
Mas, como Guedali, quem também nunca desejou voltar ao princípio? Quantas vezes você ou eu afrouxamos nossos colarinhos sufocantes e desejamos correr descalços pela grama do jardim, como se o animal em nós ainda estivesse ali, em todos os momentos, oprimido e exasperadamente dormente?
E, acima de tudo, quando vamos deixar de ignorá-lo, temê-lo e nos envergonharmos dele, para que galope, uma vez mais, livremente pelo pampa?
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meandros 24/05/2010

Um romance sobre corridas e galopes. Sobre a relação entre a cabeça e o baixo-ventre. Sobre o cavalo que não mora dentro de nós, mas que somos nós. Leitura recomendada.

(Um sequer que é possível apontar são os detalhes da narrativa que não necessariamente casam com o restante da trama, seja qual for a interpretação que se queira dar aos eventos narrados. Mas isto não chega de nenhuma forma a atrapalhar a obra.)
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Débora 28/05/2013

O melhor da nossa literatura
Para o trabalho da aula de literatura escolhi este livro mais pelo fato de constar na lista de leituras obrigatórias do vestibular da UFRGS. E, por acaso, é o melhor livro de literatura que eu já tenha conhecido.

"Guedali, um centauro, nasce de pais normais no interior do Rio Grande do Sul e por muitos anos vive lá, longe de tudo, recebendo amor da família mesmo sendo diferente. Quando a família se muda para Porto Alegre e Guedali passa a conhecer livros, revistas, pesquisas e passa a observar pessoas, ele decide sair de casa. Ele conhece Tita, uma centaura, e juntos vão em busca da normalidade."

Um livro cheio de fantasia, escrito de um modo compreensível, quase moderno, que envolve o leitor. Além de ser um livro de leitura fácil, é também muito útil nos vestibulares, ao menos no Rio Grande do Sul!

Fica aí a dica e a recomendação...
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Daniel Pedrosa 30/08/2011

Autoconhecimento
Uma metáfora que representa o conflito do homem contemporânio.O centauro no jardim é um livro que conta a história de um homem que nasce centauro e por conta de seu "defeito" genético é obrigado a viver uma vida cercada de segredos. No decorrer da história, fatos fazem com que ele possa ser apresentado a sociedade como uma pessoa comum, mas isto de certa forma lhe trz conflitos pessoais e um desejo extremo de retornar as raízes. Por fim, o autor brilhantemente inclui, através do depoimento de uma das personagens a resenha de todo o livro aos olhos não mais de um centauro, mas de uma pessoa normal, como nós.
Entendo que moacyr usou a figura mitológica para "escancarar" os defeitos interiores do homem comum e transmitir aos leitores o pensamento por tras de pessoas reais. Alerta : O livro tem cenas picantes e pesadas que o tornam definitivamente uma literatura adulta!
Abraço
Daniel Pedrosa
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Lílian 04/01/2012

Não terminei de ler... Uma família russa, se não me engano, de origem judaica se muda para o interior do RS. A matriarca pare um centauro e a família não sabe o que fazer com a criatura. O centauro por sua vez, tenta levar uma vida normal, cresce, se casa, viaja... Não sei como termina a história...
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