A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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alemesquitaneto 03/09/2020

Excelente
Livro muito pertinente para os dias atuais. Ainda que na vida real, a situação seja pior.
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Donatti 28/08/2020

Ler este livro em um momento de pandemia só me fez perceber o quão atual ele é e continuará sendo. Escrito como metáfora ao nazismo (o que faz muito sentido), não há como não pensar nas semelhanças com a pandemia de Covid-19 que estamos vivenciando neste ano de 2020. Uma doença que começou do nada, por meio dos ratos, e colocou uma cidade isolada do restante do mundo, na ficção; enquanto que a realidade é bem próxima com um vírus, espalhado pelo consumo de morcegos e colocando o mundo todo em isolamento. Crises sanitárias estão por todo lado. Literalmente.
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Amanda Zanella 28/08/2020

Ótima leitura
Para quem leu durante essa atual pandemia, vai parecer muito que esse livro foi escrito agora. Me identifiquei muito com o sentimento que a peste trouxe às pessoas da cidade.
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Maria4556 28/08/2020

Muito bom
Muito bom, curti bastante. É noisssssssssssssssssssssssssssss
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Helena Gáti 22/08/2020

2020?
Como muita gente tem feito durante esse período de isolamento, também decidi fazer a leitura de A Peste buscando encontrar paralelos com a realidade que estamos vivendo com o Coronavírus, porém a obra me levou além. Comecei a leitura por mera curiosidade sobre as descrições feitas décadas atrás que subitamente se tornaram nossa própria realidade, mas de repente me vi completamente envolvida (talvez justamente por identificação com o momento) pelos personagens, seus sentimentos, relações e vivências.
A única ressalva que acho importante fazer é que a obra seria uma alegoria a ocupação nazista na França, e por estar buscando paralelos com uma pandemia literal que estamos vivendo, senti que talvez não tenha dado valor a este outro olhar, mas é também uma reflexão que pode (e deve) ser feita ao fim da leitura.
A obra foi o meu primeiro contato com Camus e com certeza me deixou interessada em ler outros livros! Incrível, leitura que recomendo sem sombra de dúvidas!
kellen.ssb 29/08/2020minha estante
Essa alegoria ao nazismo fica bem mais evidente nas páginas finais. Há outras partes no livro que dão também margem para essa interpretação, porém, como estamos vivendo uma pandemia, o início do livro acaba por retratar muito a nossa realidade, fazendo com que fique mais difícil enxergar essa alegoria nas páginas iniciais.


Nati Gonçalves 31/08/2020minha estante
O Estrangeiro é uma excelente obra, vale a pena ler!




Mada 22/08/2020

O bacilo da peste não morre
Camus sempre desperta em mim duas coisas: a primeira é uma admiração pela sua escrita, por como articula e organiza seu pensamento filosófico na literatura de maneira bastante limpa e sem excessos; a segunda é a força de suas alegorias (e eu amo uma alegoria).
Em "A Peste" não foi diferente.
Escrito como uma alegoria da ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, tendo como cenário uma pacata cidade argelina tomada repentinamente por uma espécie de "nova peste bubônica", "A Peste" acaba por ser um dos livros mais vendidos durante a pandemia do COVID-19 em 2020. Os desdobramentos da Peste incluem o isolamento e a quarentena, o acompanhamento do número crescente de mortos e o destino dado aos corpos, os relatos das separações para evitar contágio, as medidas sanitárias e até o controle na divulgação de estatísticas nos veículos jornalísticos. Uma alegoria da ascenção do fascismo numa sociedade tomada por uma epidemia (uma boa leitura pra se fazer no Brasil de 2020).
Eu sinto falta de personagens femininas com maior destaque e demorei a estabelecer relação empática com algum personagem, o que me distanciou da leitura e prejudicou um pouco a experiência estética, mas nada que afete o valor da obra muito menos da discussão a que se propõe.
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Aline BS 19/08/2020

