Antes Que Eu Vá

Antes Que Eu Vá Lauren Oliver




Resenhas - Antes Que Eu Vá


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Carol 10/07/2012

Antes que eu vá
'Algumas coisas se tornam lindas quando você realmente olha' (pag 261).
É com essa frase que começo a resenha de uma das MELHORES LEITURAS DE 2012! Terminei a algumas horas o ultimo capitulo de Antes que eu vá, e até agora estou tentando achar palavras para descrever toda a confusão de sentimentos que essa história deixou. Minha expectativa para esse livro era enorme, depois de tantas resenhas positivas a seu respeito não haveria como não cria-las. Mas vou tentar resumir da melhor maneira possivel (:
Samantha Kingston tem tudo: É linda e popular, tem amigas perfeitas, um namorado lindo e cobiçado, e todos os privilégios de Thomas Jefferson, o colégio que frequenta. Aquela sexta feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida magica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o ultimo. Mas Sam ganha uma segunda chance, '7 segundas chances' na verdade. E, ao reviver sete vezes o dia de sua morte, Sam entendi o porquê de tudo e o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.
Lauren Oliver, me conquistou! Nunca havia lido nenhum livro seu e apesar de toda a expectativa criada em torno da historia, fiquei com o pé atras por não conhecer a autora. Não são todas que conseguem prender o leitor, não apenas com o desenvolvimento da historia, mas também conquistar o leitor em relação a seus personagens e Lauren conseguiu! Sam, tem todas as caracteristicas que não suporto: patricinha, futil e arrogante mas nem isso me fez detesta-la, pelo contrario, no começo até confesso que foi dificil ENGOLIR rs, mas depois ... *-*
Mais do que viver a historia, sentimos a emoção de Sam em cada 'descoberta' e aprendemos junto com ela o verdadeiro valor de cada coisinha por mais pequena que seja.
Era de cortar o coração toda vez que mais um dia chegava ao fim e na manhã seguinte NINGUÉM lembrava das mudanças que Sam havia feito. Mas na verdade a maior mudança não era com aqueles que rodiavam Sam, a maior mudança era com ela, a maior mudança era interna. Para entender meeeeeeeeeesmo, só lendo! O livro é lindo, e ao final te deixa com uma sensação estranha do tipo: Perguntas que não foram respondidas, e ao mesmo tempo está cheio de respostas!
''Talvez você possa se dar o luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. (…) Tanto tempo que você pode desperdiçar. Mas para alguns de nós há apenas o hoje. E a verdade é que nunca se sabe quando c hegará sua vez''
RECOMENDADISSIMO!
NOTA: 10 PARA ESTE LIVRO
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Samira Chasez 08/07/2012

