O Sr. Pip

O Sr. Pip Lloyd Jones




Resenhas - O Sr. Pip


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Jéssica 06/05/2014

Esse é o livro mais triste que já li na minha vida. É espelhado em uma realidade muito dura, revoltante... Me proporcionou sentimentos muito ruins. Não recomendo a ninguém, apesar de ser um livro muito bem escrito e estruturado.
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Leitor Subversivo 25/04/2024

Eu terminei esse livro e fui logo ver a versão cinematográfica, e como era de se esperar gostei mais do livro
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Blog NR 15/02/2014

"É impossível fingir que está lendo um livro. Seus olhos irão traí-lo. Assim como sua respiração. Uma pessoa fascinada por um livro simplesmente se esquece de respirar. A casa pode pegar fogo, e o leitor mergulhado num livro só erguerá os olhos quando o papel de parede estiver em chamas"

A história é contada por uma menina (negra, assim como todos na sua ilha) de treze anos, o nome dela é Matilda e como a maioria dos habitantes da ilha em que ela vive ela não sabe ler nem escrever. Eles vivem em meio a uma guerra civil de 1990 e estão isolados por um bloqueio político, econômico e militar. Todos vivem uma vida pacata até surgir em suas vidas Olho Arregalado, o único homem branco da ilha, que não fugiu assim que tudo começou. Ele reabre a escola da Ilha e ensina uma lição de vida as crianças quando lhes apresenta Pip o personagem principal de Grandes esperanças de Charles Dickens.

As crianças se veem tão envolvidas com Pip que se imaginam em outro lugar bem melhor que a própria realidade em que vivem. Pip se torna tão importante na vida de Matilda que ela escreve seu nome na areia da praia. Certo dia os soldados aparecem no povoado e pedem a colaboração de todos e seus respectivos nomes.
Todos colaboram e quando os soldados tem o que querem decidem ir embora, na saída da Ilha encontram o nome escrito na areia e voltam para acertar as contas, pois ninguém havia falado de nenhum Pip.

Os pais já sabendo da história contam aos soldados que Pip na verdade era o personagem de um livro, mas como não conseguiram provar, foram torturados e suas casas destruídas. O Olho Arregalado se entrega dizendo que é Pip e é morto para dar o exemplo junto com a mãe de Matilda (que se sacrificou pela filha), ambos são jogados aos porcos (que mais tarde são mortos para serem enterrados). Apesar das tristes ocorrências Matilda consegue sobreviver a tudo, indo embora em um barco de uma família amiga e consegue ser resgatada por um navio, ao chegar ao continente vai morar com seu pai que há anos havia abandonado sua mãe. Nesse meio tempo descobre que já está com quinze anos (com tudo o que havia acontecido ela esquecerá de contar os aniversários).

O restante de sua vida ela se dedica ao livro Grandes esperanças, faz uma tese sobre ele e se torna uma perita. Depois de anos de estar formada e conhecer o mundo, ela decide voltar para onde tudo começou. Uma história incrível e impressionante que talvez te faça chorar, mas tenho certeza que vai mudar sua vida. E aí estão preparados para ler mais este livro?

site: http://notinhasderodape.blogspot.com.br/2014/01/resenha-o-sr-pip-lloyd-jones.html
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Geissy 30/12/2013

Livro lindo !
Matilda e o Sr. Pip me surpreenderam e me fizeram amá-los !
O livro conta uma história tocante de forma tão meiga, tão singela :)
Um livro que nos ensina viver !
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angeldario 28/12/2013

Por que lemos?
Livro que nos leva a refletir sobre a importância da leitura. História delicada, mas pesada.
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Anderson 15/10/2013

Surpreendente
Peguei esse livro na biblioteca da minha escola sem nenhuma expectativa, achei que não iria ler ele todo por não fazer meu tipo, me enganei totalmente, o livro simplesmente me conquistou. Ele consegue mostrar o contraste entre o pior e o melhor do ser humano de uma forma tão "crua", que nos choca e nos conquista ao mesmo tempo.
O Livro lhe induz ao mundo pela visão de Matilda, e a forma que ela enxerga o mundo e a crueldade ao seu redor é simplesmente chocante.
Sem mais, esse é um livro que pode lhe pegar de surpresa e fazer você pensar no mundo de outra forma.
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Clóvis Marcelo 15/08/2013

ENREDO

Estamos no início da década de 1990, numa ilha tropical chamada Bougainville a qual sofre as graves consequências de uma guerra civil. Com o conflito, o lugar torna-se um caos. É lá que mora a inocente Matilda, uma inocente garota de 13 anos e narradora da história.

Isolados por um bloqueio político, econômico e militar, os habitantes da ilha vivem com dificuldades e privações desde que os "brancos" fecharam a mina, única fonte de riqueza de toda a comunidade. Para Matilda, o bloqueio tem um significado ainda mais doloroso - a menina nunca mais vira seu pai desde então.

