Clube dos imortais

Clube dos imortais Kizzy Ysatis




Resenhas - Clube dos imortais


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Raquel 30/05/2011

Irritante no começo, surpreendente no final!!
Há anos tenho este livro na minha lista de futuras aquisições. Comprei-o no ano passado mas ele ficou aguardando meses na estante até que o peguei pra ler 7 dias atras.....

Confesso que no começo odiei o livro. A linguagem rebuscada que o autor utilizou (copiando o estilo dos autores romanticos da literatura clássica) me deixou extremamente entediada e a história me pareceu difícil de assimilar até lá pela página 100-120. Achei irritante o contraste da linguagem rebuscada nas narrativas com a linguagem mais coloquial nos diálogos.

Quando a historia começou a esquentar, minha leitura deslanchou. O autor abandonou um pouco o estilo classico e o texto ficou mais ágil. Devorei metade do livro (umas 150 páginas) em umas 6 horas.

O final é surpreendente! Deu uma reviravolta em tudo que eu imaginava que aconteceria! Achei que, no final, o autor conseguiu amarrar todas as pontas que ficaram soltas no decorrer da historia.

O vampiro Luar me lembrou o Lestat de Anne Rice: ele é frio e manipulador, lindo e sedutor.

Adorei a historia da personagem Patrícia e as Sibilas. Agora sou obrigada a ler o livro O diario da Sibila Rubra, para saber mais sobre ela e sua família!!!!

A introdução dos lobisomens, mesmo que apenas como coadjuvantes, deu uma apimentada na história.

Luciano, apesar de personagem principal, é bem fraquinho. Sei que vampiro tem todo aquele poder de sedução mas acho que Luciano se rendeu muito fácil. Claudio e Marta, no final, me pareceram mais fortes que ele.

Acho que nunca li poesias de Alvares de Azavedo, mas depois de tantas citações dele neste livro confesso que fiquei curiosa....

É um dos livros que, ao terminar, tive vontade de reler. Leitura obrigatoria para os amantes de Vampiros!




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lfcardoso 05/07/2009

Uma nova quimera dos vampiros
Na época do Brasil Império, na cidade do Rio de Janeiro, acontece um baile de máscaras para a corte imperial. Entre os convidados está uma donzela de máscara negra que pretende aprontar uma brincadeira com um embaixador francês. No baile também está um misterioso pierrô, que veio junto com a comitiva da famosa Marquesa de Santos. Ele acaba se apaixonando pela donzela. O poeta romântico Álvares de Azevedo aparece na festa de forma totalmente inesperada e frustra os planos do apaixonado. O pierrô amargurado e de coração partido deixa o baile.

Um século e meio depois, o jovem cético Luciano é perseguido por um estranho que afirma ser um vampiro. A relação entre dois personagens e o baile de máscaras é o principal mistério do livro.

O estilo do autor, que lembra o usado pelos escritores românticos no século XIX, pode causar uma certa estranheza em alguns leitores. Mas com o avançar da leitura, a poesia das palavras seduzem o leitor e o arrastam para um mundo sombrio cheio de suspense e nostalgia.

O autor tem grande conhecimento sobre o mito do vampiro. Kizzy não se contenta apenas em reproduzir as características padrões dos seres da noite, ele cria uma versão alternativa: “uma nova quimera dos vampiros”. Segundo o romance, a origem desses seres está ligada ao anjo caído Azrael, um dos arcanjos que se rebelaram pelo desejo de possuir as mulheres do mundo terreno. Banido para as trevas, o arcanjo rebelde passou a oferecer o dom da imortalidade àqueles que se negassem a morrer. Mas isso tinha um preço: os que aceitassem o dom de Azrael seriam mortos-vivos, jamais poderiam ver a luz e teriam uma imensa sede por sangue.

"E para você que não sabe o que acontece ao nosferatu que entra sem ser convidado, agora vai saber. A barreira invisível que impede o azraelita [vampiro] de passar é um anjo sentinela, um anjo que todos temos guardando as portas de nossas casas" (pág. 197).

A resenha não estaria completa sem algum comentário sobre o vampiro Luar. Ele é uma figura misteriosa e o senhor do Clube dos Imortais. Controla todos os vampiros e lobisomens da região. Ele procura desesperadamente por uma pessoa que amou no passado. Não mede esforços para isso, seja através de troca de favores ou da força bruta. A origem desse vampiro é a resposta para os grandes mistérios do livro.

Os últimos capítulos do romance guardam grandes revelações e surpresas. Finalmente é revelada a relação de Luciano com o baile de máscaras do século XIX, além da origem do perigoso Luar e a verdade sobre o Clube dos Imortais. Algumas revelações podem chocar os leitores. Haverá ainda uma luta entre vampiros e lobisomens. Também é mostrado o destino de alguns personagens.