Repetir um dia uma vez já é chato.. Mas, mais vezes já é maldade..
Samantha Kingston – mais conhecida como Sam – é a típica adolescente americana popular do Ensino Médio que não liga para nada além de seu status, seu namorado – Rob – e suas amigas – Ally, Elody e Lindsay – que coordenam as fofocas e maldades no colégio Thomas Jefferson. Quando chega o dia do Cupido – onde a popularidade da pessoa é medida pelo número de rosas que ela ganha, Sam recebe um convite de Kent – seu ex melhor amigo – para ir a sua festa. Apesar de ignorá-lo – por ser estranho e não fazer parte do grupo popular do colégio – ela e suas amigas decidem ir à festa. O que ela não sabia é que esse seria o último dia de sua vida. E que – por algum motivo – o destino resolveu lhe dar uma segunda chance de revivê-lo. Mas Sam seria capaz de lidar com essa situação?
Cada vez que Sam revive o dia do Cupido, percebe que nem tudo é como ela pensava. Lindsay não é tão perfeita quanto aparenta ser. Rob – o seu namorado – é egoísta e só quer aumentar a sua popularidade. Juliet Sykes – garota da qual Sam e suas amigas viviam atormentando – possui um bom coração e guarda segredos de Lindsay que nunca revelou. Kent é adorável e sempre cuidou dela, além de – ao contrário de Rob – se importar com os seus sentimentos. Seus pais a amavam e ela nunca deu valor a isso. Sua irmã mais nova – Izzy – sempre quis sua atenção, mas Sam estava muito ocupada bebendo em festas e cuidando do seu status social. Samantha percebeu que nunca valorizou o que deveria ter valorizado.
Sam – após reviver sete vezes o dia de sua morte – finalmente descobre o motivo de o destino ter lhe dado uma segunda chance. Ela pode mudar o rumo dos acontecimentos, ajudar quem precisa e salvar a vida de alguém que ela atormentou durante muito tempo. Ela tem a chance de se redimir diante da sua vida fútil e egoísta. Mas será que Sam estará preparada para abandonar tudo e todos? Será que ela finalmente conseguirá cumprir sua missão?
É impossível descrever em uma resenha as lições que o livro Antes Que Eu Vá ensina ao seu leitor. A história aborda fatos como Bullying e os rótulos criados pela sociedade. A busca pela perfeição e pela popularidade. Como uma pessoa boa pode ser transformada em algo totalmente diferente diante das regras da perfeição. Juliet Sykes é o maior exemplo de que a pratica de bullying pode ter sérias consequências. Ela é constantemente atacada por todos do colégio e mesmo sabendo que poderia desmascarar Lindsay – no passado elas foram melhores amigas – Juliet não se defende das acusações e guarda tudo para si. A protagonista – por exemplo – começa o livro com o objetivo de perder a virgindade com seu namorado por conta da pressão que suas amigas exerciam em tirar sarro por ela ser virgem.
Lauren Oliver conseguiu construir uma narrativa leve e – apesar de conter alguns pontos confusos – cativante. Não pense que só porque Sam reviverá o mesmo dia durante sete capítulos que o livro não terá conteúdo. Em cada capítulo Sam revive algo diferente diante de suas atitudes que mudam constantemente. Você passa a conhecer os personagens por diversos ângulos e tenta entender qual é o objetivo da protagonista. O que ela deverá fazer para que finalmente possa encontrar a paz que tanto almeja.
Antes Que Eu Vá ensina que julgar pela aparência não é só errado, mas também algo que futuramente magoará alguém. Se você conhecesse a pessoa antes de julgá-la, poderia fazer grandes amizades. O exterior irá se alterar, mas o interior sempre continuará o mesmo. Pense nisso.
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Marilena Drigo. 12/07/2012

Um livro fantástico.
Antes que eu vá, é um livro muito diferente dos temas mais publicados do momento. Na minha opinião a autora acerta em cheio na abordagem apaixonante e angustiante do bullying nas escolas.
Samantha Kingston (ou Sam, como é chama pelas amigas), faz parte do grupo de garotas mais populares do colégio, namora o cara mais gato e junto com suas três amigas Lindsay, Elody e Ally, elas comandam a popularidade e a maldade no colégio. E é no dia 12 de setembro , o dia do cupido onde sua popularidade é medida pela quantidade de rosas que você ganha de seus fãs, que um acidente acontece, e coloca Sam a parte de como uma ação pode gerar uma conseqüência gravíssimas. Sam sofre um acidente, morre e acordar no mesmo dia passado de sua morte. Me irritou no começo reviver todos aqueles 12 de fevereiro, mas ao passar dos dias, do dia propriamente dito, Sam começa a entender, que nada do que faz agora será conseqüência pro dia anterior, o que torna a protagonista mais autêntica e corajosa para fazer tudo que tem vontade, falar tudo que lhe vem a cabeça, e foi ai que a trama me ganhou! Aos poucos Sam vai descobrindo porque realmente esta revivendo todos estes Dia do cupidos , e começa a fazer mudanças, a ajudar e realmente se apaixonar! O que me interessou bastante foi a mudança da amizade da Sam, Lindsay, Elody e Ally no decorrer do livro,no começo você fica segura de que elas são inseparáveis, com todos aquelas qualidades de garotas mega populares, já no meio você se depara com uma amizade abalada pelas diferenças, mas ainda sim segura pelo comodismo da popularidade.
A autora construiu personagens muito fortes, e você acaba se apegando a vários. Um livro com ótima escrita, eu juro que pedi muito sobre o fim dele ser diferente do que imaginava, sofri, aprendi e dei risadas com a caminhada de boas ações de Sam. Um livro que todo mundo que já foi ou é adolescente deveria ler, tem uma grande lição para se levar para a vida toda, e nos faz repensar tantos atos bobos cometidos.
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Murphy'sLibrary 05/08/2012

