Ecce Homo

Ecce Homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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Dutra 17/05/2020

eis o homem doido
uma autobiografia não biográfica. um livro onde um homem megalomaníaco aponta os motivos pelo qual se acha tão superior aos outros e, no meio disso, acaba deixando escapar o porquê de não ser um übermensch. completamente lelé da cuca. porém ótimo.
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Andréia 24/03/2020

Leitura complexa
Como a mente humana no fim de sua lucidez ainda consegue ter um lapso e explicar o porquê da vida de uma pessoa... Esse livro é complexo e ao mesmo templo simples. Leitura difícil, mas recomendo para quem gosta das obras do autor.
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João Paulo 26/02/2020

Nietzsche sobre Nietzsche
Se o propósito é desmistificar Nietzsche, quem melhor que o próprio?

Há quem transforme o pensamento nietzscheano em objeto de pesquisa, apegando-se à ideia de que há algo a ser descoberto.

Isso, na verdade, reafirma o que eu dissera por ocasião de Assim Falou Zaratustra: quem diz querer compreender Nietzsche na verdade apenas quer oferecer, ao outro, a sua visão sobre a obra e o autor. Não tem desmistificação.

Ecce Homo é - ressalvado o comprometimento mental do autor - um apanhado feito pelo próprio Nietzsche sobre sua trajetória, suas obras e seus porquês. Uma revisitação ao museu das próprias memórias e a reafirmação das críticas que fizera noutros textos.

Talvez fosse aconselhável a quem se propõe conhecer as obras de Nietzsche começar de trás para frente. Começar por Ecce Homo. Começar pela explicação, para então adentrar a obra e formar as suas próprias impressões. Isso certamente tornará menos difícil compreender, por exemplo, os meandros de Zaratustra.
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RobsonGrangeiro 22/02/2020

Ler agora ou depois?
Este é um livro que te compele a pensar se você está mesmo preparado para lê-lo e durante a leitura você pode se perguntar se está entendendo o que está sendo dito. Mas, posso dizer que recompensa-se bem se você desejar seguir 'pronto como está', pois nunca se está pronto para ler uma obra dessas, a menos que você mesmo seja o autor - mesmo assim há dúvidas quanto a isso.
É possível ler como primeiro contato com este autor, mas aproveita-se mais se tiver lido ao menos "Assim falava Zaratustra".
O posfácio do livro é simplemente perfeito e resume com exatidão, não o livro, mas as sensações conflitantes que você terá durante a leitura.
Luc Candelore 22/02/2020minha estante
Boa resenha. Suas recomendações para melhor leitura são simples e exatas.


RobsonGrangeiro 23/02/2020minha estante
Obrigado!




Rayan GQR 12/01/2020

O primeiro Imoralista
O livro nos dá uma visão interessante de Nietzsche, feita pelo próprio, me despertou ainda mais o interesse de ler mais sobre ele e tentar compreender mais suas ideias, às quais ele pincela rapidamente enquanto descreve seus livros e mais próximo do final, talvez eu devesse ter lido as outras obras antes dessa, porém essa com certeza desperta a curiosidade de ver mais, pois ele demonstra ser uma figura bem atípica.
Este livro é uma mescla de descrições do modo de pensar do autor, situações nas quais ele escreveu e resumos de ideias de seus livros anteriores.
Sua visão é bem revolucionária, inclusive ele mesmo afirma que não luta lutas que tenha pessoas ao seu lado, se vê como muito diferente de tudo de sua época e até de tudo que veio antes, não é a toa que seu nome ainda tenha uma relevância enorme, além de até hoje várias de suas ideias serem impactantes e não serem maioria.
É extremamente interessante tentar entender um pouco da mente deste autor tão revolucionário, talvez devido ao meu alinhamento com algumas de suas ideias, porém em geral, ele é uma figura interessante e curiosa.
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Gabi 12/10/2019

dando 2 estrelas pela coragem, e meia estrela em solidariedade ao dano cerebral da sífilis.
Roni 30/04/2020minha estante
Por que diz isso, Gabi? Pode explicar?




Pizza 05/01/2019

Bem humorado, sarcástico e extremamente crítico
Um livro que fala um pouco sobre a vida do próprio escritor, algumas de suas obras e sobre a admiração/ranço que Nietzsche tem por certas figuras históricas, regiões, religiões(óbvio), entre outros.

Já nas primeiras linhas fica claro o amor de Nietzsche por suas obras, em especial, por seu Zarathustra: o maior presente que a humanidade recebeu e jamais receberá.


É importante lembrar que, como em toda obra de Nietzsche, o número de páginas não quer dizer leitura rápida - esse livro tem pouco mais de cem. Cada página é densa, repleta de informações complexas e preciosas. Fazendo-se necessário ler e reler com calma. Felizmente há muitos momentos onde é difícil segurar a risada, o que torna a leitura menos tensa.


