Palestina

Palestina Joe Sacco




Resenhas - Palestina - Edição Especial


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ANDER CELES 22/10/2023

Uma leitura muito importante para a nossa época
Uma época extremamente propícia para ler este livro. E uma leitura tão, mas tão necessária.

Em vista dos acontecimentos atuais, da guerra entre Israel e o Hamas (ou de Israel contra os palestinos, indiscriminadamente), muita desinformação chega de todos os lados, e a maioria das pessoas começa a tomar lados (como se fosse preto no branco). Mas um lado tem pouco da sua história contata, e é o lado da Palestina. Porque quando a gente acompanha a grande mídia, só o lado de Israel é mostrado, e o quanto o Hamas é um grupo terrorista abjeto.

Mas aqui temos toda a explicação por trás de muitas das ações. Não apoio nenhum tipo de violência, mas ao longo dos anos os palestinos têm sofrido violências constantes, muita injustiça. É um inferno na terra a Faixa de Gaza, e o governo de Israel é o grande culpado por toda a desgraça ali.

É importante não relativizar a violência, principalmente contra civis inocentes, mas é importante a gente estudar a história para entender todo o panorama. Todo o panorama, não, nunca entenderemos. Principalmente quando nem estamos no local da tragédia. Mas pelo menos vamos entender melhor as situações e não ser só uma máquina reprodutora de opinião.
mpettrus 22/10/2023minha estante
???????? no mais #PalestinaLivre


ANDER CELES 28/10/2023minha estante
Neste caso, o autor até disse sobre as pessoas que questionavam ele a respeito do "outro lado" da história (o que torturava, encarcerava e humilhava o lado fraco e pobre), mas ele disse que esse outro lado já tinha muita representação, enquanto o lado que ele decidiu representar tinha pouca ou nada.


90invencao 05/12/2023minha estante
Ótima resenha e reflexão! Estou ansiosa para ler esse livro. A educação e divulgação da informação é crucial para uma Palestina livre! ??




Cleber 20/11/2023

Lerantesdemorrer
Indicado pela Isa do canal lerantesdemorrer essa hq é um verdadeiro relato sobre uma parte da guerra que muitos ignoram. Um livro reportagem em forma de quadrinhos. O autor soube utilizar muito bem esse tipo de linguagem, com uma arte incrível característica e detalhista, os relatos são crus e diretos e o fato dele se representar nos quadrinhos, juntamente com cada habitante, torna tudo ainda mais realista e mostra o tom dramático da situação. Mostrando um lado da história que é pouco visto e chega a ser ainda mais triste de ver como a história se repete depois de tanto tempo e de como a obra continua a ser tão atual.
"Não há nada pior do que a guerra"
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Adriano 07/01/2023

"Palestina" é mais um dos inúmeros exemplos que nos mostram como a mídia dos quadrinhos pode ser utilizada para fins jornalísticos.
O autor Joe Sacco produziu esse material durante a década de 90, quando visitou a Palestina, visitando Gaza, Nablus, entre outros locais e campos de refugiados, conversando com habitantes e sobreviventes do conflito nesse território.
Sacco desde o início deixa clara sua intenção: dar voz aos palestinos, mostrando quase que exclusivamente seu lado da história (algo que, se hoje não é mais tão necessário, se deve à obras como a de Joe Sacco).
Desse modo, o autor, que em nenhum momento tenta esconder os incômodos que os costumes locais geram à sua visão de homem ocidental, bem como não tenta amenizar os seus temores e a vontade de muitas vezes não estar ali, nos presenteia com um relato corajoso e de valor histórico inestimável, o qual na época de seu lançamento, pode dar uma voz àqueles que não a tinham.
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Diego Piu 11/03/2024

Olha... Não foi fácil, mas pra quem não sabia o básico sobre o que acontece nessa parte do mapa, foi extremamente esclarecedor.

É denso, é cruel e, mesmo nos poucos alívios cômicos, é difícil quebrar o gelo (eu não consegui).
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Animal Noturno 10/03/2024

Triste e necessário....
Demorei bastante para fazer essa resenha, pois é uma leitura muito densa e desoladora. Vemos aqui a opressão de um povo narrada como algo corriqueiro, algo que simplesmente ocorre no seu cotidiano. O autor (Joe Sacco) conseguiu reunir as histórias de maneira uniforme e dar uma coesão as diferentes histórias.

