Resenhas - Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen

Kymhy 21/03/2018

Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen - Cora Harrison
Perfeito para os amantes de Austen, veja os "bastidores" da vida desta escritora, aos olhos de sua amiga. Apesar de ser uma ficção, não há como não se encantar e mergulhar na época histórica.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-eu-fui-a-melhor-amiga-de-jane-austen-cora-harrison/

Thaina177 14/03/2018

Esse livro é maravilhoso
Janny Cooper é prima de Jane Austen, ela é uma garota de 16 anos tímida que odeia o internato em que ela ficava, e que deseja flertar com um oficial da marinha (que é um gato viu!). O começo do livro se passa com Jane muito doente e não estava sendo bem tratada no internato. Então Jenny querendo salvar a vida de sua prima sai sozinha pelas ruas a meia noite, com intenção de enviar uma carta para a mãe de Jane avisando ela sobre o estado de sua filha, e é nessas ruas que Jenny conhece o Capitão Thomas Williams. Quando a Sra. Austen fica sabendo do estado da filha vai correndo tirar a filha e a sobrinha do internado. Jenny fica morando nas casas dos Austen já que a mulher de seu irmão não gosta muito de Jenny. E é ai que a aventura começa...

"Ana Paula" 25/08/2017

"Eu fui a melhor amiga de Jane Austen" é um romance juvenil que, misturando fatos históricos e ficção, nos conta um pouco sobre a adolescência de uma das escritoras mais conceituada da Inglaterra. Aqui, o leitor conhecerá Jane e sua prima Jenny sob um ponto de vista mais juvenil e menos profundo.

"- Acredito que, no fundo, você está mais interessada em escrever romances do que encontrar um jovem rapaz, Jane. Jane não estava ouvindo. Retirou sua escrivaninha da gaveta, colocou-a sobre a mesa, e depois mergulhou a pena no tinteiro de chifre."

O livro todo é em forma de diário. O diário de Jenny, prima de Jane. Jenny nos conta como foi ficar órfã tão nova e também sobre o tempo que passou com a família Austen em Steventon. Lá, acabou se encantando com a sagacidade da jovem Jane e se tornaram amigas.
Jane Austen foi descrita no enredo com maestria e destreza e mesmo se tratando de uma descrição embasada pela imaginação da autora, as características acerca da personagem coincidem perfeitamente com as heroínas de suas grandes obras-primas. Jane é inteligente, cheia de vida, possuí um espírito rebelde e totalmente à frente de seu tempo.

O livro foi escrito com o intuito de levar os jovens a conhecer as obras de Jane Austen. Para mim, nada ficou a desejar, "Eu Fui a Melhor amiga de Jane Austen" é um romance gostoso de ler e que foi lido por mim em algumas horas, tamanha minha curiosidade para saber mais sobre essas jovens que tem muito a nos ensinar.
"- O que está escrevendo agora? - perguntei, dirigindo-me ao outro lado para olhar sobre seu ombro. Jane não é igual a mim: sua escrita nunca é particular. - Estou escrevendo um final feliz - respondeu com grande seriedade. - Decidi que todo bom romance precisa de um final feliz e este aqui provavelmente me será útil um dia."
Narrado em primeira pessoa, a obra conseguiu me encantar e me propiciar uma ótima leitura. A edição da Rocco está linda, com uma capa que remete ao enredo apresentado e diagramação com detalhes nas folhas. As letras possuem uma fonte maior o que facilitou (e muito!) minha leitura.
Como um todo, adorei conhecer essa história, mesmo sendo ficcional. Vi muito de Elizabeth Bennet em Jane e adorei, pois sempre que vejo esse filme, imagino Jane s tendo uma vida plena ao lado de um bom homem, o que infelizmente não aconteceu.

Do mais, só posso indicar a obra. Espero que vocês gostem e se divirtam tanto quanto eu me diverti lendo este livro! ;)

site: http://www.lendoeesmaltando.com/2017/08/resenha-eu-fui-melhor-amiga-de-jane.html

Vanessa Vieira 30/07/2017

Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen - Cora Harrison
O livro Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen, de Cora Harrison, nos traz um romance juvenil que conta um pouco da adolescência de Jane Austen e de sua prima, Jenny Cooper. Tecido com fatos reais e também ficcionais sobre a vida de uma das escritoras mais conceituadas e aclamadas da Inglaterra, o livro se mostrou um verdadeiro deleite para os fãs da autora, mesmo não sendo uma obra tão profunda.

