O Piloto de Hitler

O Piloto de Hitler C. G. Sweeting




Resenhas - O Piloto de Hitler


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Vivi 23/09/2011

Essa é a primeira obra Biográfica que leio, preciso dizer que fiquei apreensiva quando me ofereceram o livro para resenha, nunca fui muito fã de biografias e como o tema guerra/nazismo foi muito explorado esse ano, acabei lendo muito sobre ele durante o ano, então acho que talvez por isso eu tenha começado a ler "O Piloto de Hitler" com o pé atrás.

Estava totalmente enganada!! Gostei de aprender mais sobre o tema, curiosidades e realidades de um evento tão marcante na história mundial, e conhecer o ponto de vista de alguém que esteve tão próximo do centro de tudo isso foi realmente uma visão nova pra mim.

Em "O Piloto de Hitler" conheceremos a história de Hans Baur, saberemos detalhes desconhecidos sobre a vida de Hitler. Conheceremos a ascensão e queda de um dos maiores ditadores da história.
Algo que achei muito interessante, é a descrição das atividades exercidas por um piloto, que até então eu desconhecia, e o próprio desenvolvimento dele na carreira como piloto.

Fatos que eram conhecidos apenas na intimidade de Hitler, que além de megalomaníaco era vegetariano, supersticioso e era um homem acometido de inúmeras doenças, chegando a tomar quantidades maçantes de remédios.

Achei a escrita do livro dinâmica e bem fácil de acompanhar, não fica divagando sobre informações desnecessárias (vai direto ao ponto)
Aline 28/05/2013minha estante
Extamente, vai direto ao ponto. Uma ótima narrativa


Allysson Falcon 20/05/2015minha estante
Vivi, me permita uma dica, se quer ler boas biografias experimente ler as 2 melhores sobre Hitler, dos autores Ian Kershaw e Joachim Fest. São 2 visões diferentes, Kershaw é inglês e mais duro sobre o biografado, Fest é alemão, mas viveu os anos do III Reich. As excelentes obras se completam e oferecem um panorama mais próximo da realidade sobre o líder do regime nazista, e muito importante: não contém o maniqueísmo costumeiro de outros títulos.



Thais 30/09/2015minha estante
É a primeira biografia que leio também, gostei muito do modo como o autor coloca as coisas simples para um entendimento mais amplo. Hitler não teve uma vida fácil e poucos queriam ser amigos dele, creio que a predominância da obediência era o medo mas Hans não, ele admirava e sempre vez jus à todos os cargos que era submetido. Um grande homem. Não li o livro todo mas estou gostando muito.


JB 09/10/2015minha estante
Complementando o comentário do Allyson, ou até mesmo ampliando, li a biografia de Kershaw e me surpreendi com o fato dela ser, ao meu ver, superior à de Fest. Não que a do biógrafo alemão seja ruim mas me parece que Kershaw fez da trama um texto mas interessante e mais flúido, tanto quanto possa ser um livro daquela envergadura e daquele assunto. Vale a pena dedicar um tempo à leitura dessa obra.
Quanto ao livro acerca de Baur apesar de gostar confesso que tanto esse livro como o de Rochus Misch me causaram o mesmo incômodo ao, direta ou indiretamente tocarem na justificativa do tipo "olha, praticamente estive em contato direto com o círculo íntimo de Hitler mas não sabia das atrocidades" o que não me parece crível. Enfim, isso não anula a qualidade e a importância dessa obra.


Joandesori 14/02/2017minha estante
Ele mostra com outros focos as realidades da guerra.




Allysson Falcon 20/05/2015

Decepcionante...
Por favor, não quero polemizar, mas eu tinha grandes expectativas no livro e li "O Piloto de Hitler" com muito interesse. Mas me decepcionei rapidamente com ele.

Pessoalmente, acho que o livro tem muitas falhas.
O autor, inegavelmente tem um excelente conhecimento de aviação militar, isso fica claro em seu currículo (ele foi da USAF, Força Aérea norte-americana). Mas ao sair da aviação e se aventurar na História ele comete muitos, e sérios, deslizes.