Eu tenho muita coisa para falar sobre Antes Que Eu Vá, tanta coisa que tenho certeza que esquecerei da metade. O livro de Lauren Oliver, seu romance de estréia, nos conta uma história do tipo “tapa na cara”, e com uma maestria que vi poucas escritoras alcançarem.

Samantha acorda no dia de sua morte achando que aquele é apenas mais um dia em sua vidinha de garota popular. Sua maior preocupação é com o número de rosas que vai ganhar de Dia dos Namorados, se seu cabelo está bom do jeito que ela arrumou pela manhã, se vai perder a virgindade com o namorado naquele dia. Sam não sabe que vai morrer, quando vai morrer... Mas quem de nós sabe?

O livro retrata temas fortes, mostrando a evolução da personagem Sam, que morre de repente com uma imagem que nos dá raiva, e que cresce em nossos olhos enquanto se humaniza, dia após dia, chance após chance, depois que passa a reviver o dia de sua morte para tentar entender, e nos fazer entender, o que deu errado em sua vida.

Sam se pergunta diversas vezes durante a narrativa se algo poderia mudar o que aconteceu. Se o bullying que ela praticou, o amor que ela não deu, se isso foi a causa de sua morte. Foi? Quem vai saber? Sam não sabe, mas procura mudar detalhes do mesmo dia para entender.

É lindo ver Sam se despindo de seus preconceitos e nos mostrando toda sua fragilidade de garota, o quanto suas práticas e seu jeito eram só uma maneira de ser, não o que ela realmente era. Sam cresce e aparece, e você se pega torcendo por aquela garota que, no começo, você quase achou que merecesse morrer.

O livro também é um alerta para o cenário encontrado por muitos adolescentes em escolas, e para as práticas que tivemos—e continuamos a ter—em nossa adolescência e vida adulta, que podem, sim, serem confundidas com um bullying, agora que o termo se tornou tão banalizado. É uma narrativa do tipo lição e por isso tão chocante e reflexiva. Se olharmos bem a fundo em nossa história e em nossa vida, temos mesmo cacife para condenar Sam?

Há muito tempo um livro não me deixava tão cheia de questionamentos, e eu senti que Antes Que Eu Vá foi uma leitura necessária, do tipo que todo jovem deveria ler e, como adulto, reler. Cada ângulo da história de Lauren Oliver é um ensinamento diferente, e esse livro é uma releitura certa para outros momentos da minha vida, em que talvez a maturidade e o tempo me dêem uma impressão diferente da narrativa.

Terminei esse livro em prantos pela beleza da história que Lauren Oliver escreveu. Sam nos mostra como usar uma segunda chance, e nos faz pensar em quantas chances, até hoje, já tivemos e nem percebemos. Ninguém sabe sua hora e, parafraseando Sam, “Talvez para você haja um amanhã. Mas para alguns de nós só existe hoje”. Samantha não era uma pessoa ruim, mas até pessoas que não são ruins cometem erros, e enquanto estamos vivos é possível corrigi-los.
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Luana 19/12/2012

É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há.
Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.

E beijar Kent, porque é quando eu percebi que o tempo não importa. Isso é quando eu percebi que em certos momentos duram para sempre. Mesmo depois que acabarem eles ainda continuam, mesmo depois você estiver morto e enterrado, esses momentos são duradouros ainda, para trás e para frente, sobre o infinito. Eles estão em tudo e em todos os lugares ao mesmo tempo.

Tantas coisas ficam bonitas quando você realmente olha.

1 – Uma boa amiga guarda segredos para você. Uma melhor amiga ajuda você a guardar os próprios segredos.

2 – Eis outra coisa a se lembrar: a esperança o mantém vivo. Mesmo quando você está morto, é a única coisa que o mantém vivo.