SE CUIDEM! USEM MÁSCARAS! LAVEM AS MÃOS!
A cidade de Oran (Orã) é acometida por uma epidemia. O livro narra esse ataque tardio da Peste Negra (Peste Bubônica) mostrando cada passo. Tudo começa com os ratos aparecendo mortos pelas ruas. Depois os doentes surgindo aos poucos até os números ficarem alarmantes e a doença descoberta. O isolamento da cidade, a dor do distanciamento e saudade dos que ficaram longe, as medidas para controle, a intransigência religiosa afirmando que Deus protegeria os merecedores, a dor e suplicios da morte, as tentativas de cura, a espera, a negação, etc.
Um livro perfeito pra ser lido no momento atual. Algumas partes me fizeram me indignar em como puderam lidar melhor no livro do que o que estão fazendo hoje em alguns aspectos. Tem partes muito fortes como o sofrimento de um menino prestes a morrer.
O livro traça um paralelo (apenas na intenção do autor, não é algo tão perceptível) com a peste e a ocupação nazista da França na 2a Guerra Mundial.
Eu não considerei o livro interessante em todas as partes, justo por conter metáforas, talvez não muito bem colocadas ao meu ver, varias partes destoam e se tornem quase sem sentido para a trama.
SE CUIDEM! USEM MÁSCARAS! LAVEM AS MÃOS!

Citações:
"Os flagelos, na verdade, são uma coisa comum, mas é difícil acreditar neles quando se abatem sobre nós."

"Os doentes morriam longe da família e tinham sido proibidos os velórios rituais..."

"Os caixões escassearam, faltou pano para as mortalhas e lugar nos cemitérios"

"Muitos dos enfermeiros e coveiros... morreram de peste. Nem para os trabalhos especializados nem para os que se chamavam trabalhos grosseiros a mão de obra era suficiente."

"Basta dizer que sou como todos. Mas há pessoas que não sabem ou que se sentem bem nesse estado e pessoas que o sabem e que gostariam de sair dele. Por mim, sempre quis sair dele"

"Os meses que acabavam de passar, ainda que aumentassem o desejo de libertação, ensinaram-lhe a prudência e os habituaram a contarem cada vez menos com um fim próximo da epidemia."

"O bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos moveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada. E sabia, também que viria talvez o dia em que, para a desgraça e ensinamentos do homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz".
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Bookster Pedro Pacifico 18/08/2020

A peste, de Albert Camus - Nota 9/10
Acho que não preciso explicar o motivo de ter escolhido essa leitura para o momento… Confesso que no começo da quarentena não fiquei com vontade de iniciar a leitura. Até porque, não bastasse o assunto da pandemia estar sendo falado por todos os lados, achei que a hora da leitura poderia ser uma “fuga”. E pela simples sinopse você já percebe as semelhanças com o momento atual que vivemos: a cidade de Orã, na Argélia, é tristemente surpreendida por uma doença que passa a vitimar a população. ⁣

Mas, com o tempo, acabei ficando curioso principalmente para entender de que forma o autor teria abordado o comportamento da sociedade em uma situação como a que estamos vivendo. Seria possível “antecipar” todo esse caos, angústia e incerteza? ⁣

Para a minha grande surpresa, há inúmeros paralelos entre a dinâmica da disseminação da doença em Orã e o alastramento da COVID pelo mundo. Já começa pela própria descrença de muitos com a seriedade da doença logo após os primeiros casos. Ninguém sabia o que estava acontecendo e a intenção inicial era evitar um pânico da população. No entanto, com o desenvolvimento da peste, medidas mais sérias tiveram que ser tomadas e a cidade de Orã se vê fechada para o resto do mundo. O leitor acompanha toda essa situação a partir da perspectiva de um médico, Dr. Bernard Rieux, e de outros personagens que estão de alguma forma relacionados com Rieux.⁣

