La Peste

La Peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Yasmin.d.Leon 04/03/2021

"En el hombre hay más cosas dignas de admiración que de desprecio"
Esta es una historia sobre la experiencia humana. Específicamente, un episodio difícil y doloroso de la experiencia humana en la que sus protagonistas (¿o víctimas?) son los narradores, que nos obsequian con sus meditaciones, filosóficas y poéticas al mismo tiempo, y nos comparten su experiencia rodeada de vida y muerte.

En medio de todo hay una frase que me hizo mucha gracia: “A este respecto, el cronista sabe perfectamente lo lamentable que es no poder relatar aquí nada que sea realmente espectacular, como por ejemplo algún héroe reconfortante o alguna acción deslumbrante, parecidos a los que se encuentran en las narraciones antiguas.” Yo añadiría: en las narraciones antiguas o en las modernas, pues ahora que vivimos un episodio similar en nuestras vidas, muchas personas buscaron este libro -supongo que por el título- pero yo creo que muchos tal vez esperaban encontrarse con héroes y emociones fuertes al estilo de Hollywood, y no.

Y a propósito de eso, me parece muy interesante la empatía a lo largo de la obra, como indicado en el título. La unión entre personajes y sus actitudes para con los demás, me llamó mucho la atención al comparla con El Extranjero, por ejemplo.

“Pero ¿qué quiere decir la peste? Es la vida y nada más.”
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jade 04/03/2021

Os obstáculos da vida exigem escolhas e esperança
Albert Camus escreve romances filosóficos baseados na ideia do Absurdo - relação entre o homem e o universo em que o mundo resiste à racionalidade dos seres humanos, visto que não se pode prever o acaso e a morte é algo inevitável. Esse conceito está presente em "A Peste", uma vez que a doença atinge a cidade pacata chamada Orã, desestabilizando a rotina dos moradores, os quais se veem acometidos por uma disseminação invisível que causa o óbito. Inicialmente, há tentativas desesperadas de lidar com esse fato como a queima de casas.
Após certo momento, as pessoas começam a perder a esperança e as mortes constantes as tornam indiferentes (o autor compara a peste às guerras e como essas fatalidades se tornam insignificantes com o passar do tempo). Além disso, a associação existente entre os seres e o tempo é outra pauta do autor, pois o presente nunca é vivido devido ao fato dos indivíduos se conectarem ao passado - imaginando-o como uma coisa boa - e colocarem seus anseios e desejos em um futuro - como se a felicidade só fosse possível amanhã. Outro assunto apresentado por Camus é a que os sentimentos individuais são superados em uma pauta coletiva - Rambert deixa de ver sua mulher para lutar contra a epidemia -, mas cabe a cada um fazer a escolha certa, ter o peso da liberdade - no livro, o personagem Cottard opta por se beneficiar da peste, comercializando os produtos por um preço alto e fazendo contrabandos. Por último, o protagonista Rieux e seu amigo Tarrou representam o "homem revoltado" - aquele que luta contra o mal -, os quais dão sua vida pela epidemia, porque isso faz sentido para a existência deles. Tarrou explica que a peste apareceu de forma tardia, já que a população está a muito tempo acometida pela peste filosófica, doença que permite que sejamos indiferentes as pessoas assassinadas diariamente pelo sistema.
Outrossim, é possível fazer uma alegoria à ocupação nazista na França ("É tão válido representar um modo de aprisionamento por outro quanto representar qualquer coisa que de fato existe por alguma outra coisa que não existe"), na qual a ideia se espalha e fere os mais vulneráveis com a ajuda de pessoas colaboradoras no governo.
Uma coisa que me incomodou nessa história é a ausência de personagens femininas representativas, todas estão muito distantes dos questionamentos que a obra propõe.
Por esses motivos, "A Peste" é uma obra rica - há variados modos de interpretá-la - que tem uma grande importância no contexto da pandemia do novo coronavírus permeada por discursos extremistas de cunho apelativo. No final, o livro traz uma importante mensagem: a esperança perpetuará frente a qualquer situação de nossas vidas e é preciso aceitar e conviver com o Absurdo.
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Pam 04/03/2021

Especial
Senti que esse livro é um espelho do que estamos vivendo. Gostei muito das reflexões, e principalmente de ler sobre como a população reagiu a pandemia e a peste (também muito parecido com o comportamento do brasileiro mediante ao Covid).

Quando estava terminando o livro, fiquei feliz que a pandemia no livro acaba, mas fiquei com inveja de pensar que a nossa ainda vai longe...

É um livro denso, não é rápido de ler, mas é uma leitura interessante devido ao momento que estamos passando. Também é o tipo de livro que você irá grifar várias frases.
Gostaria de ler mais obras do autor.

