O Natal de Poirot

O Natal de Poirot Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - O Natal de Poirot


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Janaína Oliveira 02/10/2014

O Natal de Poirot, Agatha Christie
Olás!

Hoje tenho o prazer de compartilhar com vocês mais um livro da grande escritora Agatha Christie. Confesso que esse livro O Natal de Poirot não é tão entusiasmado quanto aos outros que apresentei aqui para vocês, mas também não é um livro que deixa a desejar, é repleto de um suspense investigativo que só a brilhante Agatha Christie sabe fazer. Vamos lá então!
Natal é tempo de paz, felicidade, confraternização e união entre as famílias. Em o Natal de Poirot, vivenciamos um crime que ocorre justamente nesta data e o pior, os familiares são os suspeitos do crime. Quem poderia cometer um assassinato, justo nessa data e exatamente quando Simeon Lee, um velho rico, poderoso, arrogante, tirano e desagradável resolve reunir toda a sua família? Alguns de seus filhos ele não via a mais de dez anos. Alfred e sua esposa Lydia vivem com ele. Alfred é considerado o filho certinho da família e que faz de tudo para seu pai, ao contrário de Lydia que nutre uma enorme antipatia pelo sogro devido à submissão que seu esposo vive em relação ao pai. David é casado com Hilda e guarda mágoas do seu pai por causa do que ele fez com sua mãe no passado. George é um político ganancioso e mão de vaca, casado com Magdalene, Harry é o filho prodígio e Pilar é sua neta, filha de Jennifer que morreu há uns dois anos. Apesar da surpresa do convite, seus filhos com suas esposas e sua neta, reúnem-se na sua casa e também um convidado inesperado, filho de um antigo amigo de Simeon Lee que foi convidado para a ceia.
Casa cheia e todos receosos sobre aquela inesperada reunião de família. Na véspera do natal escutam móveis sendo quebrados no quarto de Simeon Lee e depois um grito agonizante. Quando a porta é arrombada, encontra-se um corpo deitado em uma poça de sangue, Simeon Lee estava morto.
Em toda a trama, percebemos que todos do núcleo familiar têm algum motivo para odiar a vítima. Começam as investigações, o policial Sugden e o coronel Johnson ficaram responsáveis em administrar o caso. Hercule Poirot que estava na cidade para passar o Natal com seu amigo Johnson percebeu que ia ter um Natal daqueles e resolveu auxiliá-los no caso.
E mais uma vez a autora conseguiu me surpreender ao revelar o assassino de Simeon Lee. Todas as vezes que tento acertar, sempre erro na escolha, porque é quase sempre inimaginável. A cada página é um segredo revelado e quando você pensa que é um o assassino já está diante de outra possibilidade e mais a frente pensa que é outro e na verdade descobre que pode ser outro, e assim você vai devorando todo o livro para ser extremamente surpreendido e ficar com o pensamento: Porque eu não pensei nisso?!.
Fica então a dica para conhecerem ou continuarem a ler as histórias da genial Agatha Christie.

Abraços e até a próxima!

Pontos positivos: Livro sensacional! Apesar de ser um livro antigo a narração flui muito bem.

Pontos negativos: Apesar de ser um livro composto de folhas brancas no miolo, o que mais deixou a desejar foi a encadernação. Ela não permite um manuseio confortável, as folhas amassam ao meio, deixando várias marcas nas folhas e contribui para a redução da vida útil do livro. Os estrangeirismos usados sem tradução no rodapé incomodaram um pouco.
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Monique 29/01/2015

Um bom livro
Esse livro é o primeiro livro de suspense/policial que li. Procurei muitas resenhas sobre ele e todas eram satisfatórias e com pouca ou quase nada de reclamações.
Como é um suspense/policial de época, escrita por alguém de época, tudo é muito enredado nos costumes e nas convenções. Agatha Christie faz muito a gente perceber como os detetives e as pessoas se comportam frente a educação, modos e maneiras de falar, se expressar e se vestir. Tudo é muito formal.
Em contrapartida, a forma como ela narra a história me fez perceber como chega a ser pouco engenhoso e muito mais cândido. Dá para perceber que o mistério não é muito rebuscado ou cheio de controvérsias. Ele é um simples mistério, se é que me entende.
O que me incomodou durante a leitura, a escritora me levar a crer que podia ser alguém próximo, quando no final, é outra pessoa que se tem 5 ou 6 falas durante o livro inteiro é muito.
Penso eu que esse tipo de mistério e narrativa, ela deve fazer em todos os seus outros livros, então fiquei muito na dúvida de comprar ou não outro livro dela. Acabei perguntando para o meu namorado e ele me confirmou que é assim mesmo: ela norteia determinados personagens durante a narrativa levando a crer que é um deles e, no final, não é nenhum deles; na verdade, é um personagem que nem se levanta suspeita.
Não posso dizer que Agatha escreve mal ou que a história é enfadonha. Ela escreve bem e suas histórias são bem escritas. Não posso também culpá-la pela ingenuidade da época, dado que hoje temos suspenses muito mais elaborados e enredados. Cada época em seu devido tempo. Se Agatha vivesse hoje e escrevesse romances assim, dai poderia julgá-la muito ingênua, mas, na época em que viveu, Agatha está muito bem enquadrada e desenvolvida.
Ela é uma ótima escritora. =)
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larimauve 29/04/2015

