Emma

Emma Jane Austen




Resenhas - Emma


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Janailda.Coelho 10/06/2023

Emma
Muito interessante como a Jane Austen coloca as qualidades e defeitos de cada um, mostra que são humanos e que cometer erros faz parte da vida. E claro que são erros perdoaveis.

E como ela nos Dispista ás vezes do óbvio.
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regifreitas 14/03/2021

EMMA (1815), de Jane Austen; tradução Adriana Sales Zardini.

Muitos dos leitores de Jane Austen acabam não apreciando tanto EMMA por conta da antipatia provocada pela protagonista, Emma Woodhouse, vista como uma espécie de anti-heroína. Emma é, sim, controladora, esnobe e egoísta. Ao se tornar senhora absoluta da sua casa, ainda muito jovem, por conta da total inaptidão do pai (um contumaz hipocondríaco) em exercer sua autoridade, Emma acaba se achando no direito de estender seu domínio e influência a todos ao seu redor, interferindo na vida das outras pessoas.

Vista pelas lentes de hoje, ela é preconceituosa ao desmerecer as classes mais baixas e se opor a um casamento entre pessoas de nível social diferente. Não creio, contudo, que isso seja por puro esnobismo. Ela é fruto do seu tempo, no qual as diferenças de classe e a transição entre elas era muito mais rígida. Mas Emma não é uma pessoa má que age com o intuito de prejudicar intencionalmente. Embora ela atrapalhe - e muito - mas do que ajude, sua pobre amiga Harriet, ela o faz por crer que a amiga está em um nível superior ao de seu pretendente, sendo digna de um futuro melhor. Mesmo quando ela exagera e ultrapassa os limites a ponto de magoar outras pessoas, ela é consciente do que faz, e se arrepende quase imediatamente, como acontece em relação a srta. Bates, por exemplo.

O destaque do livro vai para Austen colocar sua protagonista em situações nas quais ela, sem se tocar disso, é claramente a iludida da história. Trata-se de uma comédia de erros, e das obras da autora que li, é onde ela exercita de forma mais afiada o seu humor frente às condutas sociais.

Mas Emma evolui e aprende com seus equívocos; ela é fascinante por suas falhas, por sua imaginação excessiva, pelo sorriso que acaba provocando. Se a obra não é perfeita, é somente por conta da sua extensão exagerada. Em virtude disso, muitas das situações se estendem demais, a ponto de a leitura cansar um pouco.
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amandabcca 24/03/2021

Gostei, mas nem tanto.
Confesso que prefiro mil vezes "Razão e Sensibilidade" e "Orgulho e Preconceito" do que "Emma".
Acho que a razão disso é a minha falta de afeto com a Emma, não consegui gostar dela desde o início do livro... Mas ela teve sim uma melhora ao decorrer da história, não muito significativa, maaaas teve.

Não gostei muito, porém não deixa de ser um ótimo livro.
Lou 25/03/2021minha estante
quero mt ler esse livro. todo mundo diz que n consegue simpatizar com ela. mas deve ser bom




Duda Garcia 30/05/2021

???
Muito gostoso ler esse modo de falar mais antigo e formal. Assim como é ler sobre essa vida TÃO diferente da minha realidade kkkkkk. Fofocas, carruagens, cartas, mal-entendidos e Emma sempre tentando dar conta de saber de tudo, de adivinhar tudo e planejar o que quer que lhe venha na cabeça. Mas eu adorei a leitura e amei o desfecho! Lerei mais Jane Austen em breve!
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bibi 14/10/2022

minhas opiniões sobre ?emma?
confesso que só li esse livro porque ele é lindo e porque foi presente de uma amiga. comecei o livro achando a história legalzinha, e minha opinião não passou disso. achei a história
muito água com açúcar e não curti muito isso de trazer uma certa vibe, onde nós pensamos que tais personagens vão ter algo e depois mudar tudo de última hora juntando esses personagens com pessoas improváveis. não consegui shippar o casal principal (?) e para não parecer uma chata reclamona vou dizer que apesar dos apesares achei uma leitura levinha e boa pra quem tá passando por algo difícil e só quer descontrair um pouquinho. enfim, é isso ?.
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gabriel 16/10/2021

Bom livro sobre aristocracia inglesa

Gostei desse livro, terminei ele com um sorriso no rosto, mas foi um pouco diferente do que imaginei. Ele começou muito mais promissor pra mim, aí do meio para o fim foi ficando um pouco entediante, e o final foi encaminhando resoluções um pouco mais convencionais (e previsíveis) do que eu esperava. Mas é um livro muito inteligente, com muitas sutilezas e alguns mistérios, é um livro em que muita coisa acontece debaixo da superfície.