Em que pese citar algumas fontes em notas de rodapé, ele não apresentou nenhuma bibliografia ao fim da obra, algo grave. Falta rigor acadêmico. Ele não é historiador e tentou escrever como se fosse. O tema central, que se espera ao ler o título da obra, a vida de Baur, fica quase em segundo plano. Ele tenta fazer um relato sobre Hitler e requenta o assunto.

Algumas de suas afirmações um tanto polêmicas, eu diria, ficam soltas no texto, faltam fontes.

Mas o mais grave, na minha opinião, é que ele também faz uma análise maniqueísta de Hitler e os principais líderes do regime, todos são demoníacos, malignos, sinistros e outros adjetivos de caráter subjetivo.

Dessa forma perde-se a objetividade, perde-se o real contexto dos seres humanos, que Hitler e os outros eram, e entramos numa ladainha metafísica, quase religiosa, um embate falacioso, entre o bem e o mal.

A melhor parte do livro são as informações técnicas sobre os aviões, e nesse assunto reside o verdadeiro conhecimento do autor. Mas tirando isso, o livro é decepcionante e tem um quê de caça-níquel.

Fui pesquisar um pouco mais sobre Sweeting, mal se consegue encontrar material sobre ele. Ele é um obscuro autor de 2 livros. Pesquisas em sites em inglês indicam muitas dessas críticas que faço a ele.

Como disse, foi decepcionante...

Li que muitos amigos leitores que deixaram suas resenhas comentaram ter gostado do livro e falam em obra biográfica sobre Hitler e o regime. Me permitam uma dica: para saber mais sobre o nazismo e seu líder prefira as seguintes obras:

"Hitler" de Joachim Fest. Para os alemães do pós-guerra, o nazismo e suas consequências, sempre foram um grande tabu. Eles preferiam não lembrar, ou esquecer, a dura e triste realidade, e o pior: a culpa. A pensadora Gitta Sereny chamou isso de o grande "trauma alemão".
A volumosa biografia de Adolf Hitler, escrita pelo historiador alemão em 1973, foi talvez o primeiro trabalho onde se tentou quebrar esse tabu, sendo também o primeiro escrito por um alemão. Fest foi acusado diversas vezes de tentar diminuir os crimes nazistas, nesse e em outros livros que publicou posteriormente.

Na Alemanha o livro foi um sucesso. Como a História sempre tem mais de um lado, ou diferentes pontos de vista, considero o livro de Fest muito bom, ele teve acesso na época aos mais recentes documentos de então. O historiador nasceu em 1926, portanto ele foi também um observador do período, o que apenas corrobora o seu trabalho.

"Hitler" de Ian Kershaw. Lançada em 2008, a biografia do historiador britânico Ian Kershaw é considerada por muitos como o trabalho definitivo sobre Hitler. Difícil falar em algo definitivo em História, mas o trabalho de Kershaw foi beneficiado pelo acesso a muitos documentos secretos das 4 potências aliadas abertos apenas depois dos anos 2000. O britânico adota uma postura bem mais dura em relação ao Fuhrer.

Entendo que os dois livros se complementam. A leitura das duas biografias, a de Fest e a de Kershaw, permite ao leitor criar uma visão mais próxima da realidade do que foi Adolf Hitler, um dos mais controversos personagens históricos de todos os tempos.

Para saber mais sobre o Terceiro Reich como um todo nada supera a sensacional trilogia de Richard J. Evans. Os três volumes da monumental e estupenda obra de Evans são, seguramente, a análise mais profunda e o que de melhor se publicou sobre o regime nazista até hoje. São quase 3 mil páginas de um primoroso e detalhado texto.
Ana 04/01/2016minha estante
Allyson, mais um comentário que muito me auxiliou em relação a leituras futuras. Obrigada pelas indicações, já foram incluídas em minha estante. Um abraço. :)


Emilio 19/11/2017minha estante
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Pedro.FreiriaOliveira 16/08/2019minha estante
Apesar de não ser um estudioso no assunto para poder encontrar erros históricos graves, eu tive outra sensação. Não achei que pintam um quadro demoníaco dos líderes, e achei até interessante o contraponto que coloca entre os militares e os partidários, algo que eu não imaginava (sempre pensei que o desejo de guerra fosse algo quase unânime). Também penso que a "falta de informação histórica comprovável" é baseada nos relatos recolhidos por não-historiadores (Baur, sua esposa, entre outros). No mais, gostei das suas sugestões, já que senti falta de mais detalhes em varias passagens do livro. Obrigado.