*Obs - Essa edição da Escala não é das melhores, pois tem muitos erros de impressão. Nada que atrapalhe a leitura, mas não recomendo essa edição.
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Aline.Felipe 20/05/2018

Rapidinho
Terminei de ler "Ecce Homo" e achei interessante, um pouco massante, mas levando em conta quem fora o autor não é de se admirar que seja massante, com linguagem erudita e como o próprio diz em seu livro, "Uma linguagem rebuscada." Resenha rapidinho. - Luis F.
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Fran.Andrighetti 04/03/2018

Ecce Homo - Friedrich Nietzsche
Nietzsche é uma dos meus pensadores favoritos, eu tenho uma ligação muito forte com a linha de pensamento que ele desenvolveu, seus conceitos de ética e moral e sua desilusão com a humanidade. Estou com um projeto de reler as obras dele, iniciei este ano com Ecce Homo e pretendo terminar até ano que vem.
Ecce Homo (a tradução seria algo do tipo "Eis o homem") Nietzsche fala sobre si, seu processo de pensamento, suas ideias e teorias, como uma autobiografia. Diferente da grande maioria das pessoas, Nietzsche se conhecia muito bem, ele se dedicou em estudar a si próprio, se questionar e entender antes de questionar o mundo a sua volta.
Vale ressaltar que Nietzsche viveu de 1844 a 1900, então a construção do seu pensamento se deu naquele período da sociedade alemã. Mas ao encararmos suas obras vemos o quanto esse pensador estava a frente de seu tempo, o quanto suas teorias são validas em pleno século XXI.
Outro ponto que vale expor aqui é o fato de que Nietzsche não gostava da ideia de ser um exemplo para outras pessoas. Em uma passagem do seu livro ele ressalta que "preferiria mil vezes mais ser considerado como um sátiro do que como um santo". Para o Nietzsche o ser humano tem que estar em constante evolução, tem que se superar e nunca se acomodar.
É uma leitura muito difícil? Sim. Ler filosofia é sempre difícil. Ler filosofia alemã é muito mais dificil. Ler Nietzsche é quase uma tortura. Não pelo jeito que o autor escreve, mas pelo peso do que ele escreve. Ninguém lê Nietzsche e continua o mesmo.
A maioria das pessoas que leem Nietzsche prefere deixar Ecce Homo para o final, por trazer referencias as outras obras do autor. Bom, se você não é intimo da filosofia desse complexo autor, também sugiro que deixe este, para o final. O site Opinião Central, elaborou uma "ordem" para facilitar a leitura de Nietzsche para quem está começando:
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Comecei a ler Nietzsche pela ordem errada. Equívoco comum de iniciar pelo livro mais famoso e também o mais embaçado. Recentemente escrevi uma resenha de “Assim falou Zaratustra” onde contei sobre isso e minhas impressões sobre o livro e o autor (clique aqui para ler ).

Várias pessoas perguntam sobre uma ordem razoável para iniciar suas leituras e esse post tem como objetivo auxiliá-las. Ele já havia sido publicado antes, mas eu achei melhor revisitá-lo e alterar um pouco a ordem anterior indicada.

Fica sempre o aviso de que Nietzsche não é um autor que escreve de forma direta. Às vezes um raciocínio é largado no meio para ser retomado páginas depois. Outras ocasiões existem poesias e aforismos no meio de um texto mais longo. Dependendo da obra ele escreve por parábolas. Não existe um compromisso com a didática e o filósofo não está preocupado em pegar ninguém pela mão para ser entendido.

Espera-se que seu leitor esteja disposto a entrar em contato com eixos de pensamento por vezes insensíveis aos padrões de moral costumeiros. Deve-se entender o homem e sua época, com seus insights profundos e seus preconceitos. É uma leitura que coloca o leitor em conflito com suas zonas de conforto estabelecidas pela tradição, mas que também exige filtragem e parcimônia com passagens muitas vezes insensíveis e que desprezam a solidariedade e os avanços democráticos.

Nietzsche é um elitista: despreza a idéia democrática e afasta-se da multidão. Defende os fortes, é frio com os fracos e humildes, apregoa que o ser humano deve desenvolver-se e ser autosuficiente, despreza transcendências religiosas e grandes ideologias políticas, ensina a viver o presente e a não se conformar com nada menos que uma vida plena (clique nos links para ir aos textos do blog que tratam desses assuntos). Para ele o ser humano é algo em construção, destinado a se fortalecer, abandonar tradições velhas e criar novos valores abraçando a vida sem muletas metafísicas ou supersticiosas.

Apesar de seus aforismos serem material farto para memes e fotos coloridas na Internet (e esse blog usa muitas delas também), Nietzsche não é um autor para se conhecer por frases soltas e sem contexto. Aliás, já escrevi sobre os perigos da idiotização da armadilha dos memes neste post.