A história se passa em 1791, mais precisamente quando Jenny Cooper vai passar uma temporada na casa de seus tios, Sr. e Sra Austen. Jenny é uma adolescente bela e muito tímida que logo se encanta com a desenvoltura e braveza de sua prima, Jane Austen, uma jovem impetuosa e incrivelmente inteligente. As duas se tornam melhores amigas e passam por diversas aventuras, incluindo até mesmo uma fuga no meio da noite. Em meio à bailes e vestidos pomposos do século XVII, se descortina um romance envolvente e encantador, daqueles que te fazem suspirar e sonhar de olhos abertos...



Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen se mostrou um verdadeiro presente para quem aprecia a obra e a vida de Jane Austen e mesmo se tratando de um romance bem juvenil e não muito denso, foi extremamente gratificante acompanhar a adolescência da autora e de sua prima Jenny Cooper. Como a própria Cora Harrison destaca no final do livro, a obra é uma mescla de fatos históricos e imaginários do que teria sido a juventude de Austen e de certa forma a narrativa conseguiu nos transportar para aquele tempo e nos deliciar com os fatos apresentados. Narrado em primeira pessoa por Jenny Cooper na forma de diário, a obra conseguiu me encantar, divertir e me propiciar uma excelente leitura.

Jenny Cooper era uma garota órfã que acabou indo passar uma temporada com a família Austen em Steventon. Seu nome original é Jane Cooper, mas para salientar a personagem na história, a autora resolveu apresentá-la como Jenny - um apelido bem típico para Jane naquela época. Tal como apresentada na trama, Jenny Cooper não possuía nenhum membro da família vivo (com a exceção de um irmão) e realmente viveu um romance esfuziante e meteórico que culminou com o seu casamento com o Capitão Thomas Williams. Os dois ficaram noivos após três semanas do primeiro encontro e se casaram naquele mesmo ano, tendo como madrinhas de casamento Jane Austen e sua irmã, Cassandra. O Capitão Thomas Williams é retratado na trama de Cora Harrison de uma forma muito especial e requintada, se assemelhando bastante aos mocinhos mais aclamados e proeminentes de Austen: Mr. Darcy (Orgulho e Preconceito) e Capitão Wentworth (Persuasão). Ele é cortês, refinado e incrivelmente cavalheiro e tal como Mr. Darcy, tem a sua participação levemente ofuscada no enredo devido às temidas e cruéis "primeiras impressões".

"A alegria, a gratidão, o imenso prazer podem ser imaginados. Suas dúvidas e preocupações haviam todas desaparecido; ela realmente estava correndo o risco de tornar-se muito feliz por segurança. O que mais restara para ela desejar? Nada! Com uma alegria extrema, ansiou passar o resto de seus dias ao lado do homem ao qual amara por tanto tempo, ou ao menos, três semanas."

Jane Austen foi delineada no enredo com maestria e destreza e mesmo se tratando de uma descrição embasada pela mera imaginação da autora, as características acerca da personagem são bem enérgicas e coincidem perfeitamente com as heroínas de suas grandes obras-primas, em especial Elizabeth Bennet, de Orgulho e Preconceito. Jane é inteligente, cheia de vida, além de ostentar um espírito rebelde e totalmente à frente de seu tempo. Tal como na ficção, Jane possuía um irmão deficiente, George, que morava com um dos habitantes do vilarejo e o seu outro irmão Edward Austen Knight, foi adotado pelos primos ricos da família Austen e se tornou dono de grandes posses. Porém, confesso que senti falta de conhecer um pouco mais sobre o romance de Jane Austen com Tom Lefroy, amigo de seu irmão Henry, que foi retratado em algumas biografias da autora e também no filme Amor e Inocência (com Anne Hathaway e James McAvoy nos papéis principais). A trama de Cora Harisson sugere uma aproximação entre os dois personagens, mas acabou não dando o destaque merecido ao casal.

"Se é para eu ser a heroína, alguma coisa lançará um herói no meu caminho. Tenho certeza de que terei material o suficiente para um novo romance no meio disso tudo."