A obra é uma boa pedida para aqueles que se interessam por histórias de vampiros e procuram algo além de romances sentimentais com mortos-vivos bonzinhos e garotas complicadas.

Leia mais resenhas em www.literatsi.com
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Júlia 26/04/2011

É evidente que a narrativa do Kizzy ysatiS é muito bem feita. Tão bem feita que muitas vezes me senti como se estivesse em cada local descrito.
Adorei a personagem Patrícia sendo sua história incrível. Montserrat, Marta, Cláudio e Fausto também conseguiram me conquistar!
Contudo devo dizer que senti falta que fossem mais desenvolvidas as histórias de cada um desses. Queria saber mais sobre Marta, mais sobre Cláudio... Também achei meio esquisito a devoção dos amigos para com Luciano, garoto que nem quis saber mais deles assim que conheceu o vampiro Luar. Entendo que o vampiro era envolvente e irresistível para qualquer um, mas achei que a sedução poderia ter sido mais bem elaborada, menos corrida.
O fato principal que me fez qualificar esse livro como "Regular" é justamente o vampiro Luar. Ele não me convenceu. Toda vez que ele surgia na narrativa (principalmente nas conversas com Luciano) eu corria para que pudesse chegar numa parte mais legal do livro. Achei a ideia em torno dele muito boa, bem bolada, mas não conseguiu me seduzir. Como leitora, queria me sentir atraída por ele como Luciano, mas não deu. A partir do finalzinho do livro já o detestava e torci pra que a história acabasse logo, que já não aguentava mais. Sei que o autor tentou retratar um vampiro do estilo Anne Rice: mau, atraente, impiedoso, manipulador (aliás, como todo vampiro deveria ser. Daí veio essa Meyer e deu no que deu: vampiro "vegetariano", que piada...) só que - na minha opinião - não deu muito certo. Além de que me faltou algumas pequenas explicações no fim da narrativa.
Mas é assim mesmo. Nem todo mundo se satisfaz...
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Luciana Fátima 29/01/2009

Imortais
Sabe aqueles filmes que você acaba de assistir e tem vontade de ver de novo para confirmar se todas as pontas foram realmente amarradas? Pois é... o livro de Kizzy Ysatis é exatamente assim! Ao ler a última página, voltei e reli partes do texto para confirmar se algumas das impressionantes passagens foram mesmo esclarecidas ao final da narrativa. E foram!

O “Clube dos Imortais – A nova quimera dos vampiros” é um fantástico romance que combina a história antiga de São Paulo com a contemporânea tribo gótica; além de fazer um delicioso passeio por lugares contundentemente interessantes como o icônico Madame Satã, o extremo leste da cidade e até o memorável cemitério da Consolação.

A história começa com uma lenda que envolve o poeta romântico Álvares de Azevedo numa viagem pelo Rio de Janeiro, em um daqueles imponentes bailes que entretinham a corte carioca do século XIX. Nesse ambiente onírico, surge uma misteriosa donzela mascarada, pela qual se apaixona um solitário pierrô. Ao fim do baile, o pobre pierrô descobre algo que o torna amargurado para o resto da vida. E é este partido coração que atravessa os séculos em busca daquela pessoa da máscara negra...

Em 2002, na nossa Paulicéia Desvairada, a possibilidade desse reencontro está mais forte que nunca; em um ambiente repleto de góticos, lobisomens e até uma sibila! E quando todos esses personagens entram em cena, surge a grande dúvida: se todos os góticos se dizem vampiros, quem são os verdadeiros sugadores de sangue?

No momento em que as realidades começam a se entrelaçar, quando o presente se funde ao passado e tudo o que parece pode não ser, o grande vampiro retoma sua busca. Uma busca muito antiga, uma busca pelo gosto sentido há muito, uma busca que já dura séculos...!

Kizzy Ysatis é o pseudônimo de Cristiano Marinho, um jovem conhecedor da mitologia dos vampiros, adepto da cultura gótica, amante da poesia e estudioso da história de São Paulo. Seu romance (segundo ele próprio, escrito nos bares do Itaim Paulista, entre uma e outra taça de vinho!) venceu, em 2005, o prêmio Rachel de Queiroz na UBE – União Brasileira de Escritores.