Gil 30/09/2011

Visite e leia outras resenhas http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com

Após concluir o secundário, Baur começou a trabalhar como vendedor, porém a 1ª Guerra Mundial mudou sua vida, com 17 anos alistou-se a infantaria, mas foi rejeitado pelo seu tamanho, ele queria torna-se piloto e 1 anos após apresentou-se como voluntário na Força Aérea da Bavária. Passou pela Guerra e depois foi trabalhar em uma empresa aérea. Adolf Hitler que logo se tornaria Chanceler do Reich e posterior ditador, nasceu na Áustria, tentou entrar na Academia de Belas Artes, mas não conseguiu (teria sido melhor se tivesse conseguido), logo se alistou na infantaria da 1ª Guerra e após esse período, concentrou-se na política. Hitler reconhecia a importância da aviação, ele foi o primeiro chefe de Estado a usar um avião para trasporte e propaganda política e após conhecer o trabalho como aviador de Hans Baur, o convidou para ser seu piloto.

Baur considerava Hitler um homem fascinante, educado, gentil com crianças (só se for as Alemãs) e generoso com poucas pessoas de seu círculo íntimo. Hitler era vegetariano e até fazia piadas com os carnívoros (mas para quem era vegetariano, causou muita carnificina). Baur foi nomeado Major e depois Coronel da polícia defensiva, assim poderia portar uma arma e dar voz de prisão, tudo para a proteção de Hitler. Em novembro de 1939, explodiram uma bomba no recinto onde Hitler havia discursado, mas que por condições climáticas, ele saiu mais cedo, isso poderia ter mudado os rumos da história. Tentaram assassinar o Füher ou o próprio havia armado isso para aumentar sua popularidade? A guerra da Alemanha com a União Soviética foi travada em grande escala: chocante e de uma brutalidade inacreditável. O Exército Vermelho havia ganhado, mas os soldados ainda avançam. Com isso, os anti-Hitler sabiam, que para qualquer esperança de paz, teriam que eliminar o Füher, então houve planos para a "Operação Valquíria", golpe contra Hitler e seu regime. Baur foi até sua casa, o que acontecia muito pouco, e antes de voltar, sentou-se com sua esposa e despediram-se e mal sabia ele, que seria a última vez.

Embora os nazistas já tivessem matado Judeus e proibido casamentos entre Judeus e Alemães, houve um encontro secreto para selar o destino dos Judeus e formalizar o genocídio, adotaram o plano "Solução Final". Apesar dos campos de concentração serem de conhecimento, os campos de morte não eram e qualquer publicidade era proibida. Quando Hitler falou em suicídio pela primeira vez, algumas pessoas, incluindo Baur, tentaram dissuadi-lo, mas ele afirmou que não seria capturado vivo. Baur tinha permissão de Hitler para deixar a cidade, mas preferiu ficar, depois de 13 anos, sentia forte lealdade. Hitler casou-se Eva Braun sua amante de tantos anos, ela quis ficar com ele até o fim. Hitler sabia que este fim estava próximo e planejou seu suicídio. Baur tentou convencê-lo a fugir, mas ele disse " Ficarei em pé ou cairei com Berlim. É preciso ter coragem para assumir seus próprios atos" ( como se o suicídio fosse assumir seus atos). E logo despediram-se, assim como de todos os outros. Eva e Hitler, ingeriram cianeto e ele, ainda atirou contra a têmpora, foram cremados e tiveram suas cinzas enterradas. Logo após, na tentativa de fuga Baur acabou ficando ferido e capturado, e após várias sessões de interrogatórios, começaram os espancamentos. Por causa das condições de atendimento, ele teve que amputar a perna. Após alguns anos sofrendo constantes, interrogatórios, espancamentos e sem a opção de suicídio, acabou sendo transferido e condenado a 25 anos, por cumplicidade durante a guerra. Após, seis anos nos campos de concentração, surgiu esperança para os prisioneiros, pois o Líder Soviético Stalin, havia morrido. Baur voltou para casa depois de 10 anos, casou-se novamente (3º vez) e morreu aos 95 anos, ativo e lúcido. Alguns anos depois, sua esposa declarou: Hitler foi egoísta, por permitir que Baur ficasse, quando ele já tinha decidido pelo suicídio, também disse que Baur afirmou que faria tudo novamente pelo Führer.