Emma é uma jovem da alta sociedade inglesa, residente de Highbury, localizada no interior daquele país, a algumas dezenas de quilômetros de Londres. Gosto como as distâncias são trabalhadas no livro: logo de cara, a autora localiza cada personagem em distâncias objetivas, como peças em um xadrez, marcando bastante este fato. Isso torna a narrativa clara, bem como as dinâmicas entre os personagens (que são influenciadas por essas distâncias). A geografia, então, é um aspecto muito bem trabalhado na obra.

Gostei de passar esse curto período nessa outra época histórica, num país distante do meu, e numa classe social distante da minha. O preconceito aqui é aberto e tratado sem cerimônias: superioridade e inferioridade social são tratados como naturais e esperados. Hoje acontece a mesma coisa, é claro, mas a roda da história girou e hoje precisamos dissimular. Ainda vivemos numa sociedade estratificada, talvez até mais do que naquela época. Passar da aristocracia para a burguesia é possivelmente um salto, no entanto; de parasita a parasita, vamos avançando. Mas a arte também se faz de injustiças e estas questões não me parecem centrais num primeiro momento.

Adorei o estilo de escrita da Jane Austen. Irônico, afiado, leve, contém um bom ritmo. Os diálogos são antológicos, por baixo deles rola um jogo intenso de dissimulação. Uma cena especialmente com o sr. Knightley me chamou a atenção: nesta cena, a troca de olhares intensas entre os personagens forma uma complicada teia, praticamente um "bangue bangue" social, um olha pro outro e o outro olha pra um, tratada de maneira sóbria e magistral pela autora. É muito legal entrar na mente de cada personagem, principalmente da Emma, e entender todas as suas motivações.

A narradora é onisciente, com uma tendência a gravitar mais em torno de Emma, mas entrando também na mente de outros personagens ocasionalmente. É uma narração em terceira pessoa, mas é uma terceira pessoa cheia de personalidade, no meio da narração existe um clima de comentário e análise psicológica muito bem marcado. E, como ela analisa mais o interior da Emma, soa às vezes quase como um livro em primeira pessoa, pelo ponto de vista desta personagem.

Jane Austen prova que é possível escrever um livro ótimo sem precisar se perder em milhões de descrições que arrastam a leitura. As descrições físicas dos lugares são pontuais e certeiras, e bastante econômicas. O mesmo acontece com as características físicas, que vamos sabendo aos poucos (só soube que Jane Fairfax tinha cabelos negros mais para o final, por exemplo). Não sou contra descrições, que se bem feitas abrilhantam a leitura, mas aqui é uma leitura muito mais fluida e que dispensa o recurso.

Li na tradução de Ivo Barroso (infelizmente falecido neste ano de 2021), e a tradução me pareceu muito boa. Não fiz uma análise detida, mas a escolha vocabular me pareceu condizente a uma obra do século XIX. Não sei como outras traduções mais recentes tratam o assunto, talvez optem por um vocabulário mais atual. Em todo caso, para mim soou muito bem e achei que está muito agradável de ler.

A fraseologia da Jane é algo muito interessante, ela sempre consegue deixar uma cena mais interessante do que ela poderia ser, através da maneira como ela expõe o assunto. Sempre é visto por um ângulo diferente, colocado de uma maneira inteligente e que leva à reflexão. Isso tudo feito mantendo a sobriedade e a elegância, sem se perder em firulas. É uma autora com domínio da arte escrita e que aqui a emprega muito bem.

A história a partir do meio toma um caminho mais convencional, o que fez ele perder um pouco da empolgação. Esperava algo mais bombástico, mesmo assim foi um final redondinho e bem gostoso de ler. É um livro que tem um clima de telenovela, e isso para o bem e para o mal. O retrato é de uma classe social que tem preocupação zero com trabalho, a maior preocupação deles é como marcar um baile, um jantar, ou então pegar morangos em idílicos passeios. Qualquer coisa minimamente produtiva aparece muito tangencialmente.

O ambiente de falsidade e fingimento às vezes é sufocante, às vezes engraçado ou apenas entediante. Há bons elementos de humor e é um livro engraçado. Bons personagens que puxam mais para o humor são o senhor Woodhouse (hipocondríaco) e a Miss Bates (tagarela), gerando boas cenas e contrabalanceando as partes mais reflexivas. O século XIX também é muito interessante e vivo, com suas cartas pra lá e pra cá, carruagens e todo o modo de vida de então.