3 – E se tudo o que você tivesse fosse um único dia. O que iria fazer? Quem iria beijar? Até onde se atreveria a ir para salvar a própria vida?

4 – Você acha que eu estava sendo tola? Ingênua? Tente não me julgar: lembre-se que somos iguais, eu e você.

5 – Em algum lugar no giro interminável da eternidade aquela minúscula fração de segundo em que nossos lábios se encontraram se perdeu para sempre.

6 – Enxergo você exatamente como é.

7 – Se você ultrapassa um limite e nada acontece, o limite perde o sentido.

8 – Eu gostaria que ninguém morresse.

9 – Algumas coisas se tornam lindas quando você realmente olha.

10 – As coisas mudam depois que você morre – acho morrer é a coisa mais solitária que se pode fazer.

11 – E eu me dou conta de que não estou cercada por escuridão, mas só havia estado com os olhos fechados o tempo todo.

12 – Eu suponho que este é o segredo, se você algum dia estiver desejando que as coisas voltem para o jeito que eram. Você só tem de olhar para cima.

13 – Gosto de pensar em como a vida é engraçada, como tanta coisa muda. Como as pessoas mudam.

14 – Eis outra coisa a que se lembrar: a esperança o mantém vivo. Mesmo quando você está morto, é a única coisa que o mantém vivo.

15 – É incrível que os olhos consigam fazer isso, consigam transformar luz em calor.

16 – Esse é o problema com sacrifícios. São dolorosos. Literalmente.


Estátuas e cofres e paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.

Dorme agora, é só o vento lá fora.
Quero colo! Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.

É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.
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Carol D. Torre 18/11/2012

Desde o lançamento eu fiquei muito interessada pelo livro, principalmente pela capa linda, mas ao mesmo tempo receosa com a história de reviver os dias várias vezes.
Samantha é a patricinha típica dos filmes e dos livros americanos, com as amigas perfeitas, o namorado perfeito, a irmã mais nova que ela acha irritante... enfim, nada muito original até aí. Mas é só até aí. Quando ela morre e percebe que está revivendo os dias e que por mais que tente isso não muda, a única coisa que resta é mudar a si mesma.
No começo a repetição de acontecimentos iguais começa parecer até repetitiva, mas não é, cada capítulo é instigante e diferente, não se torna monótono.
Mas não se engane, não é um livro leve, que ameniza fatos, é de cortar o coração. Tanto por ela que morreu tão cedo e justo quando tinha descoberto o amor, e também por outros personagens que representam o bullying e o efeito desastroso que ele pode causar.
É um livro para pensar, com personagens marcantes e que te estimula a repensar seus atos e a influência deles nas outras pessoas, além de chamar a atenção para como nossa vida é frágil. Não é um livro perfeito, por isso não teve a nota completa, mas eu devorei ele em um dia, não tem como não ser recomendado.
Destaque para como os personagens foram bem pensados e planejados, cada um com um propósito fundamental, para a narrativa deliciosa da Lauren e pela sua incrível criatividade para recriar o mesmo dia sete vezes. Maravilhoso.

leia mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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sahturada 26/11/2012

Uma moral
Nunca li nenhum livro da Lauren e me surpreendi com o seu jeito de narrar, é organizado, é no tempo certo, ela se transforma definitivamente em uma adolescente. O livro é bom? Sim, é mas quando eu terminei de lê- lo me veio a mente: "Tá faltando alguma coisa." Simplesmente porque quando a história começa a "engatar", quando eu quero saber mais e mais sobre o fim dela, o livro acaba. Eu viro a página e está em branco.

Ok, se você leu o parágrafo acima não desanime, o livro tem uma moral, tem uma pitada de "moral da história". A protagonista, Samantha, ela amadurece a cada página, no início ela é uma adolescente que você vê naqueles filmes americanos estilo High School, mas depois ela vai revendo seus atos e suas atitudes de uma maneira que você tem o objetivo de saber o que vai acontecer.

