Resenhas - Cai o Pano

Jadde 04/07/2016

Sensação agridoce ao terminar esse livro. Por um lado, mais uma história intrigante e cheia de reviravoltas como as de Christie sempre são. Por outro, foi muito triste despedir de Poirot. Sabia que era seu último caso, como indicado na contracapa. Mas fiquei em negação rs
Bom é saber que ainda não li todas as aventuras do detetive belga e, portanto, ainda não me despeço dele realmente por aqui.

Samara 21/07/2016

Cai O Pano, Não se vá Poirot
Agtha Christie é Sensacional.
Todos os livros dela eu amo, e este entrou pra lista.
História fenomenal, e final surpreendente. Com exceção da morte de Poirot, ora, a morte é mesmo inaceitável e ironicamente inesperada, mas até os personagens dos livros se vão. E eu fiquei até o último momento esperando Poirot declarar que forjou a própria morte e já que isso não aconteceu prefiro pensar assim, amei o livro como amo todos, o final espetacular, só Poirot pra desvendar crimes como estes e solucioná-los mas sinceramente eu preferia não ter lido este livro agora, tem tantos aqui na minha estante desta autora incrível que já li e há tantos pra ler ainda, e fui escolher este que morre o personagem tão querido de todos os fãs. Me sinto triste agora para ler outro que tenha o detetive belga, estranho saber que "ele se foi".

Garcia 20/08/2016

Veja resenha no blog http://entrefrasesepalavras.blogspot.com.br/2016/02/cai-o-pano-agatha-christie.html

site: http://entrefrasesepalavras.blogspot.com.br/2016/02/cai-o-pano-agatha-christie.html

Benny Carvalho 15/10/2016

SEM PALAVRAS
"O detetive Hercule Poirot, já aposentado, volta com seu amigo capitão Arthur Hastings ao cenário da primeira investigação em que trabalharam juntos: a mansão Styles, agora transformada em hotel.

Também hospedado na antiga propriedade está um misterioso assassino, responsável por cinco crimes sem relação aparente entre si.

O extraordinário talento de Poirot para desvendar o intrincado processo de mentes criminosas o leva a crer que um sexto assassinato será cometido. Mas quem será a vítima?

Esta questão conduzirá o grande detetive belga no que pode ser o caso mais arriscado de sua carreira. E talvez o último".

Ênfase no último, porque esse caso realmente é escabroso... É tão bom rever e lembrar coisas passadas e rever a história de Styles é fascinante apesar de não haver muita referência ao assassinato anterior, a gente se vê andando por aquela mansão novamente e de repente em suspense pensando encontrar algum fantasma do passado. Coisa que não acontece!

Mas essa intrigante história nos mostra um lado de Poirot que até então eu não tinha observado... e sua habilidade em conhecer intimamente a mente das pessoas ao seu redor... Nunca me imaginei que poderia haver mais entre as entrelinhas do que possa supor! Ele simplesmente nos leva e prende as palavras de um modo louco e insano, nos vemos tentando enxergar a sua frente e sim!, me vejo como o Hastings, pois não consegui chegar até onde ele propunha... Um final inusitado e sim triste, porém, a satisfação de ver nosso herói trabalhando e realizando aquilo a que se propõe é indescritível!

Vale muito a pena essa leitura...

Bia Morais 17/10/2016

Cai o pano - opinião
Li o livro algum tempo depois de ter visto o episódio da série de Poirot, então não me lembrava perfeitamente dos detalhes da história, mas lembrava da sua essência. Como já tinha essa noção geral da história, inclusive do final, pude prestar bastante atenção aos detalhes do caso e me deliciar com esse livro incrível. Para mim, a Agatha não poderia ter escrito um final melhor para Hercule Poirot.

