A Anatomia do Estado

A Anatomia do Estado Murray N. Rothbard




Resenhas - A Anatomia do Estado


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Carlos 14/05/2020

A Anatomia do Estado
Livro curto que mostra os destaques de um autor "inimigo do Estado". Nesse livro ele destaca quais as atribuições do Estado e, em antítese, o que não é atribuído a essa instituição. Rothbard também destaca o que o Estado "Teme", o que faz ele se eternizar, como o Estado transcende seus limites, como os Estados se relacionam (e as diferentes formas ao longo do tempo) e, por fim, as diferenças entre o poder estatal e o poder social.
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Samuel Silva 12/05/2020

Divisor de águas pra mim
Com esse livro eu consegui enxergar com muita clareza o que está óbvio a todo o tempo mas maquiado o suficiente para ser difícil compreender quais são os reais objetivos do Estado. O autor é bem pontual e didático em cada capítulo, fazendo uma síntese bem explicada e com exemplos que deixa fácil o entendimento e bem leve a leitura fazendo acabar o livro ser perceber.
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carol 09/05/2020

O Estado já não precisa se impor sobre todos os indivíduos, já ocorre uma guerra ideológica, e a legitimação do estado se auto alimenta quando indivíduos só reconhecem argumentos que são historicamente reproduzidos pelo próprio estado e suas ideologias opressoras. Se você for bem otimista pode só aceitar que é meio-livre pois você prefere ser tão oprimido quanto os demais apenas para ter o conforto de dizer que morreu respeitando uma instituição que é muito maior que você, e é prazeroso sentir como se fizesse parte das conquistas dessa grandiosa e histórica instituição.

E outra, imagina se você pagasse para trabalhar para o seu próprio chefe? Você construiu a empresa, você conseguiu a matéria prima e é você que transforma a natureza a partir do seu trabalho, mas por algum motivo você não é o seu chefe e o seu dinheiro pertence a outra pessoa, que não entende absolutamente nada do seu produto.


?Devemos, portanto, enfatizar que ?nós? não somos o governo; o governo não somos ?nós?. O governo não representa de nenhuma forma concreta a maioria das pessoas?
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@michelleoalmeida 08/05/2020

Esse livro me fez pensar em como nosso sistema funciona realmente, nos faz até abrir novos horizontes e percebemos como o Estado ele perdura por décadas com o seu mesmo método, e nos faz ainda mais observar o contexto da atualidade que vivemos hoje no nosso país, do quais tais atos e ações dos governantes são os mesmo da antiguidade.
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Anderson.Fernandes 03/05/2020

Anatomia do Estado - Desmanadizar o cérebro - Recomendo a todos
A Anatomia do Estado
Murray N. Rothbard

Livro muito bom para desmanadizar o cérebro e pensar como o Estado atua. Logo no início o autor já joga na mesa: O ESTADO NÃO SOMOS NÓS. O ESTADO NÃO É SEU AMIGO BONZINHO. Ele obtem sua receita não pela venda de um serviço, mas pela coerção.
Algumas questões achei muito díspares da nossa realidade brasileira, haja visto que o Brasil nunca se envolveu em guerras e não se envolveu em guerras para adquirir países/territórios. Outra questão que eu preciso reler é sobre como o estado vai sempre expandindo seus poderes e seus braços de controle sobre o povo.

No entanto a parte que fala de impostos é fácil de entender e ver a analogia aplicada no Brasil, onde temos uma carga elevadíssima de impostos e um retorno muito abaixo do que poderia ser face os bilhões arrecadados em impostos, comida tirada da mesa do trabalhador. Isto que para nós é facil de perceber em nosso país talvez seja mais complicado para um holandês ou um alemão fazê-lo em relação à sua nação.

É um livro para ser lido e de vez em quando relido. Traz conceitos interessantes que estou vendo em um outro livro: Estado? Não, obrigado de Marcello Mazzilli.

Abaixo alguns trechos e pensamentos que destaquei no livro.

O que o Estado não é? Se “nós somos o estado”, então qualquer coisa que o estado faça a um indivíduo é não somente justo e não tirânico como também “voluntário” da parte do respectivo indivíduo.

O que é o Estado? O Estado é a organização social que visa a manter o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial; é a única organização da sociedade que obtém a sua receita não pela contribuição voluntária ou pelo pagamento de serviços fornecidos mas sim por meio da coerção.
[...] A outra forma [de adquirir bens] é mais simples, na medida em que não requer produtividade; é a forma em que se confisca os bens e serviços do outro através do uso da força e da violência. É o método do confisco unilateral, do roubo da propriedade dos outros. A este método Franz Oppenheimer rotulou de “o meio político” de aquisição de riqueza.
[...] Deve estar igualmente claro que o meio coercivo, explorador, é contrário à lei natural; é parasítico, pois em vez de adicionar à produção, apenas subtrai.
[...] O “meio político” desvia a produção para um indivíduo – ou grupo de indivíduos – parasita e destrutivo;
[...] O estado nunca foi criado por um “contrato social”; ele sempre nasceu da conquista e da exploração. O paradigma clássico é aquele de uma tribo conquistadora que resolveu fazer uma pausa no seu método – restado e aprovado pelo tempo – de pilhagem e assassinato das tribos conquistadas ao perceber que a duração do saque seria mais longa e segura – e a situação mais agradável – se ela permitisse que a tribo conquistada continuasse vivendo e produzindo, com a única condição de que os conquistadores agora assumiriam a condição de governantes, exigindo um tributo anual constante.