"Mas o que são 100 milhões de mortos? Quando se fez a guerra, já é muito saber o que é um morto. E visto que um homem morto só tem significado se o vemos morrer, cem milhões de cadáveres semeados ao longo da história esfumaçam-se na imaginação."
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Sthefany148 04/03/2021

Pandemia que me contaminou com literatura
Li essa obra em 2020, em pleno terceirão mediante a recomendação do meu professor de sociologia. Na época, o corona n era um medo tão grande, a parcela dos mortos n passavam de dez mil e esse livro me deu a consciência social que o governo não me dava. A ideia de contágio desenfreado, medo, a responsabilidade dos médicos (profissao q foi me dando mais vontade de fazer)e a empatia de cumprir o isolamento.
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ivilak 02/03/2021

A epidemia da Peste protagoniza o romance de Camus, livro que teve sua primeira publicação no ano de 1947 e, atualmente, em contexto pandêmico, seus trechos reverberam paralelamente aos questionamentos e angústias à face da realidade. A literatura despe impetuosamente a parte cíclica da existência, o que alguns chamam de anacronia, a ficção contesta na sua verossimilhante atemporalidade.

A narrativa constrói gradualmente os estágios do flagelo, desde a curiosa e inesperada aparição de um rato na escadaria de um prédio, até o sentimento indelicado que sobrara aos concidadãos de Oran. Retiradas as extremidades que comportam essa linha do tempo, resta o estágio que desperta a parte humana defronte ao desconhecido: ignorância, ceticismo, conspiração ou qualquer outro sentimento aproximado.

Discute-se bondade e maldade em planos semelhantes, com a justificativa do próprio narrador de que, até a boa vontade pode causar dano sem o seu devido esclarecimento. O mais rico e o mais pobre se esbarram no escuro da incerteza. Mais dias. Menos dias. Quando. Algum dia. Mais dias.

Com os questionamentos, surgem as recorrências e a oportuna discussão entre a Ciência e a Igreja diante do coletivo. Os sermões mostram-se alimento espiritual aos concidadãos e, através deles, aceita-se a praga como punição merecida. É preciso não pensar muito. As conclusões são novamente questionáveis. A bondade e a maldade em planos semelhantes.

(...) talvez tenhamos que aprender a amar o que não compreendemos -disse o padre.

padre, eu tenho outra ideia do amor -respondeu o médico.
Jeniffer 15/03/2021minha estante
perfeita




bizis 02/03/2021

Não sou profunda o suficiente para fazer uma boa análise desse livro, sendo bem honesta. Esse livro me surpreendeu positivamente, gosto muito de O Estrangeiro, também do Camus, mas hoje em dia estou quase preferindo este. Foi muito interessante realizar essa leitura na pandemia e dois meses depois ainda me pego pensando nele em diversos momentos.
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Luis 25/02/2021

O anti-escapismo
É uma experiência única ler um livro que fala de uma cidade devastada por uma doença em meio a uma pandemia global (escrito em fevereiro de 2021). A primeira sensação que salta aos olhos é notar a espantosa semelhança no comportamento e nos sentimentos entre uma epidemia fictícia e uma real, ocorrida algumas décadas depois.

Então, nota-se que algumas passagens parecem ser metáforas ou referências cifradas a acontecimentos reais, ou até mesmo a outros romances do autor. A sinopse já entrega que Camus escreveu para fazer um paralelo com a devastação da Segunda Guerra, e a leitura passa mesmo essa impressão, de ser um épico narrando uma guerra. Mas uma guerra diferente, contra um inimigo invisível e com batalhas nas quais ficamos parados, torcendo para não sermos contaminados e aguardando os avanços da medicina e os transportes dos produtos dessas descobertas. Assim o livro prossegue, com um ritmo arrastado e reflexões sobre nossa existência, até o final. Nessa hora, fui pego de surpresa e não consegui deixar de ler até acabar tudo.
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LaAs183 25/02/2021

Necessário
Um livro extremamente importante para compreender cenários semelhantes a esse que estamos passando. As relações humanas em meio a crise, o medo constante da morte, a banalização da vida. Tudo abordado de maneira assustadora e bastante profunda.
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Priscilla.Silva 22/02/2021

A peste
O livro retrata uma cidade onde a peste se instaurou e que teve que ser fechada e separada do resto do mundo.
Modificou-se toda a sociedade e sua rotina. Pessoas se separaram de seus familiares, os doentes eram colocados em quarentenas...
Lembra muito o que estamos passando recentemente, com pessoas querendo dar seu jeito para saírem da quarentena, outras não acreditando e a busca contínua por uma solução, mesmo que não comprovada.
O autor tenta repassar como se torna os relacionamentos entre as pessoas, a cumplicidade e o medo.
Gostei do livro, mas comigo a leitura não fluiu, os nomes dos personagens às vezes são muito parecidos, o que me fazia ficar um pouco perdida. Mas no geral gostei do livro.
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rgallo 10/02/2021