Resumidamente, Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen é um romance delicioso, atraente e incrivelmente especial. Não se trata de uma obra densa e fielmente biográfica da autora inglesa, mas consegue nos transportar de uma forma doce e mágica para o seu mundo e retratar sua adolescência e de sua prima Jenny Cooper de um modo todo especial e gracioso. A capa é lindíssima e a diagramação está maravilhosa, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e ilustrações belíssimas e incrivelmente fofas sobre os tópicos mais importantes do livro. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2017/07/resenha-eu-fui-melhor-amiga-de-jane.html

Iris Vianna 28/02/2017

Eu fui a melhor amiga de Jane Austen
Simplesmente incrível! Nesta obra podemos sentir o que é um amor verdadeiro em todos os aspectos( fraternal, amizade e paixão).
Recomendo a todos.

Carla Sol 10/09/2016

Totalmente Esquecível...
O que posso dizer é que tudo o que se refere à Jane Austen e suas obras sempre aguçam a minha curiosidade, afinal ela é a minha escritora favorita e gostaria de conhecer muito mais sobre ela!

No entanto, apesar de saber que esse livro não é um retrato fiel da sua vida durante o período da adolescência ao lado da prima, mas sim, é apenas uma mistura de fatos verdadeiros e ficcionais, ainda assim deixou muito a desejar!

Aqui temos como protagonista a prima de Jane Austen, uma adolescente chamada Jenny Cooper, que após sofrer a perda dos pais, vive sob a guarda opressora do irmão e da maquiavélica cunhada.O enredo se desenvolve durante o período em que Jenny passa a morar na casa de seus tios, ou seja, na casa da família Austen. Nesse contexto, temos o retrato bem detalhado dos bailes, das vestimentas da época, dos conflitos da adolescência e da descoberta do primeiro amor.

Porém, achei que o livro, no início, foi muito superficial, enrolou demais para se desenvolver, o que me fez crer que a autora ficou divagando sobre coisas que não acrescentaram em nada à parte principal da história somente para acrescentar páginas e mais páginas ao livro. Literalmente parecia que estava enchendo "linguiça"...

Sei que a ideia da autora era escrever uma história com o objetivo de introduzir os mais jovens no magnífico mundo dos livros da Jane Austen, mas se essa era realmente a sua pretensão, ela não chegou nem perto, uma vez que nem um terço do livro se compara a maravilhosa escrita da Jane e suas obras. E sinceramente, ainda que eu fosse adolescente, não teria achado o enredo lá grande coisa...

Um outro ponto desfavorável e que me incomodou foi justamente a paspalha da protagonista. Faltou brilho, faltou personalidade, faltou carisma para a personagem conseguir segurar uma história própria e achei que a autora deixou a Jane Austen exageradamente infantilizada, cômica ao extremo, muito boba e exagerada. Não gostei da forma como ela foi retratada.

Também pensei que a autora pecou ao descrever a relação da Jane com a irmã Cassandra de forma totalmente diferente da maneira que lemos nos poucos livros e filmes autobiográficos existentes sobre a vida delas, pois ao invés de se mostrarem super amigas, elas foram retratadas como irmãs meio distantes. A Cassandra, por ser apenas 3 anos mais velha, foi caracterizada como mandona e muito madura enquanto que a Jane Austen aparece como uma menininha boba de 15 anos que só sabe fazer brincadeiras e irritar a irmã! Definitivamente, isso não me desceu nada bem.

O mais interessante do livro começa quando a parte romântica do enredo engrena e passa a existir um pouquinho mais de conflitos e ação. A coisa boa realmente foi o mocinho que se mostrou um "tudo de bom", mas devido ao desenvolvimento do enlace entre ele e Jenny Coper ter ocorrido somente do meio para o final, o desenrolar do romance se tornou muito corrido e meio forçado!

Enfim, esse livro é razoável e serve para passar o tempo em uma tarde chuvosa, mas não acrescenta em nada e é totalmente esquecível no futuro!

Giovanna Giacomo 08/09/2016

um livro emocionante
Um livro maravilhoso. Encontrei por acaso nas estantes da biblioteca da minha escola, e a leitura simplesmente fluiu. Para quem adora a Jane Austen, como eu, amei esse livro de uma forma impressionante. Sem palavras!

