O Banqueiro Anarquista

O Banqueiro Anarquista Fernando Pessoa




Resenhas - O Banqueiro Anarquista


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Loh Valente 29/11/2023

Rápido
Foi uma leitura bem rápida e até interessante.
Não costumo ler muito de Fernando Pessoa, mas valeu a pena esse ser um dos primeiros.
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_Du_ 31/07/2023

Olha o que ele fez!
Pessoa, através da dialética e retórica, tenta convencer o leitor de uma impossibilitada. O faz com maestria. Deve ter sido divertido escrever e foi muito interessante ler.
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Laysa15 09/07/2023

Banqueiro anarquista
A história conta a conversa em um bar com foco no personagem do banqueiro anarquista. É interessante, um breve enredo e reflexivo. Primeira leitura que faço de Pessoa. É um clássico e lento, o que não é ruim, é apenas característica da obra. Resumidamente, é interessante.
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laynepsilveira 08/07/2023

O personagem mais hipócrita e arrogante, juro KKKKKKKKK
a ginástica mental que o cara faz pra dizer que ele é o maior anarquista do mundo sendo banqueiro, parece os esquerdomachos do twitter
além de ser muito repetitivo
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Lisandro 02/07/2023

Deu um nó em Pessoa
O personagem deu um nó em Pessoa. Quando uma pessoa quer permanecer em seu mundo, arruma os argumentos que bem entender para isso. E quando acredita numa ideia, ninguém consegue demove-la do contrário.
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Lua 28/05/2023

Obra irônica, c/ sofismas, falsa dicotômica e superficial
O banqueiro é um verdadeiro sofista tentando convencer o seu amigo de que é sim possível ser anarquista e banqueiro.
E através da falsa dicotomia, todo o seu discurso se prolonga. Mostrando apenas uma situação com dois pontos, colocados como opção única, quando na verdade podem sim existir outras opções que não foram levadas em consideração ou simplesmente foram descartadas, restando apenas o que lhe é de interesse para defender seu ponto de vista. Como é no caso da "tirania do auxílio", ele descarta todas as outras possibilidades para ajudar alguém (como a solidariedade) e há apenas 2 opções: ajuda porque subjuga o outro ou porque o despreza. O que implica em tirania e tira a liberdade do outro, por isso ele nao o faz. Ou seja, encontrou uma forma de justificar e autenticar seu comportamento.
O banqueiro não quer ser solidário, não quer ajudar os outros, é um individualista. Era pobre, conseguiu ascender socialmente, e agr quer usufruir da sua "liberdade" alcançada pelo poder econômico, liberdade esta que ignora outros fatores sociológicos, como religião, família, estado etc que foram citados pelo mesmo como ficções sociais que se sobrepoem e estorvam as realidades naturais.

"Eu libertei-me a mim; fiz o meu dever simultaneamente pra comigo e para com a liberdade. Por que é que os outros, os meus camaradas, não fizeram o mesmo? Eu não os impedi. Esse é que teria sido o crime, se os tivesse impedido. Mas eu nem sequer os impedi ocultando-lhes o verdadeiro processo anarquista; logo que descobri o processo, disse-o claramente a todos. O próprio processo me impedia de fazer mais. Que mais podia fazer? Compeli-los a seguir o caminho? Mesmo que o pudesse fazer, não o faria, porque seria tirar-lhes a liberdade, e isso era contra os meus princípios anarquistas. Auxiliá-los? Também não podia ser, pela mesma razão. Eu nunca ajudei, nem ajudo, ninguém, porque isso, sendo diminuir a liberdade alheia, é também contra os meus princípios."

Logo em seguida ele fala sobre as "desigualdades naturais" e como essas nada têm a ver com o anarquismo. O seu grau de inteligência, ou a sua força de vontade tem a ver com a natureza, e não há modificação social que altere isso, como se a educação não fosse transformadora. Mais uma vez deixando de lado fatores sociológicos que influenciam e moldam a maneira de viver dos indivíduos e culpabilizando-os por sua condição. Ou seja, o conto acaba com essa idéia meritocrática de que é sim possível alcançar a "liberdade" se você for esperto o suficiente para isso.

Além disso, o banqueiro entende as instituições que mantém perpetuam a tirania quase como entidades místicas, que existem por si só e não como resultado daqueles que a criam e ocupam.
"Eu não criei tirania. A tirania, que pode ter resultado da minha ação de combate contra as ficções sociais, é uma tirania que não parte de mim, que portanto eu não criei; está nas ficções sociais, eu não ajuntei a elas. Essa tirania é a própria tirania das ficções sociais; e eu não podia, nem me propus, destruir as ficções sociais"

Esse conto é uma grande ironia, uma crítica a possibilidade da prática do anarquismo. E esse banqueiro é basicamente ancap.
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Aline 17/04/2022

Um livro muito bom para se refletir , pela primeira vez no Brasil é publicada uma antologia dedicada apenas às narrativas curtas de Fernando Pessoa.
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André Silva 15/04/2022

Liberdade, indivíduo, sociedade, ficções sociais, anarquismo
Um bom diálogo sobre o anarquismo que nos dá uma curiosa solução de como possivelmente alcançá-lo e que facilmente nos muda a visão que temos acerca do mesmo.
Neste caso, o banqueiro, que se diz anarquista e que quer acabar com as ficções sociais consegues alcançar a sua dita ?liberdade? através destas mesmas.
A hipocrisia do banqueiro, apesar do seu discurso lógico e fluido, é notável e faz-nos pensar na hipocrisia de muitas ideologias.
Dei por mim a imaginar este diálogo a acontecer numa taberna portuguesa. Fernando Pessoa, fantástico.
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Ludmila 02/03/2022

Um bom livro. Fica claro as distorções de pensamentos e de análises de algo de acordo com as crenças do personagem. Tirei várias reflexões da leitura.
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Caio Hernams 31/12/2021

Varias historias, apenas duas atraentes
São alguns contos, apenas o primeiro e o último são bons, pelo menos para mim. O último é sobre uma mulher que em um sonho teve um encontro com o diabo e eles debateram algumas questões interessantes. Mas o melhor mesmo é o banqueiro anarquista, ele aponta questões realmente interessante, mostra um homem que quando jovem começou a seguir a linha do anarquismo e logo ele viu que realmente não dava para bater de frente com o sistema de maneira direta, ele teria que subjulgar o sistema. Ele chama de ficções sociais, e assim, ele entende que o único jeito de combater o sistema é de dentro do sistema, tendo tanto dinheiro que assim ele seria realmente livre e praticar o anarquismo. Gostei muito dessa primeira história, mas se for ler, não se empolga muito com as outras.
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Mr. Jonas 04/11/2021

O Banqueiro Anarquista
A obra já começa a intrigar pelo título, um paradoxo: como pode um banqueiro, o homem do dinheiro, ser também um autêntico anarquista? Eis um verdadeiro mistério, um crime contra a lógica, que talvez explique o motivo de Fernando Pessoa ter classificado seus contos ? O Banqueiro Anarquista entre eles ? como ?policiários? ou ?de raciocínio?. Com sua anedota do pensamento dedutivo levado ao absurdo, o autor, que nunca deixou de se interessar por questões sociais e econômicas, reflete sobre o individualismo e o liberalismo.
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