E pensar que tudo isso começou em um simples baile de máscaras em 1848...!
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Eloisa166 17/03/2010

Luar
que eu posso dizer??? imaginar o Luar no Madame satã dançando the Dope Show.... foi a experiencia literária mais erótica que eu já tive na minha vida....
o livro é fantástico, e ainda por cima tem as duas coisas que eu mais amo em seu enredo: os vampiros e a poesia, na forma de Alvares de Azevedo, que não por acaso é o meu poeta favorito.
E TEM O VAMPIRO LUAR DANÇANDO THE DOPE SHOW.....
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Carol 22/07/2012

Um viva ao Marquês
Intrigante do começo ao fim. O livro explora o mito dos vampiros e brinca com o imaginario do leitor, que nem por um segundo ousa pensar em abandonar a leitura. Uma historia bem justificada, com romances e tramas bem desenvolvidos. Vai fazer sua pulsação saltar na jugular.
;D Venha brindar no clube!
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Alexandro 29/07/2012

Gostei muito da forma como o autor aborda o universo dos vampiros, bem diferente como vem sendo mostrado nos livros do mesmo tema, ou seja, uma verdadeira história de vampiros como conhecemos e o mais interessante é que é contada pelo ponto de vista de um gótico, que pesquisou tudo sobre esse tema e nos brinda com uma história cheia de suspense e ação. Aconselho à todos que gostam de história de vampiros ler esse livro.
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MaurAcio1 08/11/2023

Ninguém escapa daquele que vive para sempre
Uma obra PERFEITA que conta com o cenário da capital de São Paulo e seus rolês góticos. Por eu ser da cidade senti que as referências foram riquíssimas.
A história se desenvolve com uma misteriosa obsessão de um vampiro que esta perseguindo Luciano. Tudo isso tem relação com Álvares de Azevedo e um baile de máscaras de séculos passados.

O livro foi uma verdadeira obra de arte nacional. Eu amei do começo ao fim.
O rítmo da história é boa, te mantêm preso, os personagens são muito bem elaborados e quando as histórias se conectam não tem como parar de ler

Amei O final também, me pegou de surpresa e foi mto emocionante.
O livro conta com uma trilha sonora incrível tambem aconselho a dar um play em The Bangles junto com os personagens, no último capítulo, vai casar certinho com a cena.

Com certeza esse vai ser um dos meus livros favoritos e o primeiro para indicar na classificação de uma obra nacional.
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Mônica MM 22/07/2010

Fantástico!
Apesar de alguns erros visíveis de revisão/digitação na edição lida, esta obra ganhou uma dimensão incrível no meu imaginário e um lugarzinho especial nos meus favoritos.
Mas eu sei a razão: vivi por mais de 20 anos no Itaim Paulista, trabalhei na rua Tibúrcio de Souza, frequentei os lugares mencionados na capital paulista, conheço as músicas citadas, li muito Álvares de Azevedo e isso fez com que a história se tornasse tão real durante a leitura!
Mesmo se eu não conhecesse nada disso, ainda assim teria gostado do livro, é uma história daquelas que te prende a madrugada toda pra saber o que vem adiante. Mas confesso que, tendo vivido no mesmo ambiente onde se passa a história foi determinante para que eu me identificasse TANTO com a obra.

O Kizzy está de parabéns por incluir na literatura brasileira a nossa "terra" ignorada e desprezada pelos que nunca passaram por lá, o grande bairro Itaim Paulista, e também as sombrias noites que poucos conhecem, ambos perdidos na imensidão paulistana. :)
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Pandora 18/06/2010

Essa e outras resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

Esse livro ainda divide a minha opinião. Ele tem pontos positivos e negativos.
Primeiramente, vou apresentar o escritor. Kizzy é um jovem escritor brasileiro e esse foi seu primeiro livro, ganhador do prêmio Rachel de Queiroz de 2005, que premia novos talentos da literatura brasileira.
Na Bienal do Livro de SP 2008, estava sendo lançado o segundo livro do rapaz e acabei comprando o de estréia e o novo.
Agora vamos ao livro propriamente dito! Eu adoro livros com essa temática, mas é difícil me agradar, justamente por eu gostar tanto do tema.
O Kizzy teve uma idéia muito legal. Ele ambientou toda a trama do livro na cidade de São Paulo, então todos os cenários são familiares, o que ajuda o leitor a entrar na história. Passa por cenários como o Cemitério da Consolação, o Theatro Municipal e o Madame Satã (pra quem conheceu a Casa, é um prato cheio. O autor consegue descrever perfeitamente a atmosfera do lugar e as pessoas que o frequentavam, produzindo uma sensação de nostalgia nos que ficaram órfãos quando o Madame fechou).
Outro aspecto legal, é que o autor é fã de Álvares de Azevedo, que é citado bastante no livro durante a trama. Não posso contar mais que isso, mas posso adiantar que foi bem criativo e eu gostei!
O problema é que o autor, em um determinado momento, perdeu o ritmo. Acho que isso é devido à inexperiência, mas eu esperava mais do ganhador do prêmio de revelações literárias. Ele usa uma linguagem extremamente rebuscada nos diálogos mais simples, o que torna o livro maçante e, sinceramente, não nos acrescenta muitas informações.
Acho que ele tentou colocar todas as cartas que ele tinha na manga nesse único livro, então ele não mantém uma direção e fica passeando por entre várias linhas da história.
No geral, é um livro 3 estrelas.
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Kinha 18/07/2012

