Ecce Homo

Ecce Homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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JezielH 21/10/2023

Nietzsche não é tão mal assim
Sempre tive uma péssima visão de nietzsche, já tinha lido Assim falava Zaratustra, só que tinha iniciado a leitura com um preconceito inicial.
Dessa vez tentei começar de uma folha em branco. No inicio pensei em como um homem pode ser tão egocêntrico, Iniciar um capitulo com o titulo de "Porque sou tão sábio", e realmente explicar um porque, depois inventar desculpas dizendo porque não é ainda melhor, reclamar que não nasceu no lugar certo, no clima certo, com as pessoas certas.
Mas depois comecei a entender um pouco ele, sobre sua vida, e sobre o que ele queria passar. Agora tenho uma visão de um Nietzsche mais humano, demasiado humano, que viveu doente, solitário mas que ainda assim pregava um Amor Fati, o amor ao destino e tudo que vem com ele.
Com isso ele não se tornou meu filosofo preferido, mas tenho mais curiosidade sobre ele e suas obras. Ainda não entendo bem sua filosofia, talvez esteja juntando muito com o que aprendi com Camus, mas ainda assim espero conhecer melhor esse filosofo e reler este livro depois de ter passado por suas outras obras.
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Jader Selleri 05/08/2020

Tenho que ler os outros títulos de Nietzsche, porque a verdade é: não entendi nada. Hahaha
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João Paulo 26/02/2020

Nietzsche sobre Nietzsche
Se o propósito é desmistificar Nietzsche, quem melhor que o próprio?

Há quem transforme o pensamento nietzscheano em objeto de pesquisa, apegando-se à ideia de que há algo a ser descoberto.

Isso, na verdade, reafirma o que eu dissera por ocasião de Assim Falou Zaratustra: quem diz querer compreender Nietzsche na verdade apenas quer oferecer, ao outro, a sua visão sobre a obra e o autor. Não tem desmistificação.

Ecce Homo é - ressalvado o comprometimento mental do autor - um apanhado feito pelo próprio Nietzsche sobre sua trajetória, suas obras e seus porquês. Uma revisitação ao museu das próprias memórias e a reafirmação das críticas que fizera noutros textos.

Talvez fosse aconselhável a quem se propõe conhecer as obras de Nietzsche começar de trás para frente. Começar por Ecce Homo. Começar pela explicação, para então adentrar a obra e formar as suas próprias impressões. Isso certamente tornará menos difícil compreender, por exemplo, os meandros de Zaratustra.
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Isabela 16/07/2023

Como ele chegou a ser o que foi...
Autobiografia SINCERA.
Em meio a tantas ofensas sinceras (pq até nisso o bicho é verdadeiro) ele narra o processo de gestação e parto de suas obras.

Leitura leve, cheia de cinismo, por vezes engraçado (para não dizer trágico), lotada de reflexões e verdades...sobre tudo, todos e Igreja.
Sobre os alemães ele tem propriedade de falar. Sobre tudo ele se impõe a propriedade. Pq sim, Ubermensh...

Recomendo ler antes. Entender o autor ajuda (as vezes é essencial) para absorção completa das obras. Ainda mais desse SER filósofo e psicólogo (como ele se autodenomina)...

Muita aparência egocêntrica...disfarce de ideologias fortes. E, arrisco dizer, de uma bondade mal compreendida na própria intenção.

Obs: duas passagens machistas que não posso fazer vista grossa. Mas posso entender o contexto, época e pouco conhecimento sobre a essência humana. Pq sim, temos que admitir... A filosofia ainda não pertence às mulheres e grandes homens ainda são (eram todos) muito vazios!
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C9 05/10/2022

Autobiografia não biográfica?
Nietzsche mais uma vez com sua petulância ? sinceridade ?, causando choque a cada palavra. Nos primeiros capítulos ele relata sua trajetória como filósofo e de sua tarefa. Mais a frente, comenta sobre suas obras e seu legado.
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Bruno.Coelho 29/03/2023

Curioso
Seguindo minha meta de ler livros que ?nunca leria? me propus a ler a autobiografia de Friedrich Nietzsche.
Foi uma leitura difícil, por não conhecer as obras do filósofo e ainda mais pela arrogância e ar de superioridade que ele tem e descreve, em um tom jocoso, nesse livro.
Como cristão, confesso que é uma leitura desconfortável, pois coloca em crédito o que acredito, mas pelo lado crítico é uma obra refletiva e interessante, apesar de não concordar com o autor a cosmo visão dele é algo curioso, e de fato ele estava além do seu tempo.
Sobre tudo, é perceptível a fragilidade psicológica de Nietzsche quando escreveu esse livro, o mesmo admite que já não raciocina tão bem, porém foi bom aprender o ?desprezo? que ele tem pelos alemães, sendo ele um, e a crítica ao nazismo e nacionalismo.

