Anatomy of the State

Anatomy of the State Murray N. Rothbard




Resenhas - A Anatomia do Estado


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Mauricio.Alcides 25/01/2016

As vezes é saudável relermos algumas obras, outras vezes não.
As vezes é saudável relermos algumas obras, outras vezes não.
A anatomia do estado poderia ser uma obra de humor … humor negro.

Murray Rothbard Inicia já em seu primeiro capitulo desenvolvendo um “espantalho” sobre o que é o estado, espantalho esse que será desenvolvido ao longo de sua obra. O livro pouco agrega em quesitos intelectuais, lhe falta referencia e o extremismo defendido pelo autor fica evidente a cada parágrafo.
Pontos para sua apresentação sobre os “intelectuais” no capitulo 3 e sobre como eles são “representantes estatais” Principalmente quando um estado entra em guerra e os intelectuais inflamam a sociedade desenvolvendo um nacionalismo pró guerra dentro do estado. (Ops: Isso é o que vem sempre acontecendo, não ??? lol)
Bem, se tiver um humor acido e parar de marcar as bobagens do autor no segundo capitulo a leitura passa a ser engraçada, sempre existindo margem para nos perguntarmos.
Alguém realmente lê e acredita nisso?
Infelizmente acredito que sim.

Nota: 1,5 (Por ser tão medíocre é engraçado)
PS: Quando economistas como Murray Rothbard dizem que foram perseguidos e que não receberam as devidas honraria académica pense que na verdade ele não recebeu as devidas honrarias não por ser perseguido e sim pq no fundo ele não foi um grande economista.
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eriksonsr 07/05/2015

Bom para entender os males do estado
De inicio achei que tinha faltado o livro falar um pouco sobre o liberalismo e as ideias liberais, porém depois me dei conta que o propósito do livro não era reste, o objetivo do autor é expor os males que o estado exerce sobre o indivíduo, e isso o autor consegue fazer muito bem!

Apesar do livro ser bem curto (50 páginas) ele é bem consistente e não poupa críticas a existência do estado. Mesmo sendo um liberal e concordando com muitas (bem dizer todas) das critícas, ainda não consigo ser contra a existência do estado como o autor parece ser, ainda vejo o mesmo (o estado) como algo necessário para prover serviços básicos como educação básica e segurança, até porque ausência de estado implica em anarquia, e esta não é uma coisa boa. Mas muitos dos ponto que o autor aborda são inegáveis, como o trecho em que ele fala como o governo é um parasita e a única instituição que não produz nada e ainda consome os recursos daqueles que produzem. Nesse trecho é impossível não ver como isto ocorre no inchado estado/governo brasileiro, onde uma casta de políticos, partidos e burocratas que não produzem nada, consomem e muito, os recursos e riquezas das pessoas.

Trechos que gostei e achei interessante:
"Com o advento da democracia, a identificação do estado com a sociedade foi redobrada ao ponto de ser comum ouvir a vocalização de sentimentos que violam quase todos os princípios da razão e do senso comum, tais como : "nós somos o governo" ou "nós somos o estado".";

"O termo coletivo útil "nós" permite lançar uma camuflagem ideológica sobre a realdiade da vida política. Se "nós somos o estado", então qualquer coisa que o estado faça a um indivíduo é não somente jsuto e não tirânico como também "voluntário" da parte do respectivo indivíduo";

"Devemos, portanto, enfatizar a ideia de que "nós" não somos o estado; o governo não somos "nós". O estado não "representa" de nenhuma forma concreta a maioria das pessoas";

"O estado é a organização social que visa manter o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial; especificamente, é a única orgnanização da sociedade que obtém a sua receita não pela contribuição voluntária ou pelo pagamento de serviços fornecidos mas sim por meio da coerção";

"Enquanto os outros indivíduos ou instituição obtem o seu rendimento por meio da produção de bens e serviços e da venda voluntária e pacífica desses bens e serviços ao próximo, o estado obtém o seu rendimento através do uso da coerção; into é, pelo uso e pela ameaça de prisão e pelo uso das armas";

"O ser humano descobriu que, por meio do processo de troca mútua e voluntária (comércio), a produtividade, e logo o padrão de vida de todos os participantes desta troca pode aumentar significativamente. Portanto, o único caminho "natural" para o ser humano sobreviver e alcançar a prosperidade é utilizando sua mente e energia para se envolver no processo de produção-e-troca. Ele realiza isto, primeiro, encontrnado recursos naturais, segundo, transformando-os ("misturando seu trabalho a eles", tal como disse John Locke), fazendo deles a sua propriedade individual, e depois trocando esta propriedade pela propriedade de outros que foi obtida de forma semelhante";

"O caminho social ditado pelas exigências da natureza humana, portanto, é o caminho dos "direitos de propriedade" e do "livre mercado" de doações ou trocas de tais direitos";

"Franz Oppenheimer apontou para o fato de que existem duas formas mutuamente exclusivas de adquirir riqueza: aprimeira, aforma referida acima, de produção e troca, ele chamou de "meio econômico". A outra forma é mais simples, na media em que não requer produtividade; é a forma em que se confisca os bens e serviços do outro através do uso da força e da violência. É o método do confisco unilateral, do roubo da propriedade dos outros. A este método Oppenheimer rotulou de o "o meio político" de aquisição de riqueza";

"Deve estar igualmente claro que o meio coercivo, explorador, é contrário à lei natural; é parasítico, pois em vez de adicionar à produção, apenas subtrai";

"O estado, no entanto, providencia um meio legal, ordeiro e sistemática para a depredação da propriedade privada; ele torna certa, segura e relativamente pacífica a vida da casta parasita na sociedade.";

