Digão Livros 19/01/2015Após viver diversas aventuras com o Povo das Fadas, sendo muitas vezes o maior forte aliado, e outras, um voraz inimigo. Após conquistar e perder amigos queridos, encontrar e resgatar seu pai, curar a sua mãe, prender Opala Boboi, conhecer e resgatar o Nº 1, quase perder Butler, entre tantas outras aventuras, será que algo mais espetacular que tudo isso poderia acontecer à Artemis Fowl?
No caso desse menino prodígio do crime, tranquilamente, a resposta é SIM!
Conviver por tanto tempo com o Povo das Fadas, e estar exposto aos dons da natureza possui um preço muito alto e perigoso, e nem mesmo Artemis Fowl poderia estar imune a ele.
Agora, pense em Artemis Fowl aprisionando Artemis Fowl. E imagine que nessa batalha, o Artemis Fowl vencedor é completamente diferente do que conhecemos em todas as aventuras dele.
Com certeza, tudo isso parece um tremendo absurdo, ainda mais se eu te contar que o Artemis Fowl vencedor é frágil, emotivo, previsível, cheio de manias e superstições, e digamos, pouco inteligente.
Bem, por mais incrível que possa parecer, até agora eu não contei nada que não estivesse na contra-capa do livro. Agora, o que a contra-capa não lhe contou é que provavelmente, em algum momento, você vai gostar dessa nova faceta do Artemis Fowl, vai rir muito com as atitudes dele, e vai pensar no significado da palavra ‘amizade’. Talvez, até mesmo o Artemis Fowl que conhecemos goste desse seu inimigo íntimo no futuro.
Após mais essa intrigante aventura, o que restou a Artemis Fowl, é pensar em como estruturar o futuro com as marcas deixadas por esse ‘invasor’, essa faceta que dele mesmo que ele não conhecia.
Para mim, o autor fez uma abordagem totalmente diferente e inovadora, que me surpreendeu do início ao fim do livro, me deixando ansioso para ler o próximo livro da série!