Vemos o sofrimento de um povo, a humilhação de um povo, a sobrevivência de um povo em condições degradantes...vemos um genocídio...

A parte introdutória traz textos maravilhosos para introduzir a leitura, realmente um espetáculo a parte em relação a própria obra em si.

Leitura atual e necessária diante dos fatos que ocorrem em 2024 na região. Leia essa história e tenha senso crítico para que sejamos um vetor de mudança, e desse modo, ela (essa história nefasta) nunca mais se repita, nunca mais aconteça.
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woocisco 26/06/2022

Me tornou mais empático
O jornalista Joe Sacco visita a Palestina após perceber que a mídia dos Estados Unidos só mostra o lado israelense do conflito, e quer demonstrar qual é o outro lado da situação, o palestino. Durante seus relatos (que por sinal são muito bem retratados e desenhados), a vida diária dos palestinos é retratada com clareza, mostrando como é a insegurança deles alimentar, de trabalho, sem saneamento básico e com constantes ameaças do exército israelita. Com certeza esse livro deve mudar a visão de qualquer um sobre a situação, quebrando diversos preconceitos.
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Camila Borges 27/12/2021

Mergulho na história de pessoas comuns
Gostei muito de conhecer mais sobre o conflito, principalmente porque Joe Sacco procura retratar a vida de pessoas comuns. É triste ver como a paz está distante e como milhares de pessoas anseiam por ela, mesmo sem saber se um dia vai chegar de fato. Mulheres, pessoas idosas, pessoas com deficiência física, adolescentes que entraram pra resistência ainda novos, palestinos que não podem trabalhar porque o governo israelense não permite, mães que perderam seus filhos em meio a violência dos soldados, prisões, fome, toque de recolher, tudo isso é exibido pra nós por meio do traço do autor.

Joe Sacco é um narrador que participa, critica, e por vezes também lança mão da crítica a si mesmo. Reconhece que é apenas um jornalista/cartunista procurando histórias cabeludas, mas que só pode enxergar de um ponto de vista: o de fora. Achei muito feliz essa autocrítica, é de uma baita honestidade reconhecer as próprias falhas e limites, Joe faz isso o tempo todo.
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Roberta 07/01/2012

O outro lado da moeda
Joe Sacco soube muito bem adaptar uma reportagem investigativa sobre a Palestina para o formato dos quadrinhos; ele não apenas nos leva para dentro do mundo palestino como também o faz com humor, sarcasmo e ironia na dose certa, sem que, com isso, a obra perca a seriedade do assunto que ela envolve.

O conflito entre Israelenses e Palestinos é analisado sob o ponto de vista do "inimigo", afinal, como o proprio autor ressalta, o lado judeu já é muito bem representado pelos jornais, revistas, televisão e a mídia como um todo. Entender o lado palestino é fundamental para não julgá-los apenas como islâmicos fanáticos, extremistas e terroristas loucos que explodem os israelenses a qualquer custo.

Cada história no livro narrada e detalhada envolve o leitor e o leva para o lado da moeda que nunca é visto nem contado ou, se é contado, não mostra a real dimensão do problema da forma como propõe Sacco; muitas dessas histórias têm tantos pontos em comum que apenas os nomes dos envolvidos parece mudar. Alguns acreditam na paz, outros acham-na impossível de alcançar. Seria possível que hauvesse paz entre Judeus e Palestinos? Parece que enquanto esse nacionalismo estiver arraigado no coração de cada Judeu e cada Palestino, a tão almejada paz, seja lá o que ela representar, estará cada vez mais longe.
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Dudu Menezes 08/11/2023

Esperando o acordo de paz...
Palestina, de Joe Sacco, e Esperando Godot, de Samuel Beckett são os próximos livros que pretendo trazer para conversarmos melhor no canal do Sujeito Literário, no YouTube.

Hoje terminei a leitura desta HQ, que pertence ao gênero do jornalismo em quadrinhos, e ficou retumbando uma série de coisas na minha cabeça, que me levaram de volta a uma das minhas últimas leituras, que é justamente a peça de Beckett, já que ela trata do absurdo da existência e de uma espera por algo que nunca chega. Poderia este "algo" ser o tal "processo de paz" entre Palestina e Israel? Penso que sim. E a grande reportagem de Sacco, em formato de gibi, realizada há mais de 30 anos, só reforça a minha convicção. Aliás, recentemente, em entrevista publicada na Folha de São Paulo, o jornalista norte-americano afirmou que, de lá pra cá, o cenário só piorou, acabando com qualquer esperança por acordos de paz.

