Adriana 17/07/2012Depois de um começo promissor em A Irmandade das Calças Viajantes, Ann Brashares tinha a difícil missão de trazer ao público algo ainda melhor no segundo volume da série. Depois de tantos acontecimentos importantes que marcaram o primeiro livro, Carmem, Lena e principalmente Tibby e Bridget não são mais as mesmas.
Em O Segundo Verão da Irmandade descobrimos o quanto Bee, aquela garota atlética, bonita e de bem com a vida foi afetada pela relação com o treinador do seu acampamento Eric. Gordinha, com os cabelos tingidos e sem perspectivas de se conectar novamente com quem ela é, Bee decide partir em busca de sua avó. Elas perderam o contato após a morte da mãe de Bridget e agora a garota que “correr atrás do tempo perdido”.
Já Tibby tem fantasmas muito maiores para lhe assombrar. Ela ainda não superou totalmente a fatalidade ocorrida no último verão e, ao invés de ficar com suas amigas dividindo agradáveis momentos nas férias, ela vai para a faculdade fazer um curso de cinema, sua paixão.
Já Carmem a louca e Lena são as garotas que ficarão em casa, arrumarão empregos temporários e terão seus próprios problemas para resolverem.
Quem está ao lado delas, para uni-las e impedir que a distância seja sentida de forma tão profunda, são as Calças, marcadas pelo tempo e cheias de histórias para contar.
As meninas estão crescendo e tudo a sua volta está mudando. Mudanças sempre causam receio, mas uma coisa na vida destas jovens permanece imutável: a profunda amizade que as une.
É muito bonito ler uma narração tão cheia de carinho, lealdade e amor. As meninas têm umas com as outras uma coisa rara de se encontrar! Apesar de todos os problemas, dos defeitos de cada uma principalmente da Carmem, hehe elas continuam se ajudando e se apoiando, mesmo quando parece impossível.
Eu amei esta continuação por conseguir manter tudo de bom que havia no livro anterior e ainda nos contar mais sobre a vida das meninas.
Esta série é do tipo que eu recomendo para qualquer idade, em qualquer época! Transformou-se numa das minhas favoritas justamente por trabalhar tão bem a simplicidade da vida cotidiana e demonstrar de forma tão bela o poder de se ter amigos.
Não tenham dúvidas: se tiverem a oportunidade de ler A Irmandade das Calças Viajantes, agarrem-na com as duas mãos.
Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4215