Então é aí que tem a minha implicância: Ela revive sete vezes e isso me cansou. Algumas partes são previsíveis e chegaram a me fazer fechar o livro e só ler no dia seguinte, mas outras são fantásticas. Eu a-m-e-i o Kent e pela primeira vez depois de muitos livros que eu já li, eu não me apeguei a protagonista. O livro é bom, tem uma visão totalmente diferente daqueles livros de "ah, vou fazer tudo diferente agora", mas se você cansa rápido de ler, eu não recomendo.
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Agnes 10/04/2013

Perfeito.
Sabem aquele livro que, quando você termina, você demora alguns segundos para assimilar o final? Demora para perceber que o livro realmente acabou e não vai ter mais? E esse livro era tão perfeito que você voou páginas lendo, entrou dentro do universo dos personagens e praticamente viveu com eles tudo o que aconteceu?

Poucos livros me causam sensações como essas, e a maioria são séries, como Harry Potter, Percy Jackson, e várias outras. Quando isso acontece, o livro já está na minha prateleira de favoritos de todos os meus seis anos como leitora. Mas nunca pensei que um livro sozinho pudesse me causar uma sensação assim.

O primeiro caso desse ano foi A Culpa é das Estrelas, mas agora eu tenho Antes que Eu Vá, o segundo caso do ano. Obrigada a todos os meus seguidores que me incentivaram a ler esse livro! Não acredito que demorei tanto para lê-lo. Vou dizer, eu não tinha nenhuma expectativa sobre o livro. Na verdade, quando eu comprei, eu mal sabia do que se tratava: simplesmente o achei em um sebo e lembrei que ele era muito bem comentado no skoob.

É deliciosa a sensação de quando você não espera nada do livro e ele te surpreende intensamente! Eu não gostei desse livro, eu AMEI.

Ok, deixe-me apresentar o livro para vocês. Samantha, a personagem principal, é uma das mais populares na escola. Ela não é a abelha-rainha, mas está no topo da pirâmide. Não foi sempre assim, mas ela ignora o passado (assim como as outras três amigas) para que não manchem seu presente e ou futuro. O dia 12 de fevereiro era uma sexta-feira normal, e ela só se preocupava em quantas rosas ia ganhar no Dia do Cupido ou na “grande” noite dela com seu namorado, Rob, que aconteceria naquele dia. Mas então, algo acontece.

Ela morre. Sofre uma acidente de carro. Mas, ao invés de ir para o além, para outra vida, para céu ou inferno, ou para o nada, ela simplesmente acorda. No seu quarto. No dia 12 de fevereiro. Revivendo todo aquele dia.

O livro começa com um prólogo, que rapidamente já deixa todo mundo curioso a respeito. Incrivelmente, o livro só tem 7 capítulos: as sete vezes que ela vive o dia 12 de julho. O primeiro dia/capítulo é o “dia normal”, o dia que ela nem havia morrido ainda. E então, conhecemos melhor Sam e suas amigas e tudo o que aconteceu antes do acidente.

Não vou negar: ela era uma pessoa ruim. Talvez, ela não percebesse, mas ela era.

“Mas antes que comece a me acusar, permita-me fazer uma pergunta: o que fiz foi realmente tão ruim? Tão ruim que eu merecia morrer por isso? Tão ruim que eu mereça morrer assim?
O que eu fiz foi realmente tão pior do que o que todo mundo faz?
É realmente pior do que você faz?
Pense a respeito”.

O que mais fazemos no livro é pensar a respeito. Milhares de vezes. E se tudo pudesse ser diferente? Você mudaria? Se arrependeria de alguma coisa, perceberia seus erros? Ela ganhou as chances, e tenta de tudo para evitar sua morte. Mas não é apenas isso. Sam começa a amadurecer, deixando lentamente a antiga vida para trás. Percebe coisas simples, e se apaixona um pouco tarde demais.

No começo, pode parecer que essa história de “feitiço do tempo” pode ser meio entediante ou repetitiva, que os dias vão ser sempre a mesma coisa. Mas não é verdade. Todo dia, ela acorda diferente. Faz coisas diferentes. É uma nova Sam. Os sentimentos por essa personagem variam no livro, conforme descobrimos mais sobre ela. Primeiro, nós a odiamos. Depois, aceitamos. Queremos mudá-la. Sentimos pena, tristeza, acompanhamos seu crescimento até chegarmos a amá-la.

