Fernandes95 31/01/2024
Livro chato e lento, mas com ensinamentos valiosos
Publicado pela 1ª vez em 1989, o clássico O Monge e o Executivo de James C. Hunter conta a história de John Daily, um gerente geral de uma grande fábrica com mais de 500 funcionários. Ele tem um ótimo salário, uma família estruturada, uma ótima casa, e a família faz várias viagens por ano! Até que John não consegue mais exercer seu papel como líder e tudo começa a desestruturar e ele começa a enfrentar vários problemas no trabalho e na família.
Com isso ele foi levado a um mosteiro (retiro) para ouvir as lições sábias que um monge beneditino tem a passar. O monge em questão é o personagem Leonard Hoffman, um ex-executivo de sucesso, ou simplesmente o monge Simeão.
O Monge e o Executivo é uma leitura que oferece reflexões valiosas sobre liderança, ética e auto desenvolvimento. Embora eu tenha achado bem cansativo em várias partes, o livro oferece uma oportunidade para que líderes e indivíduos em busca de crescimento pessoal repensem sobre suas próprias escolhas e ações. Ao explorar a jornada de John Daily e as lições do monge Simeão, o autor nos convida a questionar nossa visão de liderança e a buscar um equilíbrio entre sucesso profissional e significado pessoal.
Os ensinamentos são, de fato, relevantes, mas foram expostos da maneira mais entediante possível, achei muita encheção de linguiça, mas pude retirar ensinamentos valiosíssimos como:
Sempre que pessoas que reúnem com alguma finalidade, há a oportunidade se exercer a liderança. Liderança é a habilidade de influenciar pessoas a exercerem suas atividades da melhor forma possível para atingir um determinado objetivo para um bem comum. Ninguém nasce sabendo ser líder, mas qualquer pessoa que queira, pode aprender e se desenvolver.
O livro mostra que podemos seguir por dois lados: liderar pelo poder ou pela autoridade. Por meio do PODER é possível convencer alguém, mesmo contra vontade, pela posição, força ou cargo que ocupa de poder. Já a AUTORIDADE é a habilidade de convencer alguém, mas através da influência que você exerce sobre aquela pessoa, de maneira que ela execute aquela atividade de boa vontade.
A longo prazo, liderando pelo poder, a equipe fica desmotivada, ela só trabalha pelo salário no final do mês, as pessoas não dão ideias e não se sentem parte do time.
Liderar é servir. E para servir é preciso ter um espírito colaborativo de entrega. É preciso entender as necessidades não só da empresa, mas das pessoas. A intenções devem ser seguidas de ações, mas isso só será realizado se tiver vontade. Liderança não é um cargo, é um comportamento.