Eu sempre tive curiosidade de saber um pouco mais, o que se passou na cabeça de Hitler. Gostei muito da capa e contra-capa do livro, ficou muito bonita, melhor que a original. O começo vem revelando curiosidades, o inicio da vida de ambos, uma coisa que achei um pouco cansativa, foi os detalhes técnicos sobre aviões, os capítulos finais, foram muito bons, pois tudo estava acontecendo. Gostei da ideia de todo capítulo iniciar com asas, também gostei bastante das fotografias e mapas. Folhas brancas, mas como a fonte não é pequena, então sem problemas.

Para quem gosta de história ou biografias, para quem sempre ficou intrigado com Hitler e de como foi tornando-se o que foi, com certeza essa biografia de Hans Baur, que esteve a todo tempo ao seu lado, com certeza eu indico.

http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com
Alexandre 04/11/2011minha estante
Ja comprei este livro, e com certeza irei ler.ainda mais depois de uma resenha bem feita como essa...




Renato Klisman 27/08/2011

By: http://rkbooks.wordpress.com
A História como você nunca viu...

Hans Baur, a sombra de Hitler no céu, o homem que guiou um dos maiores ditadores do mundo. Neste livro você conhece a história completa dele, desde o início difícil até a carreira sensacional ao lado de Hitler.
Um livro fantástico, ao mesmo tempo que conta a história de Hans, discorre também de algumas coisas até então desconhecidas sobre Hitler.
Um livro histórico, que não parece histórico. Uma narrativa cativante, que prende o leitor por todas as asas da vida de Hans Baur. O Piloto de Hitler.

A HISTÓRIA: Muito boa! O livro é ágil, não fica enrolando muito em detalhes além dos necessários.
Ele conta a história das duas Grandes Guerras, ao mesmo tempo em que fala sobre Hans Baur, Hitler, e suas relações com o mundo e os mais diversos ditadores que governaram sobre ele.
Conta também um pouco da história do desenvolvimento dos aviões, desde os mais simples sem cabines, até os mais sofisticados, como o que Hitler mandou instalar uma poltrona particular superconfortável.
C. G. Sweeting também tece uma história em torno do desenvolvimento da Alemanha Pós-Primeira-Guerra, os motivos que levaram Hitler à sua enorme revolta e também as conseqüências do desarmamento da Alemanha sobre sua tecnologia militar.
Resumindo, mesmo não sendo um Romance YA, ou um suspense policial, O Piloto de Hitler consegue cativar e entreter o leitor, além de ser uma ótima arma para ser usada contra seu professor de história, se ele for um daqueles que se acham demais.

A CAPA: Linda demaaaais! Os títulos em vermelho do livro são impressos em tinta metalizada vermelha, o que dá um tom todo especial à capa. Sem contar que, mesmo sendo bem simples ela é totalmente cativante, uma coisa de outro mundo.
Uma coisa legal no livro também é o fato de ele ter imagens retratando alguns momentos da época de Hitler, que nos mostram que um dos motivos de ele ter se tornado um Ditador de sucesso foi, com certeza, seu enorme plano de marketing e publicidade. Para saber mais do que eu estou falando só mesmo lendo o livro.