Aconselho mais como uma leitura acadêmica. Por que ler esse livro por ?prazer? foi um porre.

Nota:
2,5/5
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Davi.Paiva 24/12/2021

Para quem gosta muito do Nietzsche
Eu gosto muito de Filosofia. E o Nietzsche é um dos meus três filósofos preferidos (os outros são Platão e Maquiavel, para quem tiver curiosidade). No entanto, eu nunca tinha lido um livro dele até agora. Tudo que sei dele veio da leitura de livros como "O Mundo de Sofia" ou "Filósofos em Ação", além de estudos na faculdade (não cheguei nem a ver o Sócrates na escola pública).

Entretanto, resolvi mudar isso depois de achar um exemplar na caixa de doações da estação de trem do meu bairro.

E o que achei?

Uma experiência regular.

Eu já conhecia o livro por conta de um meme criado por uma página literária em que alguém postava uma foto do índice do livro e colocava a legenda "eu queria ter metade da autoestima do Nietzsche quando ele escreveu Ecce Homo". E não tiro a razão de quem pensa assim.

Na obra, Nietzsche se eleva a um grau extremamente elevado não só ao ponto de escrever tais capítulos como também por repudiar religiosos dizendo que sente vontade de lavar as mãos quando encontra um e ainda tem a pachorra de dizer que não quer ser endeusado ou lembrado como se fosse um ídolo.

E acho que o que me faz descontar dois pontos da leitura é a má revisão da Martin Claret nesta obra e ainda que para ler a mesma é preciso ler os livros anteriores dele, visto que ele as analisa no final.

Em suma, é um livro para quem gosta muito do Nietzsche ao ponto de não reconhecer o seu ego pra lá de elevado.

Sem mais.
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Layla 12/05/2021

Fica claro que, mesmo sendo libriano, o homi era mais leonino com ascendente em leão do que eu. Pense num cabra pra se passar! Já no sumário a gente percebe. Mas eu dou todos os biscoitos possíveis porque a obra de Nietzsche é, de fato, maravilhosa. É curtinho, rápido e dá pra sugar grande parte das ideias do autor. Linguagem difícil, mas era o esperado. Nada de outro mundo. Recomendo!
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@unirversoecafe 25/01/2023

Um bate papo dele com ele mesmo.
Ecce Homo, ??? ? ????? em português, é a última obra publicada de Nietzs e é como um bate papo dele com ele mesmo.

Na obra, o autor fala sobre algumas de suas obras, e como sempre, fala sem medo de suas palavras, trazendo a tona temas polêmicos como a religião e a moral da sociedade e seus falsos heróis.

Zaratustra, uma das suas obras mais importantes (ao meu ver) é muito bem citado, fiquei bem contente ao ler detalhes de como Nietzs escreveu tal obra.

Nietzsche descreve seus mais profundos pensamentos, suas ideias e objetivos são relatados abertamente a quem interessar:

? Por nada deste mundo quero que as coisas se tornem diferentes do que são; de minha parte, não quero tornar-me outro. E assim sempre vivi. Nunca tive qualquer desejo. Sou alguém que aos quarenta e quatro anos pode dizer que nunca buscou honras, mulheres e dinheiro! ?

Ler Ecce Homo, é como acompanhar os bastidores de sua vida, é a forma que o leitor tem de sentir-se como um amigo próximo ao qual ele revela, sem censuras, seus últimos pensamentos. É um resumo de tudo aquilo que já fora publicado pelo autor.

E claro, é uma leitura que requer maior atenção em alguns capítulos, sendo necessário, por vezes, sua releitura. Nem sempre é fácil compreender o mundo com o olhar de Nietzs e suas palavras podem ser dificultosas em alguns momentos (pelo menos pra mim), o que não torna a leitura monótona ou empecilho para leitores que estão iniciando no mundo do filósofo.