O começo do livro, como todos os outros, não é muito empolgante. No entanto, conforme as páginas vão passando, a leitura se torna mais absorvente, e você vai pegando o gosto pela leitura. O livro possui algumas palavras bem difíceis (muitas das quais eu já nem lembrava mais), o que é bom, isso nos estimula mais a pensar, isso é algo no qual acredito. O ambiente onde tudo se passa é bom, e não é centrando em um só personagem.

Nos faz lembrar daqueles velhos vampiros aos quais estávamos acostumadas antes de surgir vampiros multicoloridos e bonzinhos. Nos trás ao um universo não tão novo, mais que nos inspira. Há também os lobisomens (que não poderiam faltar em um história de vampiros), mais esses são bem diferentes do habitual, e embora durem mais do que o normal, não são imortais.

E como não poderia faltar, também a uma família de bruxas que serve a séculos a um vampiro com apenas um proposito.

Ao final do livro pude avalia-lo, e posso dizer gostei muito e me deixou extremamente tenta a ler a continuação (a qual já está em meu poder, só esperando para ser lida). No ponto de vista de muita gente pode ser um livro comum, mais ao meu ponto de vista, tanto o começo quanto o fim tem um final que leitor nenhum desconfia.

É um livro de um autor brasileiro que fale a pena ser lido.
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May 24/07/2012

Maravilha!
Com certeza gostei mais deste, que de "Diário da Sibila Rubra".
Uma história magnífica, capa do livro também linda!
Adoro a forma como envolve Álvares de Azevedo na história. Recomendo este!!
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Fer Kaczynski 10/11/2013

Muito bom!
Comprei esse livro depois que assisti uma entrevista com o autor no programa do Jô uma vez, achei muito interessante e fiquei curiosa pela história.

Levei anos para tirá-lo da estante e ler, apesar da minha mãe já ter lido e recomendado, e olha que ela não curte literatura fantástica, e esse ela adorou.

Devia ter lido antes, pois é muito legal mesmo! A história se passa em São Paulo, o autor cita ruas e lugares onde nos sentimos dentro da cabeça dos personagens, o famoso escritor Álvares de Azevedo é um dos personagens principais nesta aventura fictícia e fantástica, uma delícia de ler, inclusive tem citações de músicas de rock durante a trama, que fica impossível não se imaginar ali pelas ruas da capital, sentindo o mesmo que os personagens.

O autor conhece bem o mito de vampiros e lobisomens, segundo o romance, a origem dos vampiros está ligada ao anjo caído Azrael, um dos arcanjos que se rebelaram pelo desejo de possuir as mulheres terrenas, banido para as trevas, o arcanjo rebelde passou a oferecer o dom da imortalidade àqueles que negassem a morte, mas isso tinha um preço: os que aceitassem o dom da imortalidade seriam mortos-vivos, jamais poderiam ver a luz e teriam uma imensa sede por sangue.

Leia o restante em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2013/11/resenha-clube-dos-imortais-kizzy-isatis.html
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Karina 22/04/2014

Deleite para almas carentes por quimeras
Deleite. Esta é a palavra que me acompanhou da primeira a última página deste livro. O estilo de escrita do autor é uma obra de arte em nossa língua. A forma como Kizzy Ysatis conduz a apresentação de seus personagens, o lirismo da construção dos relacionamentos e na descrição da Paulicéia Desvairada conquistaram meu coração e o deixou repleto de orgulho nacional. Não é por outro motivo que o autor foi agraciado com o prêmio Rachel de Queiroz em 2005.
Por causa deste livro, retornei minhas leituras de outros autores por mim esquecidos e que inspiraram e influenciaram o autor, em especial Álvares de Azevedo.
Sua narrativa envolvente como o olhar ébrio de uma cobra sobre presa vai capturar você, logo no início quando o autor apenas faz seus agradecimentos. Para quem gosta de bons escritores. Tenho certeza que este será tido como um Clássico dentro de alguns anos!
Ah...me esqueci de falar sobre os personagens, eles são como a Lua Cheia num céu estralado, possuem brilho próprio, são simplesmente inesquecíveis. De fato, um Clássico.
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