La Peste

La Peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Homerogoncalves 04/01/2021

Uma obra reflexiva
Apesar de trazer um assunto contemporâneo e por isso ter escolhido a leitura, o livro embrenha-se em diversos temas de relevância moral e existencial que trazem a tona mais do que uma simples luta pela vida, mas uma luta pelo sentido de uma vida no limite da miséria humana.

A conflagrada vida de personagens comuns, divididos pelas individualidade e a doação a causa enreda uma estória em drama.
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Cân 03/01/2021

Tema atual
Apesar de falar da peste, o livro nos traz boas reflexões sobre o momento em que estamos vivenciando com a Covid 19. Recomendo a leitura.
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Lisiane.Dutra 30/12/2020

Bom
Esse foi o "must read" de 2020. Pra quem está passando por uma pandemia vale a leitura.
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Adriel.Macedo 22/12/2020

Quem são os ratos que trazem a Peste?
É curioso como ao ler "A Peste" em plena pandemia do COVID-19 faz a gente pensar; mas o livro é muito mais do que apenas a história de uma vila atacada pela peste bubônica; É um retrato, segundo alguns, do nazismo que Camus viu de perto.

Quem for ler o livro pode observar que cada personagem representa uma instituição e a Peste faz com o personagem o mesmo que o nazismo fez com a instituição.

No entanto, mesmo que você não leia o livro com esse background histórico, A Peste de Camus ainda é uma excelente história do terror de uma epidemia mortal.
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acpazvd 06/12/2020

Um livro sobre a peste negra.
Eu amo esse livro. Comecei a leitura (PDF) há alguns anos atrás e deixei de lado, mas nessa quarentena comprei o livro físico e terminei. Eu amo os personagens (principalmente você, Tarrou), acho incrível como me compraram e me fizeram chorar muito também. A Peste também ganha pontos comigo pelo tema abordado no livro (o nome é autoexplicativo).
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jota 05/12/2020

MUITO BOM (incríveis semelhanças entre uma ficção de 1947 e a real pandemia de 2020)
Em vez de quatro estrelas, veja quatro estrelas e meia, avaliação que só pode ser feita no celular, mas já tentou escrever um comentário por meio do aparelho?

Bem, o que mais impressiona em A Peste (1947), o clássico que Albert Camus (1913-1960) escreveu há mais de sete décadas, é que ele dialoga fortemente com os dias de hoje: são inúmeras as coincidências entre as situações vividas pelos personagens da fictícia tragédia trazida pela peste bubônica aos habitantes de Orã, cidade portuária argelina, e aquelas que o mundo todo vem enfrentado desde o início de 2020 com a real pandemia do coronavírus.

Pode-se dizer que é a vida, mais uma vez, imitando a arte, só que agora são os meios de comunicação que fazem a crônica da tragédia, do mesmo modo que o médico Bernard Rieux nos conta, através da alegoria de Camus, o que se passou naquele longínquo ano de 194... em sua cidade natal, então sob o domínio francês, como toda a Argélia (a independência deu-se somente em 1962).

Camus, premiado com o Nobel de literatura em 1957, cuja obra mais conhecida é, certamente, O Estrangeiro (1942), além de ficção também escreveu ensaios, destacando-se nesse gênero com títulos como O Mito de Sísifo (1941) e O Homem Revoltado (1951). Desse modo, seus romances trazem reflexões sobre questões profundas como a existência humana, o que o aproximou, durante certo tempo, do filósofo e romancista Jean-Paul Sartre, o fundador do existencialismo.

Assim é, que durante a crônica da peste em Orã, fechada para o resto do mundo, o Dr. Rieux nos mostra como os seres humanos se comportam diante de uma tragédia, revelando suas angústias, medos, individualismo, mas também solidariedade, compaixão e esperança. O romance de Camus remete para situações de opressão e resistência, vividas tanto durante a ocupação nazista da França quanto do colonialismo por ela exercido em largas porções da África e Oriente. Nas entrelinhas da ficção corre um bocado de história real.