Zumi 12/11/2016

Hercule Poirot brilha
No estilo comum dos livros de Agatha Cristie, é impossível dizer que Cai o Pano é um livro ruim. Muito pelo contrário, é um livro ótimo, com o suspense característico, as dúvidas, suspeitas e a revelação final de cair o queixo.
Confesso que tive um palpite inicial que jurei estar certo e, inclusive, já estava até pensando na resenha que eu faria. "Livro bom, porém previsível...". Todavia, eu errei. Errei como Arthur Hastings, um personagem principal até que cômico, porém ligeiramente chato e tapado.
Entretanto, Hercule Poirot, com sua inteligência característica, nesse livro como um personagem secundário, mas que brilhou mais que qualquer outro, mostrou que uma pessoa devagar para captar as pistas pode ser crucial para um final impressionante.

Indicado, sim!!!

Davi.Ferreira 14/11/2016

Simplesmente imprevisível!
O livro começou bem chatinho, não ocorria muita coisa de interessante. Mas a partir do tiro que acerta a sra. Luttrell, o livro começa a prender minha atenção. A partir daí, fiquei me perguntando quem seria morto e quem mataria. Já sabia que Allerton não seria, Agatha não seria tão previsível. Chutei Judith e quase acertei.
A surpresa foi tamanha ao ler a carta de Poroit. e descobrir que nenhum deles tinha cometido o assassinato em si. Maior foi a surpresa com Norton, ao descobrir seu poder de persuasão, já que ele parecia sem qualquer tipo de influência. Muito inteligente!
Todavia, o que mais me chocou foi POIROT matando. Quem diria que o belga baixinho do bigode seria capaz de cometer tal crime? Impensável!
Enfim, Agatha Christie consegue encaixar finais totalmente incongruentes, num raciocínio lógico e bem consistente. Meramente CÉLEBRE, tanto o livro, quanto o final de Poroit, quanto a autora!!

Marcus 30/12/2016

O fim de Hercule Poirot
É possível manter o interesse quando já se sabe que o personagem principal estará morto no desfecho de um romance policial? Se a vítima é Hercule Poirot e a autora é Agatha Christie, sem dúvida. Embora anunciada na capa como "o último caso" do famoso detetive belga, a trama atraiu a atenção dos incontáveis fãs da escritora inglesa - uma dos autores mais vendidos do mundo -, interessados em saber como seria a despedida de seu herói.

A trama é narrada por Arthur Hastings, velho companheiro de Poirot. Ambos voltam ao local de um antigo crime, descrito em "O misterioso caso de Styles", novela de estreia de Agatha Christie, publicada em 1920.

O romance tem os exageros característicos da obra de Agatha Christie, como a concentração de assassinatos em uma só lugar, múltiplos suspeitos e motivações. Mas, embora não seja a obra preferida da própria autora, é interessante porque ela teve a coragem de matar seu famoso detetive Hercule Poirot, coisa que o contrariado Arthur Conan Doyle, seu conterrâneo, não pode fazer com Sherlock Holmes. Doyle tornou-se um escritor a serviço de um personagem.

"Cai o pano" foi escrito em 1940, mas os originais ficaram trancados em um cofre de banco por mais de três décadas. A autora tinha medo de morrer durante a Segunda Guerra Mundial e deixar seus leitores sem um desfecho para seu herói. Agatha Christie autorizou a publicação de "Cai o pano" apenas em setembro de 1974. O livro foi lançado no Brasil no ano seguinte, em edição da Nova Fronteira traduzida por Clarice Lispector.

Lida em mais de 100 idiomas, Agatha Christie morreu em janeiro de 1976, meses após a publicação de seu último livro em vida, justamente "Cai o Pano". Os leitores lamentaram a morte de Hercule Poirot e, logo em seguida, de sua criadora. Ambos eram celebridades, e a perda não foi sentida apenas pelos fãs: o New York Times publicou o obituário do detetive belga na primeira página, com direito a foto.


site: blogbeatnik.blogspot.com

Isadora 13/01/2017

E que caia o pano...
Hercule Poirot enfrenta o caso mas difícil da sua carreira. Um assassino que aparentemente não tem ligação alguma com os crimes. Todas as evidências apontam para outros culpados, que inclusive confessam sua culpa. Como desvendar esse mistério? Como acusar alguém que não tem ligação qualquer com os fatos?

É nesses termos que a história se desenvolve.