Agatha sendo Agatha
O livro é pequeno, o li em .pdf então tinha mais ou menos cento e sessenta e cinco páginas, contando com a capa, dedicatórias e o resto. Apesar de parecer poucas as folhas para se desenrolar uma boa história, a Agatha conseguiu fazer isso com maestria.

Somos levados a conhecer a história da família Lee, na velha mansão Gorston. Uma família como todas as outras, com seus segredos e desavenças que muitas vezes são engolidos goela abaixo devido à festança natalina. O problema é que alguém não consegue se segurar mesmo diante desta data e acaba assassinando o horrível e multimilionário Simeon Lee, de modo brutal.

Como resolver esse mistério? Para Agatha, e é claro para mim também, ninguém melhor que seu detetive belga mais famoso, Hercule Poirot. Acompanhado de suas células cinzentas (maneira como ele gosta de dizer do seu cérebro), com o chefe da polícia de Middleshire, e com o superintendente da polícia local, Sr. Sugden, eles começam a desenrolar o incidente, que parecia insolúvel.

Fiquei muito feliz por ter acertado o(a) Criminoso(a) no final da leitura. Admito que sou uma anta para certas coisas , mas adoro me sentir uma detetive quando leio as aventuras de Poirot. Nos são mostrados muitos personagens que poderiam ter cometido o crime contra Simeon. Seus filhos tinham motivo de sobra para isso, cada um com seus problemas em especial com o pai. Até os criados entraram na lista. Porém é realmente complicado para mim falar muito sobre a história , pois eu poderia dar alguma dica do real assassino.

É uma leitura recomendadíssima , como todos os outros livros da Agatha. Espero que assim como eu , muitos de vocês levem adiante o nome dessa grande escritora. Agora eu não poderia me despedir sem deixar uma pequena dica para vocês. Fiquem tranquilos, não é spoiler , mas sim uma passagem do livro que vale a pena vocês guardarem se quiserem descobrir quem matou. A passagem é: "Essa é outra característica dos Lee: eles não esquecem! Eles vingarão uma afronta mesmo que tenham de esperar anos para fazê-lo."



site: http://estrelaliteraria.blogspot.com.br/
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Carlos Tourinho 22/05/2015

Excelente livro
Agatha Christie mais uma vez se supera nos seus mistérios. O Natal de Poirot te guia durante toda a trama por um caminho e acaba o livro nos desnortea-no completamente (característica da "Rainha do Crime").
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Nélio 02/06/2015

Como sempre, um ótimo livro da Rainha do Crime. Vale a pena!
Nem é pelo clima de mistério e suspensa que o livro possui, mas pela forma de construção do perfil das personagens que a autora utiliza.
Um crime, muitos suspeitos, muitas mentiras e um sagaz detetive que não perde nenhum detalhe de falas e/ou fatos.
Como exemplo, cito uma pequena passagem:
"Hercule Poirot fez um gesto enfático com a mão.
__Numa conversa, as coisas surgem! Se um ser humano fala muito, é impossível evitar a verdade!
__ Acha, então, que alguém está mentindo?"
(Agatha já conhecia de Análise do Discurso, tenho certeza!!!!)
Uma leitura que prende e que nos faz pensar sobre como o ser humano consegue articular crimes com tantos requintes para se "vingarem" daqueles que o atingirem...
Gostei!
Também publiquei no Facebook essa resenha.
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Felipe 16/06/2015

nenhum com natal no titulo dela é bom tb...
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Arctos 05/07/2015

Um clássico de uma escritora clássica. Não é uma leitura pesada ou longa, ainda assim com um enredo cativante e melhor que muitos longos livros ou coleções.
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Sandra.Belmok 05/09/2015

Livro maravilhoso, super indico para quem queira conhecer esta história.
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A Holdford 14/09/2015

Muito bom
Simon Lee é uma figura odiosa, destratava a mulher e adora colocar seus filhos uns contra os outros. Rico e totalmente avarento, ele gosta de jogar na cara dos filhos as questões que envolvem dinheiro, o que fez com que a maioria deles saísse de perto.

