Antes Que Eu Vá

Antes Que Eu Vá Lauren Oliver




Resenhas - Antes Que Eu Vá


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Nath Correia @bibliotecadanath 14/06/2017

Antes que que vá / Lauren Oliver / Ed. Intrínseca / 347 páginas / 3 de 5
Samantha Kingston tem tudo o que uma adolescente poderia sonhar: uma família amorosa, três melhores amigas fantásticas, um namorado bonito e cobiçado e popularidade e privilégios no colégio onde estuda. Tudo parecia perfeito e o céu era o limite até que o fatídico dia 12 de fevereiro muda tudo...envolvida em um acidente com suas amigas, Sam se vê obrigada a reviver o mesmo dia 7 vezes na tentativa de alterar o seu destino e o das pessoas que a cercam.

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Em primeiro lugar, gostaria de dizer que a leitura desse livro me incomodou bastante. Ao apresentar Samantha e suas três melhores amigas - Elody, Lindsay e Ally - a autora nos mostra o lado mais obscuro da vida nos colégios americanos, onde ser popular é sinônimo de status e privilégios sem limites, onde infringir regras é considerado normal, onde cometer erros e arranjar justificativas para os mesmos é uma atitude corriqueira. Vemos a protagonista justificar diversas vezes suas atitudes inconsequentes em razão da sua popularidade, passando por cima de tudo e todos pela simples necessidade de manter as aparências.

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O livro trata de assuntos sérios como o bullying, mostrando que - não raras vezes - o cometemos sem nem mesmo perceber nas pequenas atitudes e palavras do dia a dia, como ele influencia a vida das pessoas ao nosso redor e não nos preocupamos com isso. Mostra também a perda da individualidade para conseguir manter as amizades, mesmo que precisemos nos tornar uma pessoa totalmente diferente e irreconhecível do que costumávamos ser.

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Essa história nos mostra como vivemos com a certeza do amanhã, deixando tudo para fazer depois e de corrigir nossos erros em um outro momento pois supomos que temos todo o tempo do mundo! Apesar dos temas pertinentes e atuais que o livro aborda, o desenrolar da história se mostrou cansativo, os personagens eram superficiais e sem perspectiva de evolução durante o enredo e o final deixou bastante a desejar ao colocar um tom messiânico na protagonista...mais um livro que prometeu bem mais do que mostrou!

site: https://www.instagram.com/bibliotecadanath/
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Ca Agulhari @literario_universo 13/06/2017

Bem meia boca!
Eu tava esperando uma super mega história, me arrependi, fui com muita sede ao pote. Boa parte do livro é muito chata, repetitiva, pra mim só a Izzy, Juliet e o Kent salvam o livro todo. História bem meia boca, chatinha mesmo, bem pra adolescente que acha que o mundo gira ao redor do próprio umbigo. Sorry se isso é rude, mas pô, li aqui no Skoob que mta gente amou, achou super mega blaster, o que diabos esse povo anda lendo pra achar isso bom?
Michele.Acquafreda 04/07/2017minha estante
Concordo com vc. Já li mais da metade, mas até agora não gostei.


Rafaela.Lobo 04/07/2017minha estante
Horrível,não gostei nadinha...concordo com vc


Ca Agulhari @literario_universo 04/07/2017minha estante
Muito ruim né gente?




