O Homem que Matou Getúlio Vargas

O Homem que Matou Getúlio Vargas Jô Soares




Resenhas - O Homem que Matou Getúlio Vargas


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trevisan.jj 13/12/2022

jô soares>>>>>>>>>
Peguei esse livro achando que era uma biografia de Getúlio Vargas, mas recebi uma coisa bem diferente. Dimitri Borja Korozec me encantou desde o começo do livro, assim como a escrita de Jô Soares. Esperava um livro com escrita mais "séria" e jornalística, quando olhei o escritor, e adorei não ter recebido isso. O humor característico do escritor me rendeu boas risadas assim como me prendeu ao livro. Li ele em 3 dias (algo raro de acontecer). Indico para quem quer aprender história e de quebra assistir o destino rindo da cara de Dimitri, o assassino atrapalhado.
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Lucas1806 05/11/2022

Ficção histórica e comédia se entrecruzam na pseudobiografia de um assassino profissional
Dimitri Borja Korozec é um anarquista treinado nas artes do assassinato, mas que possui um azar absurdo de nunca conseguir cumprir uma missão como esperado. Nascido na Bósnia e de mãe brasileira, nosso herói se envolve em eventos históricos determinantes, como o assassinato de Francisco Ferdinando, o início da Primeira Guerra Mundial, conhece figuras históricas como Al Capone, Gavrilo Princip, Aleister Crowley, Mata Hari, José do Patrocínio Filho, e participa de eventos marcantes em toda a história, embora jamais reconhecido pelos holofotes da fama. Após tantas vicissitudes, o assassino que nunca matou ninguém chega ao Brasil em pleno regime do Estado Novo, e toma a decisão de matar seu parente distante Getúlio Vargas.
Jô Soares mostra mais uma vez sua maestria na escrita com essa fusão de ficção histórica e comédia. Cômico do início ao fim, o livro segue o formato de uma biografia do protagonista, como se Dimitri Borja Korozec tivesse realmente existido e tomado parte em tantos acontecimentos da história. O narrador da biografia se utiliza de fontes históricas, relatos, documentos e fotografias, apresentados em interessantes anexos por todo o livro.
Para efeito de comédia, mesmo tradições, costumes e expressões populares tem sua origem explicada em meio à jornada do personagem. Um exemplo é a suposta explicação que o termo 'encrenca' teria surgido entre as prostitutas alemãs em bordeis brasileiros, que já foi tanto propagada quanto desmentida nas redes sociais como se fosse realmente fato, mas que surgiu aqui, neste livro, como uma mera piada.
Contudo, diversos momentos da história mundial descritos aqui são interessantes a título de curiosidade, e podemos aprender ou relembrar muita coisa que vimos há tempos nas aulas de história, na escola. Não é uma fonte histórica real, claro, mas as nuances de realidade são ótimas para enriquecer a bagagem cultural do leitor, em meio à diversão desta inusitada aventura.
Enfim, é uma experiência interessantíssima para quem gosta de ficção histórica, o entrecruzamento entre a fantasia e o fato e com uma boa dose de comédia.
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Jardim de histórias 21/08/2022

Impagável Jô
Então, em virtude da morte do excelentíssimo Jô Soares, em homenagem póstuma, fui ler uma de suas obras. A divertida história fictícia de "O homem que matou Getúlio Vargas" Hilariante, foi o adjetivo encontrado para resumir a experiência de ler essa impagável história. Jô, demonstra uma sagacidade incrível, ao fazer um personagem fictício, passear em fatos históricos, lembrando devido ao seu contexto, o personagem de Winston Groom, Forrest Gump. Excelente leitura, recomendo. Sensacional!!!!
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neurasthenie 12/08/2022

Jô Soares era uma enciclopédia humana e definitivamente não tinha medo de mostrar isso em cada página: é quase impossível encontrar um parágrafo sem nenhuma referência. A impressão que me deu foi que o enredo deste coloridíssimo livro, uma série de desventuras que englobam meio século, é basicamente uma desculpa pra flexar todo o seu conhecimento, nos levando a lugares completamente inesperados como o set do Ben-Hur de 1925 (eu não sabia que ele era assim tão apaixonado por cinema! As referências estão por toda parte) e a Sarajevo pós-otomana. Cada um desses contextos pulsa e desperta o meu wanderlust interior, me deixando com aquela vontade incontrolável de ver um pouquinho mais desses cenários. Se o humor às vezes falha e é forçado (mas nem sempre, felizmente), pelo menos eu terminei a leitura um pouquinho mais sabido.
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Hugo 02/08/2022

Humor encadernado
Um dos poucos livros, tirando o de piadas do Ziraldo, que me fizeram parar pra poder rir: o jeito que o autor entorta sutilmente a realidade para encaixar seu personagem é algo genial. Excelente livro para se estudar história de maneira despojada
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sarah 21/05/2022

Essa leitura foi uma experiência!