Vamos começar pelas obras menos viajantes e mais didáticas e seguir para o mais complicado e enigmático.
1. Crepúsculo dos Ídolos (principalmente o capítulo “O problema Sócrates” que deveria ser a primeira leitura na obra do autor e já deixa claro aquilo que Nietzsche vai combater em todos os seus livros)
2. Para além do bem e do mal
3. Vontade de Potência
4. A Gaia Ciência
5. Humano demasiadamente Humano (parte I e II)
6. Genealogia da Moral
7. O anticristo
8. Aurora
9. Ecce hommo
10. Assim falou Zaratustra (a obra-prima de Nietzsche mas escrito em parábolas, simbolismos e que exige do leitor um conhecimento prévio de seu raciocínio)

Para mim o melhor livro do Nietzsche é Para além do bem e do mau, de todos os livros do autor, é o meu favorito (e pretendo reler esse ano).
Quanto a edição, a minha faz parte do Box lançado em 2016 pela Editora Nova Fronteira, que contém também os livros O Anticristo e Assim Falava Zaratustra. É uma edição linda, toda em capa dura, com as páginas amareladas, uma ótima diagramação, muito bonita mesmo!
Para quem se interessa por filosofia, indico esse autor/filosofo/pensador de olhos fechados.
Diogo Maciel 30/08/2018minha estante
Vai me ajudar bastante a entrar nesse "mundo Nietzsche".
Obrigado!!!




Filino 18/02/2018

Torna-te quem tu és!
Nesta obra escrita pouco antes de perder a lucidez, Nietzsche realiza uma espécie de inventário de sua obra. No decorrer do texto, além da retomada aqui e ali de alguns temas tipicamente nietzschianos, lemos a apreciação do próprio autor sobre os seus livros (e do processo de escrevê-los); ao final, no último capítulo, o leitor é apresentado a um excelente "resumo" (por assim dizer) da própria filosofia de Nietzsche, escrito pelo próprio.

A edição da Companhia das Letras é (mais) uma esmerada tradução de Paulo César de Souza, que novamente presenteia o leitor escolado em Nietzsche, bem como o que se inicia no pensamento do filósofo. Vale a pena!
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Toni Nando 30/08/2017

Ótimo
Ver o ponto de vista de Nietzsche, sobre a religião é no mínimo questionador.
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Renê 01/06/2017

Aí está o homem...
"Aí está o homem",frase célebre de Poncio Pilatos pra tirar o seu cavalinho da chuva e assim deixando a cargo da população crucificar Cristo,é dessa forma, que Nietzsche,intitula a sua autobiografia,antes de se crucificado moralmente ele não deixa barato e sai chicoteando à todos,até aqueles que parecem favorável ao seu gosto ou que um dia foi.Não é uma daquelas biografias de que "quando era criança eu andava à cavalo" ou "que fui abandonado num internato e lá havia homens maus",não meu caro ele vem transpor todo o seu sentimento com os ditiratambos e a sua critica,ele chacoalha a árvore do idealismo.Hoje em dia acredito que ele seria um daqueles cara com altofalantes em Praça pública pregando o seu "imoralismo",apesar da sua crítica ácida,não concordo com o seus ideais,sim deve-se duvidar mas com a esperteza de não se passar como um louco enrasvecido(apesar que ele sofria de colapsos pela doença).
Ah,na obra têm vários spoilers do "Assim falava Zaratustra",acredito que não seja nada demais,mas para uns...
Diego Morrissey 01/06/2017minha estante
Cavalinho da chuva.... Hehehehe


Renê 28/06/2017minha estante
Hahaha,é que no final da vida dele o cavalo teve uma uma grande influência,então usei de várias referências equinas no texto...




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Ananda 23/05/2017minha estante
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SergioRicardo 19/01/2016

A loucura do saber
Eu não comecei a ler Nietzsche, como recomendam, por esse livro, comecei primeiro por Assim Falava Zaratustra, mas só li este até a metade, porém como meu tablet deu defeito, e eu só tinha o Assim Falava Zaratustra no tablet, passei a ler o Ecce Homo, já que o tinha impresso. Achei o Ecce Homo mais tranquilo e também bom, mas não como Assim falava Zaratustra, que gostei mais. Mas afinal, como uma pessoa pode chegar até um pensamento tão grandioso como o que Nietzsche passa em Assim Falava Zaratustra? Isso é um trabalho duro, que leva tempo, ele próprio fala o quanto foi difícil e demorado até ele ter a primeira ideia do pensamento que ele passa em Assim Falava Zaratustra. Nietzsche já teve um pensamento preso, é ele mesmo que fala isso, tempo esse que durou 10 anos, até ele conseguir enxergar fora de um pensamento nobre e fixo. O livro porém vai além de uma biografia do pensamento de Nietzsche, e da uma receita para o pensamento, da necessidade de uma busca correta de conhecimento, no lugar correto dele ser buscado, etc. Enfim, resumindo, amor fati, a realidade é o que é, e nos humanos temos limitações, o mundo não é perfeito; mas isso não é uma visão negativa, ao contrário, se a vida é como é, vamos nos esforçar para entende-la, não vamos nos esconder em visões de mundo baratas que pregam uma fuga da realidade, mas aceitar nossa condição e trabalhar para modifica-la pelo caminho que quisermos ir.
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