A coroa, a cruz e a espada

A coroa, a cruz e a espada Eduardo Bueno




Resenhas - A Coroa, a Cruz e a Espada


19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Doodu 25/01/2024

Brasil
Comecei a me interessar pela história do Brasil quando percebi que não sabia nada sobre o lugar onde nasci. Longe de querer ser o patriota que defende cegamente uma nação falha, detestar tudo que é, nela, cultura. E, também, longe de querer ter o complexo de vira-lata onde tudo no mundo fora daqui, é melhor.
Minha intenção sempre foi, intimamente, conhecer o que levou, as coisas que experimentei e ainda sigo experimentando, ser como são. Saber, mesmo que seja triste e terrível, do lugar onde as pessoas que conheci, amei e convivi. O que, na história do nosso país, faz com que sejamos como somos. Quem sabe, sabendo mais do que não sabemos, podemos no futuro, entender mais quem somos e, assim, fazer diferente no que pudermos.

A coleção de quatro livros sobre a história do Brasil de Eduardo Bueno é uma ótima entrada para a gigantesca rede de informações, relatos, documentos e mitos que cuidadosamente constroem a história do país.

Vale lembra que, originalmente eram para ser sete livros ao invés de quadro que compõe a coleção. Deixando os leitores sem um "mapa" para o restante da história a partir de 1557.

A coroa, a cruz e a espada é o último livro da coleção e, como nos anteriores, é uma fonte profunda para você se banhar, até o fim de sua vida, de história e mais história sobre os mais de quinhentos anos de Brasil.
comentários(0)comente

Léo 01/02/2024minha estante
Acompanho o canal dele no youtube, tenho vontade de conhecer mais sobre a história do nosso país para entender essa loucura que é política do Brasil, acho que conhecer do passado do país também clareia o cenário atual...




Thiago 07/11/2023

Um ótimo fechamento para essa coleção dos primórdios do Brasil!
No quarto e último volume da Coleção Brasilis Eduardo Bueno nos apresenta o fim do projeto das Capitanias Hereditárias no Brasil e o começo do modelo de governadores gerais vindos de Portugal para gerir a colônia brasileira. Um período cheio de conflitos, corrupção e muitos acasos que fazem parte da construção da nossa história.

O livro foca bastante na fundação da nossa primeira capital, Salvador, dando uma boa ideia da complexidade de sua instauração. Um ponto forte desse último tomo em relação aos anteriores é a quantidade de ilustrações e mapas. O apêndice no final também é bem completo e ajuda no entendimento de diversos termos e títulos da época.

O texto ainda aborda consideravelmente as raízes das atividades dos jesuítas no Brasil. Assim como destaca os principais eventos relacionados aos nossos povos originários. A título de utilidade poderia apresentar uma tabela com as principais tribos ou grupos nativos, o que facilitaria muito no entendimento.

Fecho com prazer essa coleção, na esperança de ver um trabalho parecido no futuro que abranja o período colonial entre o fim das capitanias até a chegada da Família Real portuguesa. Precisamos de mais material sobre o tema.
comentários(0)comente



Tássio 01/06/2023

Muito fácil de ler
Como é praxe do Eduardo Bueno, este livro é de fácil "deglutição", é a história para qualquer um ler e conhecer como e porque chegamos onde chegamos.
O livro relata os anos dos dois primeiros governadores gerais do território português na América, com as intrigas, guerras, embates de ideias, traições e tudo mais que o século XVI poderia oferecer.
Para nenhuma surpresa, adoro o livro.
comentários(0)comente



Nathi 24/03/2023

História de uma forma divertida. Um livro cheio de outras referências pra quem quiser se aprofundar e versões e detalhes da nossa terrinha.
comentários(0)comente



Marcelo 18/08/2022

Este é o quarto livro da Coleção Brasilis e trata de um período entre +- 1545 e 1560, da decadência das capitanias no Brasil e dos primeiros anos da primeira cidade portuguesa por aqui, com sistema de justiça, fisco, governança e organização religiosa de fato e não mais aquela colonização terceirizada que tivemos até o momento. A corrupção já está lá nos primeiros contratos públicos para construção, bem como os cargos e favores, todos, infelizmente, seguem sendo problemas atuais, quase 500 anos depois.
comentários(0)comente



Gigi 08/08/2022

O início do Brasil colônia
O livro cobre bastante sobre o primeiro governo geral e os embates que ocorreram com o bispo designado e a campanha jesuíta, trazendo também muitos personagens que em sua maioria não ganham tanto destaque nos livros didáticos... Livro é bem interessante porém algumas partes ele fica muito em apenas um indivíduo o que torna meio massante a leitura...
comentários(0)comente



Augusto Stürmer Caye 24/06/2022

Das Capitanias aos Primeiros (des)governos
No 4º livro da Coleção Brasilis, Eduardo Bueno explora a transição do caos das capitanias hereditárias para a forma centralizadora do Governo Geral.

Os primeiros líderes, Tomé de Sousa, Duarte Da Costa e Mem de Sá são expostos e tem seus governos explorados a fio, demonstrando suas relações com o clero, os indígenas e o reino durante a tomada de decisões tão importantes para a formação da América Portuguesa.

É importante denotar como a agressividade portuguesa junto aos povos nativos mais de uma vez quase tornou insustentável a colonização, pondo em ruínas mais de um projeto colonial, enquanto os franceses mantinham amizade e alianças com os indígenas - e foram, assim, muito felizes em suas parcas tentativas, sendo expulsos apenas em razão de guerra.