UMA PALAVRA QUE DEFINIRIA O LIVRO: Inebriante.
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Literatura 17/02/2012

Piloto talentoso
Herói alemão da Primeira Guerra Mundial. Patriota. Homem de confiança de Adolf Hitler. Esse foi Hans Baur, o verdadeiro piloto de Hitler, que dentre todos os pilotos à disposição do Führer, era o único digno da honra de transportar o ditador.

“Esquecer Hitler é um perigo. Hitler nos mostrou como é fina a camada de verniz da civilização.”
Anthony M. D’Agostino

Incontáveis livros já foram escritos sobre a intimidade dos nazistas, mas poucos contam com tantas curiosidades históricas, fotos inéditas, e documentos para mergulhar o leitor nos bastidores do III Reich. O autor C. G. Sweeting é especialista em história da aviação do exército americano e do exterior, e neste trabalho exibe uma pesquisa minuciosa, tanto dos fatos históricos que acompanharam a trajetória de Baur, quanto dos equipamentos aeronáuticos que o piloto utilizou. Entusiastas da aviação vão se deslumbrar com as descrições detalhadas dos aviões, que em alguns momentos chegam a extrapolar as necessidades do leitor leigo.

Eu, por exemplo, não me prendi a certas informações, como a de que em 1918, Baur pilotou um Hannover CL IIIa equipado com motor Argus As II de seis cilindros de linha, refrigerado a água e capaz de fazer 165 km/h. Nesses momentos, a narrativa se tornou um pouco maçante, mas compreendo que, para quem entende de aviões, detalhes como esses são atrativos. Para mim, o grande diferencial dessa biografia foi proporcionar a perspectiva de alguém que estava no centro dos acontecimentos de sua época, desempenhando um papel discreto, mas indispensável, na ascensão de Hitler ao poder.
Hans Baur aprendeu a pilotar para lutar a Primeira Guerra Mundial, e se destacou em batalhas aéreas a ponto de garantir um emprego na aviação comercial após a derrota da Alemanha e a extinção da força militar do país. Um golpe duro para qualquer nacionalista, mas Baur era também um apaixonado pelo céu, e conseguiu se destacar fazendo vôos particulares. Então, em um desses vôos, o destino de Hans Baur se cruzou com o de Aldof Hitler.

De 1932 até o fim de sua vida, Hitler fez apenas um vôo não pilotado por Baur. Ele se tornou as asas do ditador mais temido da Europa, e integrante do círculo de amizades do Führer, a ponto de se sentir à vontade para criticar até mesmo a dieta vegetariana do chefe. O fato de Hitler se referir à sopa de carne como “chá de cadáveres” é apenas uma das muitas pérolas resgatadas das memórias de Baur. Curiosidades sobre o cotidiano de Hitler e seus partidários é o que não faltam!
Eu me surpreendi com muitas delas, mas nada me impressionou mais do que o caráter de Baur. Conhecer a história deste homem é como ouvir o relato de alguém que, acima de qualquer coisa, foi fiel às suas crenças e ao seu líder. Até mesmo depois do suicídio de Hitler, de Baur ter todos os seus bens confiscados pelos Aliados (inclusive a Mercedes que o próprio Führer tinha lhe dado como presente de aniversário), ser cruelmente interrogado e mantido cativo dos soviéticos por dez anos, ele manteve sua adoração pelo ditador.

Veja resenha completa no site:
http://bit.ly/yRCyUQ
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Giancarlo 01/01/2013

