O Cemitério de Praga

O Cemitério de Praga Umberto Eco




Resenhas - O Cemitério de Praga


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Ricardo743 15/04/2024

Meu autor favorito e uma leitura maravilhosa
Minha vida literária se divide em duas fases: antes e depois de conhecer Umberto Eco.

Este é o segundo romance dele que leio, precedido por "O Nome da Rosa".

Minhas expectativas eram extremamente altas e foram atendidas. O livro é excelente e recomendo sua leitura a todos. O contexto histórico diligentemente construído, o mistério do abade Dalla Picola, o protagonista cômico e totalmente indefensável e hipócrita, tudo contribuindo para uma leitura memorável e marcante.

Só um mestre como Eco consegue preparar um livro capaz de me fazer refletir por dias depois da leitura e, simultaneamente, me fazer perder o ar de tanto rir com o nosso "querido" Simonini tentando justificar seu "modo de vida" no diário.

Nota 11/10.
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MonicaMMelo 29/03/2024

Uma trama bem no estilo de Umberto Eco!!! Com personagens históricos e ambientada no século XIX, esta narrativa é recheada de assassinatos, falsificações e complôs. Recomendo a leitura.
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Daniel Jr 25/02/2024

Historicamente rico.
O livro se passa em um período histórico interessante quando os países da Europa passam por uma mudança em sua organização estatal, deixando de serem estados religiosos e se tornando seculares.
O modo como o autor consegue transmitir os pensamentos da época, de fato, é primoroso, contudo a narrativa do personagem principal não cativa. Para um leitor que aprecie história, vale a leitura.
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Erick 21/01/2024

Para perfis específicos de leitores/as
Você vai alternar bastante entre tédio e instigação. É um livro bastante descritivo (Umberto descreve receitas, por exemplo rsrs) e carregado de fatos históricos do século XIX "europeu". As descrições são excessivas mesmo para quem gostaria de tentar desvendar o rumo da trama antes do fim - eu rsrs. Por outro lado, é fascinante o domínio de Umberto na lida com uma extensa lista de fatos históricos, artistas, intelectuais, discussões, paranoias, características culturais, culinária, religiões, etc. Há muitas resenhas aqui que vão acentuar aspectos negativos. Quero, portanto, valorizar aspectos como: a tensão para descobrir o que há de tão misterioso no personagem principal aparentemente habitado por mais de uma personalidade; também é instigante tentar compreender a linha do tempo dos fatos que são apurados como história passada, mas, ao mesmo tempo, entre diários/cartas em que se tenta recuperar esta história. Além disso, há muita conspiração típica daquela época, como a divisão hierarquizada de povos, fato que se alastrou pelo globo com a expansão da Modernidade colonizadora, e que desembocará nas terríveis desgraças do século XX (Holocausto, Apartheids, crise Capitalismo x Comunismo). Tanto a base das pseudociências que desenvolveram teorias para legitimar a divisão da humanidade em raças, seja em sentido biológico ou cultural, quanto o espírito do tempo, no sentido de um ethos odioso, são mobilizados por Umberto. Nas páginas finais da minha edição, há uma tabela com publicações posteriores, incluindo de Hitler, que mobilizam exatamente as paranoias e conspirações nas quais Umberto se baseia para construir o profundamente desagradável Simonine. Bom, após muitos altos e baixos, fico feliz por ter sido seduzido.
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Rubens 26/10/2023

Referências históricas
é o segundo livro que leio do Umberto Eco, e posso dizer que esse cara tinha muitas referências que eu desconheço. o livro tem acontecimentos e pessoas históricas como pano de fundo, e muitas delas eu não conhecia, então por isso foi meio difícil pegar tais referências, mas não é nada que atrapalhe a leitura. o final do livro me irritou um pouco, são daqueles finais que ficam em aberto, e te deixam pensando em milhões de possibilidades.
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anahelena.blasilemos 28/08/2023

O CEMITÉRIO DE PRAGA – de Umberto Eco
Se eu fosse perguntada sobre quais os personagens mais odiosos que encontrei nos livros eu não hesitaria em incluir na lista o capitão Simone Simonini, protagonista deste livro.
E como ele acumulava personalidade dupla e incorporava o abade Dalla Picolla, consegue ser duplamente odioso.
Nele, só transparece um pouco de bons sentimentos pela gastronomia e talvez por seu avô.
Odiava tudo o mais, desde mulheres, judeus, maçons, jesuítas, comunistas e monarquistas, franceses e alemães.
E a humanidade inteira e o mundo inteiro.
Sem ficar vermelho, ele ludibriava, traía, dissimulava, mentia, fraudava, ma-ta-va.
Bem, o que mais esperar de uma pessoa que escolhe a ‘profissão’ de FALSÁRIO?!?
A escrita de Umberto Eco apresenta uma tradicional barafunda interativa entre personagens ficcionais e históricos, os de mentirinha misturados com os de verdade, sejam políticos, clericais, literatos, musicistas, psicanalistas, italianos, franceses, alemães, russos.
É uma enorme aula de História estilizada aos moldes de Eco onde quimera e realidade se intercalam e sobrepõem, com encontros improváveis mas sugestivos, por exemplo com Freud, Garibaldi ou Dreyfus, miscelânea interessante.
Tudo é jogo de poder.
O complô político/religioso no Cemitério de Praga é um compêndio de ambição, vaidade, pretensa superioridade, ânsia de dominação e considera-se que se baseia nos conhecidos documentos intitulados Protocolos dos Sábios do Sião.
Mas como o próprio autor dizia, ‘basta falar algo para que esse algo passe a existir’.
Olhe as Fake News aí, gente!!!