Finalizando: aproveito para recomendar não apenas a leitura de A Peste, mas também a de outro romance nele inspirado, e que mesmo sem a densidade que Camus imprimiu a sua ficção, consegue manter o leitor interessado o tempo todo. Trata-se de O Último Povoado da Terra, de Thomas Mullen, publicado pela Landscape em 2007. Inspirado no livro de Camus e baseado em fatos reais ocorridos durante a epidemia da gripe espanhola nos EUA no início do século XX, o romance de Mullen não é nenhuma obra-prima como a do escritor franco-argelino, mas é suficientemente bem escrito e envolvente que o faz ir além de um exemplar de simples literatura de entretenimento. Seguramente, é muito mais do que isso.

Lido entre 20/11 e 04/12/2020.
Natalie Lagedo 05/12/2020minha estante
Li A Peste no início do ano, e quantos coisa aconteceu de lá pra cá... A vida realmente imitou a arte.


jota 05/12/2020minha estante
Verdade: aqui a vida imitou a arte de um modo assustador. O que diria Camus se estivesse vivo? Acho que ficaria tão perplexo quanto nós. Ou, pelo seu conhecimento do mundo e do ser humano, pode ser que não, se lermos A Peste como uma metáfora de acontecimentos passados, como o nazismo, o colaboracionismo francês, o colonialismo etc.




Jan... 01/12/2020

A peste, do Albert Camus, um romance que conta a história de uma epidemia. Nos anos 40, a cidade de Oran é assolada por uma doença desconhecida e fica isolada do mundo. Todos os acessos são fechados. E a partir daí, começa uma tragédia humana. Narrada a partir da perpectiva do médico Dr. Bernard Rieux, que vai vivenciar de perto o sofrimento dos pacientes e seus familiares.

Esse livro é tão real que chega a ser perturbador. Diante de uma tragédia a qual não tem controle, as pessoas primeiro tentam negar a realidade da doença. Depois vem o isolamento. A perda de vidas humanas. A desigualdade de recursos entre ricos e pobres. O desemprego. Crise econômica. O abatimento. Considerando o momento em que estamos vivendo, até parece uma profecia.

Os seres humanos já enfrentaram diversas epidemias. Muitas delas terríveis, mortais e devastadoras. Incrível que a reação das pessoas sempre se repita.O melhor e o pior da alma humana exposto de maneira escancarada.

Adoro a escrita do Albert Camus e as diversas reflexões feitas através do Dr. Bernard Rieux. A principal lição que essa leitura nos trás é : precisamos melhorar, ser mais compassivos e humanos diante da fragilidade da vida.

"Nossos concidadãos, a esse respeito, eram como todo mundo: pensavam em si próprios. Em outras palavras, eram humanistas: não acreditavam nos flagelos. O flagelo não está à altura do homem,diz-se então que o flagelo é irreal, que é um sonho mau que vai passar. Mas nem sempre ele passa e, de sonho mau em sonho mau, são os homens que passam e os humanistas em primeiro lugar, pois não tomaram suas precauções".
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Juliana 24/11/2020

A peste - Albert Camus
A obra de Albert Camus, escrita em 1947, narra a história de uma epidemia de peste que se instala na cidade de Orã, na Argélia. Li esse livro no meio desse ano, quando a pandemia estava batendo records em números diários assustadores, aqui no Brasil e confesso que não sabia o que esperar direito.

Interessante ver como o autor abordou o comportamento social diante da peste. ?Qualquer semelhança com a pandemia que vivemos, mera coincidência??. A cada página lida, as semelhanças me deixavam abismada.

Algumas versões afirmam que Camus estava fazendo um paradoxo com a ocupação da França por Hitler e em alguns momentos, realmente cheguei a pensar isso.