Marcela Cristin 07/06/2017

Leitura impactante
Na minha visão esse livro e bom a seu modo ,trás temas muito discutidos no momento como bullyng,na visão de quem pratica o bullyng não do agredido.
Dei 5 estrelas para esse livro pelos temas abordados ,no geral e meio enrroladinho mas te faz pensar muito em como vc trata as pessoas ao seu redor te impacta, te faz pesar como vc vive sua vida,que um ato seu contra uma pessoa mesmo que pra vc pode ser pequeno ou pq todos fazem ,pode trazer consequências sérias para esta pessoal.
Gostei bastante.
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Aline Planellas 06/06/2017

Antes que Eu vá - Lauren Oliver
Sou apaixonada por temáticas fortes, e neste livro é abordado o bullying.
Aqui nós iremos acompanhar um dia da Sam, mas um dia que se repetirá por sete vezes.
O livro aborda muito sobre amizades.
Como em todo livro que se aborda o bullying, teremos os populares e não populares, e veremos como isto afeta a vida de cada um.
Você se joga em uma linda história de redenção, onde aprendemos muito a valorizar o hoje e as pessoas que nos rodeiam.
Super indico, pois é um livro que nos faz refletir muito.
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Mey 05/06/2017

Sempre via "Antes que eu vá" a venda na livrarias e nunca me interessei, até porque a capa anterior era bem aterrorizante (julgo livro pela capa sim), mas quando saiu o primeiro filme da adaptação para o cinema fiquei bem interessada pela história da garota que sofre um acidente de carro e fica revivendo aquele dia, para poder entender o que fez de errado e o que precisa dar valor. Porém eu não esperava me incomodar tanto com um livro.

A primeira coisa que você precisa saber sobre "Antes que eu vá" é que é um livro sobre bullying, porém a personagem principal não é quem sofre com as "brincadeiras" e "implicâncias", ela é a causadora disso. Então já é de se esperar que ela não seja muito legal, afinal ela zomba, mau trata, aproveita e humilha as pessoas que não são tão populares. A garota aina é rodeada por amigas que deixariam Regina George e as poderosas no chinelo, com toda sua crueldade. E isso foi um dos principais motivos de me irritar com esse livro, porque não me identificava com aquelas personagens, achava elas fúteis e não me importava com o que ia acontecer com cada uma. Porque autora tentando justificar as ações, aquelas garotas eram terríveis e sem nenhum motivo verdadeiro.

O livro vai mostrando as sete segundas chances de Samantha e em cada uma das vezes ela age de uma determinada maneira, mas pra mim no fundo ela sempre foi egoísta. Até mesmo quando ela resolve fazer o que era certo, ela resolve ficar com o cara incrível e perdoar as amigas babacas. E pra mim ela não se redimiu, ela causou tudo aquilo, junto com suas amigas bully. Claro que o livro não é de todo ruim e durante uma de suas segundas chances você percebe que a Samantha se esforça para melhorar e se torna muito mais interessante, infelizmente isso acontece nas 50 últimas páginas, ou seja, pra mim a leitura foi em grande parte irritante.

Mesmo não tendo gostado de "Antes que eu vá" tem alguns pontos que me interessaram bastante como a lição de que muitas vezes você é conivente com situações ruins, simplesmente para não se tornar alvo, ou de que devemos dar valor as pessoas que nos amam e deixar de lado as aparências. Teve também três personagens que me conquistaram por serem Anna Cartullo, Kent e Izzy que não tem vergonha de quem são e dão de mil em Samantha e suas amiguinhas.

Infelizmente esse livro não funcionou pra mim, pode ser porque já fui alvo de bullying e não consigo sentir pena de quem expõe outras pessoas a humilhações, simplesmente porque é popular e o outro é diferente. Mas pode ser que funcione para você.

site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2017/06/resenha-antes-que-eu-va.html
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Douglas P Da Silva 05/06/2017

Super indico!
Apesar de ter comprado esse livro ano passado e só ter lido agora (não sei se me arrependo, acho que esse foi o momento certo para que eu tenha lido. Talvez só fique um pouco triste por ter conhecido a escrita de Lauren Oliver depois de algum tempo. A escrita dele é perfeita e cheia de mensagens que queremos guardar pra vida!
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Dani 01/06/2017