Agora, idoso, ele só tem o filho Alfred e a esposa dele, Lydia, por perto, fora os criados. Mas embora o filho faça todas as suas vontades, a nora sabe bem que o velhaco de santo não tem nada. Alfred teve que deixar todos os seus planos e sonhos de lado para satisfazer o pai, mas isso não parece ter feito nenhum efeito, já que ele não parece se importar com o filho.

Porém, Simon parece ter sido tomado pelo espírito natalino e convoca seus filhos para a ceia, isso sem conta ao filho e a nora seu planos, ele quer causar mau estar em família, é fato, já que até um de seus filhos renegados faz parte dos convidados, Harry.

Harry saiu de casa anos atrás, disposto a a venturar-se e conhecer o mundo. Seu pai o havia difamado e ameaçado deserdá-lo, porém pagava todos os caprichos dos filhos em qualquer parte do mundo. Agora, cá está ele na mansão, vindo por conta de uma carta.

George é outro dos filhos de Simon. Este trabalha na política e se acha alguém muito importante, mas junto com sua esnobe esposa (muitos anos mais nova que ele), ganha mesada de seu rico pai para sustentar-se.

Outro filho é David, casado com a bondosa e complacente Hilda, mulher de fibra, que parece mais agir como mãe do bondoso rapaz do que como esposa. David era, dentre os filhos, o mais ligado com a mãe e sua morte após anos de sofrimento nas mãos de Simon ainda é amplamente sentida pelo rapaz.

Fechando os familiares está a jovem Pilar, filha da única menina de Simon, Jenifer, que faleceu algum tempo atrás. A menina é filha da moça com um espanhol, a única neta do velho Simon, embora ele tenha renegado a própria filha após ela se casar com um pobretão espanhol.

Fechando os convidados está o misterioso Stephen Farr, filho de um amigo de Simon Lee dos tempos em que ele fez fortuna nas minas de diamante na África e que agora está em visita.

Todos estão na mesma casa agora e Simon Lee fará da vida de seus familiares um inferno sem fim, até que ele é assinado de forma abrupta e todos podem ser culpados ou inocentados.

Hercule Poirot estava próximo ao vilarejo do crime, na casa de um amigo da polícia e acaba sendo levado a ajudar a investigar o crime ocorrido no Natal. Isso após o amigo dizer que nesta época do ano nada de ruim acontece e o detetive contestar. Ou seja, depois desta, ajudar o oficial Sugden passa a ser praticamente uma intimação.

Eu confesso que montei mil teorias durante a leitura e que errei feio quem era o culpado. Deixe-me ser honesta, o culpado nunca passou pela minha cabeça como alguém suspeito, mesmo sendo uma das figuras mais frequentes durante toda a trama.

Este é um daqueles livros que você lê e depois fica lembrando os detalhes e pensando "como fui estúpida, estava na cara". Se você gosta de suspense, aposto que vai gostar.

site: http://tudooqueeuleio.blogspot.com.br/2015/09/livro-o-natal-de-poirot-de-agatha.html
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Onde vivem as histórias 09/10/2015

Clássico
Agatha Christie é a rainha do mistério policial e é, por muitas vezes comparada a Arthur Conan Doyle, com seu personagem mais famoso, Sherlock Holmes. Sempre nos surpreende com suas histórias e com essa não foi diferente, pois é até engraçado a forma com que ela consegue manipular a mente do leitor. A história começa com um velho muito arrogante, tirano e riquíssimo chamado Simeon Lee, que mora em uma mansão com seu filho Alfred, sua nora Lydia e seus empregados. Além de Alfred, Simeon teve mais três filhos que não vê há muito tempo, e uma filha que já morreu. Ele decide então convidar todos para passar o natal juntos em sua mansão, mas o motivo dele não é exatamente passar uma feliz véspera de natal em família. Além dos filhos e noras, ele recebe algumas visitas inesperadas para passar o natal com ele, como sua suposta neta, Pilar, e o filho de um amigo, Stephen. Mas, quando todos se reúnem para a ceia, ouvem um estrondo de móveis sendo derrubados e em seguida um grito, vindos do quarto do velho. Ao chegarem lá o quarto está trancado por dentro e, quando conseguem abrir, o velho está com a garganta degolada e caído numa poça de sangue. O detetive Hércule Poirot começa a investigar o caso e percebe que ao invés de encontrar uma família de luto, depara-se com possíveis suspeitos com reais motivos para terem assassinado o velho Lee.