Ao mesmo tempo em que tem uma história tão real e instigante, a escrita de Albert Camus nessa obra, é um pouco chata, lenta na maioria das vezes, bem como a completa ausência de um personagem feminino interessante, deixa a obra menos convidativa aos olhos de um leitor mais jovem.
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Ludmila.Andrade 21/11/2020

A peste, Albert Camus.
Publicado em 1947, esse é meu segundo contato com Camus. O primeiro foi o estrangeiro, 1942. Neste o dilema de Meursault se torna um absurdo coletivo. Surreal! Foi uma experiência de sensações físicas, verdadeiramente opressivas. Muito provavelmente pela similaridade do que estamos vivendo. Terminei hoje cedo, e chorei. Que final! Eu ouvi Pink Floyd a vida inteira, e pra mim, on the turning away, é música do Rieux! Sempre que ouvi-la, pensarei nele.

Aqui, as implicações do exercício da liberdade no contato com o Outro. A responsabilidade coletiva diante da barbárie. A possibilidade de alusão ao estado de sítio que a França sofreu em 1940 pelos Nazistas.

Dilemas da condição humana, totalmente desprovida de sentido. Mas aqui, a multiplicidade de personagens com características tão distintas, que irão também trazer a tona, os conflitos oriundos da moral, da ética, da razão dentro de cada subjetividade construída.

Rambert enfrenta em determinado momento da narrativa, o mesmo dilema de Mathieu no Sursis, o segundo livro da trilogia Os caminhos da liberdade de Sartre.

Em alguns momentos pensei no ensaio sobre a cegueira, com a capacidade Saramaguiana de desnudar a solidão e o vazio da existência humana.

Que livro minha gente! Que protagonista! E que final! É um livro pra ser relido em algum momento com toda certeza. Esse não vou emprestar não ? mentira amigos, eu amo emprestar e obrigar cês ler tb e surtar comigo...???
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WeltonLuis 18/11/2020

Impossível ler esse livro sem traçar um paralelo com a pandemia atual. Encontramos aspectos como a ignorância em relação ao vírus, o isolamento social, a separação de famílias e amigos, a luta de profissionais de saúde, o tratamento do vírus pelas autoridades e até empresários e especuladores tentando lucrar com a epidemia. Embora narrado em terceira pessoa, temos acesso a impressões pessoais das personagens Rieux, Trarrou, Rambert e tantos outros.
Leitura interessante, inclusive, para entender melhor o tempo em que vivemos.
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Tainá Reis 08/11/2020

Escolhi fazer a leitura desse livro durante a peste de 2020, após adiar por inúmeras vezes o encontro com esse clássico.
Confesso que para mim o texto não foi fácil de ser digerido, em razão da aproximação tão grande entre a ficção e a realidade atual.
É impossível não se reconhecer ao ler sobre as angústias e pensamentos dos personagens.
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Alguma Resenha 05/11/2020

A população da cidade de Orã, Argélia, começa a ser perturbada pela aparição de cadáveres de ratos espalhados por toda a cidade. Depois desse fenômeno estranho, surgem as primeiras pessoas adoentadas, as primeiras mortes e a consciência do poder público de que a cidade está no meio de uma epidemia. Cabe ao médico Bernard Rieux enfrentar a doença, cuidando dos doentes, elaborando planos de contenção, mas ciente de que o sistema de saúde de sua cidade é incapaz de conter a doença. Por conta disso, por iniciativa do enigmático Jean Tarrou, formam-se comissões de voluntários que ajudam a lutar contra a peste.

A epidemia de peste retratada no romance é uma alegoria da Segunda Guerra Mundial. Então, através das personagens do livro, são apresentados sentimentos comuns em tempos de crises de graves proporções como essa. Rieux por estar no meio da crise, abre mão de sua individualidade em prol do bem coletivo; Tarrou deixa de lado a indiferença, afirmando que é um dever moral combater a doença; o jornalista francês Raymond Rambert experimenta o exílio ao ser separado de sua amada e de seu lar; e, por último, o padre Paneloux que tenta dar um significado religioso aos acontecimentos terríveis que caem sobre a cidade.