Antes que eu passe este livro adiante...
Este é um daqueles livros com capa bonita e que você quer tê-lo reluzindo em sua prateleira/estante.
Esse é um livro que estava na minha meta de leitura e que passou na frente dos outros só por causa do filme.
Mas preciso confessar, não sei se 2017 tem sido um ano difícil para mim em relação a livros, pois nenhum até agora conseguiu, de fato, me cativar e "Antes que eu vá" é um desses livros.
A leitura dele se arrastou. Eu que sou completamente contra ao "abandono de livros", me vi tentada diversas vezes em fazer isso, mas aos trancos e barrancos, consegui finalizar.
O livro não me prendeu. A história é repetitiva e quando, enfim, ficou bom, já estava chegando ao fim.
Não gostei do modo como a autora encerrou a história. Não a julgo. Cada qual tem seu próprio conceito de final feliz, mas depois de ser obrigada a ver Sam reviver o mesmo dia diversas vezes, não sei... Não achei justo, pra ser sincera e não só por conta da personagem principal, mas por conta de outros personagens também.
Kent, de longe, é a coisa mais adorável de todo o livro, a leitura valeu a pena por conta dele.
Lindsay, pelo o amor de Deus, é aquela queen bee amiga que todas nós temos, julgamos, criticamos, mas não abrimos mão. A autora passou MUITO a mão na cabeça dela, verdade seja dita.
Elody e Ally mereciam mais destaque e personagens secundários, que vira e mexe voltavam a história, talvez nem merecessem tanta atenção... O papel deles, acho, foi pra encher páginas. Tipo a gente enrolando em uma resposta de prova, rs.
Talvez se eu fosse mais ou estivesse em uma melhor fase literária viesse a gostar mais deste livro, mas no geral, acho que vou poupar ingresso e esperar para assistir no Netflix mesmo ao invés de ir ao cinema.
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Mi 28/05/2017

Não é um livro ruim.
"Dizem que logo antes de você morrer, sua vida inteira passa por seus olhos, mas não foi assim comigo"

Antes de morrer, Samantha não pensou nas loucuras que cometeu com os amigos, em Rob -seu amor, ou na sua família, enfim, nas coisas que ela ama, e sim em Vicky.
Samantha, era uma das pessoas que ria, e concordava com o que Lindsay dizia.
Lindsay no quarto ano, era a famosa garota popular, que gostava de fazer comentários maldosos a respeito do próximo. Sendo na época, o seu alvo a Vicky.
Anos depois, Lindsay e Vicky até se tornaram amigas.
Por isso, que estranhou que a última coisa, a qual ela viu antes de partir, foi algo que não causou danos irreparáveis em Vicky. Por que a última coisa, que pensou foi em Vicky?
Enfim, vamos até ao ponto em que tudo começou.

" A questão é: você não tem como saber. Você não acorda com uma sensação estranha no estômago. Não vê sombras que não existem. Não se lembra de dizer aos seus pais que os ama - ou no meu caso - nem mesmo se despede deles.
Se você é como eu, acorda sete minutos e 47 segundos antes que a sua amiga vai busca-la. Está tão preocupa com a quantidade de rosas que vai ganhar no Dia do Cupido (...)
Se você é como eu, seu dia começa assim: "

"O dia" começou como todos os outros
De manhã cedo, antes das 7 Lindsay passou na casa de Samantha, para as duas irem para o Colégio.
É dia do Cupido, Samantha e Rob planejam algo especial.

Até aí tudo bem, até o momento que li uma coisa. Ok . Quem não gostaria se ser popular, ter tudo fácil. Sair ilesa de diversas situações.
Porém não sei por que, me incomodou a protagonista se comparando com a outras amigas, e explicando O nível de popularidade delas.