Emma me pareceu uma pessoa frágil, pobre emocionalmente e que se esconde atrás da sua posição social e do seu cuidado com o pai (que, na verdade, nem precisa de cuidados), como uma desculpa para sua falta de envolvimento. Suas observações e tentativas de manipulação, que no começo parecem bem sagazes, adquirem um tom irônico ao longo da obra.

Os demais personagens também são muito bons, muito realistas e parecem bem verdadeiros. São muitos personagens e a autora conseguiu introduzi-los e desenvolvê-los sem maiores problemas.

Um livro gostoso de ler, muito bem escrito, com muitos detalhes que pedem uma segunda ou terceira leitura, algumas reviravoltas, um pouco tedioso e repetitivo do meio para o final, e o final propriamente bem amarradinho e um pouco mais convencional e açucarado do que eu gostaria. Mesmo assim foi uma excelente leitura, foi minha estreia com a autora e com certeza buscarei outras obras dela.
Amanda 19/10/2021minha estante
tem que ter um final clichezinho


Amanda 19/10/2021minha estante
mais dicas de jane austen so falar comigo hehe


Ruannita 04/12/2021minha estante
Ainda vou ler esse!




Kelly Albuquerque 14/08/2020

Emma Woodhouse, uma mulher cuja intelige?ncia, beleza, riqueza e bom cara?ter na?o a blindaram das aflic?o?es e conflitos pro?prios de uma vida vivida. A vaidade, e de certo modo arroga?ncia, que orientavam seus atos na?o a impediram de desconhecer os danos causados em si e nos outros. Impossi?vel na?o se envolver com a personagem, que em determinados momentos amamos e em outros, odiamos. Havia uma recusa em Emma em viver sob apare?ncias, o que a tornava muitas vezes antipatizada, sobretudo por aqueles a quem vale mais passar uma boa impressa?o de si em nome da aprovac?a?o alheia do que ser o que se e?. A ternura na?o era uma caracteri?stica sua, certamente. A justic?a, sim. Talvez por isso, ela po?de ter a humildade de reconhecer suas falhas e com elas se confrontar de modo radical. As farsas da vida social da Inglaterra do se?culo XIX tambe?m sa?o expostas, assim como as convenie?ncias e falsidades presentes nas relac?o?es, inclusive quando sa?o mediadas pelo nome de Deus. No livro, o Sr. Elton, um cle?rigo, e sua esposa, a sra. Elton (o sacerdo?cio na?o era vinculado ao celibato na e?poca) expressam divinamente uma certeza: falar de humildade na?o e? ser humilde. Alia?s muitas vezes se usa do discurso benevolente, e humilhante ate?, para se exaltar. Qua?o atual!! Palavras queridas, gratida?o infinita, afetos desmedidos, amizades eternas, bla?, bla?, bla?, que no fundo carregam interesses e na?o sa?o em nada gratuitos. Sa?o bajulac?o?es que tem um prec?o, ah tem, seja para quem se rebaixa, seja para aquele que tem que aguentar. Quanto a edic?a?o, continua linda, embora erros de digitac?a?o se fac?am presentes.
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@thereader2408 27/12/2021

Mr. Darcy de saias
Emma é um romance de costumes de Jane Austen, publicado pela 1ª vez em dezembro de 1815 com a autora ainda em vida, já que esta faleceu em 1817, antes do lançamento de Persuasão. Austen acreditava que sua heroína iria desagradar o público e que somente ela iria gostar de Emma, mas 200 anos depois com as várias adaptações para TV, teatro e cinema mostraram que Austen estava enganada.

Entretanto, nem sempre os livros de Austen foram sucesso, HG Lawrence os achava medíocres e esnobes, Nabokov não era um grande fã, Charlotte Brontë e Mark Twain também não se impressionaram. Até porque seus romances possuem como pano de fundo a vida rural, bucólica e sem grandes agitações e pouco nos informava sobre o contexto histórico da época, como a Europa ameaçada por Napoleão, ideias liberais na política e economia e o desenrolar da Revolução Industrial.

Devo confessar que a narrativa limpa e repetitiva pode entediar e afastar o leitor contemporâneo, mas não se esqueça que se trata de literatura regencial inglesa e Austen se abstém de tratar de alguns temas para focar na vida, educação e posição da mulher na sociedade inglesa da época, aproveitando sua própria experiência, e por isso o dinheiro e casamento sempre serão abordados em seus romances.

Ao contrário de suas outras heroínas, Emma de 21 anos, não tem essa preocupação e nem deseja se casar, simplesmente porque ao contrário de 99% das moças de seu tempo ela não precisa, visto que o casamento na época era tratado apenas como uma transação comercial. Emma tem um hobbie, ela se acha a casamenteira de Highbury e seu novo projeto é a ingênua Harriet que facilmente se deixa manipular e Emma julga saber o que é melhor para todo mundo.