Penso que temos muito o que refletir sobre o quanto essa situação só escancara o absurdo da nossa condição humana e ninguém melhor do que Beckett para ajudar nessa contenda. A sua peça foi escrita após a desolação e total descrença na humanidade, provocadas pelo advento dos regimes totalitários, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Esperando Godot não tem uma ambientação específica, podendo remeter a qualquer lugar e a qualquer momento, sobretudo onde a essência da condição humana é colocada à prova.

Curioso lembrar, também, que, em 1984, Ilan Ronen levou Esperando Godot à Palestina, em uma produção adaptada, em que Vladimir e Estragon (o par de vagabundos que contracenam ao longo de toda peça) usam de uma linguagem que acentua os marcadores de classe e as relações de poder presentes no conflito árabe-israelense, já que a população Palestina sofre, há décadas, com o processo de ocupação militar e colonização de suas terras.

Não vou falar dos dois livros, em conjunto, no canal. Vou abordar cada livro em uma resenha específica porque ambos precisam ser tratados nas suas especificidades. Mas vale estabelecer essa relação pelo menos, aqui, como nota a ser dirigida a quem acompanha o nosso perfil literário.
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Paloma 22/10/2023

Muito bom! O traço, as expressões, os relatos... Esse formato de HQ reportagem nos coloca mesmo dentro daquela realidade, da tragédia, da vivência de constante terror de uma ocupação violenta.

Também gostei da autocrítica do autor: sua consciência de se perceber como um "carniceiro" por estar alí para coletar história, esperando que tenha sempre algo importante (talvez sangrento) acontecendo, querendo pegar algo impactante para a HQ que está criando, ao mesmo tempo ele se sente impotente quando perguntam pra ele de que adianta dar entrevista pra ele, em que vai ajudar na vida daquelas pessoas e ele reponde que não sabe dizer.

Acredito que a importância dessa obra está no fato de ela existir, de essas histórias serem contadas, e mais ainda, de serem desenhadas, o que torna ainda mais real e vivo os relatos e as pessoas.
Craotchky 23/10/2023minha estante
Muito interessante essa dimensão de autocrítica que você mencionou. Realmente é de se parar pra pensar...


Nath 23/10/2023minha estante
"?Perguntam pra ele de que adianta dar entrevista pra ele, de que vai ajudar na vida daquelas pessoas..?"

Paloma! Essa pergunta é o eterno embate do jornalista de guerra, mas TEM RESPOSTA!
E resposta CERTEIRA!

As reportagens de guerra (seja em formato de texto, vídeo, fotografia, quadrinho!) dão VOZ aos civis e a toda a população a mercê da violência do conflito feito pelos governantes!

Muitas vezes os civis o povo NÃO concordam com os atos violentos/bélicos do "governante", mas não tem como fugir da região e são obrigados a perecer no local do conflito! As reportagens de guerra são para dar voz e visibilidade a população que sofre nessas regiões.

Na maioria das vezes invisibilizaras pelo mundo! Infelizmente!

Através dessas reportagens, seja em texto, fotografia e até quadrinhos.. a denúncia será feita, o mundo não terá como fechar os olhos para o sofrimento civil dessa região e alguma ajuda humanitária internacional poderá ser feita.

Sou fotógrafa, formada em jornalismo, e por algum tempo eu me interessei em cobrir/ fotografar zonas de guerra e conflito. Mas acabei seguindo outro caminho (o caminho da arte) dentro da fotografia.
Hoje percebo q eu fiz o certo em não persistir no meu desejo de fotografar regiões de guerra, pois é preciso um preparo EMOCIONAL muito grande do profissional nessas regiões, se não não aguenta a pressão de registrar tanta violência..

Uma dica: procure no Google pelo nome Kevin Cárter!

Ele foi um famoso fotógrafo de guerra que cobriu a devastação da fome da população no Sudão, nos anos 90. Ele ganhou o prêmio Pulitzer (um dos maiores prêmios internacionais!), por fotografar uma criança pequena de colo quase falecendo de grave desnutrição no chão de um povoado, enquanto próximo a ela um abutre espreitava e esperava o falecimento para devora-la.. Uma foto das mais impactantes!