"Sei o que é ter que lutar por migalhas.
Agora sou a primeira a escolher tudo. E daí? É assim mesmo. Ninguém nunca disse que a vida era justa "

De qualquer forma eu deixei isso pra lá e segui a leitura, pois é normal a protagonista ser fútil e amadurecer ao decorrer so livro . Só levantei esse ponto, porque vejo como isso é algo tão real e comum, sabe? Gente lutando, se esforçando, fingindo as vezes até o que não é, só pra estar no top da pirâmide de popularidade escolar. E sei lá...isso parece algo tão...idiota? É clichê o que vou falar, mas acredito ser mais importante cultivar boas amizades ( ou até apenas um bom amigo ), pois é isso que dura.
A escola acaba, o "reinado " acaba, e o que sobra? Só aquilo que você cultivou. As amizades verdadeiras. As por conveniência, simplesmente se evaporam e se vão.
Ah...Outra coisa ser gentil não deveria ser algo visto como uma boa ação, e sim uma obrigação, um dever. ( Gentileza gera Gentileza ; ) ;/ )
Voltamos a história.

Aí somos apresentados a Kent. Um garoto que tinha sido o melhor amigo de Samantha na infância, porém com o tempo se distanciaram. Kent nutri um certo sentimento por ela ha anos, porém ela, não parece lhe dar muita atenção.

"A pior parte é que ele poderia ser bonitinho.Tem rosto e corpo para isso. E tem um pequeno sinal em forma de coração embaixo do olho esquerdo. Sério. Mas precisa estragar tudo sendo totalmente esquisito. "
( Esse esquisito. ..aiii senhor. .deu uma vontade de dar uns tabefes na cara da protagonista kkk )
Só porque a pessoa é "estranha", diferente e tal, ela se acha no direito de colocar apelidinhos, zoar a pessoa.
Ahhhhhh ( mas continuei ignorando, pois era ainda o início do livro )

Também conhecemos o namorado dela. A mina nem sabe porque ainda ta com ele ( ora acha que o ama, ora não ), não gosta do Beijo do cara , ta insegura pra ter sua primeira vez. Ai eu te pergunto, ta com ele por que Senhor?

Ai depois, Samantha e suas amigas continua a vida de futilidades.
Praticando bullying ( Que " lindo " ...).
Sendo os ser humanos desprezíveis que são. Até que chega a hora da festa, bem movimentada por sinal, e ao término dela que acontece o acidente que tirou a vida de Samantha ( eu sei que eu não deveria ta Feliz por isso, só sei que quando chegou o momento eu fiquei tipo: " Aleluia ", "Glória a Deus " , "Finalmente algo de interessante aconteceu nessa bagaça )
Ps: Esse momento só não foi melhor, do que o momento que o quarteto foi chamado de piranhas e putas. Aquilo foi lindo demais ( pena que depois a corajosa sofreu :/ :( )

"Mas antes que comece a me acusar, permita-me fazer uma pergunta: o que fiz foi realmente tão ruim? Tão ruim que eu merecia morrer por isso? Tão ruim que eu merecia morrer
assim? O que fiz foi realmente tão pior do que o que todo mundo faz?
É realmente muito pior do que o que você faz? Pense a respeito. "

Depois do acidente, ela se vê acordando no mesmo dia da sua catastrófica morte.
Com se o tempo tivesse regredido.
Ela se lembra de tudo que havia antecedido sua morte.
Só depois que ela começa a refletir, que o motivo dela está revivendo o mesmo dia, tenha algum propósito. Que ela deveria mudar alguma coisa.

"(...) Nunca acreditei que pudesse ter de reviver um dia para sempre. Não é mais louco do que o que já me aconteceu.Talvez o objetivo seja que eu tenha de provar que sou uma boa pessoa.Talvez eu precise provar que mereço seguir em frente."

Considerações finais: Acho que chega a ser uma leitura válida, pois temos vários não - exemplo de pessoas a seguir. Se você é parecida com a melhor amiga de Samantha, Lindsay, ferrou de vez.
Pois pelo menos Samantha se arrependeu, evoluiu.
É um livro que faz você reavaliar os seus conceitos, pensar se você está no caminho certo. Se é uma boa pessoa.