Logo no começo do livro nos são apresentados os filhos e suas noras. O primeiro é Alfred e sua esposa Lydia. Ele é um total capacho do pai. Ela, por sua vez, não suporta o velho por ele ter total controle sobre a vida do marido. Depois conhecemos George, que é um político imoral e audacioso, e sua esposa Magdalene. Há também David e sua esposa Hilda. David guarda muito rancor do velho por ele ter traído e maltratado sua mãe quando era viva. E o último filho presente é Harry, que há muito fugiu de casa para viver sua própria vida e acaba de voltar. Com todo esse cenário de suspeitos e teorias, começa a linha investigativa de Poirot.

Continue lendo no blog

site: https://ondevivemashistorias.wordpress.com/2015/09/29/resenha-o-natal-de-poirot-agatha-christie/
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CassiaLessa 27/08/2018

Agatha como sempre... prevísivel!
Como minha primeira leitura de Agatha Christie, estava com altas expectativas acerca de O Natal de Poirot, mas posso adiantar que o livro não entregou nem metade do que eu esperava.

Hercule Poirot é um detetive inteligente e muito paciente, sempre resolvendo os crimes em que trabalha de maneira criativa e inesperada. Dessa vez ele precisa solucionar o caso de um assassinato que o ocorre na família inglesa Lee.

A família Lee tem uma história cheia de conflitos e interesses particulares em relação à herança do velho Simeon Lee, personagem rancoroso e que tratava mal seus filhos. O único membro da família que ele tratava bem era sua neta espanhola Pilar, uma das personagens mais interessantes da história, juntamente com Stephen, filho de um amigo de Simeon.

Dos filhos, temos George, uma parlamentar ganancioso, Alfred, o mais apegado ao pai, David, que era mais apegado a mãe, já falecida, e culpa o velho Lee pela morte da mulher e por fim Harry, o único filho que pai nutre um certo orgulho. Temos também Lydia, esposa de Alfred, Hilda, esposa de David e Magdalene, esposa de George.

De todos os personagens, os únicos que realmente me interessaram por suas diferentes personalidades foram Pilar, Stephen e Harry. Quem ajuda Poirot na investigação é o superintendente Sugden e o coronel Johnson, personagens pouco expressivos na narrativa. Temos ainda os criados, Tressilian e Horbury, ambos também inexpressivos.

A premissa da história de fato parece ser interessante e despertou minha curiosidade, mas a escrita de Agatha Christie me envolveu em poucos momentos, eu diria que foram em dois: o assassinato e quando Poirot revela quem foi o assassino. Fora isso, a história me pareceu monótona, a leitura não chega a ser chata, mas eu tinha a sensação de estar lendo um livro que fosse obrigatório a leitura.

Claro que fiquei decepcionada pois sempre lia resenhas bem positivas de livros da escritora, e quando assisti ao filme Assassinato no Expresso Oriente, uma adaptação de seu livro de mesmo nome, gostei muito, então minhas expectativas para a leitura estavam realmente altas.

Não tenho certeza se ainda lerei algum outro livro da autora, pois acredito que suas narrativas sigam sempre essa linha, que vejo como uma história sem muito conteúdo que tenta segurar o leitor até o final somente para descobrir quem foi o assassino de algum personagem desagradável. Por enquanto vou dando chance e conhecendo outros escritores e escritoras.

site: http://estante450.blogspot.com/2018/08/resenha-o-natal-de-poirot-agatha.html
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Bruna 22/09/2018

Primeiro contato com A Rainha do Crime
Primeira leitura que fiz de uma obra de Agatha Christie, e como foi de se esperar, uma narrativa muito boa, cheia de detalhes e que por mais que pareça "enrolado" demais o desfecho da história, te prende cada vez mais te fazendo querer descobrir junto com o inteligentíssimo detetive Hércule Poirot a resolução do(s) crimes(s).
Apesar de um já ter tido bastante contato com leituras e filmes de suspense, um plot twist é sempre bem-vindo, neste caso eu me surpreendi com o final. Então, é isso! :)
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