Mas ao mesmo tempo que ele ganhou o Pulitzer na época por essa foto, ele foi duramente questionado por pessoas do mundo todo do porque dele ter "preferido" fotografar ao invés de "socorrer" a criança na situação..

Mas se ele tivesse tentado "socorrer" a criança dando comida ou algo do tipo e deixado de fotografar , ela teria falecido de toda forma, devido a grave desnutrição no momento.. e a foto não seria feita e não rodaria o mundo não dando VOZ aquela grave situação de fome de um país inteiro!

Resultado: o fotógrafo o Kevin Cárter tirou a própria vida (sim. Se suicid0u ?) logo após ter ganhado o Pulitzer pela foto. Por não ter suportado emocionalmente o horror da situação fotografada e das pessoas o julgando ele tirou a própria vida ?

Como vc disse no final, essa HQ como veículo de denúncia de uma situação terrível real é muito importante só pelo fato de existir.


Paloma 23/10/2023minha estante
Riqueza de comentário Nath. Pois é, me deixou muito pensativa nos momentos em que ele era questionado sobre isso, mas o objetivo é exatamente esse: dar voz, apesar de não ser possível o jornalista remediar uma situação que foge do seu alcance.
Aí você deu o exemplo desse fotógrafo, que lembro sim dessa foto, só não sabia que ele cometeu suicídio depois disso, caramba!

Inclusive nessa HQ tbm há uma fotógrafo que ele encontra que esteve presente numa situação bem terrível, mas que não conseguiu registrar, não aguentou o peso emocional.


Paloma 23/10/2023minha estante
Pois é Felipe, achei muito verdadeiro e autêntico da parte do autor, ele de fato se implica na HQ como alguém só querendo ver aquilo e ter assunto pra criar o quadrinho, apesar de ter muita consciência e compreensão do lugar e da situação que está visitando.


Nath 23/10/2023minha estante
Hmm. Bom saber q tem na hq o conflito ético de um fotojornalista tb!

Vou procurar ler essa HQ o quanto antes, não li na minha época de faculdade ?

A propósito, na queima de estoque recente de $5 no site da Americanas, eu vi essa hq por $5, pasme!, mas quando eu cliquei para comprar já tinha esgotado ?
(Não consegui comprar NADA nessa queima! Kkkkkrying ?)

Sobre a foto icônica do Kevin Cárter, da criança desnutrida com o abutre no Sudão, bom saber q vc conhece a foto Paloma ! ??

É uma foto q TODO MUNDO deveria ver uma vez na vida, por mais triste e avassaladora q seja, para q não se repita novamente (apesar de q a gente sabe q é uma situação q ainda se repete nos países mais pobres da África, INFELIZMENTE ?)

Ainda sobre o Kevin Cárter, sim, ele se suicid0u após ganhar o Pulitzer pela foto!, pelas críticas q ele recebeu por ter "preferido" fazer a foto ao invés de "ajudar" (tem gente q é muito hipocrita, né? Kde esse povo dos países ricos q criticou, ajudar em alguma coisa a fora criticar um trabalho de denúncia jornalísticas né? ?) O Kevin Cárter se mat0u asfixiado após se trancar no próprio carro com a mangueira do escapamento ligada..

Aliás, tem um livro muito famoso sobre a história dele com mais outros 3 fotógrafos cobrindo o apartheid na África do Sul. O nome do livro é "O Clube do Bangue Bangue", escrito pelos dois únicos fotógrafos do grupo q sobreviveram..

há mais de 10 anos estou atrás desse livro, e está esgotado ha decadas!?
Dificílimo de achar!
Só achei na shopee usado por um colecionador por $160! ?
O livro foi lançado em 2003 pela cia das Letras! E desse livro, foi produzido um filme baseado com produção Hollywoodana em 2010! O filme é excelente aliás, super indico!

Se achares o livro pelas bibliotecas e sebos da vida agarra, Paloma! É TESOURO RARÍSSIMO de achar ?

Link do filme baseado no livro (caso se interesse):

https://iphotochannel.com.br/o-clube-do-bangue-bangue-filme-mostra-como-uma-fotografia-pode-mudar-o-mundo/amp/


Paloma 23/10/2023minha estante
Sim Nath, tbm vi ela nessa promo da Americanas, mas quando coloquei o cep não entregava pra cá ??

Que morte triste ??