Ps: Fiquei foi é com dó do Kent, um garoto tão legal, não nasceu com sorte esse menino. :/ :(
fernanda.hahne 28/05/2017minha estante
Tô querendo ler esse livro já há algum tempo, e agora que veio o filme, mais ainda. Vale a pena?


Mi 28/05/2017minha estante
Olha, foi uma leitura válida, pois faz você refletir sobres seus atos.
Pois observamos como o bullying pode acabar com a vida de uma pessoa. Destruír alguém, que não fez nada por merecer ser o alvo de chacota.
Mas sinceramente, não é um livro que eu compraria.
Se caso possível, acredito que seria legal você ler online antes de adquirir o exemplar, pois dinheiro é dinheiro kkkkk




Frannynh 26/05/2017

"Você é uma vaca."
É isso mesmo que Samantha é, uma vaca! Mas levando em conta que o ponto alto do livro é justamente: "Não julgue" "aceite as pessoas como elas são" ... Então Samantha não é uma vaca (embora eu ainda ache). O livro é bom, vai fluindo e você logo se pega querendo saber onde esse drama todo vai levar. Basicamente temos uma Sam morrendo e voltando no mesmo dia da morte todos os dias, o que ela decide fazer com cada um desses dias é interessante e abre uma reflexão sobre como existem milhões de possibilidades e consequências diferentes pra cada decisão sua. Além claro, do ponto positivo abordado sobre o bullying!

Mas infelizmente pontos negativos não faltaram:

1 - Samantha, ela consegue ser fútil em um nível MASTER, e defende amizades e atitudes péssimas. O que é aquela Lindsay? Achei que haveria um melhora nessa personagem mas ela só afunda. E é claro que Sam "melhora" com passar dos dias, mas cara, na boa? Não deu pra engolir, desculpa colega.
2 - Romance, tem Rob que é o típico gostosão do ensino médio, não tem cérebro, é chato, e não acrescenta em nada. E tem o Kent que milagrosamente (só assim) é apaixonada por Samantha. Poderia ter explorado mais esse romance mas ficou muito no "mimimi estou tremendo" "mimimi seus olhos cor de grama" ... paciência.
3 - O final ficou meio "OI?", voltei e reli e fiquei com cara de paisagem.


Enfim, ESPERO MUITO que o filme seja melhor, é isso.
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Thunder Wave 26/05/2017

O mundo do entretenimento começou uma onda de produções que falam sobre suicídios, bullying e depressão. É maravilhoso ver que a mídia está abraçando essa causa e tratando de assuntos importantes, principalmente para o público adolescente. O problema é que, como todo modismo, algumas dessas obras se destaca e outras, muitas vezes até melhores que essa em destaque, ficam para segundo plano.

Esse é o caso de Antes Que Eu Vá, um ótimo romance de Lauren Oliver, publicado originalmente em 2012 que teve o azar de ter novamente seu estouro, por conta da estreia do filme, logo após o hype da série 13 Reasons Why. Os dois livros não chegam a ser parecidos, enquanto um narra os motivos de uma adolescente ter se suicidado, o outro mostra um acidente e uma nova chance. Porém, pelo trailer do longa, as pessoas andam comparando essas duas obras, sem saber que na realidade são completamente distintas.

Antes Que Eu Vá apresenta Samantha Kingston, uma adolescente popular que tem tudo- amigas populares, fama no colégio, namorado lindo e todas as coisas fúteis que importam nessa época da vida. Mas nessa sexta-feira as coisas vão mudar, após um dia normal e uma festa rotineira, ela sofre um acidente com suas amigas e, aparentemente, morre. Por motivos que ela vai entender posteriormente, ganha algumas chances de reviver aquele dia e arrumar tudo que precisa.

