The Forever War

The Forever War Joe Haldeman




Resenhas - The Forever War


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Léo 07/04/2024

A guerra, as gerações e o tempo
Guerra Sem Fim começa como mais um livro de guerra espacial, no início, me pareceu derivado demais de Tropas Estelares, e o conflito espacial pouco interessante.
A partir do momento quando William e Marygay voltam para "casa", com a relatividade preservando suas juventudes e testemunham uma Terra transformada, ocupada por uma geração diferente, a narrativa ganha camadas surpreendentes, e o elemento "guerra" se mostra presente muito além do conflito espacial.
O conflito do personagem lidando com as diferentes gerações que lutam a mesma inexplicada guerra é o melhor elemento da narrativa, que torna o seu protagonista mais interessante e trás as questões mais enriquecedoras de Guerra Sem Fim.
Como aditivo, o relacionamento entre William e Marygay justificou um final sublime, que amarra os melhores elementos que este livro oferece, muito diferente do que eu esperava em um livro de guerra espacial.
Muito mais que uma leitura obrigatória para amantes de ficção científica espacial que também pode agradar a pessoas que não tem afinidade com o gênero.
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Pacheco 22/01/2024

Ótimo clássico Sci-fi
História muito interessante, criou/melhorou vários conceitos utilizados posteriormente em muitos outros livros de ficção científica, como o campo de estase, regeneraçao de membros, ramjet, entre outros. Recomendado.
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Wesley 19/12/2023

Guerra sem fim foi uma experiência diferente. Fiquei surpreso com a comparação a Guerra do Velho, um dos meus favoritos do gênero. E de fato são parecidos, apesar de ter descobrido que Guerra do Velho não se inspirou em Guerra sem fim.

Sobre esse livro, foi uma boa experiência. A vivência do autor, principalmente na Guerra do vietnã, com certeza contou pontos para a construção desse lado militar e representação da guerra ao longo do livro.

Não posso dizer a mesma coisa do desenvolvimento de personagens. Várias vezes me senti distante do que estava acontecendo e o protagonista não é exatamente do tipo carismático.

E é claro, a extremamente problemática representação da homossexualidade, que necessitou de nota do autor para a edição brasileira.

O livro acerta bastante na forma com que mostra as transformações da sociedade ao longo dos séculos que se passam na narrativa.
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Doug 19/11/2023

????
Engraçado, não consigo decidir se gostei ou não desse livro.

O primeiro terço dele é muito legal, mas ao longo da história eu fui perdendo o interesse.

Aí perde uns pontos pq, apesar de ter sido escrito nos 1970, ele é beeeeem homofóbico, né?!
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Netto Baggins 16/11/2023

Essa foi, para mim, a leitura mais contraditória que tive nos últimos tempos. Ao mesmo tempo que gostei muito da narrativa, da construção de mundo e tudo mais, fica impossível ignorar o quão declaradamente homofóbico é o protagonista. Mesmo que tenhamos consciência de que nenhuma personagem é, necessariamente, reflexo e voz de um autor, fica difícil não achar que os pensamentos do protagonista a respeito da homossexualidade sejam compartilhados pelo Joe Hadelman à época da escrita da obra, já que ele escolheu deliberamente mostrar a sociedade humana seguindo em direção a homossexualidade como norma vigente no decorrer dos séculos e com o personagem principal tratando isso como algo ruim, nojento até. De toda forma, é mais uma daquelas obras que é preciso enfrentar com a mente aberta em relação a seu contexto de produção, não para perdoar esse tipo de absurdo, mas para entender como toda obra, independente do gênero, reflete sua época.
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FlaviosParanhos 22/09/2023

Definitivamente um livro.
GUERRA SEM FIM.

Guerra sem fim é um livro que passou anos na minha lista de desejo na amazon, uns cinco anos, esperando uma boa promoção, eu gostei da capa e na época consumia muitos livros da editora Aleph, mas acabei deixando de lado até semana passada, o livro baixou drasticamente de preço e, no impulso comprei rapidamente. Chegou a alguns dias e resolvi pôr como prioridade na fila de leitura.

Sobre o livro, ele é ganhador de vários prêmios, considerado um dos melhores livros de ficção científica militar, o autor é veterano da guerra do Vietnã e, tem muita experiência militar, o livro se trata de guerra, "viagem no tempo", e consequências disso. Graças a teoria da relatividade aplicada aqui, sempre que o protagonista ficava em campanha na terra se passaram séculos. As mudanças eram no mínimo traumáticas e ele acabou voltando à guerra. Essa reflexão sobre ir a guerra e, não se adequar mais a seu lugar de origem é, muito bem narrada e interessante. No prefácio existem alguns questionamentos sobre o protagonista ser homofóbico e como um homem do seu tempo ele claramente é. Mas o fato dele estar a séculos exterminando seres de uma raça alienígena, sem saber nada sobre eles, não parece irritar a editora e as outras pessoas. Acho que esses questionamentos antes do livro começar atrapalharam a minha imersão, pois gostaria que tivesse sido uma surpresa. Ao final do livro eles podiam ter questionado o assunto. Enfim o livro é bom, capa dura e bonito, mas muito nichado, se vc não tem apego a histórias de guerra e, muitos pulos temporais não recomendo. Ps: Não achei um dos melhores livros de ficção de guerra de todos os tempos.
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Deco 17/09/2023

O Fim das Guerras?
Está é uma grande obra que já inspirou outras grandes obras.