Claro que o livro não gira apenas em torno dela. Rapidamente, entendemos que todo aquele dia 12 de fevereiro foi um amaranhado e tanto de acontecimentos, falas e ações de diversas pessoas. Seja do personagem que você pensava ser o mais bondoso até aquele terciário que tem muito mais importância do que você imaginava.

Nós procuramos por um culpado na história para poder descontar a raiva de toda a injustiça. Suas amigas, Lindsay, Ally ou Elody? Seu namorado idiota, Rob? O amigo, Kent? A garota esquisita da escola, bullyinada, Julliet? A verdade é que não há. Todos tiveram erros, todos eram… humanos. Alguns estavam mais errados, alguns sempre certos, outros mais injustiçados que outros.

A narrativa de Lauren é linda, perfeita. Nenhum outro autor saberia escrever essa história melhor que ela. Adorei a maneira que ela escreve com amor, metáforas, aquelas frases que ficam guardadas na sua memória para sempre.

O livro, mais uma vez, é incrível, inteligente e, claro, triste. O tempo todo ficamos aflitos para o inevitável fim. Deveria ser leitura obrigatória em todas escolas: a história de Samantha Kingston até o momento que ela consegue viver seu último dia da maneira certa.
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Joice Mattei 12/04/2013

Morte e Reflexão da Vida
Samantha Kingston teve sete chances para refazer o que 'achava' que estava errado antes de morrer. Ela é uma adolescente que está terminando o ensino médio, então está na fase de: bebidas, cigarros, festas e namorados. Nas últimas chances dela, me deu certa indignação, pois ela realmente percebe que as coisas da vida não eram como ela pensava, e começa a dar o real valor para as pessoas... Porém são chances que ela tem para reviver o dia 12 de fevereiro, e não uma nova oportunidade, ou seja, A FATALIDADE IRÁ OCORRER.

Acredito que essa seja a mensagem que a autora quis mostrar aos leitores, para vivermos os nossos dias sempre pensando que poderá não haver um amanhã.


Talvez você possa se dar ao luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. Um, dois, três ou dez milhões de amanhãs... Tanto tempo, que você possa nadar nele, deixar rolar e enrolar-se nele, deixá-lo cair como moedas por entre os dedos. Tanto tempo, que você possa desperdiçá-lo. Mas para alguns de nós, há apenas o hoje. E a verdade, afinal, é que você nunca sabe quando chegará a sua vez.

Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que freqüenta - da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia da sua vida mágica perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete 'segundas chances', na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte - descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.
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Carolina 26/04/2013

Reflexão
Quase ganhou 5 estrelas, mas sou muito criteriosa pra colocar 5 estrelas neste livro. Um ótimo livro, a autora vive o papel da narradora de forma brilhante, e com certeza me inspirou a ler mais livros dela.
Não ganhou a quinta estrela pelo fato do começo apenas de necessário,ser um pouco cansativo. Mas, o final recompensa, não dando como a história termina de mão beijada para nós, temos que refletir um pouco e tirar algumas conclusões sozinhos.
Mostra como o ser humano muda e evolui, e como pessoas boas existem dentro de seres humanos que nem imaginamos e nos faz dar um pouco mais de valor a poucas coisas.
Leia
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Barbara 27/04/2013

Nossa. Essa foi a primeira coisa que pensei assim que terminei de ler esse livro.
Não sei porquê eu estava com esse livro na minha estante há sééééculos e demorei tanto a ler. Lindo, lindo, lindo. E com certeza entrou para minha lista de livros de partir o coração. Tãooooo triste. E enquanto eu estava lendo só conseguia pensar na música If I Die Young do The Band Perry: "the sharp knife of a short life, I've had just enough time".
Leiam, é lindo, tem uma ótima lição e... Nossa!!!

Obs: Kent McFuller!!!!!!! s2
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Gabi Ferreira 17/05/2013

Socorro porque eu ainda estou chorando com o final desse livro. Amei o Kent demais cara, e esse final completamente depressivo,triste,mas belo ao mesmo tempo. Recomendo demais!
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