A premissa não é exatamente chamativa, e de inicio realmente não é. Narrado um dia na vida de uma adolescente que só se importa com seu status, a obra parece uma história juvenil. Mas aos poucos o livro vai te conquistando e na segunda vez que Sam volta ao dia de seu acidente, já consegue prender o leitor e envolvê-lo no suspense que ronda esse dia.

A questão é que não se sabe exatamente quem morreu, no carro estavam as 4 meninas do grupo, e, enquanto vai caminhando para essa revelação, o enredo mostra pequenos detalhes e como as atitudes das meninas afetam a vida de outras pessoas, trabalhando em uma teoria do caos. E de fato, cada vez que Sam reinicia o dia, ela muda algo e tudo termina de uma maneira completamente diferente, até que descobre o motivo de estar presa nesse looping e entrega um lindo desfecho.

Lauren Oliver acerta ao escrever do ponto de vista de uma garota popular, Sam e suas amigas fogem completamente do estereótipo das protagonistas sofredoras bullying, e isso é extremamente importante para passar a mensagem desejada. A autora analisa todos os personagens intimamente, mostrando como cada uma reage de uma maneira a tudo que sofre e explorando os motivos que levam uma pessoa atacar as outras.

Veja mais no link

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-antes-que-eu-va-lauren-oliver/
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Raffafust 24/05/2017

Samantha ou Sammy, é uma menina bonita e popular na escola. Ela não lembra muito ou não gosta de se lembrar de que um dia o menino maneiro que a namora debochava dela, e que há poucos anos atrás seu trio de melhores amigas jamais andariam com ela.
Mas porque ela teria mesmo que se preocupar com a vida que leva se tudo parece tão fácil e perfeito?
Sua única preocupação no momento é dividir com Lindsay ( uma Regina de Meninas Malvadas versão Lauren Oliver), Elody e Ally seus anseios por ter resolvido transar pela primeira vez com Rob, o namorado que não tem nada e ver com nada mas porque as amigas apoiam ela acha que é cool namorar com ele.
O que vai acontecer com ela já sabemos, no final da noite, ela vai morrer, ou pelo menos vai achar que morreu, porque não vai conseguir sair do dia 12 de fevereiro, o mesmo dia, o mesmo ano...e ela acorda sempre no Dia do Cupido, ela fala as mesmas coisas para a Lindsay, para seus pais, para sua irmã que ela ama ignorar.
Pode ser o que o livro seja visto como algo parado, já que de fato Samantha descreve com detalhes muitas coisas e são 7 vezes que as faz muito parecido, até peceber que nem tudo que estava fazendo com sua vida era o certo e que certas atitudes poderiam e deveriam ser mudadas, começando por dentro de casa.
Fica difícil saber o que é ou não um spoiler, mas entrando no mundo dela percebemos o como poderíamos viver um mesmo dia de muitas formas, por mais normal e entendiado que pudesse ser.
Em tempos de 13 porquês na moda, o livro é um ponto importante entre o como devemos rever nossos atos e como algo que parece inofensivo pode prejudicar muito os outros.
Lauren Oliver nos faz parar para pensar, sua protagonista tem um crescimento visível diante do que seria o último dia de sua vida, mas quantas vezes ela poderá vivê-lo? E a mensagem para mim foi essa, viva intensamente cada minuto, ame sem medidas, demonstre afeto sem medo.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2017/05/resenha-antes-que-eu-va-intrinseca.html
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Thay Freitas 23/05/2017

“Dizem que logo antes de morrer sua vida inteira passa diante dos seus olhos, mas não foi assim comigo”.