Revivendo o passado
Leitura cheia de altos e baixos. Muita coisa me fez relacionar com o que estamos vivendo hoje. Embora seja sofrido os resultados da peste, encontraremos a paz e o crescimento como humano.
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carolina 29/01/2021

Absurdo
Assim como uma das características principais de Camus, a obra traz também o absurdo, a falta da necessidade de sentido. Esse livro é maravilhoso, trata sobre a endemia de peste bubônica numa cidade pequena da Argélia, chamada Orã e narra o cotidiano dos concidadãos afetados pela péste, traz um olhar sensível, terno e perturbador.
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Bruno Martins 28/01/2021

Filosofia de um Poeta
A forma como o escritor francês aborda alguns problemas humanos com tamanha sensibilidade, chega a ser apaixonante, quais os reais problemas do coração humano? Que é a vida?Qualquer um que deseja pensar nas relações íntimas do mundo humano deveria ler este livro, é uma leitura que faz o leitor rever concepções em seu íntimo, tanto no que tange a seus objetivos de vida e existência, quanto no olhar ao outro.
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Victor Dantas 19/01/2021

“A Peste” em tempos de Corona Vírus. #36
Quando a realidade escreve a ficção.
Já dizia Milton Santos, que para compreender qualquer fato social é necessário, sobretudo, considerar a totalidade, sendo esta marcada e expressada em tempos e espaços distintos, e produzida a partir do sistema de objetos, técnicas e ações.

Dito isso, ao se deparar com a realidade do ano de 2020, em que eclodiu a pandemia Covid-19, muito se discutiu além dos efeitos e consequências, os valores humanos, individuais ou coletivos, que foram colocados em cheque diante da realidade atual. Uma das vertentes que foram utilizadas para fazer a leitura desse momento, foi a Arte. A arte como um todo.

Sendo assim, a arte literária, foi uma das mais utilizadas, principalmente a ficção, em destaque para as obras de ficção científica e as obras distópicas. Nós recorremos a José Saramago, com “O Ensaio sobre Cegueira”, nós recorremos a Gabriel García Marquez, com “O Amor nos tempos do Cólera”, ao Albert Camus, com “A Peste”, e dentre obras que trataram de discutir sobre flagelos e a crise da humanidade.

Eu, particularmente, recorri a obra de Albert Camus. Tomo agora a liberdade de fazer uma análise não só da obra em si, mas tentar a partir dela fazer uma leitura (pessoal) da realidade, em qual eu também estou vivenciando.

Publicada em 1947, “A Peste”, trata-se de uma obra alegórica onde o Albert Camus discute, metaforiza e associa a invasão das tropas alemãs na França, durante o período nazista, com uma epidemia que assola a cidade de Orã na Argélia, sendo este o enredo principal da obra.

A filosofia aqui inserida é a do absurdo. Pensamento central do Camus que inicia em “O Estrangeiro” (1942), e está presente em toda sua obra. No entanto, em “A Peste”, o Albert Camus insere uma nova ideia: o absurdo é universal.

O núcleo principal de personagens é formado por: Rieux, o médico; Tarrou e Rambert, os jornalistas; Joseph Grand, funcionário público.

Narrado em 3ª pessoa, e aqui destaco o quão perspicaz é o narrador dessa história, somos apresentados inicialmente, a cidade litorânea de Orã na Argélia, que segundo o narrador é “uma cidade comum e não passa de uma prefeitura francesa na costa argelina” (pg. 9).

É importante lembrarmos que a Argélia foi colônia francesa durante décadas, e só teve sua independência declarada no ano 1962, tendo sido antecedida pela Guerra Argelina (1954-1962).

A partir daí, acompanhamos o cotidiano do médico Rieux, que tem uma rotina comum a todo profissional de saúde. Um dia, ao sair do seu apartamento em direção ao hospital, Rieux se depara no corredor com um rato morto.

Esse acontecimento, causa uma inquietação no médico, quando ele percebe que nas ruas da cidade, as pessoas começam a comentar sobre a incidência repentina de vários ratos mortos, tanto dentro de casa quanto nas calçadas.

Os ratos tomam a cidade. A situação se torna alarmante quando, em uma semana mais de 6 mil ratos são encontrados mortos, e incinerados pela a vigilância sanitária da cidade, mas a coisa não para por aí.
Dias depois, começam a se manifestar na cidade casos de febres, vômitos, furúnculos e manchas no corpo.