Willian Mandella é um soldado (da terra unificada) alistado para combater as primeiras ameaças alienígenas nos anos 1990. Após a descoberta dos portais colapsares, a humanidade passou a explorar o espaço e seus mistérios, encontrando também o seu primeiro inimigo fora da orbe terrestre: os "taurinos".

Totalmente diferente das guerras convencionais travadas em um mesmo planeta, aqui os soldados se deparam com a relatividade do tempo em razão da aceleração (descoberta de Albert Einstein). Toda vez que naves espaciais viajam perto da velocidade da luz, mesmo economizando grandes distâncias com os portais colapsares (uma espécie de buracos de minhoca que dobram o tempo e espaço) longos séculos se passavam na terra, enquanto apenas alguns meses se passarem para os militares em campanha.

Batalhas viscerais e sangrentas, escritas por quem viu e viveu o combate (o autor foi veterano no vietnã), além das complicações sociais de quem volta do front são características que envolvem o enredo desta história.

Apesar de ser uma ficção científica, é possível sentir que a obra diz muito sobre o que o autor viveu e sentiu, antes, durante e após a guerra.

Vale muito a leitura.
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Biel 01/09/2023

Guerra Sem Fim
O livro me trouxe mais surpresas do que interesse em si. Eu não estava ciente sobre a polêmica envolvendo ele e foi interessante acompanhar isso. Entrei nessa obra achando que iria me prender mais na parte da ficção científica do que no militarismo em si, porém toda a questão da guerra e dos conflitos foi o que acabou me chamando mais.
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Pedro 26/08/2023

Gunbuster só que com menos garotas de anime
Os elementos autobiográficos da obra são ótimos, especialmente no uso da viagem relativística como analogia para a separação psicológica causada pela ida à guerra. Que o autor lutou na Guerra do Vietnã é claro mesmo sem ler a capa ou as resenhas porque nenhum livro escrito por civis que não sejam o Tom Clancy tem organogramas de pelotões.

As descrições da promiscuidade, das drogas e da violência física e psicológica envolvidas na guerra apresentadas no começo do livro são ótimas, mas se perdem conforme a história muda e elementos especulativos fundamentados no típico pessimismo americano da época começam a aparecer.

Depois de um tempo a história enfraquece bastante, mas a sensação de isolamento do protagonista a mantém interessante.

E podem ficar tranquilos em relação ao aviso de homofobia antes do livro. A Aleph preferiu a precaução e o texto não é nada além do esperado. Sim, o protagonista é homofóbico (e isso reflete os sentimentos do autor na época) mas considere que Joe Haldeman nasceu durante a Segunda Guerra Mundial
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Rodrigo Digão 06/05/2023

Que livro, realmente eu errei por ter deixado de lado por alguns anos, sempre colocando outros na frente, grande equívoco.

Não posso deixar de falar que sua capa, a brasileira, não desperta muito o interesse, porém aquele ditado cabe perfeitamente nesta situação "Não julgue um livro por sua capa".

Livro dinâmico, gostoso, corrido, e nem por isso leviano, trata na verdade de assuntos polêmicos, mas com tal maestria que fica leve.


Cheio de aventuras, conceitos , lutas, amor e etc, esses são apenas alguns de seus ingredientes.

Nem falarei mais nada, não façam como eu, e sim, leiam e depois me agradeçam.

Aquele abraço de urso.
Zetha 15/05/2023minha estante
É justamente a capa que me quebra kkkk me faz deixar pra dps




Caio 17/03/2023

Uma verdadeira guerra
Guerra sem fim é uma história de guerra muita rica em detalhes sobre a própria guerra. O autor se inspirou em sua própria experiência na guerra do Vietnã para escrever essa história, então ele sabe sobre o que está falando.
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Diego 05/02/2023

Guerra sem Fim: Uma leitura emocionante e ação intensa
"Guerra sem Fim" é um livro fascinante que retrata uma história emocionante e repleta de ação. O autor consegue criar personagens complexos e cativantes, fazendo com que o leitor se sinta envolvido na trama. A narrativa é bem construída e mantém o ritmo ao longo do livro, mantendo a tensão e surpresa até o final. A descrição detalhada dos cenários e personagens ajuda a criar uma atmosfera intensa e envolvente. Em resumo, "Guerra sem Fim" é uma leitura imperdível para aqueles que gostam de histórias de ação e ficção científica.
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Victor 12/01/2023

Outro bom da Editora Aleph
Guerra sem Fim, assim como, Guerra do Velho e sua trilogia, é um livro que trata sobre o impacto das guerras e a visão de alguém vivenciando-as, ambas as séries são bem parecidas, porém, são de autores diferentes.

Guerra sem Fim é um livro difícil de se ler, sendo sincero, é bem parecido com Guerra do Velho quando o assunto é "coito", porém incrivelmente diferente quando tratamos de políticas sociais e econômicas. GsF definitivamente é um livro interessante, mas não necessário para todo leitor, naquela época o preconceito rolava solto, o que é visível nesse livro.

Amei o final, as últimas 15 páginas fazem o livro valer tudo que não valeu até o momento. A parte boa, é que achei minha Marygay!
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