É com essa frase que Samantha Kingston dá início à trama, narrada em primeira pessoa, sob sua perspectiva. Sam, como costuma ser chamada, faz parte do grupo das populares do colégio Thomas Jefferson e tem uma vida aparentemente perfeita, desde o namorado mais cobiçado e as melhores amigas que alguém poderia ter à freqüentar as melhores festas e ter as melhores e maiores regalias em tudo. Longe dos holofotes é uma jovem como qualquer outra, que além de ter os problemas típicos da idade, ainda tem a futilidade como seu guia, não valoriza a família como deveria e esconde seus temores e insegurança atrás das brincadeiras maldosas com as outras pessoas, que nada mais são que frutos do poder de superioridade que tem, tornando-a irresponsável e egoísta – tão quanto as suas amigas, Lindsay, Ally e Elody.

A futilidade foi o carro-chefe na trama, fazendo as quatro amigas terem comportamentos abusivos e de quem acha ser o centro do universo, muito bem descrito na atmosfera colegial que trouxe para o enredo pontos fortes como: bulliyng, segredos sórdidos, traição, bebidas, o drama da primeira vez e suicídio.

Entrando no desenrolar vemos a protagonista levantar exatamente às 6h45. É dia 12 de fevereiro e é o Dia do Cupido. Dia favorito das amigas que elevam ainda mais o seu ego numa tradição que consiste em distribuir rosas para as pessoas que você mais gosta e com isso medir o quão popular você é pelo número de rosas que recebe. O restante da manhã se desenrola assim, cada um exibindo as rosas que receberam, criticando quem não recebeu nenhuma, ou esnobando quem, - por mais uma brincadeira fútil – recebeu uma rosa falsa. E é aí que conhecemos Juliet, a garota isolada, que vive sofrendo por ser o estereótipo de garota estranha.

Continue lendo em: http://sankasbooks.blogspot.com.br/2017/05/resenha-antes-que-eu-va-lauren-oliver.html
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Lorrayne.Fernanda 04/06/2017minha estante
Senti a mesma coisa ! Não consegui gostar da Sam ! Ela a todo momento fala de diversas formas como é popular e como a vida se resume a festa , bebida e namoro , achei um livro muito superficial pra temática que ele "deveria abordar ".


Ingrid_mayara 07/06/2017minha estante
Exatamente! A história é boa e o desenvolvimento poderia ter sido melhor, se houvesse um maior crescimento pessoal da Sam.




Beatriz 19/05/2017

Você já imaginou ficar presa em um único e desastroso dia?
Estava entediada e por acaso vi o trailer do filme que está em cartaz, uma adaptação para as telonas do livro, livro esse que já tinha ouvido falar e não dado bola. A verdade é que eu passo longe de dramas adolescentes americanos, depois de ter lido um você leu no mínimo 10 iguais. Todos sobre a mesma ladainha “o mundo é tão confuso” “não sei quem sou” “me sinto deslocado” coisas que me faz bocejar. Não sei o que deu em mim para me fazer caçar esse livro e le-lo em um dia. Não sei mesmo, mas fico feliz que tenha acontecido.

Samantha tem uma sexta feira coco, ela é pop, maltrata as pessoas, vai na balada tem um namorado babaca e é uma babaca. Tudo normal, até um acidente de caro acontecer. E bem, quando ela acorda, o dia deu repeat. Tudo exatamente igual, a unica pessoa que sabe que aquilo tudo já aconteceu é ela. E acontece, de novo e de novo. Acordando sempre na sexta do dia 12 de fevereiro, o dia do cupido. Que diabos está acontecendo? Então ela vai mudar com as consequências, brincar com as reações de suas ações, até que por fim, ela descobre o porque tudo aquilo está acontecendo e qual é a missão dela nisso tudo.

“A questão é: você não tem como saber. Você não acorda com uma sensação estranha no estômago. Não vê sombras que não existem. Não se lembra de dizer a seus pais que os ama ou – no meu caso – nem mesmo se despede deles.”

Me admirei com a escritora, e sua linha de raciocínio. Depois de ler vários romances ruins, quando você encontra algum condensado e inteligente, que não subestima a inteligencia dos jovens causa um espanto. Nele assuntos delicados são tratados, como bullying, popularidade, aceitação, amor e amizades.