Um único branco permanece na aldeia: o Sr. Watts. Cabe a ele a missão de reabrir a escola e ensinar algo útil as crianças, de modo a passar o tempo. Sr. Watts, ou Olho Arregalado, como todos o chamam, é um homem misterioso e excêntrico. Branco, alto e sempre metido em seu terno de linho, mantinha o hábito de usar um nariz de palhaço ao levar sua mulher Grace, uma negra nativa da ilha, para passear como uma rainha em uma carroça. Ninguém saberia dizer por que Olho Arregalado permanecera em Bougainville depois do bloqueio. Sua história só começa a vir à tona quando as crianças são chamadas de volta à escola.

Ele começa a ler para a turma, em voz alta, o seu velho exemplar de “Grandes Esperanças”, de Charlie Dickens. Pip, o personagem principal dessa história, torna-se imediatamente um cativo na vida daquelas crianças e os meninos logo perceberão que, sobretudo numa ilha em guerra, o poder da imaginação pode ser algo muito valioso.

COMENTÁRIOS

Um detalhe sobre essa história: Eles estão isolados do mundo e nem papel tem para escrever. Tudo que aprendem com a leitura do livro tem que ficar guardado na memória para evitar que a história se perca.
O livro não te prepara para o que está por vir, a medida que o autor te conduz por um caminho, crimes são cometidos e vidas são perdidas sem licença prévia. Nossa intenção, como leitor, é sempre imaginar o melhor cenário para tudo; os rostos mais belos; os melhores personagens... Mas aqui, há sempre o contraste com o que é real e diferente.

Se eu tivesse que indicar um livro para vocês, indicaria esse. Um tipo de livro que nos faz pensar que todos deveriam ter em mãos.

DIAGRAMAÇÃO

A diagramação do livro segue a mesma de “Jogos Vorazes”, com exceção das páginas brancas e da não numeração dos capítulos. Estes são curtos, o que facilitam o dinamismo da leitura.

Fiquei um bom tempo me perguntando em que gênero esse livro estaria e cheguei à conclusão que podemos classificá-lo tanto como uma distopia como uma Ficção real e crível (me fiz claro?). A leitura faz nos lembra muito “A menina que roubava livros” por inúmeros aspectos: narração de uma menina; segue todo o percurso de sua vida; se passa em tempos de guerra; há muita perda e claro, o amor pelos livros.

O QUE ESPERAR DESSE LIVRO?

Aqui você vai encontrar vários contrapontos. Ao passo que nos deparamos com guerra, temos a delicadeza do Sr. Watts para com as crianças; companheirismo da comunidade e o egoísmo de uns poucos que acabam com boa parte dela; calma mas também a revolta por tantas disparidades.

Se eu já vinha gostando do desenrolar da história, o final então foi ótimo. Descobrir como essa opressão acaba; o que acontece com os personagens principais e, acima de tudo, a verdade sobre a vida de cada um deles e os motivos que o levaram aquele longínquo lugar, foi libertador.

site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2013/08/resenha-o-sr-pip-lloyd-jones.html
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Naty 07/08/2013

"O Sr. Pip"
Eu não imaginei que fosse me apaixonar por esse livro.Achei que fosse ler mais um dos livros que já estava acostumada a pegar na biblioteca da escola,com histórias que eu,praticamente, já saberia o final(não,eu não dou uma olhadinha na última página rrsrsrs).
Este livro me surpreendeu desde o começo,e foi só aumentando a cada página lida,até eu chegar ao final,naquela última linha assustadoramente surpreendente!!!
Em O Sr. Pip a menina Matilda é quem conta narra os acontecimentos na ilha em que mora.Uma história triste,de doer o coração pra quem vai ler.
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Ladyce 29/07/2013

A imaginação é a solução
Não me surpreende que este romance tenha levado o prêmio de melhor livro em 2007, dentre os Escritores da Commonwealth, e que nesse mesmo ano tenha sido um dos finalistas do Man Booker Prize. “O Sr. Pip”, já nasceu um clássico. E gerações futuras irão se encantar, aprender e se alimentar nessa surpreendente fonte de sabedoria elaborada por Lloyd Jones.

A história se passa em Bourgainville, arquipélago de Papua-Nova Guiné. O enredo, entrelaçado com eventos reais durante a guerra civil de 1991, chega até nós através dos olhos de Matilda, uma menina-moça. Lloyd Jones foi muito feliz na voz que encontrou para Matilda, a pré-adolescente, que encontramos com aproximadamente 13 anos e que nos seduz por sua candura e inteligência. Seguimos seu crescimento até a idade adulta, físico e emocional. Mas é o tom encontrado para ela, uma harmoniosa combinação da inocência da criança com a voz que amadurece por necessidade, que torna o livro sedutor.

Inicialmente Matilda não tem meios de entender o mundo que a rodeia; a realidadeda guerra civil é incompreensível. Despojadas dos confortos cotidianos,as crianças da ilha encontram em um de seus habitantes, Sr. Watts,uma maneira de se preservarem. Ele se torna professor da criançada, quando já quase nada mais resta no local além da escola vazia, abandonada, cheia de lagartixas e trepadeiras crescendo de encontro às paredes.