Com o passar da história vemos ruir a imagem de segurança e presunção da protagonista (demora viu, seja paciente) que vive sozinha com um pai permissivo e hipocondríaco e o único que tem a coragem de peitar a moça é o Sr. Knightley (meu personagem favorito). Não considero Emma uma pessoa má, apesar de suas boas intenções serem questionáveis e sua arrogância irritar em algumas partes, mas ninguém pode negar que Emma Woodhouse é inesquecível apesar de seus defeitos, ou justamente por causa deles.

@thereader2408
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Geo 21/07/2020

Alguém real...
É assim que eu vejo Emma. Uma personagem real.
Emma Woodhouse é uma jovem rica, bonita e inteligente que vive com seu pai, que é totalmente contra casamentos.
A moça decide nunca se casar, mas nada impede que ela case outras pessoas. Por esse motivo, ela se aproxima de Harriet Smith, tentando lhe achar um par a altura de seu caráter doce.
Nessa jornada, Jane Austen nos revela os defeitos de Emma, por isso a acho real. Ela tem seus defeitos, inúmeros, mas no fim aprende com eles.
O melhor de Jane Austen que já li até agora. "Um suspense sem assassinatos". Apaixonante, viciante.
Helena 21/07/2020minha estante
Concordo com sua análise, penso igual. Emma é o meu favorito da Jane Austen exatamente por isso.




Michelle 05/11/2022

Emma
Emma Woodhouse pode ser jovem, mas é a mulher mais admirada da aldeia inglesa de Highbury. Ela é linda, inteligente e rica, como não poderia ser amada e mimada por todos? E a jovem usa sua influência sempre que pode, especialmente para bancar a casamenteira. Mas, ironicamente, a própria Emma não quer se casar, pois para isso teria que deixar o pai, um velho acometido mais por doenças imaginárias do que reais.
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amanda.sf 08/11/2022

Foi um livro divertido, trouxe algumas situações que não havia visto antes nos livros da Jane. Adorei a Emma, principalmente por ela não ser uma protagonista perfeita, mas ainda assim bastante segura. O Mr. Knightley a balanceia perfeitamente e eles fazem um ótimo casal.

Apesar disso, achei a leitura bem arrastada, e o livro é muito mais longo que o necessário. Não sei se teria conseguido finalizar se não fosse pelo audiobook.
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Gabybadgirl 16/12/2023

Definitivamente.... esse livro me conquistou!
Meu primeiro contato com Jane Austen,foi com o livro "Razão e sensibilidade" e não foi uma experiência muito boa,nao consegui dedicar a minha atenção na leitura e acabei doando o livro,então tentei ler outro livro da autora e foi "Persuasão",que também não me conquistou como leitora,porém quando eu vi esse edição da antofagica com um preço mais acessível,não pensei duas vezes e adquirir o exemplar.
Quando tive o livro em mãos e folheando as páginas,decidi ler esse ano e foi o maior acerto literário que eu fiz.
Amei a Emma e a história dela, é uma personagem bem a frente do seu tempo, é bem impetuosa e nada submissa para os padrões da época.Personagem bem escrito pela autora e que com certeza irei reler o livro ( coisa que é difícil eu fazer)
Lerei mais livros da Jane Austen
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Bya 22/01/2022

Emma
A história em si é boa, mas o livro se torna maçante com acontecimentos frívolos em demasia.
O livro que possui 365 páginas poderia ter tranquilamente 200. Terminei de lê-lo na força do ódio.
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Carolina.Gomes 27/01/2021

Emma: Ame-a ou deixe-a! ?
Jane Austen com sua sutil e elegante ironia nos brinda com esse delicioso romance protagonizado por Emma: uma garota rica, mimada e cheia de si.
Vivendo com o pai hipocondríaco que diz amém para tudo que ela faz e sendo venerada por todos que a cercam, a heroína de Austen decide ?brincar de cupido?, formando casais e fazendo arranjos desastrosos.
Totalmente equivocada em suas percepções, ela dá origem a várias situações desagradáveis e, muitas vezes, cômicas.
Com o auxílio de Mr. Knightley, único que ousa lhe dizer as verdades necessárias, Emma vai aprendendo sobre respeitar as pessoas e a deixar de se meter na vida dos outros. Será?! Kkkkk
Foi uma leitura muito aprazível e eu recomendo para os amantes dos romances da era vitoriana.
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Adriana.Machado 29/01/2021

Intermédio
Gostei, mas não achei nada de especial
Achei uma protagonista diferente, apesar de irritante por vezes
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