PERFIL DESATIVADO - NÃO SIGA 03/07/2016

Decepcionante
Esperava um romance bonitinho a la Jane Austen e realmente foi o que a autora tentou fazer, só que ela não foi muito bem sucedida nisso.

A ambientação e os costumes daquela época foram muito bem retratados. Todas as formas de entretenimento: peças, bailes, passeios no campo etc. estavam lá na história. Também gostei muito da personagem da própria Jane que é espirituosa, como realmente imagino que ela era. A escrita também é bem tranquila e bem, é isso. Não gostei de mais nada da história.

Pra começar pela própria protagonista que é bem sem graça e o contraste entre ela e a Jane é gritante. E o romance? Ele só acontece nas últimas 100 páginas do livro e é tão mal desenvolvido que nossa... E o livro todo é muito parado, tem uns conflitos meio bobinhos que não são interessante e só estão ali pra fazer o livro ficar desnecessariamente maior.

Mas como o livro é vendido para fazer um público mais jovem se interessar pelos romances da Jane Austen, talvez funcione pra esse público.

Debbiblio 16/04/2016

Eu fui a melhor amiga de janeiro Austen
à muito bom poder imaginar como é uma autora na qual amamos tanto. Orgulho e preconceito é um dos meus livros favoritos e por isso resolvi ler este. Não me arrependo, uma história bem envolvente e bem contada.

Bárbara @versosenotas 15/10/2015

Resenha: Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen
Em, Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen, Cora nos apresenta a adolescência da nossa querida autora britânica: Jane Austen. A narrativa é feita em primeira pessoa pela prima de Jane, a senhorita Jenny Copper e quase todos os capítulos são páginas do diário dessa jovem menina de apenas 16 anos.

"- Acredito que, no fundo, você está mais interessada em escrever romances do que encontrar um jovem rapaz, Jane. Jane não estava ouvindo. Retirou sua escrivaninha da gaveta, colocou-a sobre a mesa, e depois mergulhou a pena no tinteiro de chifre."

Nele, Jenny relata os momentos que passou morando com os tios e primos. Diferente de sua vida solitária com o distante irmão e a cunhada perversa, Jenny encontrou nos Austen uma família que, além de grande, era amorosa ao seu jeito.

Durante a narrativa nos deparamos com uma Jane Austen jovem e sonhadora, divertida e atrevida. Peguei-me rindo diversas vezes com seus comentários e brincadeiras. Sempre fui curiosa por saber como era sua adolescência e, posso dizer que me diverti bastante durante a leitura. Também conhecemos um pouco dos seus irmãos e do mistério que seus pais guardam.

"Essa era a característica principal de Jane, pensei enquanto fugia pelas escadas. Ela gostava muito de mim; eu sabia disso. Era sua melhor amiga, da mesma maneira que ela era minha melhor amiga, mas escrever sempre veio em primeiro lugar para ela."

Apesar de conhecermos um pouco mais desta família, os Austen não são o ponto principal do livro, mas sim Jenny. Ela é uma menina órfã, que ainda sofre com a morte da mãe. É muito tímida e acredita ser um estorvo para o irmão. Ela é aquela típica garota do século 19: meiga, tímida, doce e que busca poder se apaixonar perdidamente por um cavalheiro que, certamente terá de ser bonito e gentil.

O melhor de tudo é que temos as características dos romances de época que tanto gosto: muitos bailes, vestidos, carruagens, mocinhas em busca do amor verdadeiro, as mães em busca do melhor casamento para seus filhos, e os jovens que buscam encontrar os prazeres da vida antes do casamento.

"- Jane – sussurro -, ajuda-me. Estou em sérios apuros. Não sei o que fazer. Ele está aqui. – Quem? O amor da sua vida? O homem possuidor de seu coração? Ah, Jenny, Jenny, mostre-o para mim, eu imploro."

O romance que surge ao longo da história é super fofo, mas senti falta de mais cenas entre os mocinhos. Devo dizer que achei o início um pouco lento. A história não estava me prendendo, pois achei que a autora demorou para dar um rumo à história. No entanto, o livro me agradou muito chegando um momento em que eu não conseguia para de ler até chegar ao fim.