"Dado que a produção tem sempre que preceder qualquer depredação, conclui-se que o livre mercado é anterior ao estado. O estado nunca foi criado por um "contrato social"; ele sempre nasceu da conquista e da exploração;

"Uma vez que a depredação tem que necessariamente de ser mantida por um excedente da produção, é um fato necessariamente verdadeiro que a classe que constitui o estado, a burocracia estabelecida (e a nobreza), tem de ser uma pequena fração minoritária no território, embora possa, claro, comprar aliados entre os grupos importantes da população. Como tal, a principal tarefa dos governantes é sempre a de assgurar a aceitação ativa ou resignada da maioria dos cidadãos";

"O rei sozinho não pode governar; ele precisa de um grupo considerável de seguidores que desfrutem os privilégios do domínio, por exemplo, os membros do aparato estatal, como a burocracia em tempo integral ou a nobreza estabelecida. Mas ainda assim isto assegura apenas uma minoria de apoiadores fervorosos, e até a compra essencial de apoio por meio de subsídios e outras conecessões de privilégios não é suficiente para obter o consentimento da maioria. Para produzir esta aceitação crucial, a maioria tem de ser persuadida por uma ideologia de que o seu governo é bom, sábio, pelo menos, inevitável e certamente melhor do que outras possíveis alternativos. A promoção desta ideologia entre o povo é a tarefa social vital dos "intelectuais". Pois as massas não criam as suas próprias ideias, ou sequer pensam de maneira independente sobre estas ideias; elas seguem passivamente as ideias adotadas e disseminadas pelo grupo de intelectuais. Os intelectuais são, por isso, os "formadores de opinião" da sociedade. E dado que é precisamente de uma modelagem da opinião aquilo de que o estado desesperadamente precisa, a razão da milenar aliança entre o estado e os intelectuais torna-se clara. É evidente que o estado precisa de intelectuais; mas não é algo tão evidente por que os intelectuais precisam do estado. Posto de forma simples, podemos afirmar que o sustento do intelectual no livre mercado nunca é algo garantido, pois o intelectual tem de depender dos valroes e das escolhas das massas dos seus concidadãos, e é uma característica indelével das massas o fato de serem geralmente desinteressadas de assuntos intelectuais";

"Os sacerdotes do estado cumpriam a função intelectual básica de obter o apoio popular e até a adoração aos governantes";

"Uma vez que a maioria das pessoas tende a amar a sua terra natal, a identificação dessa terra e do seu povo com o estado foi um meio de usar o patriotismo natural para benefício do próprio estado. Se a "Ruritânia" estivesse sendo atacada pela "Uldávia", a primeira função do estado e dos seus intelectuais seria convencer as pessoas da Ruritânia que o ataque era dirigido a eles e não apenas à casta dominante";

"É também muito importante que o estado faça parecer que o seu domínio é inevitável";

"O povo assumiu que ao novo governo não seria permitido determinar os limites da sua própria autoridade, uma vez que isto tornaria o próprio governo, e não constituição, supremo";

"Uma vez que o estado sobrevive necessariamente do confisco compulsório do capital privado, e uma vez que a sua expansão envolve necessariamente uma incursão cada vez maior sobre indivíduos e empresas privadas, é imperativo afirmar que o estado é uma instituição profunda e inerentemente anticapitalista";

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Reno Martins 18/02/2015

Um revolucionário

Murray N. Rothbard é um dos grandes entre as teses libertárias, vendo no Estado um ente explorador e parasitário. Seu requinte argumentativo e cuidado filosófico, contudo, são muito inferiores ao do admirável Ludwig von Mises. O texto em "A Anatomia do Estado" é de natureza estritamente panfletária. É apaixonado, forte mas superficial, como o é "O Manifesto Comunista", de Marx e Engels.

Rothbard mostra vícios de análise, ao estabelecer com todo o cuidado a individualidade dos cidadãos enquanto trata o Estado como um bloco monolítico e de consciência independente, como se ele não fosse formado por cidadãos que interagem com pessoas fora do Estado e podem ter convergência com a manutenção de seus valores.

No livro, Rothbard ignora que todas as grande civilizações prosperaram sob alguma forma de governo mais ou menos centralizado. Entendo que sua ideia de "abolição do Estado", implícita no livro, é tão doidivanas quanto a marxista de "abolição da sociedade". Um modelo de Estado mínimo sob vigilância social constante parece-me mais viável.

Por fim, feitas as ressalvas, "A Anatomia do Estado" traz sim elementos relevantes para compreensão da realidade, como todo texto ideológico. Num país onde "O Manifesto Comunista" tem a hegemonia, sua divulgação é útil para chocar por contraste. O perigo é o mal arranjo desses polos opostos, restando apenas um ou outro extremismo destrutivo.

Para quem gosta de Rothbard, recomendo seu mestre Mises.
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IvanildoIII 15/11/2013

Distribuam na escola
Rothbard está simplesmente genial nesse livro. Não há como continuar sendo um defensor do status quo e do estado após essa dissecação do poder estatal.

Rothbard aponta o óbvio e banal, mas que ainda não nos tínhamos dado conta: intelectuais apoiam o estado porque o estado os sustenta, o estado é dominado por uma elite, o estado NUNCA vai beneficiar os pobres.

São as 50 páginas que toda a humanidade deveria ler.
Pedro 09/01/2023minha estante
Escrita porca, ele é simplesmente infantil e completamente idealizado.




Raphael 01/11/2013

Não consegui ler, a quantidade de coisas moralmente reprováveis que ele fala me impediu de chegar ao final. Apesar de eu ter gostado de livros de Mises, mentor de Rothbard, essa cria dele me deixou com asco.
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