Não vou me debruçar mais sobre o enredo, porque acho interessante que o leitor vá entendend as consequências que a doença traz para aquela cidade de acordo com o ritmo proposto pelo autor. Mas já adianto que, apesar da temática, a leitura não é tão fluida - até porque a densidade dos textos é uma característica de Camus. Por isso, leia aos poucos, sem pressa e sabendo que a peste - como doença é - é utilizada pelo autor como a porta de entrada de diversas outras discussões e reflexões que a obra desperta. Inclusive, há quem afirme que “A peste”, publicada em 1946, seria uma alegoria da atrocidade da ocupação nazista. Recomendo!⁣

site: http://instagram.com/book.ster
Juliana 12/09/2020minha estante
Também li esse livro na quarentena. Eu levei um bom tempo para terminar justamente por a leitura não ser tão fluida, como eu prefiro, mas de maneira alguma, isso diminui a escrita brilhante e tão cheia de ensinamentos e significados. Eu queria sair grifando o livro todo.


Ferreira.Souza 14/10/2020minha estante
o livro não tem um único personagem feminino que preste


Bruna Guimarães 16/10/2020minha estante
Achei a leitura difícil, um ótimo potencial, porém chato de ler


Ferreira.Souza 16/10/2020minha estante
as mulheres são tão secundárias na obra desse autor que me desestimula


Orochi Fábio 05/05/2022minha estante
Acabo de ler: é excelente!!!!




Fernando Lafaiete 06/08/2020

A Peste: De quem é a culpa?
*****************************NÃO contém spoiler******************************
Resenha postada no site https://www.mundodasresenhas.com.br/

A quem devemos culpar pelas mortes que ocorrem, pelos medos e incertezas infindáveis e pelo constante processo de negação que alimentamos dia a dia? Deus ou a nós mesmos, meros mortais que insistimos em nos comportamos como se fôssemos inatingíveis? "A Peste", obra-prima escrita e lançada em 1947 pelo escritor franco-argelino Albert Camus, incomoda, nos confronta e nos obriga a encararmos nossas incertezas diante do medo que sentimos da morte. Muito mais do que uma obra a ser lida no atual momento que enfretamos, o clássico de Camus trata-se de uma narrativa alegórica, direta e real que possui profundidade em suas camadas psicológicas e políticas, dialogando com o momento atual, ao mesmo tempo que traz à tona questões sobre humanidade, fé e esperança, despertando uma importante questão que todos deveriam refletir a respeito. Quem somos nós diante do desconhecido?

Com frases emblemáticas, questionamentos religiosos e uma ambientação claustrofóbica, o referido clássico se desenvolve de forma direta, verossímil e tangível, dialogando com a realidade de forma tão visceral que em alguns momentos me foi sufocante prosseguir com a leitura. Nos colocando na realidade ficcional da pequena cidade de Orã na Argélia, o autor nos imergi em uma narrativa assustadora, em que ratos começam aos montes a morrer de forma misteriosa, espalhando uma doença fatal entre os habitantes, dando assim, vida à uma epidemia. Entre processos de autonegação, dúvidas, medos e certezas, acompanhamos situações tão absurdamente parecidas com as que vemos atualmente, que seria cômico se não fosse trágico. Enquanto o número de mortes aumenta a cada virar de páginas, vemos a evolução narrativa com descrições incômodas de personagens se reunindo em "bares" (para comemorar sabe-se lá o que), o governo perdido sem saber como exatamente reagir, divulgações de números de mortes sendo realizados com a intenção manipulativa de atenuar a situação, e personagens tentando encarar tal tragédia como algo passageiro e sem grande importância. Vivemos a ficção em sua forma bruta ou na verdade estamos apenas em alguma obra ficcional de Albert Camus? Eu adoraria acreditar na segunda opção.

"[...] a partir do quarto dia, os ratos começaram a sair para morrer em grupo. Dos porões, das adegas, dos esgotos, subiam em longas filas titubeantes, para virem vacilar à luz, girar sobre si mesmos e morrer perto dos seres humanos. À noite, nos corredores ou nas ruelas, ouviam-se distintamente seus guinchos de agonia. De manhã, nos subúrbios, encontravam-se estendidos nas sarjetas com uma pequena flor de sangue nos focinhos pontiagudos; uns inchados e pútridos; outros rígidos e com bigodes ainda eriçados. Na própria cidade, eram encontrados em pequenos montes nos patamares ou nos pátios."