Me surpreendi com a intensidade dos assuntos tratados e o desenrolar do amadurecimento da personagem principal. Ela é tão humana que você se sente amiga dela, como se fosse uma amiga desabafando um pesadelo. Ela sente raiva, é mesquinha, egoísta, mas carinhosa, solidária e inteligente. Ela vai fazer várias coisas ruins e aprender com as consequências. É uma boa menina, gostei muito dela.

Temos um pseudo romance, que ao meu ver foi um pouco forçadinho quando você reflete que apesar de tudo só se passou UM DIA. Amores não acontecem assim no mundo real, mas da para relevar.

“Ao sair do ginásio penso em como as pessoas são estranhas. Você pode vê-las todos os dias – e pensar que as conhece – e depois descobrir que não conhece nada. Sinto-me completamente animada, como se estivesse girando em um redemoinho, circulando ao redor das mesmas pessoas e dos mesmos acontecimentos, mas vendo as coisas a partir de ângulos diferentes.”

Tem assuntos que ficam encobertos, segredos de personagens que você só pesca uma informação ou duas, e imagina depois o que aconteceu realmente. A proposta do livro é sobre autoconhecimento, amizade e as relações de “popularidades vs bullying” que acontece em colégios do tipo, e consequentemente os suicídios de jovens.

Eis uma cosia muito profunda a respeito do livro; vou falar a verdade eu odiei os 13 porquês, odiei a forma como tratou tudo de forma romântica e até banalizada. E não é o que vemos aqui!

Vemos uma menina que sofreu durante anos, sendo humilhada e isolada, com problemas em casa que teve um processo de morte interna, onde ela simplesmente desistiu de viver, e não vai se matar como vingança, não vai deixar explicações nem acusar ninguém. Vemos o entorpecer de um ser humano, depois de tanto sofrimento e dor, e de como é difícil resgatar essas pessoas, mas não impossível. Todo mundo tem concerto, ninguém é causa perdida.

“O que estou querendo dizer é: talvez você possa se dar ao luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. Talvez para você haja mil amanhãs, ou três mil, ou dez milhões, tanto tempo, que você possa nadar nele, deixar rolar, deixá-lo cair como moedas entre os dedos. Tanto tempo, que você possa desperdiça-lo, Mas, para alguns de nós, há apenas o hoje, E a verdade é que nunca se sabe quando chegará a sua vez.”

Achei muito real a forma como isso é tratado, como não é só um apelidinho ou pegadinha que faz com que uma pessoa desista da vida. Mas algo mais profundo e como é realmente algo que não vai passar com simples “desculpas” que vai mudar muita coisa.

Tem vários pontos, que depois pensando melhor eu vi que não foram encaixados na história. Mas eu realmente gostei desse livro. De toda sua vibe teen, e a mensagem que ele quer passar. Até o final foi tudo o que eu esperava, sem decepções.

“Eis uma das coisas que aprendi naquela manhã: se você ultrapassa um limite e nada acontece, o limite perde o sentido. É como aquele velho enigma sobre uma árvore caindo em uma floresta, e se ela faz ou não barulho, se não há ninguém por perto para ouvir. Você estende o limite cada vez para mais longe, e o ultrapassa todas as vezes. É assim que as pessoas se afastam da Terra. Você se surpreenderia com a facilidade que é sair de órbita, girar para um local onde ninguém o pode tocar. Perder-se – ficar perdida. Ou, talvez, não se surpreendesse. Talvez alguns já saibam. A esses só posso dizer: Sinto muito.”

Indico a todos que gostam de jovens adultos, dramas, reflexões e assuntos sobre suicídio e bullying.

site: https://aquimerablog.wordpress.com
Agatha73 21/01/2021minha estante
Acabei de vir pra cá porque você falou no canal sobre ele hahahaha amo


Valéria Medeiros 17/04/2021minha estante
Ele é muito bom!




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