"- Que é ele? Um de seus admiradores? – Adorei sua risada. Havia alguma coisa nele que me fazia sentir que éramos muito íntimos um do outro. Meu rosto enrubesceu só de pensar."

Vale ressaltar que a autora fez algumas modificações para adaptar melhor sua história, mas a prima Jenny, assim como diversos outros personagens, realmente existiram.

"- O que está escrevendo agora? - perguntei, dirigindo-me ao outro lado para olhar sobre seu ombro. Jane não é igual a mim: sua escrita nunca é particular. - Estou escrevendo um final feliz - respondeu com grande seriedade. - Decidi que todo bom romance precisa de um final feliz e este aqui provavelmente me será útil um dia."

O livro foi lançado aqui no Brasil em 2011 pela Rocco que já prometeu o lançamento da continuação: Jane Auten Stole My Boyfriend, a tradução deverá ser: Jane Austen Roubou Meu Namorado. Recomendo!!

"- Vamos dançar – ele me convida quando termino. Pega minha mão, a entrelaça em seu braço e gentilmente retira um cacho de cabelo perdido em meu rosto com a outra mão. Pergunto-me se é inadequado, mas ninguém parece ter notado."

Visite o blog: http://versosenotas.blogspot.com.br/ onde tem essa resenha e muito mais!!



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Rafa 30/12/2014

Eu simplesmente amei a proposta desse livro. Vocês já devem saber que adoro a Jane Austen e adoro as releituras contemporâneas da autora, como Austenlândia. Esse livro também é uma releitura, dessa vez sobre a vida da própria Jane Austen contada da perspectiva de sua melhor amiga Jenny.

O diário de Jenny começa em 1791. Jenny e Jane estão numa daquelas escolas de moças, próprias da época, para aprenderem a se portar e terem uma formação. Só que essa escola é horrível, sem condições de habitação, sem amor e sem comida decente. Jenny adoece e ninguém cuida dela, então a Jane resolve tomar a responsabilidade em mãos e envia uma carta para os pais de sua amiga. Detalhe: ela foge do colégio no meio da noite para tentar pegar a última carga e acaba encontrando o Capitão Thomas Williams no caminho.

Ambas acabam indo ficar com os pais de Jenny. O pai de Jenny é professor, então, eles acolhem os alunos na sua própria casa, além disso, ela tem vários irmãos. Então, Jane começa a escrever histórias sobre todos os irmãos junto com desenhos para representá-los (a edição os traz). E as coisas se desenrolam por aí.

A autora conta que se inspirou na vida real da Jane Austen, porém que tomou várias liberdades artísticas escrevendo o livro. Eu adorei, me apaixonei e devorei o livro! O encontrei na livraria, já estava de saída e a capa me chamou a atenção, super feminina e lindinha.

Além de dialogar com as obras da própria Jane Austen, também encontramos referências a outros romances da época, como é comum nesse tipo de livro, por exemplo a Jane Eyre. O livro é leve e divertido, por várias vezes vemos a Jane criando suas histórias entre uma aventura e outra com a amiga.

Claro que recomendaria a leitura mais pelo seu valor de entretenimento do que valor histórico sobre a vida da Jane Austen. Não sei até que ponto o que foi contado realmente aconteceu ou não, mas foi divertido imaginar como teria sido.

Esse livro tem uma continuação em inglês, porém não encontrei a tradução, nem uma possível data de lançamento para ela. Se alguém souber de alguma coisa, me avise!

site: http://www.arrastandoasalpargatas.com

Kézia 13/10/2014

Grandes Amigas
Jane Austen e Jenny Cooper, sua prima vivem em um internato, onde a diretora é uma cruel e mesquinha criatura. Jane está muito doente e seu cuidado tem sido negligenciado pela Sra Cawley. Jenny está em um estado de aflição sem tamanho, ela precisa avisar seus tios - Sr. e Sra. Austen - a qualquer custo. Precisa deixar seus temores e timidez para avisá-los, pois a Sra. Cawley a proibiu terminantemente de enviar qualquer aviso a família.