Gostei do livro, recomendo a quem goste de história escrita em modo jornalístico.
comentários(0)comente



Wes 14/03/2022

Aquele gostinho de quero mais
Achei esse último livro um pouco menos interessante do que os outros da série. Porém acredito que isso seja um reflexo apenas do quanto eu gostei dos anteriores; isso não faz dele um livro ruim, longe disso. O texto tem fluidez e as narrativas são envolventes. Acredito que numa segunda leitura, quando enfim estiver com bagagem suficiente, que me envolva melhor na trama, eu possa aproveitar um pouco mais essa leitura.

A série é maravilhosa. Acredito que seja um ótimo começo para todos que desejam entender um pouco mais a nossa história.

O foco que o autor traz para os anos iniciais do Brasil é excelente. Porque permite aprofundar um pouco mais nos detalhes dos primeiros séculos do Brasil.
comentários(0)comente



Alyne.Queiroz 29/08/2021

Bom
O livro bom, às vezes dá uma canseira por conta de muitos nomes estranhos e talvez porque as histórias dos líderes que foram enviados pra cá eram quase repetitivas, eram pessoas que estavam mais interessadas em benefício próprio do que fazer o Brasil dar certo, mas no geral é uma boa coleção pra se ler e o humor do Bueno é sempre um diferencial que deixa a leitura mais prazeroza
comentários(0)comente



Luisa.Arielly 14/04/2021

Dentre os quatro livros dessa coleção, esse é o que menos gostei, foram pouquíssimas as vezes que prendeu minha atenção, amei a organização antes da introdução (de todos, o único que tem) achei super desnecessário o epílogo, se colocasse em um, todos deveriam ter.
comentários(0)comente



Vitor_oFurtado 11/04/2021

Em fim, Coleção Brasilis
"A coroa, a cruz e a espada" é um livro espetacular. Contudo, ele é melhor ainda como a conclusão da Coleção Brasilis.

O livro definitavemente vai nos mostrar como não resolvemos problemas do passado. É um livro sobre burocracia em terra de corrupção e tentativa de construção em terra arrasada.

Não precisamos pensar muito para saber as conclusões do livro, mas podemos olhar para ele e adicionar uma lentes ao pacote que olhamos nosso passado.

A Coleção Brasilis foi uma experiencia de viver a minha nacionalidade não de forma patriotica hipocrita como noticiamos diariamente por inescrupulosos q se manifestam em prol de seus proprios demonios. Digo referente a uma nacionalidade de identidade e de entender o que veio antes de mim. Como em uma terapia, onde paro para olhar meu passado e identificar o q ainda carrego deste conteudo em mim. A partir disso, podendo entender melhor, ou pelo menos preenchendo uma lacuna.
comentários(0)comente



Pedro Henrique 18/03/2021

Um bom livro
Como último livro da coleção Brasilis, achei-o o pior da série. Repete muitas informações e acaba desanimando o leitor. Porém, é um livro que trata principalmente da fundação de São Paulo e de Salvador. Gostei, mas admito que forcei-me a terminá-lo após ter lido os três anteriores.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Luciano Luíz 19/10/2020

A COROA A CRUZ E A ESPADA - LEI, ORDEM E CORRUPÇÃO NO BRASIL COLÔNIA de EDUARDO BUENO é uma boa forma de revisitar a nação tão conhecida globalmente pelos atos de corrupção. Não é novidade que desde a criação do país, atos ilícitos fazem parte do cotidiano, e que quanto mais alto for o cargo social (e público), maior é o desejo de roubar.
Isso é um ato infelizmente comum que se testemunha ao longo da história, não somente relacionado ao Brasil, mas em diversas épocas e regiões do mundo, a corrupção esteve presente. No antigo Egito, na Grécia clássica, Roma de gladiadores e por aí vai. O Brasil também desde o berço tem este estigma.
A corrupção vinha com tudo a bordo das caravelas recheadas de religiosos, bajuladores da corte e claro, a turma especializada em tretas. Assim como ocorre no século 21, as irregularidades para fundação de cidades e até abrir estradas se tornara algo do cotidiano. O desvio de verbas, os altos salários que não paravam de subir porque este era parente daquele que era amigo do vizinho do sobrinho e primo de alguém da corte e então bastava uma conversa e os lucros por debaixo dos panos e pronto.
Fora essa questão da ladroeira quase legalizada, havia quem tentava colocar as coisas nos eixos, mais precisamente seguir regras, leis e o que mais desse possivelmente certo, e assim mesmo tinha como fazer um desvio aqui ou acolá.
Esse livro trata especificamente do século 16 (entre 1500 e 1600 ) e há uma boa participação da escravatura negra. Mas não se trata especificamente de escravos oriundos da África e sim, índios, Pois neste período eram chamados de negros pelos portugueses, franceses e espanhóis. Obviamente tinha as tribos que topava trocar o pessoal de tribos rivais (da mesma maneira que ocorria na nação africana) por coisas como espelhos, anzóis, picaretas e todo tipo de utensílio favorável a facilitar o trabalho. Afinal, o chamado homem branco trouxe ferramentas indispensáveis para a evolução indígena.
Outra coisa curiosa é que os padres chegaram querendo acabar com toda a cultura ameríndia. A antropofagia fora proibida. É, o tal canibalismo por parte de algumas tribos. Onde já se viu ir dando ordens nas tradições de outrem?
Enfim, tem muita coisa ali, umas mais e outras menos interessantes. Esse é o volume quatro da coleção Terra Brasilis e vale dar uma conferida.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/
comentários(0)comente



19 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR