A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Bruna Martins 28/04/2020

Lido em 2020 em plena pandemia, a semelhança com a realidade é agonizante :/
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Renato 12/07/2022

Uma cidade sitiada
Situações limites fazem as pessoas apresentarem aquilo que tem de melhor e de pior, sempre tocando seus extremos. Privados da normalidade por uma epidemia sem cura ou fuga, os moradores de Orã, totalmente fechada e isolada do resto do mundo, são confrontados com a fatalidade que pode alcança-los a qualquer momento. Albert Camus nos introduz neste lugar sufocante pela narrativa de um médico empenhado a dar seu melhor aos infelizes moradores. Cada personagem, a seu modo, é uma faceta do espirito humano reagindo ao inimigo invisível, invencível e opressor. É inevitável fazer associações reais ou metafóricas com nossos dilemas.
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Gabriela Silva 05/05/2020

Em tempos de pandemia, e ainda mais vivendo no Brasil, a peste do livro, a população e os órgãos públicos se mostram mais desejosos em acabar com a doença do que por aqui. Nos deixa refletindo bastante sobre nossa atual crise, principalmente a humana.
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Lisiane.Dutra 30/12/2020

Bom
Esse foi o "must read" de 2020. Pra quem está passando por uma pandemia vale a leitura.
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Silvio 07/09/2020

Um livraço, leitura mais que necessária para estes tempos de duas pestes: a Covid-19 e a emergência do nazi-fascismo, em pleno século XXI.
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Malu 11/09/2020

Comecei o livro bastante empolgada por se assemelhar à nossa situação atual. Porém, achei a leitura um tanto arrastada e, às vezes, sem rumo. Claro que também poderia usar esses mesmos termos para o distanciamento social ao qual somos impostos agora, hahaha... mas, de toda forma, algumas partes não me agradaram tanto.
Ao contrário do que muitos falam, não achei que seja uma análise profunda das reações da população e das autoridades políticas e médicas. Na verdade, muitas descrições são bastante superficiais e repetidas algumas vezes, enquanto outras foram trabalhadas de uma forma que julguei mais profundas e interessantes. Importante ressaltar que não estou julgando o que não se parece com o que vivemos agora como algo superficial ou errado, pois de algumas maneiras a peste de Camus se distingue da covid-19. Além das características biológicas (uma doença muito mais aparente e chocante - o que se vê no outro é mais convincente do que o que se imagina que o outro sinta -, as formas de transmissão da doença, etc), ainda há as características do tempo, como os meios de comunicação e os conhecimentos de saúde da época, tanto no que concerne ao tratamento quanto à prevenção de doenças. Portanto, nem tudo poderia ser semelhante.
Mas o que me cativou no livro, além da esperança de que, pelo menos na obra, a peste acabasse logo, foram os personagens. Vamos conhecendo-os aos poucos e um certo mistério envolve cada um. Ao longo da leitura, eu me perguntava o que aconteceria com eles: que decisões tomariam, quem seria atingido pela peste, quem iria sobreviver... Rieux era, para mim, uma espécie de zona de conforto, como um amigo que tem a conversa agradável e uma história interessante. Infelizmente, não me lembro de ter lido o nome de nenhuma mulher, além da amada de Grand, e isso me incomodou um pouco. Todos os personagens principais eram homens, eram eles que tomaram todas as providências.
Ainda assim, eu recomendo o livro e digo que agora é o momento mais interessante para se debruçar nessa outra perspectiva de uma epidemia. Nos primeiros dias, cheguei a pausar a leitura por estar sonhando muito com ela hahaha, porém vale a pena continuar. Mesmo que seja apenas para conhecer e especular sobre epidemias em outras épocas, comparando com o que estamos vivendo.
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Dani Carrara 12/07/2021

É impressionante o deja vu que eu tive quando o autor começou a narrar sobre a cidade entrando em quarentena. Assustadoramente real. Recomendo.
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larinha 04/09/2020

Uma obra prima!
O livro retrata a história de uma peste que assola uma cidade chamada Orã e logo se torna uma pandemia. Uma obra mais que atual, porque se insere completamente na condição da crise do corona vírus. O autor nos leva a inúmeras reflexões em torno da intriga religião versus ciência, mostrando como existem pessoas que colocam a fé acima de qualquer comprovação científica e a dificuldade enfrentada pelos médicos nessa realidade. Além disso, o autor cumpre com maestria em nos levar profundamente aos pensamentos e sentimentos dos personagens, como se fôssemos melhores amigos deles de tão próximo que nos sentimos. A leitura demora um pouco a fluir por ser beeeem narrativo, mas nada que seja demorado demais ou monótono (terminei em 8 dias).

Obrigada Camus, espero em breve poder retornar a uma mais nova leitura sua e poder me impressionar (mais uma vez) com sua incrível narrativa!
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alemesquitaneto 03/09/2020

Excelente
Livro muito pertinente para os dias atuais. Ainda que na vida real, a situação seja pior.
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Carla 08/07/2020

O humano...
Decidi ler essa obra em plena pandemia. Era o melhor momento? Achei que sim, para ver o que Camus tinha imaginado que aconteceria em uma cidade isolada do resto do mundo por uma epidemia.
Me surpreendeu ver que Camus conseguiu intuir os diversos sentimentos que o confinamento, a solidão e a incerteza suscita nos homens e mulheres.
Amizade, esperança e um sentimento de coletividade permeiam a obra a partir do relato do narrador.
O livro utiliza a peste apenas como um pretexto para abordar a riqueza de sentimentos humanos em situações que fogem ao seu controle.
O que realmente importa diante da tristeza e finitude?
Leia a obra de Camus e descubra.
A tradução da edição que obtive não é das melhores. Cuide com isso, escolha uma edição show.
Nelson Rodrigues 08/07/2020minha estante
Maravilhoso livro.


Carla 12/07/2020minha estante
Sim! Concordo!




Jan... 01/12/2020

A peste, do Albert Camus, um romance que conta a história de uma epidemia. Nos anos 40, a cidade de Oran é assolada por uma doença desconhecida e fica isolada do mundo. Todos os acessos são fechados. E a partir daí, começa uma tragédia humana. Narrada a partir da perpectiva do médico Dr. Bernard Rieux, que vai vivenciar de perto o sofrimento dos pacientes e seus familiares.

Esse livro é tão real que chega a ser perturbador. Diante de uma tragédia a qual não tem controle, as pessoas primeiro tentam negar a realidade da doença. Depois vem o isolamento. A perda de vidas humanas. A desigualdade de recursos entre ricos e pobres. O desemprego. Crise econômica. O abatimento. Considerando o momento em que estamos vivendo, até parece uma profecia.

Os seres humanos já enfrentaram diversas epidemias. Muitas delas terríveis, mortais e devastadoras. Incrível que a reação das pessoas sempre se repita.O melhor e o pior da alma humana exposto de maneira escancarada.

Adoro a escrita do Albert Camus e as diversas reflexões feitas através do Dr. Bernard Rieux. A principal lição que essa leitura nos trás é : precisamos melhorar, ser mais compassivos e humanos diante da fragilidade da vida.

"Nossos concidadãos, a esse respeito, eram como todo mundo: pensavam em si próprios. Em outras palavras, eram humanistas: não acreditavam nos flagelos. O flagelo não está à altura do homem,diz-se então que o flagelo é irreal, que é um sonho mau que vai passar. Mas nem sempre ele passa e, de sonho mau em sonho mau, são os homens que passam e os humanistas em primeiro lugar, pois não tomaram suas precauções".
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Laiz 06/09/2020

C A R A L H O eu tô só o meme do pikachu surpreso
- no dia que meus netos me peruntarem "vó como foi a pandemia de covid-19?" eu vou dizer pra ler a peste de camus
- LANSO A BRABAAAA eu tô toda paranoica com o inimigo invisível, os paralelos que vejo com o nosso presente, atual demais
- teve governo diminuindo o problema pra "não criar pânico", teve desinformação, teve gente morrendo, teve isolamento social, teve comércio parado por causa da quarentena, teve muito egoísmo, teve tudo o que a gente tem
- acho que o camus não imaginava que ia fazer uma reflexão tão profunda sobre a pandemia de covid-19 e a quarentena de 2020
- ele tem razão em tantos pontos, realmente estamos insensíveis à tragédias diárias, os números nas casas das centenas não doem e assustam como nomes e rostos de pessoas que você conhece, porque a gente vê no jornal todo dia mortes sem sentido em conflitos armados, autoridades abandonando imigrantes no mar aberto e matando pessoas negras, transsexuais assassinadas, mulheres assassinadas, lideranças indígenas assassinadas...
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Arthur 13/07/2022

A peste
Nunca um livro me prendeu tanto quanto "A peste" de Camus, provavelmente isso se deve ao fato de estarmos vivendo uma pandemia que se assemelha muito a mencionada no livro.

Além de fazer uma analogia a invasão nazista durante a segunda guerra mundial, o livro trata de diversos assuntos como moral, morte, exílio e desespero

?O bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada, E saiba, também, que viria talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz.
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Aline Medeiros 29/05/2021

Atualíssimo!
Orã, uma cidadezinha pacata, é surpreendida por uma epidemia de peste que transforma drasticamente a vida de seus conterrâneos.

Em tempos de coronavírus, essa leitura não é nada ?leve? e pode impactar a forma de olhar a atual situação em que vivemos.

(?) continuavam a fazer negócios, preparavam viagens e tinham opiniões. Como poderiam ter pensado na peste que suprime o futuro, os deslocamentos e discussões? Julgavam-se livres e jamais alguém será livre enquanto houver flagelos.
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