A Descrição do Reich
Essa obra é impressionante. Para quem estuda o tema ou se interessa pela figura histórica de Hitler, pela tragédia da segunda guera mundial e o anti-semitismo europeu, é um livro de imprescindível leitura.
São as descrições de uma pessoa que viveu no círculo íntimo de Hitler sem participar das questões políticas(Baur foi seu único piloto e, de todas as viagens aéreas que Hitler fez, apenas 1 não foi comandada por ele).
É chocante porque vemos um homem forte, inteligente, desbravador, extremamente profissional, engajado, retilíneo, descrever seu líder como fascinante, educado, generoso com as poucas pessoas que incluía em seu círculo íntimo, gentil com as crianças e que gostava muito de animais. Abominava a caça, era vegetariano, abstêmio, contra o fumo, o mais fotografado da história, culto, não se permitia ganhar peso, jamais foi visto sem paletó e gravata. Baur revela um ser educado que contrasta com a figura do tirano e arrogante que conhecemos no ocidente.
Uma das maiores criações da propaganda do século passado, Hitler foi alçado à figura do salvador da Alemanha por ter restituído o respeito da nação após a humilhação do tratado de Versalhes.
Viveu com Hitler até seus supostos momentos finais no bunker de Berlim, foi capturado pelos russos, torturado por duas décadas, enviado aos Gulags soviéticos (campos de concentração cuja violência suplantava aos alemães na segunda guerra mundial). Morreu com 95 anos afirmando que Hitler foi um dos maiores homens que o mundo conheceu e isso só não se tornou a verdade porque os livros de história foram escritos pelos inimigos do Reich.
Enfim, a obra mescla as impressões pessoais de um militar respeitado com os fatos históricos do período, emprestando sua visão (suposta versão real) do que viu e viveu dessa proximidade de toda alta cúpula nazista.
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Ju 18/04/2013

O Piloto de Hitler
O Piloto de Hitler foi escrito pelo especialista sobre Segunda Guerra Mundial C. G. Sweeting. Conta a historia de Hans Baur, o piloto de avião oficial de Adolf Hitler (Nossa, sério, Julia).
Vários e vários livros já foram escritos sobre nazistas, mas acho que nem todos contavam com toda essa hã… digamos que preparação. O livro tem realmente muitas curiosidades históricas, fotos inéditas… tudo, ou grande maioria, do que tinha acompanhado a trajetória de Baur.
Para mim, esse livro foi realmente impressionante. São descrições de uma pessoa que realmente conviveu com Hitler sem participar de tantas questões políticas, o que, para alguém como o “grande ditador”, é um tanto estranho. Hans Baur era um tanto quanto… hm, forte. Nele lemos/vimos (?) um homem inteligente, extremamente profissional e desbravador. Ele era vegetariano, contra o fumo, culto, elegante (jamais foi visto sem paletó e gravata), revelou ser bem educado e foi o único piloto particular de Hitler; de todas as viagens aéreas que Hitler fez, só uma não foi comandada por ele.
Quem gosta de livros sobre a II Guerra Mundial, sempre ficou intrigado sobre a vida de Hitler e porque ele tornou no que se tornou (uh, essa frase ficou bem estranha), com certeza gostaria de ler essa biografia sobre alguém que sempre esteve ao lado de um dos maiores ditadores do mundo.
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cid 16/05/2013

Schadenfreude, o prazer pelo infortúnio dos outros
O livro é basicamente sobre Hitler e a segunda guerra. Sobre Hans Baur ficamos sabendo muito pouco. Ele devia ser muito discreto, pois tantos anos ao lado de Hitler, não citou nem um fato mais emocionante, ou algum detalhe provocante. Continuou fiel até o fim.
Mas, aprendi uma coisa muito importante com o livro, na página 402.
...”Nem todos o funcionários dos campos eram brutais e insensíveis. Muitos do guardas mais jovens estavam tão infelizes por terem sido enviados para os distantes campos de trabalho quanto os prisioneiros. Nessa época , a vida dos soldados soviéticos, assim como a dos civis, era difícil em toda a parte, e a Rússia europeia estava sob as ruínas da guerra. Mas é da natureza humana o prazer sentido pelo guardas. Os alemães chamam de Schadenfreude, o prazer pelo infortúnio dos outros".
Não é interessante, um povo que nomina um sentimento desses. Altamente filosófico. Gostei.
Pesquisei no google a palavra e encontrei o pensamento de Schopenhuer.
É humano sentir, deleitar-se com a Schadenfreude é diabólico (Schopenhauer desdenha este sentimento)
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Monica 17/11/2013