"O Homem que matou Getúlio Vargas" é uma biografia fictícia do anarquista Dimitri Borja Korozec, que toma para si a missão de matar tiranos ao redor do mundo. Além de inteligente, ele também é muito desastrado, entrando e saindo de várias situações por um fio.

Comecei esse livro sem grandes expectativas, já estava na 3° tentativa e não passava do primeiro capítulo, mesmo sendo interessante não me prendia muito... Persisti, continuei lendo e foi muito agradável.

Foi muito interessante a forma em que o autor foi introduzindo fatos que realmente aconteceram, e personagens que foram pessoas reais (ex. José do Patrocínio Filho); Como biografia, faz sentido que alguns personagens apareçam por curto espaço de tempo e não tenham grande influência na história. Não me incomodou a quantidade de personagens, e consegui entender a passagem de cada um, mesmo que não tenha acrescentado muito pro enredo, achei essas conexões indispensáveis.

Em muitas partes (principalmente o que aconteceu fora do Brasil) a vida do Dimitri vira uma novela, foi divertido ver alguns planos e como tudo acaba de alguma forma dando errado.
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Menace 21/03/2022

Simplesmente genial. Se a história tivesse sido no mínimo parecido com isso o negócio teria sido parcialmente mais emocionante de se estudar. ??
Sô me surpreendeu mais uma vez com seus livros.... amo?? o cara é um gênio, uma experiência maravilhosa ?
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Raysza 13/03/2022

Uma aventura histórica de comédia
O livro fugiu totalmente das minhas expectativas, seguir o Dimitri pelos seus rolês pelos marcos políticos históricos ao redor do mundo me fez reviver as aulas de história quase como se eu estivesse presente no momento.

Achei uma leitura rápida, mas cheia de referências! Recomendo ler esse livro com calma e pesquisar sobre cada nome que aparecer, por que praticamente todos os personagens existiram na vida real e possuem uma história fascinante por trás.
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Lethycia Dias 23/02/2022

Checklist de gosto duvidoso
Li este livro vários anos atrás e me lembrava de ter gostado muito. Mas, assim como outro titulo de Jô Soares que li ano passado, a releitura me trouxe impressões diferentes de uma história que eu já conhecia.
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Em "O homem que matou Getúlio Vargas", conhecemos Dimitri Borja Korozec, um terrorista sérvio, de mãe brasileira, desastrado por natureza e frustrado por nunca conseguir realizar nenhum ato em seu objetivo de livrar o mundo daqueles que considera tiranos. Acompanhamos sua história desde antes de seu nascimento e todo o seu caminho percorrendo diversos países da Europa e cidades dos Estados Unidos até chegar ao Brasil, onde Dimitri finalmente conclui que veio ao mundo para dar fim ao Estado Novo e à vida de Getúlio.
As aventuras de Dimitri, no entanto, parecem guiadas e escritas a partir de uma checklist de gosto duvidoso. Por mais de metade do livro, encontramos uma mistura de orientalismo, inserção de coisas exóticas, menções a supostas sociedades secretas, aparições ao acaso de figuras histórias, políticas e do mundo cultural/artístico, referências de cinema e literatura escrachadas, além de uma série de curiosidades sem utilidade prática para a história. Desde quase causar o início da Primeira Guerra Mundial até trabalhar a serviço de Al Capone, Dimitri passa por poucas e boas, porém de uma maneira tão rocambolesca que beirava o irreal.
Apesar de achar o estilo irritante e cansativo, prossegui na leitura porque tinha curiosidade de saber o que acharia no final. Reler os livros de Jô Soares, anos depois da primeira leitura, tem sido interessante. E, afinal de contas, todo esse rocambole da "biografia" de Dimitri acaba sendo engraçado em algum momento. Quando ele chega ao Brasil, as situações absurdas começam a parecer bem mais prováveis do que nos outros lugares por onde passa, embora alguns trechos ainda sejam mais vergonhosos do que divertidos.
Minha releitura deste livro foi melhor do que a de "As Esganadas", outro título do autor que eu costumava me lembrar como bom, mas a minha opinião geral é de que nenhum deles deve continuar na minha estante por muito tempo.

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Micheli.Fernanda 22/01/2022

Altas risadas!
Confesso que nunca dei tanta risada como ler esse livro do Jô! Sério, gente! Dá vontade de estudar história só pra ter uma noção básica dos reais acontecimentos da época e eventos citados e se divertir com o "grande assassino" do livro hahahahaha, eu achei hilário! É um livro gostoso de ler e quem escuta nossa risada fica curioso tentando ver a capa do livro e se não conseguir acaba chegando perto pra perguntar. Recomendo muito a leitura! Vale a pena!
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Milena 09/01/2022

Incrível
Jô Soares escreve ABSURDAMENTE bem. Segundo livro dele que tive o prazer de ler. É incrível o jogo que ele faz entre ficção e realidade, as mesclas entre a história inventada de um anarquista pseudo-assassino e seus encontros com personagens e situações reais da história. Divino, maravilhoso
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