Como toda epidemia é precedida de dúvidas, ceticismo, tanto por parte dos governantes quanto da população, os casos vão aumentando gradativamente até que se instaura na cidade o estado de pânico entre a população.

O pânico se torna uma realidade. Os casos se tornam uma epidemia.
Declara-se estado de Peste. Quarentena.

E é partir disso que a história se desenrola, e tudo acontece. Entramos em contato com o caos, a crise, o medo, o egoísmo, a morte... o absurdo.

A cada página que eu virava eu me deparava não só com a sociedade de Orã, mas com a sociedade do mundo, do Brasil. Eu me deparava não só com a Peste de 1947, mas com a pandemia Covid-19 de 2020.

É assustador e ao mesmo tempo incrível, como a arte consegue capturar e externalizar a realidade de uma forma muito palpável, sensitivo, a ponto de fazer com que a gente confunda, ou melhor, una a arte e realidade, em uma dimensão “transliteral”.

Muitos disseram que o Albert Camus foi visionário, e talvez tenha sido realmente, no entanto, ao meu ver, ele foi visionário não por prever uma peste, afinal, estamos falando de uma obra alegórica, mas visionário por compreender e criticar uma sociedade regida pelos interesses individuais, pelo fetiche do poder, pelo darwinismo social, e ao final, fazer uma síntese de que em tempos de crise e falência da humanidade a peste é social, muito mais que sanitária.

“Havia os sentimentos comuns, como a separação ou o medo, mas continuavam a colocar em primeiro lugar as preocupações pessoais. Ninguém aceitara ainda verdadeiramente a doença. A Maior parte era sobretudo sensível ao que perturbava os seus hábitos ou atingia seus interesses. Impacientavam-se, irritavam-se e esses não são sentimentos que se possa contrapor à peste. A primeira reação, por exemplo, era culpar as autoridades” (pg. 77).

Ao ler essa obra em janeiro de 2021, no meio de uma pandemia que já completa 1 ano, inserida em uma sociedade higienista, materialista, excludente e individualista, em qual debate central tem sido “salvar vidas ou salvar a economia?”, pude perceber que ideia do Albert Camus ao dizer que “O mal que existe no mundo provém quase sempre da ignorância...” (pg. 125), é mais que verídica. É expressiva. Vivida.

Por fim, finalizo com uma citação dentre as inúmeras que essa obra possuí, e que nos leva a reflexão:
“O que é natural é o micróbio. O resto – a saúde, a integridade, a pureza, se quiser – é um efeito da vontade, de uma vontade que não deve jamais se deter” (pg. 236).

Leia. Confronte-se.

Playlist inspirada no livro:
We Never Change - Coldplay
Epiphany - Taylor Swift
To Be Human - Marina and Diamonds
Chained to the Rhythm - Katy Perry
Hard Times - Paramore
When the World Was At War We Kepting Dancing - Lana Del Rey

Thales 19/01/2021minha estante
Dois craques, Camus e você! O diálogo de certas obras, como essa, com o momento atual é um assombro mas mostra que a humanidade insiste nos mesmos erros reiteradamente. Será que um dia a gente aprende? ?


Alexandra.Sophia 19/01/2021minha estante
?????


Victor Dantas 19/01/2021minha estante
Thales, pois é, exatamente isso! Kkrying.


Aline Michele 20/01/2021minha estante
Uau que resenha magnífica, adorei!


Victor Dantas 20/01/2021minha estante
Oi Ale, obrigado :)




Jhon 18/01/2021

É muito bizarro pensar que nessa situação atual de isolamento social esse livro esteja sendo ressignificado e pensado na nossa realidade de pandemia. E isso realmente fica evidente com a leitura, porque a maneira como a peste se instaura e reações à ela vão se mostrando (tanto no plano individual, quanto no institucional/governamental), os afetos e eventos decorridos do isolamento, fora da narrativa, tornam-se mais palpáveis. Mas talvez essas interpretações sejam efeito de um acidente histórico que coincidiu com o enredo do livro, pois, no fundo, acredito que a proposta de Camus apenas aparentemente seja abordar as vicissitudes da implementação de uma quarentena perante uma crise pandêmica. Isso porque a história opera segundo representações e alegorias que precisam da nossa interpretação para a construção de um sentido mais ou menos coeso. Eu não consegui criar um significado muito evidente do livro, então acho que vai levar um tempo.

Apesar de ter achado interessante, essa não foi uma leitura tranquila. Pra mim a escrita seca/objetiva e as personagens tão engessadas das histórias de Camus dificultam demais a fluidez da narrativa, então foi meio arrastada. Mas eu sei que esses são elementos escolhidos conscientemente por ele e buscam atingir um efeito específico no leitor, só particularmente não curto muito.
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