ótimo!
O livro faz uma narrativa bem resumida sobre os principais acontecimentos da segunda, várias vezes partindo do ponto de vista de Baur. apesar de achar que o livro falaria mais do piloto, achei um ótimo livro, ele traz muitos detalhes de aeronaves (até pq o autor é da área, não poderíamos esperar diferente). eu achei que não fez a menor diferença pular essas partes de descrições minuciosas e ir para a história.
incrível como vc não consegue ver Baur, um nazista convicto (apesar de que não é falado se Baur era anti-semita ou não) e fã de hitler, como uma pessoa má... minha impressão é a de que Hitler deixava os alemães cegos...
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Tiago675 24/06/2014minha estante
Olá, gostei de sua resenha. E realmente a história de Hans Baur parece ser deixada de lado em certas circunstâncias. Mesmo assim, adorei o livro.
Quanto à admiração ao Führer, eu até consigo compreender. O espírito de uma nação inteira desacostumada à democracia estava abalado demais para raciocinar o perigo que assumia. Tempos sombrios.




Joe 19/09/2014

Excelente livro
Mais uma faceta do intrincado jogo de poder de Adolf Hitler.
A obra apresenta passagens detalhadas acerca de manobras desse ditador que conquistou milhares de pessoas e foi responsável por tantas mortes.
Vale a pena conhecer a opinião de uma pessoa que esteve tão próxima desde o início até seus momentos finais.
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Hudson 01/07/2015

Grande parte do livro se preocupa em descrever o nazismo, o que de início não é ruim visto que poderia ser usado pelo autor para dar a coesão histórica necessária ao personagem desta biografia, por outro lado penso que após a leitura o autor se deteve tempo demais explicando cada minuto do nazismo, e mais ainda sobre o seu ícone maior.

Existem pontos dentro do livro onde apenas o Baur passa como um mero figurante, triste isso ademais, já ressaltadas as devidas críticas existem pontos muito legais a pesquisa do autor é até bem feita, revelando detalhes bem legais, as informações sobre os outros personagens dão uma dimensão bem legal sobre o assunto tratado.

O autor escreve bem e nos coloca pontos muito importantes, ressaltado aqui o cuidado em que o mesmo ousou descrever o renascer da Luftwaffe no pós grande guerra e até mesmo seus personagens a ficha técnica das aeronaves e sua descrição é bem legal, e até mesmo as operações aéreas, são descritas de modo bastante detalhado, o que engrandece o livro.

Infelizamente, Baur é o ofuscado pelo seu Chefe, apesar de estar rodeado de pessoas importantes, condecorações e uma vida movimentada, não se pode capturar muito disso, talvez tenha sido pela obediência ao Führer que ele ficou menos destacado do que os outros colegas ou personagens?

Não se sabe de fato, ainda sim é uma história que vale a pena ser lida, alguns momentos o livro é um pouco travado visto se ater as descrições das operações militares, mas a história no geral compensa os pontos ruins valendo a leitura.

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Celso 28/10/2015

O piloto de Hitler
Um bom livro para quem quer conhecer mais de perto a rotina de Hitler e o desenvolvimento aeronáutico no período da Segunda Grande Guerra. O piloto acaba sendo apenas coadjuvante. Somente o final do livro trata um pouco mais da vida do piloto. Um livro objetivo, sem muitas delongas o que, particularmente, considero um ponto positivo.
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Guigui 07/01/2019

Ler para conhecer
Comecei odiando o livro, mas a curiosidade de conhecer ambos os lados, fez que eu continuasse, vale a pena, principalmente para ver como havia pessoas fiéis ao horror.
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Pedro.FreiriaOliveira 18/08/2019

Bela história
Talvez o mais civil entre os generais do Fuhrer. Por estar sempre ao lado de Hitler, a história de Baur se confunde com o desenrolar da guerra, o que encanta quem se interessa por esse período, porém com uma visão um pouco menos militar do que é comum em livros sobre a 2a guerra. E para quem gosta de aviação, é apresentada uma linha cronológica cheia de detalhes sobre a evolução dessas máquinas durante os anos 20 a 40.
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