OceaneMontanea 26/01/2010Antes de ler este livro eu não conhecia Judit McNaught. Sinceramente, eu não sabia o que estava perdendo!!! O livro me fez chorar, rir, me arrepiou, e por muitas vezes senti aquela vontade de entrar nas páginas e contar tudo, modificar as histórias. Gosto de livro assim, que me desperta reações. E esse me despertou muitas sensações misturadas, sensações boas, e quando terminou, ficou aquele gostinho de "quero mais", sabe? Quando você queria que o livro não terminasse nunca.
Ian é um homem muito sedutor. Daqueles tipos que nenhuma mulher resiste, por mais crápulas (huahau, palavra idosa) que sejam. Daqueles homens que fazem com que a mulher que está com ele se sinta a única e última de sua vida, que tiram o sono, nos deixam esperando, nos mostram o céu...
E Elizabeth é de uma personalidade cativante, e evolui juntamente com a história. No começo ela é a mocinha rica, estreando na sociedade, acreditando em tudo e todos, completamente ingênua. Conforme a história passa, ela se transforma, não derrepente, mas de maneira tão sutil que você
só se dá conta da mudança no finalzinho do livro. Aí você para e pensa: "Nossa! Como ela mudou!". O que mais me encanta nesse personagem é que ela é uma mulher apaixonada, mas não é boba, não morre de amores, não fica doente, mas sim é firme, sofre sim, como todos os que amam, mas não fica perdendo o resto de sua vida por isso. Ela é forte, ela é viva, e mesmo quando está morrendo por dentro, sem Ian, ela nunca se deixa perecer, como outros personagens parecidos, de outros livros.
Definitivamente pretendo ler mais alguns da autora, já estou até com eles aqui na pilha... A narrativa dela é apaixonada e lindamente escrita, e vale muuuuiiiito a pena.