Recomendo a leitura.
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Vanessa 28/09/2014

Fragmento
"Mas eu tenho necessidade da solidão, quero dizer da convalescença, do retorno a mim mesmo, de um ar livre, leve e solto..." - Nietzsche
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Cordeiro 30/05/2013

Eis o homem!
“Neste dia perfeito, em que tudo amadurece e não apenas as uvas se tornam douradas, um raio de sol cai justamente sobre a minha vida: olhei para trás, olhei para frente, e nunca vi ao mesmo tempo tantas e tão boas coisas. Não foi em vão que hoje sepultei o meu 44° ano, era-me permitido sepultá-lo — o que nele era vida está salvo, é imortal. A “Transmutação de todos os valores”, os “Ditirambos de Dioniso” e, para recriação, o “Crepúsculo dos ídolos” - tudo prendas deste ano, e até do seu último trimestre! Como não deveria estar reconhecido por toda minha vida? Eis por que a mim próprio narro a minha vida.”


Uma visão sobre si mesmo e o mundo que o cerca. Nesta obra autobiográfica, Nietzsche em seus últimos momentos de lucidez antes do agravamento da doença venérea, exemplifica-se toda a sua formação desde o seu passado até o presente e critica sem hesitação alguma a sociedade alemã, grandes filósofos, a moral e até a sua própria família em capítulos sugestivos.

Por que sou tão sábio? - Relata os seus primórdios, o período do magistério, a família, a relação e a morte de seu pai.

Por que sou tão sagaz? - Relata a sua visão negativa perante ao idealismo e a religião, demonstrando que Deus - como razão de todas as respostas - é grosseria e o ateísmo é não uma consequência da racionalidade, mas sim um instinto.

Por que escrevo tão bons livros? - O autor explica detalhadamente o período e os motivos que o levaram a escrever as suas principais e mais importantes obras. Cita breves comentários sobre Karl Marx, Schopenhauer, entre outros e os contrasta com suas ideias.
Por que sou um destino? - Por fim, finaliza com sutis críticas a cultura alemã, alegando esta ser totalmente idealista, com suas palavras: indigesta, e a moral cristã como signo de decadência. Entretanto, se autoafirma como psicólogo e o primeiro filósofo trágico - cujo diferencial é dizer sim à vida - diferentemente dos pessimistas.

Ler Ecce Homo, antes de ler outros livros desse autor é fundamental para quem deseja adentrar e conhecer a sua filosofia. Evidentemente Nietzsche foi um dos principais e mais reconhecido filósofo alemão de toda época. É caracterizado por temas relacionados à cultura ocidental, religião e moral. O livro desencadeia uma árvore que nos propõe pesquisas e mais pesquisas, pois ele constantemente cita outros pensadores e escritores. Não é um livro monótono, mas se tratando de uma autobiografia egocêntrica se torna um livro levemente chato.

Eu li por curiosidade, porém não pretendo relê-lo tão cedo até eu adquirir uma maturidade que possa me conceber entendimento do fantástico Friedrich Wilhelm Nietzsche.
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Dose Literária 20/02/2013

Como se chega a ser o que se é
Essa espécie de autobiografia escrita em 1888 pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche (saúde!), foi seu penúltimo livro escrito antes de falecer, dois anos depois, de “loucura” causada pela sífilis, em Weimar na Alemanha.
Nos capítulos Por que sou tão sábio, Por que sou tão inteligente, Por que escrevo livros tão bons e Por que sou um destino, Nietzsche praticamente se declara “dig din dig din dig din sou foda” (e ele é!), e faz criticas cruas, sem hesitar, contra a moral (principalmente a ligada ao Cristianismo), a sociedade alemã da época, a religião, a maioria dos grandes filósofos, e até mesmo contra sua própria família, especificamente mãe e irmã.

Antes mesmo deste ateu e imoralista declarado, falecer, sua irmã Elisabeth Foester (que era simpatizante do movimento hitlerista), se apossou dos escritos não publicados do irmão, tomando para si os direitos autorais das obras, modificando alguns dos escritos e tentando ligar as ideias de Nietzsche ao Nazismo, e favoritando o partido, obviamente.
Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2013/01/ecce-homo-como-se-chega-ser-o-que-se-e.html
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