PERSONAGENS: Capitão Simone Simonini ou abade Dalla Picolla.

CITAÇÃO: “O documento, para convencer, deve ser construído ‘ex novo’, e, se possível, não convém mostrar o original, mas falar por ouvir dizer, de tal modo que não se possa remontar a alguma fonte existente, como aconteceu com os Reis Magos, dos quais somente Mateus falou, em dois versículos, e sequer disse como se chamavam, nem quantos eram ou se eram reis, e todo o resto são afirmações tradicionais. No entanto, para as pessoas, eles são tão verdadeiros quanto José e Maria, e sei que em algum lugar se veneram seus corpos”.
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Luma 16/08/2023

Foi minha terceira tentativa de leitura desse livro, a primeira foi em 2012. É muito difícil eu bao insistir e terminar um livro mesmo não achando tão atrativo bi início. Porém, dessa última vez senti que a leitura não foi tão pesada, apesar de ter demorado um tempo considerável para terminar.
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Haddie 18/07/2023

Não gostei
Achei o Livro mto confuso , talvez mereça uma chance de releitura daqui uns anos , mas a princípio não me encantou , em alguns momentos achei bastante cansativa a narrativa, e em outros bastante interessante, mas como tinha muitas dessas oscilações , acabei perdendo interesse e o foco
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urbenave 08/06/2023

Difícil de ler, mas é imprescindível
É um livro complexo, difícil de ler? desses que a gente abandona e recupera ao longo de semanas, pra ver se dá conta de ler.
Mas é um livro importante na medida em que mostra uma face cruel e verdadeira, ainda que quase cômica, ao anti-semitismo, ao racismo e à trajetória empedernida da manipulação de multidões.
Triste é saber que, como diz o autor, ainda há muitos Simoninis entre nós.

Não é um livro para ler de qualquer jeito, nem para se recomendar para qualquer pessoa. Mas é genial, como tudo que li do Signore Eco.
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Josene 30/05/2023

Que narrador odioso. Acho que não tem nada que ele não odeie. Leitores sensíveis devem ficar longe!!!
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Rodrigo.Cabanne 02/05/2023

Sentimento dúbio sobre o livro, igual ao personagem princi
O livro alterna entre capítulos extremamente viciantes, engraçados e intrigantes e outros capítulos onde a história não se desenvolve de maneira tão fluida. O livro em si é excelente, vale o esforço.
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Christian Homem de Melo 07/04/2023

Decepção
"O Cemitério de Praga" é um livro de Umberto Eco que gerou controvérsia em seu lançamento. A história é uma trama complexa que mistura ficção e realidade, situada na Europa do século XIX. Embora tenha sido bem recebido por alguns críticos, muitos outros o consideraram uma obra confusa, tediosa e até mesmo ofensiva.

Entre as principais críticas ao livro estão a sua extensão, com mais de 500 páginas, que muitos leitores consideraram excessiva e arrastada. Além disso, a trama complexa, que envolve conspirações, assassinatos e teorias da conspiração, pode ser difícil de acompanhar e confusa em alguns momentos.

Outra questão que gerou controvérsia foi a maneira como Eco retrata alguns personagens históricos, como os judeus e os maçons, usando estereótipos e preconceitos comuns na época em que o livro se passa. Algumas pessoas consideraram isso ofensivo e insensível, enquanto outros argumentaram que Eco estava simplesmente refletindo a mentalidade da época em que a história é ambientada.

Por fim, muitos críticos também questionaram a relevância do livro em relação ao restante da obra de Eco. Embora tenha sido comparado aos clássicos "O Nome da Rosa" e "O Pêndulo de Foucault", alguns leitores e críticos consideraram "O Cemitério de Praga" um trabalho menor em comparação a essas obras mais famosas.

Em resumo, "O Cemitério de Praga" é um livro que dividiu opiniões desde o seu lançamento. Embora tenha seus méritos, como a riqueza de detalhes históricos e a complexidade da trama, muitos leitores e críticos consideraram a obra confusa, tediosa e até mesmo ofensiva em alguns aspectos.
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Maria 20/03/2023

O livro nos trás um personagem fictício dentro de histórias que realmente aconteceram com a nossa sociedade.Como preconceitos, teorias da conspiração, controle de informação e por aí vai.
O personagem é preconceituoso com muito mais adjetivos que poderia escrever aqui. A questão do diário e o alter ego tornou a leitura bem interessante no decorrer da história.
Para a leitura se tornar algo que eu estava realmente assimilando precisei fazer pesquisa de palavras, pessoas históricas e de fatos históricos (pois nem tudo eu sabia).
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Lavi 26/02/2023

Tem que ter paciência
Gente, tem que ter muuuuuita paciência pra ler esse livro, até a página 300 tem muita enrolação.
Depois fluiu muito kkk
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Yuri 22/10/2022

O final é sensacional, mas a leitura ao longo do livro é maçante. Eco é muito erudito e tem muita informação histórica e específica no livro, o que dificulta sua leitura. Mas vale a pena pelo final!
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