Novamente fui até o fim da história conjecturando entre vários culpados. No fim das contas, eu tinha uma certa ideia de quem era o tal X, mas ainda assim não pude prever o desfecho dessa narrativa.

Agatha Christie ataca novamente.

Fabio Shiva 21/01/2017

Adeus, Poirot!
“Cai o Pano” (Curtain), a aventura definitiva de Hercule Poirot, foi escrito durante a Segunda Guerra, quando Agatha temia por sua vida e desejava dar um desfecho digno aos seus dois personagens mais icônicos (Poirot e Miss Marple, para quem escreveu na mesma época “Um Crime Adormecido”). Os dois livros ficaram décadas no cofre de um banco. Em 1974, ao perceber que não conseguia mais escrever, Agatha resolveu lançar “Cai o Pano”. Foi o último livro publicado durante a vida da autora.

Li esse livro pela primeira vez há muitos anos, leitura que foi adiada ao máximo e cercada de grandes expectativas. Confesso que chorei de emoção, lamentando o fim de Poirot!

Hoje, tempos depois, decidi afinal reler essa obra marcante. Não me despertou a mesma emoção, mas trouxe renovados aprendizados: é muito interessante observar como Agatha Christie se tornou a Rainha do Romance Policial, graças a artifícios muito interessantes. Em momento algum ela chega a quebrar as “sagradas” regras do romance de mistério, mas em seus melhores momentos (como em “Cai o Pano”) ela expande completamente a interpretação dessas regras, de forma muito astuciosa, a ponto de conseguir enganar o leitor repetidas vezes. Malandragem pura! Algo totalmente inesperado em uma respeitável dama inglesa!

Esse livro é muito bom, mas só recomendo que seja lido por quem já leu no mínimo uns 40 livros de Agatha! Pois será melhor saboreado pelos que já amam Poirot e suas pequenas células cinzentas...


site: https://www.facebook.com/sincronicidio

Két 02/05/2017

Cai o pano
É o último caso de Poirot. A resolução do caso apresenta o fato de que não é só quem põe às mãos é quem mata, quem age no psicológico tem a mesma culpa e é ainda pior por incitar os atos cometidos. Foi um belo desfecho para o detetive.

Danylo 02/05/2017

Tudo estava lá, mas você não viu!
Como de costume, a Agata não tira nada da cartola, apresenta honestamente tudo que é necessário para que você consiga desvendar cada detalhe. É um desafio aberto, tente não se surpreender, não ser feito de bobo (da melhor maneira possível!), mas não conseguirá.
Sensacional caso do Poirot em que a justiça não veio da forma convencional. Nem teria porque vir, uma vez que Poirot enfrenta o crime perfeito!

Renata 27/07/2017

Triste..
Arthur Hastings recebe uma carta de seu velho amigo Poirot convidando - o a passar um tempo na velha mansão Styles que agora era uma pensão. Assim poderia relembrar os bons momentos que haviam tido no passado quando eram mais jovens. Hastings aceita o convite rapidamente e parte para Essex, onde ficava Styles.
Quando chega ao destino percebe que várias coisas mudaram, não só os donos da antiga mansão, mas com a "modernidade" os quartos já não eram decorados da mesma forma e todos tinham banheiros com água quente. Entre outras coisas que chamaram o interesse de seu amigo Poirot, cujo também estava muito diferente devido a idade e a doença:
"Pobre amigo! Já o descrevi muitas vezes, mas agora é preciso lhes dar uma ideia de como estava diferente... Entrevado pela artrite, andava agora numa cadeira de rodas. Seu porte meio cheio já não existia mais, era um homenzinho seco..."
Quando Poirot finalmente conta para ele o verdadeiro motivo que o convidou para passar um tempo ali, Hastings cogita a ideia de seu amigo estar também com a mente fraca, mas será possível que o dono das células cinzentas mais eficazes poderia estar imaginado crimes até onde não tinha?
...

site: http://lovelyplacee.blogspot.com.br/2015/05/cai-o-pano-agatha-christie.html

MAGALHÃES 27/08/2017

Amei
Bem interessante,mais uma me deixou perplexa!!