***

"[...]O aumento, pelo menos, era eloquente. Mas não era bastante forte para impedir que nossos concidadãos, em meio à sua inquietação, tivessem a impressão de que se tratava de um acidente, sem dúvida desagradável, mas, apesar de tudo, temporário. Continuavam assim circular nas ruas e a sentar-se às mesas dos cafés. No conjunto, não eram covardes; trocavam mais gracejos que lamúrias e aparentavam aceitar com bom humor inconvenientes evidentemente passageiros."

Considerado a grande obra-prima em que uma epidemia é abordada, "A Peste" se desenvolve com uma linguagem simples, com bons personagens, com uma narrativa fácil de ser assimilada e com bons diálogos e situações. Mesmo que não seja considerado o melhor livro do autor, não há dúvidas de que o aclamado romance é de um alto nível literário, se fazendo necessário em qualquer momento da vida. Considerado uma metáfora crítica contra governos totalitários, o clássico supracitado atinge seus objetivos narrativos, se provando como uma obra profunda sobre a humanidade em si. Que a morte a todos espera, isso já sabemos. Mas a quem devemos atribuir a culpa de tão desconfortável verdade quando ela surge diante de uma epidemia/pandemia? Se a Deus negamos odiar, então só resta a nós carregarmos tamanho peso?

Em certo momento do romance, o autor através do narrador faz a seguinte afirmação: "[...] E sabia também, que viria o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz." Ah Camus, como eu gostaria que você estivesse errado e que isso não passasse de uma simples citação literária. Para que serve tamanho sofrimento? Para nos confrontramos, nos conhecermos e aprendermos sobre a importância da vida e daqueles a quem convivemos? Seja na ficção ou na vida real, a verdade é que algo vamos aprender. O que exatamente? Isso só o tempo dirá. Se for para carregarmos alguma culpa, que seja de queixo erguido e com fé que tudo irá melhorar. Que entre lágrimas e sorrisos daqueles que ficarem, que um novo mundo se ergua e que mesmo diante das pestes que venham a surgir, que nunca desistamos de lutar.
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Eduardo 06/08/2020

A crônica da ternura e da morte: da vida
Pensar em uma avaliação para esse livro foi bem conflituoso. Por um lado, 3,5 parecia pouco para a importância dessa obra, e, por outro, 4 parecia muito para a experiência que tive com a leitura. Então que esteja escrito que esse livro tem duas notas em minha cabeça.
As partes que tive mais prazer de ler foram as diversas passagens mais descritivas dos sentimentos e comportamentos dos cidadãos da cidade argelina Oran. Diante da praga epidêmica, os espíritos dançam no teatro das emoções, da nostalgia ao temor, da solidariedade ao desespero.
Os paralelos com a conjuntura que vivemos são inúmeros, ao ponto de ter me pegado refletindo sobre uma ordem maior que roteiriza e orquestra esse teatro.
Mas, ao mesmo tempo, fiquei entediado e não encontrava momentos adequados pra pausar a leitura, parando no meio do capítulo várias vezes.
No mais, achei um livro muito bom. Fico feliz de ter tido a oportunidade de tê-lo conhecido por agora.
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Kelly Martinez 05/08/2020

A peste ainda está por aí... espreitando!
Esse é meu segundo contato com Camus é mais uma vez saio impactada com a leitura, mesmo achando que o autor poderia ser encurtado o livro em umas 80 paginas.
Acredito que, em tempos pandêmicos, poucas pessoas tenham visto a ocupação nazista na Europa tão claramente, o que é perfeitamente normal. Mas confesso que não vi a doença em nenhum momento.
Enfim, tratou-se aqui, na minha opinião, da solidariedade/empatia da humanidade diante de um fato nefasto ( seja ele guerra ou doença). Como reagimos diante do inusitado medonho?
Vi reações humanas em blocos ( obviamente temos exceções):
1. Negação/descrença
2. Indiferença
3. Fé
4. Desânimo
5. Apatia/ quase resignação
6. Um felicidade comedida depois que a peste decidiu recuar
7. Felicidade extrema(com uma leve desconfiança)
8. Normalidade, afinal.