[...] Para produzir esta aceitação crucial, a maioria tem de ser persuardida por uma ideologia de que o seu governo é bom, sábio e, pelo menos, inevitável e certamente melhor do que outras possíveis alternativas. A promoção desta ideologia entre o povo é a tarefa social vital dos “intelectuais”, pois as massas não criam as suas próprias ideias, ou sequer pensam de maneira independente sobre estas idéias; elas seguem passivamente as idéias adotadas e disseminadas pelo grupo de intelectuais. Os intelectuais são, por isso, os “formadores de opinião” da sociedade. [...] É evidente que o estado precisa de intelectuais; mas nõa é algo tão evidente por que os intelectuais precisam do estado. Posto de forma simples, podemos afirmar que o sustento do intelectual no livre mercado nunca é algo garantido, pois o intelectual tem de depender dos valores e das escolhas das massas dos seus concidadãos, e é uma característica indelélvel das massas o fato de serem geralmente desinteressadas de assuntos intelectuais. O estado, por outro lado, está disposoto a oferecer aos intelectuais um nicho seguro e permanente no seio do aparato estatal; e, consequentemente, um rendimento certo e um arsenal de prestígios. E os intelectuais serão generosamente recompensados pela importante função que executam para os governantes do estado, grupo ao qual eles agora pertencem. Nota do livro: Isto de maneira nenhnuma implica que TODOS os intelectuais se aliam ao estado. Acerca dos aspectos da aliança entre intelectuais e o estado, ver Bertrand de Jouvenel, “The attitude of the Intellectuals to the Market Society”, “The Tratment of Capitalism by Continental Intellectuals” F.A. Hayek.
[…] Uma vez que a maioria das pessoas tende a amar a sua terra natal, a identificação dessa terra e do seu povo com o estado foi um meio de usar o patriotismo natural para benefício do próprio estado. Se a “Ruritânia” estivesse sendo atacada pela “Uldávia”, a primeira função do estado e dos seus intelectuais seria convencer as pessoas da Ruritânia que o ataque era dirigido a eles e não apenas à casta dominante. Desta forma, uma guerra entre governantes seria transformada numa guerra entre povos, em que a massa dos indivíduos agiria em defesa dos seus governantes sob a falsa crença de que os governantes estariam agindo em defesa de seus indivíduos. Este apelo ao “nacionalismo” tem sido útil, no Ocidente, apenas em séculos mais recentes; não há muito tempo, a massa de súditos olhava para as guerras como batalhas irrelevantes entre diversos grupos de nobres.

[...] O aumento do uso de jargões científicos permitiu aos intelectuais do estado tecer justificativas obscurantistas para o domínio estatal as quais teriam sido imediatamente recebidas com zombaria e escárnio pela população de uma época mais simples. Um assaltante que justificasse o seu roubo dizendo que na verdade ajudou as suas vítimas, pois o gasto que fez do dinheiro trouxe um estímulo ao comércio, teria convencido pouca gente; mas quando esta teoria se veste com equações keynesianas e referências impressivas ao “efeito multiplicador”, ela infelizmente é recebida com maior respeito. E assim prossegue o ataque ao bom senso, em cada época realizado de maneira diferente.

[...] O poder estatal, como vimos, é a apropriação coerciva e parasítiva desta produção – uma drenagem dos frutos da sociedade para benefício de indivíduos não produtivos (na verdade, antiprodutivos), os quais se impõem como governantes.
Franz Oppenheimer, The State (1926): Existem duas formas fundamentalmente opostas através das quais o homem, em necessidade é impelido a obter os meios necessários para a satisfação dos seus desejos. São elas o trabalho e o furto, o próprio trabalho e a apropriação forçosa do trabalho dos outros. Eu proponho, na discussão que se segue, chamar ao trabalho próprio e à equivalente troca do trabalho próprio pelo trabalho dos outros de “meio econômico” para a satisfação das necessidades enquanto a apropriação unilateral do trabalho dos outros será chamada de “meio político”.
Albert Jay Nock: O estado reinvindica e exercida o monopólio do crime. Ele proíbe o homicídio privado mas ele mesmo organiza o assassínio numa escala colossal. Ele pune o roubo privado mas ele próprio deita as suas mãos sem escrúpulos a tudo o que ele quer, seja propriedade dos seus cidadãos, seja de estrangeiros.
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VonWry 30/04/2020minha estante
Correção, COERÇÃO*******




Lumi Kora 01/04/2020

Crítica afiada
Exímia descrição do que é e o que não é o estado, como ele se mantém no poder e a diferença do poder social para o poder estatal.
Uma vez posta minha teoria de que todos os humanos possuem um potencial estado dentro de si, é difícil fazer uma distinção exata desses poderes. Logo, é bastante desafiador gerar exemplos e analogias pras descrições desses poderes, mas Rothbard consegue ser conciso e claro em seu ponto de vista.
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Geovana 20/03/2020