Que interessante esse outro trabalho dele, quero assistir depois, obrigada pela indicação ?




victoria 18/12/2022

Sinceramente não sei nem o que dizer, existe uma brincadeira sobre estudantes de Relações Internacionais adotarem algum país e parece que a Palestina sempre foi o meu, meu interesse pelas histórias sempre foi grande então achei uma iniciativa boa o autor ter escrito sobre o povo palestino. Também já aviso que tenho uma opinião radical sobre o assunto então isso provavelmente afeta minha opinião sobre o livro.

Indo direto ao ponto, apesar de não ser um livro perfeito mas também não é ruim, não utiliza uma linguagem cansativa e é em forma de quadrinhos então deixa mais acessível para todos que se interessem. As histórias são humanizadas e tocantes, mais de uma vez me peguei chorando e sentindo uma enorme empatia pelas pessoas dos relatos e acho que isso foi muito certeiro porque é assim que se atrai visibilidade para a causa. Aliás, vi uma resenha dizendo que o autor conta só um lado mas discordo já que ele passou os últimos 10% só contando da conversa com as israelenses e mostrando a visão deles sobre o assunto.

Em relação aos pontos negativos é que não concordo com esse humor do autor, tentar trazer alívio cômico em certos momentos parece desrespeitoso com as vítimas e se o livro se chama Palestina eu quero saber sobre os palestinos e não se israelense tal estava afim dele ou não, aliás, esse papo de tentar criticar o lado oprimido para querer paz não adianta em nada, a ONU já tem tentado "propagar a paz" e nada adianta.
Chega a ser um absurdo o autor querer comparar os grupos de resistência jogarem pedras com o massacre exército de Israel faz.

Enfim, acho que é um assunto importante e espero que algum dia os palestinos tenham seus direitos e terras novamente, essas pessoas merecem paz e o que é deles por direito. Palestina livre ??.
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EduardoCDias 22/12/2023

Vida sofrida
Obra que tenta tomar partido de um dos lados, como se só um deles fosse culpado. O ponto bom é que nos ensina sobre muitos aspectos de um país oprimido e pouco conhecido.
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Luisa 08/05/2022

Perfeito!!!
Uma obra de arte essa edição!! Amo os detalhes dos desenhos e como as histórias são contadas. Muito bom pra quem deseja conhecer mais sobre o povo palestino.
Julinhafox 08/05/2022minha estante
Muito bom esse livro! Adorei também, todos deveriam ler!




Armando.Edra 24/05/2023

Trabalho de pesquisa nota 5, execução 3
Desde que resolvi mergulhar de vez nos mundos dos quadrinhos, um autor me chamou a atenção. Joe Sacco é uma jornalista que conseguiu relatos em Israel e Palestina, transformando eles em uma HQ jornalística interessantíssima, trágica e realista.

Porém, pelo menos na minha visão, o trabalho de Joe Sacco não foi bem adaptado para os quadrinhos. É difícil falar mal dessa obra devido a sua importância, mas não consigo tirar de mim a sensação que ela renderia um documentário fenomenal e acabou virando uma HQ mediana.

Em determinado ponto, a leitura fica cansativa, arrastada, diria que até monótona. Cada capítulo é quase um "qual a nova desgraça do dia". Ficava pensando se o próximo lamento de angústia do povo palestino seria ainda pior que o anterior ou a repetição do mesmo.

Reitero, reconheço o valor do trabalho de campo do autor, só que infelizmente, a retratação em quadrinhos não me fisgou como eu esperava.
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Gustavo Rafhael 20/08/2021

Quando o outro lado é ouvido
Joe Sacco dá um show de jornalismo, arte e coragem nesse livro tão precioso.
O autor foi para a Palestina ouvir in loco as histórias desse povo e relatar o que ele via lá.
O motivo de dizer que esse é um livro precioso é justamente por ele dar voz ao outro lado do conflito Israel x Palestina. Na maioria das vezes nas visão ocidental é mostrado que Israel e o mocinho e Palestina é o bandido terrorista. Os relatos colhidos por Joe Sacco mostram que o negócio não é bem assim, mostra um povo que foi tirado de suas casas e jogado em campos de refugiados, que é proibido de frequentar o lugar sagrado da sua religião e que caso se rebele contra isso é preso e muitas vezes morto.
Recomendo demais a leitura para quem tem curiosidade sobre a visão dos palestinos sobre esse conflito que já perdura por anos.
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