Mas Jenny não quer ver sua amada prima morrer, ela decide desafiar as ordens da Sra. Cawley, saindo escondida do internato durante a noite - arriscand sua vida e sua reputação - para colocar a carta no correio. Jenny inicia uma emocionante e temerosa aventura pelas ruas escuras de Southampton, fugindo de bêbados e estranhos, e a assustada Jenny acaba encontrando um gentil cavalheiro para lhe ajudar. O Capitão Thomas Williams a acompanha até o correio e de volta ao internato garantindo a segurança da jovem após lhe explicar as suas aflições em relação a prima.

Quando o Sr. e Sra. Austen ficam sabendo do estado de Jane, imediatamente partem para buscá-la, ao chegar encontram também a sobrinha muito doente. Sendo Jenny orfã, assumem os cuidados com a garota e autorizada pelo irmão mais velho Edward-John, ela passa a morar com a família de Jane.

Lá, ao lado de sua prima e melhor amiga Jane Austen - e em meio aos seus muitos primos -, Jenny será muito cortejada, mas não conseguirá esquecer seu encanto pelo jovem cavalheiro que a ajudou naquela noite. Será que se encontrarão novamente? Será que ele seria capaz de guardar o seu segredo ou arruinaria a sua reputação contando a todos o que fez?

Eu fui a melhor amiga de Jane Austen é baseado na vida de Jane Austen, apesar de ser um enredo fictício, todos os personagens são reais, e nos faz imaginar que a doce história de Jenny realmente tomou o caminho do livro. Além de ter trechos dos romances que Austen ia escrevendo e a narração da vida dos Austens e meio a bailes e cortejos, o livro traz um grande enriquecimento cultural em relação como se comportavam todos em uma sociedade extremamente rigorosa em que pelo simples fato de uma dama andar desacompanhada poderia arruinar sua reputação. A forma como todos se tratavam e viviam me fascina, acho lindo todos os zelos e etiquetas e regras, mas com a minha alma rebelde paro e penso que nunca seria feliz em uma época como essa, onde todos tinham que se comportar de acordo com rigorosas regras e as moças casavam cedo demais.

Outro destaque do livro é o foco entre as primas amigas Jane e Jenny, ambas são pessoas bem diferentes, completamente opostas uma a outra, o que torna a amizade delas ainda mais singela e delicada. Enquanto Jenny é uma pessoa meiga, tímida e apaixonada, que adora escrever e desenhar em seu diário e guardá-lo para si, Jane é espirituosa, cheia de personalidade, e muito rebelde, comparada ao século em que vivia, decidida e disposta a fazer com que sua vida aconteça a sua maneira, mas não deixa de acreditar que todos merecem um final feliz, apesar de suas audácias, Jane mostra ser uma moça muito romântica.

Para os fãs de Austen (que acredito que seja muitos) esse livro não pode faltar na estante, le-lo é como poder ver uma adolescente garota e descobrir como foi se transformando na grande autora que continua imortal através dos séculos, é a afirmação de como Austen sempre foi uma pessoa avançada para a sua época, inteligente, cativante bem humorada e sensível.

Escrito em primeira pessoal, de leitura fácil e descontráida, Eu Fui a Melhor Amiga de Jane Austen merece muita atenção, não apenas pelo fato de ter Jane Austen no enredo, mas por ser fofo, adorável, e com um romance lindo e delicado, e que prende do começo ao fim!

regifreitas 23/06/2014

Disponível em:

http://www.vialittera.blogspot.com.br/#!http://vialittera.blogspot.com/2014/06/duas-vezes-austen.html

Irene.Madeiro 08/05/2014

Jane Austen
Não gosto do fato de usarem o nome de Jane Austen para vender livros. A autora escreveu uma estória fictícia usando nomes de pessoas reais. Como não se sabe muito sobre a personalidade de Jane, me parece que esta é retratada como Elizabeth Bennet de Orgulho e Preconceito...

Bell 05/08/2013

Um Livro de época
Nesse livro são contadas as aventuras de Jane Austen junto com a sua melhor-amiga-prima Jenny. Esse livro é o diário de Jenny e com ele podemos ver que ao longo dos anos houveram muitas mudanças, mas mesmo assim são pouca, é meio difícil de explicar, os costumes mudaram muito, mas a mentalidade das jovens, nem um pouco. Mesmo naquela época háviam paixões platônicas e desilusões que nós achamos que vem de uns 10 anos pra cá. Para saber o resto da história leia esse livro!