Apesar de não trazer soluções aos problemas atacados, Rothbard consegue apontar a hipocrisia do Estado interventor, assim como expõe as falácias de quem defende a estatização. Não se trata de um livro econômico acadêmico, mas sim, de uma obra com conteúdo político.
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giu 17/03/2020

Ótimo livro introdutório.
Livro incrível para aqueles que desejam compreender melhor mundo em que se vive e começar a passos de bebê a conhecer a ideia de libertarianismo.
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Estevão 07/03/2020

Péssimo! #kindle
Uma piada resume as péssimas ideias desses autores: Rothard, David Friedman e Ayn Rand entram num bar. Como não há Estado para fiscalizar nada, os três tomam bebida contaminada e morre.
Augusto 07/03/2020minha estante
Claro, pq o dono do bar vai lucra muito se ele mata os clientes dele


Estevão 07/03/2020minha estante
recomendo o documentário Hot Coffee (2011), demonstra bem essa como essa lógica do lucro"


Estevão 26/03/2020minha estante
(piada atualizada) Rothbard, David Friedman e Any Rand entram num bar. Como não há Estado para fiscalizar e o dono acredita que coronavirus é só uma gripezinha, todos são infectados e morrem.


Raul 09/07/2020minha estante
Eu discordo de muita coisa q o Rothbard disse nesse ensaio/panfleto, mas seu espantalho é de uma desonestidade intelectual absurda. Faz até eu ser mais simpático ao Rothbard.




HenriqueFlorentino 05/03/2020

Sucinto
Boa introdução a visão de como o estado se estabelece
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Gabriel Henrique 17/02/2020

Estado e Coerção
É obvio que existem várias opiniões sobre como o Estado deve se comportar diante dos aspectos da sociedade, seja política, econômica, social, geográfica e midiática, porém alguns argumentos conseguem ser objetivos o suficiente para mostrar a raiz natural do Estado em seu sentido mais remoto? Em "Anatomia do Estado", de Rothbard, é dissertada sobre como essa instituição é, por si só, coerciva e anticapitalista, capaz de usar artifícios enganosos para cegar seus súditos quanto a sua necessidade.
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Polly 09/02/2020

Analisando o Estado
Neste livro, Rothbard expõe seus argumentos sobre a visão que ele tem do Estado. As ideias são interessantes, o livro é curto e de leitura fácil.
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Renan 10/01/2020

O que é o Estado?
Neste livreto, Rothbard ensaia e ensina o que é o estado, o que não é o estado, como ele se forma, como ele se mantém, dentre outras coisas.

O estado, na visão de Rothbard, é algo totalmente autoritário que visa tirar a liberdade das pessoas em prol de alguma casta (ou categoria de pessoa) específica. Além disso, o estado se mantém através dos intelectuais que detêm cargos estatais e que disseminam a ideia de que o Estado é algo bom e que protege os cidadãos.

Além disso, algo muito interessante neste livreto, é a ideia de Rothbard acerca da guerra. Rothbard afirma que a Guerra não é a defesa da liberdade e proteção do estado para os cidadãos. A guerra é algo que o Estado usa com vistas a proteger o próprio Estado, ou seja, para manter aqueles que estão no Governo no Governo, evitando, assim, a possível retirada por algum outro país. E que não é o Estado que protege os cidadãos, mas sim os cidadãos que protegem os estados, visto ser aqueles que lutam, não estes.

O livro, apresenta várias ideias interessantes sobre o Estado. E a frase mais brilhante que existe no livro, ao meu ver é a seguinte: "O maior perigo para o estado é a crítica intelectual independente"
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Vinícius 16/10/2019

A iniciação ao esclarecimento sobre do que se trata o estado
Rothbard apesar de todo seu repertório intelectual, consegue ser tão simples na linguagem quanto uma pessoa ignorante.

Nessa obra, ele consegue abordar objetivamente o que o estado não é, o que o estado é, e o principal: como ele se sustenta.

O mesmo também teve a oportunidade de propor um novo sistema de organização social baseado na propriedade privada através de meios ideológicos e voluntários, que entramem colisão com as ideias revolucionárias de desmantelamento em prol da imposição coerciva de um novo modelo.

Não canso de ressaltar quão simples suas abordagens são e o impacto que isso causa nas massas menos adeptas à desconexão paternalista de estado-indivíduo. Rothbard nesse livro nos mostra uma visão diferente do ideal contratualista comum de alguns filósofos que o antecederam, Murray Newton Rothbard nessas poucas páginas explica o contrário e porque não faz sentido algum tipo de contratualismo estatal.

Leitura obrigatória para quem procura entender de maneira clara e resumida o que é essa instituição que promoveu e continua promovendo caos há milhares de anos.
Edil2 16/10/2019minha estante
Ome vá ler um Karl Marx


Vinícius 28/10/2019minha estante
já sou fera no papai Marx:)))




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