Sr. Watts têm métodos diferentes de ensinar e com ele as crianças adquirem meios para lidar com a devastadora realidade que as cerca. Matilda segue seu professor passo a passo e acaba se apaixonado pelo personagem Pip, do livro “Grandes Esperanças” de Charles Dickens,o livro que todos lêem e relembram.

Com essa simples e transparente narrativa Lloyd Jones nos entrega uma pequena obra prima sobre o poder da imaginação,sobre as funções da literatura, sobre justiça e dignidade.Tudo através da metodologia de Sr. Watts que seduz com sua paixão tanto seus alunos na ilha, quanto nós leitores mesmerizados. Como subtexto, temos uma vigorosa defesa do papel da literatura na vida de quem a ela se dedica, leitor ou escritor. Através do Sr. Watts aprendemos também que temos diversas vidas, diversos papéis, que vão sendo adaptados às diferentes situações, de acordo com as nossas necessidades. Um saudável e belíssimo manual de sobrevivência através da criação literária.
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Vic 08/03/2013

O livro mais perfeito que já li.
Ele ensina que as vezes não é necessário que se tenha muitas coisas ou muito dinheiro para ser feliz, apenas um livro e a imaginação igual a de uma criança. É um livro profundo e que carrega uma linda mensagem, te faz pensar bastante e as vezes te leva as lágrimas. Super recomendo!
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jota 10/02/2012

Dickens em Bougainville
Charles Dickens, o autor, e o sr. Pip. o personagem central de Grandes Esperanças, estão presentes em quase todas as páginas do livro de Lloyd Jones.

Eles fazem parte das lembranças de Matilda (agora em 2006), especialmente do ano de 1991, quando o único branco da ilha de Bougainville (Papua Nova-Guiné), o sr. Watts, foi seu professor.

Ele passava a maior parte do tempo lendo o livro de Dickens para as crianças, e o sr. Pip torna-se quase que uma pessoa real para a menina, quase tão real quanto sua mãe.

Mas lá por umas tantas páginas, a história dessas crianças e seu professor - uma história até então suave e muitas vezes engraçada, sofre uma guinada quando a ilha é invadida pelos militares em busca de rebeldes contrários ao governo central.

Lloyd Jones estava na Oceania como jornalista e foi testemunha então, de muitos atos de violência, que reproduz neste livro. Que é também um livro de grandes esperanças - e Matilda, a personagem central de O sr. Pip fica sabendo muito bem o que essas palavras significam. E neste caso, nós também.
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Lídia 06/09/2010

O Sr. Pip
Esqueça as líderes de torcida. Nada de disputas pela popularidade. Ao invés de uma escola branca somos transportados para uma ilha chamada Bougainville em plena sua guerra civil na década de 1990.


Através dos olhos de Matilde, a narradora da história, somos apresentadas à essa sociedade esquecida pelo resto do mundo, onde todos os brancos da ilha fugiram durante o conflito. Todos menos um: o Sr. Watts, uma espécie de pária na ilha.


Na ausência de professor, as famílias concordam que o Sr. Watts ensine as crianças enquanto o bloqueio continua. Entretanto, o novo professor, desprovido de diploma, dá àquelas crianças algo que nenhuma educação formal poderia oferecer: a arte de aprender e conviver com todos à sua volta.


Lendo diariamente para seus atentos alunos trechos do livro "Grandes Esperanças", do clássico autor Charles Dickens, o professor Watts despertas nas crianças a curiosidade por um mundo nunca antes visto. Matilda começa a se identificar com o personagem princiapl, Pip, de uma forma que sua mãe nunca poderia imaginar... E é daí que surge muitas aventuras e confusões envoltos nesse simples nome.


Mas para mim, o que considero uma das cenas mais marcantes do livro é quando o Sr. Watts pede para que em cada dia da semana venha um pai, mãe, avó ou tia compartilhar para as crianças o seu conhecimento, o seu ser, colecionando assim fragmentos daquele mundo.


Com sua linguagem poética, seca e por vezes até sarcástica, "O Sr Pip" pode até ter um começo um pouco cansativo, mas nos prende de tal forma ao longo da história, que é impossível não citar as palavras do Sr. Watts:


"É impossível fingir que está lendo um livro. Seus olhos irão traí-lo. Assim como sua respiração. Uma pessoa fascinada por um livro simplesmente se esquece de respirar. A casa pode pegar fogo, e o leitor mergulhado num livro só erguerá os olhos quando o papel de paredes estiver em chamas."


Bem galera, espero que eu tenha transmitido para vocês como esse livro me cativou, porque ele realmente me surpreendeu de todas as formas.
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silastorres 11/09/2010

perfeito.
sabe aqueles livros que você sem querer passa a conviver com os personagens, ess é um deles, minha namorada me apresentou esse pequeno fragmento da memória de Matilda, que me fez viajar por uma semana... ótimo.

o livro nos ensina muito sobre a vida e seus desprazeres, mas sempre nos lembrando que ainda existem pequenas esperanças.

está guardado na memória... posso dizer que para sempre.
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