O romance possui um ritmo lento, mas vale destacar que ele foi escrito com o objetivo de difundir as ideias filosóficas de seu autor, não como mero entretenimento. Apesar disso o livro possui algumas cenas bem tensas que prendem a atenção do leitor, sobretudo os capítulos onde Rambert planeja sua fuga da cidade.

Não dá para deixar de notar paralelos da quarentena para conter o avanço do coronavírus no Brasil com a Orâ de Albert Camus. Orã é uma cidade efervescente com um comércio próspero e uma vida noturna agitada. Assim muitos cidadãos dessa cidade se recusam a aceitar a situação na qual se encontram e passam a experimentar sentimentos como indiferença e angústia – esta última baseada numa crença de que a vida parada para conter a doença é um tempo desperdiçado como jogar algo precioso fora. Esquecendo, porém, a solidariedade aos que possuem saúde mais frágeis. Algo que aconteceu no Brasil, onde muitos se recusaram a respeitar o isolamento social ao participar de eventos de lazer que poderiam esperar o fim da pandemia para acontecerem como, por exemplo, festas, idas à praia, reuniões em bares.

A peste é um romance com teor político e humanista cuja mensagem é de continuar lutando mesmo diante de graves crises que a princípio parecem invencíveis; nessas situações de enfatizar sentimentos coletivos frente aos interesses individuais.


site: https://www.instagram.com/algumaresenha/
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André 02/11/2020

Eu sei que é inevitável fazer comparações entre a situação que vivemos atualmente e a trama do livro, e sei tmb que essas comparações não são a toa, tem mtos paralelos entre realidade e ficção. Mas, acredito que o livro vai mto além de contar uma estória de uma cidade enfrentando uma epidemia.

A peste bubônica foi o artifício usado pelo autor para analisar a essência da humanidade, como ela reage diante da morte e da adversidade. Como esquecemos de coisas importantes, não valorizamos recordações valiosas e assim acabamos nos acostumando a uma vida sem esperança, sem fantasia.

O livro é absurdamente atual e não só pq vivemos uma pandemia que repete mto dos acontecimentos do livro, mas pq logo no início da obra o narrador comenta que se pode conhecer uma cidade sabendo como nela se trabalha, como se ama e como se morre. E ao ver que Oran vive para trabalhar, mas não se trabalhar para poder viver, só sobreviver; como se ama apenas por obrigação; como se morre na solidão, perdido entre coisas "mais importantes" acontecendo, vemos que td isso é um resumo perfeito de como ainda vivemos.

Assim, a peste é usada para mostrar a dificuldade de se viver em meio a morte, a desilusão, a negação do luto, negação do sonhar e da recordação, a obrigação de se viver somente para o presente, para enriquecer e consumir desesperadamente etc. E são sentimentos que temos cotidianamente, pq não precisamos de uma epidemia para nos afundar no desespero, a "peste" se manifesta de várias formas.

Além de analisar essas dificuldades, o livro tmb reflete como superar essa letargia. E o caminho é a revolta, não como apenas raiva, mas a recusa a seguir esse caminho. É uma revolta ativa, a favor do próximo, não meramente individual. É através de um sentimento de comunidade e solidariedade que se pode tornar esse antigo modo de viver obsoleto. Quem realmente faz algo pela cidade durante a pandemia são pessoas e não governos ou instituições ou empresas, são simples seres humanos que se unem com o único propósito de lutar a favor da vida que permitem superar a peste. Ser todo é ser parte, já diria Laia Odo (personagem de Os Despossuídos), só se pode viver plenamente procurando que todos tenham felicidade e amor.

Apesar da leitura densa, de reflexões pesadas e necessárias, e de momentos bem amargos, A Peste dá uma sensação de esperança na vida, de que ela é mais do que sobreviver e é possível amar e sonhar.
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