Enfim, Camus encerrou a narrativa magistralmente, e a peste ainda está por aí, escondida, espreitando.... cabe a nós seres humanos racionais ( a maioria, penso eu) saber lidar com o nosso sentimento diante do fato funesto em si e diante do nosso próximo.
Recomendo demais!
Alessandra 06/08/2020minha estante
Amamos né ? Com visões totalmente diferente, mas impactante nos dois âmbitos!!!




Camila 04/08/2020

O bacilo da peste não dorme nunca.
Em tempos de Corona Virus (lido entre 01 e 03/05/2020) a peste é mais atual do que nunca, tanto no sentido simbólico da obra (totalitarismo) quanto no sentido literal expresso.
A crise primeira do livro é atemporal: o imponderável, confronto com Deus, com a mortalidade, Deus, humanidade.
Corona Vírus traça uma linha do tempo. Rotinas alteradas levam a um aprofundamento das relações aos aquartelados - rompimento ou mudanças de paradigmas.
6 meses atrás este livro seria uma ficção impossível. E isto é o fantástico da literatura: os livros voltam a ser atuais e necessários para compreendermos o presente.
Recomendo fortemente a todos, impossível passar por um Brasil e pela Covid sem ler esta obra-prima.
Em que momento o anormal passa a ser o novo normal? Com que facilidade nos adequamos aos novos paradigmas absurdos? Acostumamos a viver com medo. Banalizamos a morte.
A peste se vai. E se ela voltar quando não tivermos mais medo??

"O mal que existe no mundo provém quase sempre da ignorância".
"Sempre chega uma hora na história em que aquele que ousa dizer que dois e dois são quatro é punido com a morte"
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Alessandra 04/08/2020

Empatia Sempre !!
A palavra do livro é EMPATIA que diga-se de passagem é muito difícil de exercer em condições de vida normal, imaginem no meio de uma pandemia. Camus nos presenteia uma história com personagens masculinos maravilhosos, fortes, solidários e empáticos em tempo de caos (confesso que senti falta de uma personagem feminina forte, mas não tirou o brilho da obra). Rieux, o médico, é um brilhante narrador e testemunha objetiva de todos os passos que A Peste dá.
Ouvi alguns depoimentos que na verdade o livro é uma grande metáfora sobre a invasão dos nazistas na França, pode ser, mas eu não consegui desassociar da atual situação mundial tem relação ao COVID-19. É impressionante como uma obra escrita em 1947 seja tão atual. A leitura me emocionou o tempo todo e me fez pensar em muitos pontos: Como uma doença modifica o comportamento das pessoas tanto para o bem quanto para o mal? O exílio em tempos sem internet, telefones e tantas facilidades que temos hoje em dia, a reação individual e coletiva, a queda dos valores sociais, a intervenção política e tantos outros pensamentos. Termino o livro com uma visão modificada de uma pandemia e segurando o fôlego com o último parágrafo. Maravilhoso !! Leitura obrigatória !!
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Juliana JRS 03/08/2020

Excelente
Às vezes é difícil acreditar que esse livro não foi escrito em 2020. O livro inteiro é pesado, mas as últimas páginas me deixaram com um nó na garganta que eu não lembro de ter sentido com nem um outro. E é possível que esse nó não vá embora tão cedo.
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Karina Vitória 03/08/2020

Me senti vivendo em uma outra pandemia, não vou mentir que fiquei comparando os fatos que o livro traz com a atual situação que estamos vivendo. Com certeza, todos deveriam ler este livro.
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